E perdoe-me a pergunta , confreira xxl , se ele era feliz consigo , porque é que haveria de recorrer a (outras) acompanhantes , ou a vossa relação era aquilo a que se poderá chamar de "aberta"?
E louvo o facto de não sentir ciumes dessa situação !

Com relação ao poste do «Freddo» é tal e qual isso.

O ultimo «feliz comigo» epá não vamos exagerar nem eu acredito nisso.. não quis por a minha cabeça mais a prémio e contar que ele era casado.. senao ai e que todos me iriam crucificar.. e ja deixei claro que sou a favor de «poliamor»..e comigo sim foi a outras gp sozinho já depois de estar comigo não sei tb nao me importaria com isso..Nao e o sexo que me preocupa e sim o sentimento..somos seres complexos.

Não vejo porque a iriam crucificar, criou sentimentos por uma pessoa que a visitava, e desenvolveu uma relação (ou o que quer que seja que lhe queira chamar ) com essa pessoa !
Agradeço a frontalidade da sua resposta!

Tendo em conta que já me disseram aqui no fórum que demonstrava falta de carácter por visitar GPs enquanto casado... não me parece que ela esteja a ser irrazoável.

Amador confreira, para fazer uma citação tens de carregar no citar que aparece por cima da msg que queres responder http://prntscr.com/j977cr como vês nessa imagem.

Não sei se o tempo cura tudo ou se apenas esconde num sítio menos acessível, emoções que não queremos sentir todos os dias, a toda a hora. O cérebro é uma orgão fantástico no bom e no mau sentido. Por vezes prega-nos com cada partida...




Também eu já fui "crucificado" (reparar nas aspas), por isso. Ainda hoje levo indirectas acerca do meu "caso"... São situações normais...



Aceito que maior parte dos homens, onde eu me inclúo, não tenham a coragem para mudar. Para tomar as decisões difíceis de "abandonar" uma vida estável, junto de uma família, onde em todos os outros quadrantes o fazem feliz (no do sexo também). Mas do outro lado por vezes também existe essa falta de coragem.
No meu caso sempre fomos sinceros um com o outro - pelo menos eu fui. E sim, na minha cabeça fiz o cenário e pensei o que seria se desse esse passo. Não o fiz com o pensamento de na realidade o tomar, mas para me tentar colocar do outro lado. Do lado dela. O que seria a vida dela comigo, que traria com uma ex-mulher que ficaria despeitada por ter sido traída e trocada por uma mulher mais nova, com filhos (plural), a quem pagar pensão de alimentos com um ordenado de classe média normalíssimo, com 2 pais a precisarem de bastante assistência. Que tempo restaria para ela?! Que facilidades iria ter na relação, quer a nível financeiro, quer a nível emocional?! E convém esclarecer que ela era bem mais jovem do que eu...
Não seria só ela a trazer uma bagagem para esta nova relação. Embora a dela seja também pesada. Haveria todo o seu passado (por muito que o aceitemos, acredito que num momento mais difícil poderá vir sempre à baila), um ex-namorado despeitado por ter sido trocado por outro (da mesma idade mas em forma e mais bonito ), uma criança que apesar de não ser sua, criou laços de amizade profundos, difíceis de deixar, e uma família em constante ebulição.

O que é certo é que nenhum de nós deciciu tomar a decisão mais difícil. Não sei se ela pensou nisso com racionalidade, ao invés de ligar apenas ao sentimento. Não sei até se o que ela sentia por mim seria o suficiente para pensar nisso. O meu instinto, por aquilo que via no seu olhar quando estava comigo, diz-me que sim. Que o sentimento era mútuo, e se a conheço bem, como acho que conheço, também ela pensou nisto que vos referi. Mas lá está - posso estar enganado e ser o cérebro a pregar-me uma partida e querer fazer-me ver, aquilo que "eu" quero ver!

Com tudo isto, quero apenas dizer que nunca ela fomentou a mudança, antes pelo contrário. Sempre se mostrou feliz pelo que tinha, matando logo qualquer iniciativa para falarmos acerca disso.

Estarei a matar o amor pensado de forma racional?! Talvez... Mas sou de engenharia, e das ciências exactas, e tendo a racionalizar as coisas.



Cara amadorxxL,

Aqui o confrade Freddo tem toda a razão. Retire o penso o mais rápido possível. Vai doer mais do que tirar lentamente, mas vai doer durante menos tempo. Pelo menos comigo foi assim.

Este tópico devia chamar-se confessionário...

Cada um tem as suas experiências e a sua forma de as sentir, viver e resolver. Já fui casada uma data de anos, durante o meu casamento apaixonei-me por outro homem, a verdade é que mantive o meu casamento ainda alguns anos após entender que estava completamente apaixonada por outro.

Há muitas razões para manter um casamento e nem sempre são as mesmas. No meu caso, já era insuportável fazer sexo com o meu marido, tinha vómitos a maioria da vezes, e por vezes chorava e ele nem via ou fazia de conta não ver.
Mas porque mantinha essa situação?
Porque tinha medo. Porque tinha perdido um filho e ainda andava com depressão, porque tinha mais um filhos e não sabia como seria eu sozinha na vida e um filho. Porque tive problemas de saúde e o divórcio passou a segundo plano.
Mas confesso que os únicos dias em que me senti um pouco mais feliz, foram os que estive internada e o meu marido mal me ia visitar.
Foi aí que entendi que era muito mais feliz sem ele do que com ele. Mas a vida ainda me pregou mais umas partidas que foram adiando o meu divórcio.
Eu tinha completa certeza do que eu queria, e estava disposta a seguir em frente, mas isso mexia com outras pessoas e foi esse o motivo que me fez ir adiando.
Na verdade até acabei por me afastar voluntariamente do outro homem que eu amava porque já me doía demais aquele sentimento que eu não podia viver, mas mesmo assim sabia que era inevitável o divórcio e aconteceu, mas muito depois do que eu pensei.

Por isso, por mais que eu apresente as minhas filosofias, talvez até baseada mais nas minhas experiências do que nas que fui vendo, a verdade é que entendo perfeitamente os medos, as duvidas, as ponderações em qualquer situação que aqui falaram.

A única coisa que vos digo, é que tentem não se arrepender das escolhas, tentem fazer aquilo que acham que vos fará mais feliz.

Vocês gostam de me "ouvir"...

Eu demorei 2 anos a sair desde o momento em que percebi que o outro não iria mudar... Dois anos alerta..à espera do momento certo...

As mulheres são muito mais resistentes e resilientes do que os homens pensam (ou gostam de admitir).

Deixem-se de tretas de "ai como vai ficar a mulher". O que vos custa é o que é sociedade irá pensar de vocês. O que vos custa é terem a noção de que ela consegue (após o período de adaptação ) viver sem vocês. O que vos assusta é deixarem de ter um "Porto Seguro " caso o novo relacionamento (como tanto professam) não resulte. E o pior de tudo: se a vossa mulher refaz a vida? Estão preparados para lidar com isso???

Quanto a questões financeiras é uma falsa questão. Eu fiquei sem nada a refiz a vida. E não não me tornei acompanhante por isso. Foi só passados meia dúzia de anos quando me vi desempregada.

E já agora: se estão tão preocupados em como vão elas trabalhar e cuidar das crianças, porque não ficam vocês com elas? Ou partilham a guarda : Uma semana com cada um. Assim ambos teem tempo para a vida pessoal.

É que o homem sai de casa, a fazer o drama todo, mas sai em "liberdade". E ISSO sim, não é justo!

Olha que cada caso, é um caso...

Estás completamente enganada a meu respeito... Se saísse de casa continuaria e batalharia para ver as crianças o maior tempo possivel. Se fosse possivel ficar eu com elas, ficaria. E para que conste sim, sairia eu de casa pois eu fui o prevaricador e seria o mais justo proporcionar-lhe o maior conforto possivel. A não ser que quisesse ela sair. E para que conste também, a pensão seria pedida por ter sido despeitada até porque ela ganha mais do que... Pouco mis, mas mais.
E não me custaria nada admitir que poderia refazer a vida pós mim. Aliás digo mais, se ela me vier dizer que quer ter uma aventura com um homem desconhecido, não terei como dizer não... Ela não saberá as razões obviamente, mas no meu intimo não lhe poderia negar isso. Ficaria ciumento é certo....

E sim, as mulheres são mais fortes e resilientes que os homens. Não me custa minimamente admitir isso. Por alguma razão são vocês que dão à luz e nós não!

Eu sei Vaskinho... apenas quis enunciar que bradam aos céus um drama assente em falácias...

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