Vou fazer um esforço para concordar com o Tinoni...

Também não acho que fique com pensamentos no pós acção, pelo menos pensamentos conscientes.

Concordo com o confrade hm22. Eu comparo com o início dos créditos finais de um filme, visto numa sala de cinema. A história terminou, as luzes da sala mantém se escuras, mas a imagem faz um fade para negro e a banda sonora nesta fase insiste numa ideia musical que fica a ruminar o que se passou nas últimas 2 horas, numa espécie de transe final que nos conduz a realidade assim que as luzes se acendem. Depois o momento passa e acaba o reset.

Uma boa imagem visual (e um pouco meta) é o final do filme Michael Clayton. A história terminou, mas a câmara foca o George Clooney quando entra num táxi e segue a cara dele meio em transe entre duas realidades enquanto segue viagem mas ruas de Nova Iorque enquanto os créditos rolam.

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