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 “Incongruências, inconsistências e incoerências no gp-pt.” 
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Mensagem “Incongruências, inconsistências e incoerências no gp-pt.”
Peço permissão, à Administração e aos intervenientes nos diversos tópicos, pois gostaria, e sinto necessidade, de fazer alguns comentários aos comentários que vou lendo por aqui. :smt045
Não querendo cortar as ondas de cumplicidade :-" que se estabelecem em diversos tópicos, gostaria de postar , sem fazer referência direta aos autores das citações ( 8) mas apresentando o link dos tópicos em questão), para, sempre que possível sem emitir juízos de valor nem críticas pessoais, procurar acrescentar alguma informação e estímulo à reflexão. :-k E um pouco de humor, porque não… :smt045

Para isso ocorreu-me criar um novo tópico, que se poderia intitular “Incongruências, inconsistências e incoerências no gp-pt.” Não pretendo com isso inferir que tudo o que for referido é incongruente, inconsistente ou incoerente, [-X mas se for referido será por alguma razão. :smt045 O que pretendo é que seja sempre fruto de reflexão e amadurecimento do pensamento e texto, :-k :-k e não de impulsos imediatos, e gostaria que qualquer eventual participação seguisse esse mesmo critério. :-k :smt023

Como atualmente estou sujeito a um regime de análise prévia das minhas participações, :? se lerem estas linhas é porque a Administração concordou com esta proposta. :|
Para mim, de qualquer forma, ao escrever estimulo a minha própria reflexão, o exercício do discurso e do questionamento. :smt045

E gostaria de começar com este tópico, do qual segue o link, mas, como referi atrás, não transcrevo os nomes dos autores das frases. 8) O objeto de reflexão são as ideias, :-k não as pessoas. [-X

Ver Tópico - O Tópico do "Sabes, eu é que não ganho o suficiente para ir às GPs" (gp-pt.net)

“Serve o presente tópico para direcionar toda e qualquer vontade de contribuir noutros tópicos onde se discute valores de mercado de GP, ou onde se está a discutir valores de serviços posicionados no preço para um segmento mais alto - mesmo que a qualidade não corresponda. Nesse último caso, é deixar a malta comentar sem comentários baseados em juízos de valor, porque se aprende muito. E também porque esses juízos de valor vêm do facto de não ganharmos o suficiente para ir às GPs. Por isso, direcionem para aqui a vossa frustração.”

Quero dizer aqui uma coisa que para muitos é óbvia, para outros talvez não: segundo informação que fui recebendo e confirmando ao longo dos anos, o segmento mais alto analisado aqui no gp, (das meninas do apartadox, portalprivado, etc.) não é, nem por sombras, o segmento mais alto do mercado.
Existem profissionais que circulam na alta roda da elite portuguesa, e que normalmente nem sequer colocam anúncios nos sites conhecidos na internet, os seus contactos são por meios muito mais restritos e seletos. Essas profissionais conseguem rendimentos muito superiores do que por esses sites, prestando serviços a uma elite muito seletiva e exclusivista, de homens (e mulheres, também) que remuneram muito bem a participação em eventos, festas públicas ou privadas, viagens, fins de semana, jantares, ménages, bacanais, orgias, casamentos, batizados e funerais, etc., que recomendam os serviços delas dentro do seu ciclo de conhecimentos, e que nunca funcionam com base na requisição de um serviço de meia ou uma hora. É outra esfera, com outra escala, e que exige muita discrição. Não me refiro a sugar-babies de sugar-daddies (ou sugar-mammies) -as amantes por interesse financeiro-, mas a gp’s de “alta gama”. É simples, para quem tem um padrão físico razoável, ou nem isso, entrar no apartadox… não é tão simples, nem nada que se pareça, entrar nesse outro mundo.
É possível, naturalmente, que algumas meninas que anunciam nesses sites circulem por esses meios, mas quem frequenta esses meios não gosta muito de saber que elas atendem também gente de outros estratos sociais. Como todos sabemos, gente coisa é outra fina.
Ao longo dos anos ouvi algumas histórias de mulheres que chegaram a conhecer um pouco desse mundo, e a beneficiar com ele, e foram depoimentos muito interessantes, sobre encontros que incluíam a presença de figuras públicas, que obviamente não referirei. O meu interesse nesse mundo nunca foi baseado em “quem lá estava” mas em saber “como é o esquema”.
Tudo nessa esfera, dos rendimentos aos comportamentos, é diferente do âmbito que é tratado aqui. Obviamente há gp’s que transitam entre várias esferas. Nesse mundo não é fácil entrar, e não é só questão de beleza e disposição, mas também de atitude, comportamento e instrução.

Outro assunto:
“é verdade que no geral estamos mais pobres. Nos últimos anos tudo aumentou mas os salários mantém-se para muita gente.”

Os meus escassos conhecimentos de economia chegam para compreender que, se os preços aumentam e os salários se mantêm, o custo proporcional do trabalho reduz para um empresário, portanto, em princípio, quem tem negócios, e gente a trabalhar para si, passa a ter menos custos com mão-de-obra e portanto mais-valias superiores. (Em resumo simplista: o trabalhador fica mais pobre, o empresário fica mais rico.)

Uma seleção de frases:

1.“estamos a ser roubados”, 2.“Somos pobres e continuamos pobres porque o povo quer! O tuga é o único culpado.”,3. “acompanho-o na luta contra a especulação disparatada e estou convencido de que mais confrades o farão”, 4.“devíamos fazer uma greve com o intuito de voltarem a baixar os preços que estão uma loucura e impróprios para Portugal, gostava então de propor a todos os utilizadores que até ao fim de Agosto não vão a nenhuma acompanhante , vamos mostrar o nosso desagrado com os preços ridículos”, 5.“este tópico não é para mim porque eu ganho o suficiente simplesmente 150 euros por hora é ridículo no panorama nacional. Nem os melhores jogadores de futebol nacionais ganham tanto por hora. É aguardar que vire legal e que aí os chulos deixem de fazer esta inflação do iva de 60%. Prostituir é legal mas chular não” 6. “Em relação às meninas, com quem falei nas últimas semanas, dos valores baixos / médios, a coisa está fraca. Não sei como as mais caras se orientam” 7. “Na verdade este pesadelo, o da inflação, o do (i)mobiliário nunca vão acabar enquanto formos governados pela esquerda que abre as portas a toda gente e descarta os que já cá estão. Seria preciso uma crise financeira com um governo de direita a impor regras e austeridade. Não é à toa que na governação do Costa ficamos todos mais pobres e tudo mais inflacionado. No tempo do Passos havia mais portuguesas nesta vida” 8.“É a loucura total!!! A turistificação e gentrificação do país explica esta loucura! O povo dorme, a classe política está vendida a estes interesses especulativos e o país arde (e não é só na floresta).” 9.“…os próximos meses vão ser difíceis. A pessoas gastaram o dinheiro poupado na pandemia e agora vai doer. Sem poupanças e com inflação a coisa pode também mudar para estes lados.”

Estas frases assim compiladas podem chegar a cu-mover ( e muuu-bilizar). Imagino já as manifestações em frente a S. Bento, com os cartazes e faixas, e palavras de ordem. Tenho algumas sugestões:
1.“Confraria em Greve Geral! Punheta Radical!”,
2.“Cu das meninas aumenta! O povo não aguenta!”
3.“A especulação arrebenta com o culhão!”
4.“O povo unido jamais será fodido”
5.“Governo ladrão! Só não nos rouba a tesão!”
6.“Fora os estrangeiros! Fechem as fronteiras! Cá neste bordel só queremos estrangeiras!”
7.”Há fogo! Há fogo! E não só na floresta! A con* está tão cara, só punheta é que nos resta!


Se tal manifestação acontecer, podem contar com a minha presença, não faltarei (para testemunhar), tal como testemunhei, em tempos já longínquos, uma certa manifestação, que acabou com polícias (que obedeciam ordens) a mangueirar polícias (orgulhosamente encharcados, em defesa do seu direito à sindicalização). Se forem encharcados em nome do protesto e contestação aos valores das meninas do apartadox, prometo estar lá (com as toalhinhas).

Algumas das frases selecionadas aludem ao delicado terreno da política partidária… Não quero ferir suscetibilidades, e, tendo idade suficiente para compreender que, mesmo que o mastro insista em tender para um dos lados, as bóias estão uma à esquerda, outra à direita, e que, se, durante um tempo, o leite derramado vier todo de um lado só, acaba provocando uma disfunção no outro lado, só receio o risco de o leite coalhar.
Mas há questões de senso comum: se me disserem “agora estamos mais pobres do que há dez anos”, e “há dez anos havia mais portuguesas nesta vida”, eu sou obrigado a refletir, então se estamos mais pobres porque é que tantas meninas portuguesas que eu conheci desde 2009 desapareceram de circulação? Será que ficaram abonadas, naquela gloriosa época entre 2010 e 2015, juntaram uns trocos e agora são empresárias? Por mim, espero bem que sim, mas não me parecia nada. E se estamos mais pobres, porque não houve renovação de portuguesas no ramo? É bem verdade que muitas preferem ir para outras paragens, onde não correm tanto risco de ser reconhecidas nesta profissão, mas isso também aconteceu naquela época… Estranho…

Outra coisa: desejar uma crise financeira, isso sugere pensamento de espeCUlador. Entendo o raciocínio: crise financeira, regras, austeridade, fim de subsídios, aumento de impostos, cortes no orçamento, mais gente no desemprego, mais famílias desfeitas, mais mulheres no convívio, cus mais baratos… Isso aconteceu muito em 2010. Quando eu, já desiludido por algumas experiências frustrantes com meninas do apartadox que cobravam 60 por o que vinha a ser uma rapidinha mal amanhada, passei a frequentar meninas que pediam 20, e eu no final deixava mais 10 e via os seus sorrisos gratos, passei a refletir “uma pequena vantagem das grandes crises é que é preciso menos para nos provocar uma alegria genuína”. Aquela gorjetinha fazia bem mais diferença no supermercado do que na lojas de roupas de luxo… Ficavam sempre felizes por me voltar a ver, as proletárias do sexo desses tempos de passos perdidos…

A turistificação e gentrificação: sem dúvida que os preços exorbitantes do imobiliário são um problema enorme e é difícil de compreender e aceitar tal valorização em tão pouco tempo, mas atribuir ao turismo esse fenómeno não me parece fazer sentido, agora… em bairros de Lisboa onde isso aconteceu, há uns anos, o alojamento local foi suspenso… terá mais a ver com a circulação de cada vez mais dinheiro nos mercados paralelos, o da lavagem de capitais internacionais, o das drogas, o das armas, etc. etc. e… o da prostituição… recentemente cruzei uma gp que me contou que tinha capital e intenção de comprar um apartamento dos mais baratos (depois de anos duros de trabalho nisto, em low-cost, de tudo o que é maneira e em vários países, e de cuidadosa economia) mas tinha medo de comprar a pronto e ter problemas com o fisco, por não ter como explicar esse capital. Na “saudosa e gloriosa” (para alguns) época de crise 2010-2015, conheci várias meninas que cobravam 20-40 que estavam a comprar o seu terreno no Brasil, a sua casa, a sua loja, o seu curso universitário, coisa que lá não conseguiriam, mesmo se o Brasil gozava de uma economia mais dinâmica, na época… eu sentia orgulho em deixar a minha coima com elas, sabendo que estava a contribuir para a estabilização da vida de quem me ajudava a estabilizar a minha cabeça… e aprendi também que, o que para uns é tempo de crise, é, para outras, dispostas a esfolar gansos com poucas penas, tempo de oportunidade… conheci até várias meninas que tinham sido gp’s de 60 rosas/meia hora, e mudaram para 20/30, mas mantendo ainda um anúncio também nos sites mais caros… uma delas disse-me, no auge da crise: “e quer saber? Estou ganhando mais cobrando menos…E foder, tudo bem, a gente tá aqui para isso, a paranóia é ficar o tempo todo atendendo telefone… o pessoal dos sites caros liga para caralho, e vem pouco…” Vivendo e aprendendo a jogar…
Culpar o turismo e ao mesmo tempo reclamar da pobreza do país é um pouco esquizofrénico, convenhamos. Claro que afetou imenso a vida em Lisboa, Porto e outras cidades, e o Algarve no seu todo, mas entram divisas que, se não entrarem, aí sim, vamos ver o que é crise, desemprego e gente a roçar o cu pelas paredes, como se viu na pandemia… Tem que haver equilíbrio, e esse não se consegue com frases feitas, pensamentos simplistas e xenofobias básicas. Consegue-se com estudo, trabalho, visão e investimento em construção de alternativas, com os capitais que o turismo cá for deixando.

Uma última nota, para já: o dinheiro que uns pouparam na pandemia significou a penúria de outros durante a pandemia, e o dinheiro que uns gastaram depois da pandemia significa um pouco de reequilíbrio nas contas dos outros, que ganharam algum depois da pandemia. Exceto com o dinheiro que foi para as grandes empresas, que colocam em fundos de investimento, que acabam por investir em apartamentos caros, ou que foi para gp’s caras, que colocam em bancos e artigos de luxo. Ah, e o dinheiro que vai lá para fora, que infelizmente só voltamos a ver se vierem cá fazer turismo… Esta vida é muito ingrata… Mas quanto mais o dinheiro for gasto em pequeno comércio, pequenos serviços feitos por gente autónoma e gp’s que cobram mais barato porque o que pretendem é ter comida na despensa para dar aos filhos, melhor irá o País.

15 Ago 2022

 
 
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Mensagem Re: “Incongruências, inconsistências e incoerências no gp-pt.”
Confrade, obrigado pela sua opinião, todos têm direito à sua.

Em primeiro lugar não percebo o porquê o nome do tópico que abriu: “Incongruências, inconsistências e incoerências no gp-pt.”
Incongruências, inconsistências e incoerências em quê? São apenas opiniões, diversas e múltiplas. Não percebo.

Em relação ao Turismo,esse tem sido o mantra da nossa classe política nas últimas décadas: "O Turismo é a salvação de Portugal e dos portugueses". O que dizem as estatísticas? Segundo o Eurostat e o PORDATA nos últimos 20/30 anos Portugal está a empobrecer com o PIB a cair de ano para ano, e a ser ultrapassado pelos países de leste!!!! Factos são factos! Não sou eu que o digo, são os números! Pode procurar no sites e vê os gráficos com a queda de Portugal e a subida dos outros países.

O Confrade refere também que os turistas não são os culpados de os preços das GP's estarem tão altos. Como não há estudos sobre isto, não lhe consigo dar números, mas ainda temos o nosso senso comum e crítico, e a nossa cabeça para pensar. Vou contar da minha experiência pessoal. Tenho vindo a perguntar às GP's se elas têm mais clientes portugueses ou estrangeiros, é quase unânime a resposta de que têm mais clientela estrangeira. Refiro-me às GP's dos sites certificados, etc. Uma delas contou-me que em Julho teve um cliente austríaco ou suiço, que esteve com ela todos os dias nos 7 dias de férias que ele esteve em Lisboa. Ela cobra 150€/hora. O que ele gastou só com ela, nesses 7 dias, foi 150 x 7 = 1050€. O salário mínimo em Portugal é quanto? :-k

16 Ago 2022
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Mensagem Re: “Incongruências, inconsistências e incoerências no gp-pt.”
Incongruência para mim é, por exemplo, culpar o turismo pela pobreza que existe neste País, e é claro que existe, sim, infelizmente, pobreza económica, que afeta muitos, e pobreza de outros tipos, cultural, educacional, moral, ética.

A pobreza económica de uma parte considerável da população tem muito mais a ver com a distribuição da riqueza do que com a evolução do PIB. Que aliás, em tempos de pandemia, não seria de esperar que crescesse…

https://www.pordata.pt/Portugal/Taxa+de ... o+PIB-2298

Inconsistência é, por exemplo, esgrimir a estatística como argumento para estabelecer uma correlação entre o turismo e a pobreza económica, sem apresentar um único estudo que estabeleça ou sequer sugira essa relação de forma consistente.

(Tenho consciência do que foi o problema do alastramento do alojamento local, que desalojou gente em vários bairros, claro que sim. Nos últimos anos tem sido barrado por legislação, até ver. Mas também tenho noção de alguns benefícios que trouxe. Faltou uma política de realojamento eficaz. De notar que a lei que permitiu essa realidade foi de Dezembro de 2012.)

“...refere também que os turistas não são os culpados de os preços das GP's estarem tão altos. Como não há estudos sobre isto, não lhe consigo dar números, mas ainda temos o nosso senso comum e crítico, e a nossa cabeça para pensar.”

Já que fala em sites e estudos, deixe-me ajudar o seu senso crítico, depois de dois minutos de pesquisa…
Veja no link a tabela de evolução do salário mínimo nacional.

https://www.pordata.pt/Portugal/Sal%C3% ... acional-74

Em 2007 era de 403 euros.

Agora vá a um site que se chama gp-pt.net , é uma boa fonte de informação, entre por exemplo em Lisboa-Acompanhantes Individuais-Sites Certificados, procure as últimas páginas (começa em fim de 2006, início de 2007) e veja quanto se pagava em 2007 por meninas do apartadox: 50/60-30mn, 100-1 hora…

Faça as suas contas… será que eram os turistas que faziam os preços serem assim, naquela época? Pode ler centenas de td’s com esses valores e ninguém culpava ninguém…E quem foi , foi porque quis, não era forçado a isso. Havia mais por onde escolher.
Eu próprio, a partir de 2010, visitei algumas, fiz o meu estudo de mercado, e passei rapidamente para os não-certificados, onde, aliás, ao longo dos anos seguintes, conheci várias meninas que tinham andado pelo apartadox, momentos, portalprivado, etc… o mundo é pequeno…

Incoerência para mim é, por exemplo, falar de um país em que somos todos pobres, enquanto se fala das meninas que se visita ou se pretende visitar a 100rosas/1h. Ou falar do turismo que nos deixa mais pobres e na frase seguinte falar do turista que deixa cá 1050 rosas com uma menina em uma semana…

Mas como muito bem disse, caríssimo, é a minha opinião, cada um tem direito à sua.

Boas quecas. (trate-as bem e com respeito, e, de resto, bom proveito) :smt023

16 Ago 2022
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Mensagem Re: “Incongruências, inconsistências e incoerências no gp-pt.”
Confrade, desde já dar-lhe um enorme aplauso por este escrito. Deve-lhe ter dado bastante trabalho a escrevê-lo e fica aqui o meu honesto apreço. =D>

No entanto, confesso que discordo da maioria do que escreveu. Do qual queria salientar isto:

doncorleone Escreveu:
Os meus escassos conhecimentos de economia chegam para compreender que, se os preços aumentam e os salários se mantêm, o custo proporcional do trabalho reduz para um empresário, portanto, em princípio, quem tem negócios, e gente a trabalhar para si, passa a ter menos custos com mão-de-obra e portanto mais-valias superiores. (Em resumo simplista: o trabalhador fica mais pobre, o empresário fica mais rico.)

Eu sei confrade que admitiu que os seus conhecimentos de economia são escassos, mas esta afirmação é digna de quem vê todos os empresários como mega-corporações. Isto é um erro crasso que tem levado a muitas más ideias/políticas económicas.

doncorleone Escreveu:
Mas quanto mais o dinheiro for gasto em pequeno comércio, pequenos serviços feitos por gente autónoma (..)

Para não ser só negativo digo que concordo em absoluto com esta afirmação. :smt045

17 Ago 2022
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Mensagem Re: “Incongruências, inconsistências e incoerências no gp-pt.”
PapaRuivas Escreveu:
Confrade, desde já dar-lhe um enorme aplauso por este escrito. Deve-lhe ter dado bastante trabalho a escrevê-lo e fica aqui o meu honesto apreço. =D>

No entanto, confesso que discordo da maioria do que escreveu. Do qual queria salientar isto:

doncorleone Escreveu:
Os meus escassos conhecimentos de economia chegam para compreender que, se os preços aumentam e os salários se mantêm, o custo proporcional do trabalho reduz para um empresário, portanto, em princípio, quem tem negócios, e gente a trabalhar para si, passa a ter menos custos com mão-de-obra e portanto mais-valias superiores. (Em resumo simplista: o trabalhador fica mais pobre, o empresário fica mais rico.)

Eu sei confrade que admitiu que os seus conhecimentos de economia são escassos, mas esta afirmação é digna de quem vê todos os empresários como mega-corporações. Isto é um erro crasso que tem levado a muitas más ideias/políticas económicas.

doncorleone Escreveu:
Mas quanto mais o dinheiro for gasto em pequeno comércio, pequenos serviços feitos por gente autónoma (..)

Para não ser só negativo digo que concordo em absoluto com esta afirmação. :smt045


Sem querer ser conflituoso, mas vejo aqui uma incoerência : numa frase sugere que estou a cometer o erro crasso de sempre de ver todos os empresários como mega-corporações; na outra concorda comigo em que temos de apoiar o pequeno comércio e pequenos serviços, mostrando que partilha da minha preocupação em apoiar os pequenos empresários...

Como salvaguardei, em resumo simplista: o trabalhador fica mais pobre, o empresário fica mais rico.
Isso não quer dizer que o empresário seja necessariamente rico, nem o trabalhador pobre (Eu quando vou a uma gp fico 30 ou 40 rosas mais pobre).
É uma forma de por as coisas para quem as entende mais facilmente dessa maneira. Não domino a complexidade da economia, nem pretendo tratar disso aqui. Mas quero realçar uma realidade: a desvalorização dos salários beneficia o empregador, seja qual for a dimensão do seu negócio, sempre que matérias primas, rendas e outros custos se alterem, assim como preços de venda, e os salários se mantenham. Normalmente (nem sempre) os pequenos empresários são mais atentos e sensíveis a essa questão, e mais solidários com os seus empregados.

Nota: ninguém está a salvo de incoerências, o raciocínio de todos nós pode falhar.
Uma coisa são falhas ocasionais no raciocínio, que todos temos.
Outra é o fenómeno que se vê cada vez mais nas redes sociais, no mundo inteiro, e ao quais o gp-pt não está imune: usar formas de manipular os sentimentos e pensamentos e distorcer factos, o que é feito por vezes a partir de afirmações superficiais, com frequência empolgadas, de informação parcial, ou de desinformação pura, de manipulação de palavras, imagens e conteúdos, e generalizações.
Não me refiro a ninguém em particular, mas ao fenómeno. Mais uma vez: o debate não deve ser pessoalizado, as pessoas podem mudar, as ideias ficam.

17 Ago 2022
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Mensagem Re: “Incongruências, inconsistências e incoerências no gp-pt.”
Confrade

O que eu digo é que as causas que despoletaram o brutal aumento da especulação imobiliária são as mesmas que despoletaram a especulação das "quecas"!

O que eu digo é que nenhum país civilizado vive e depende apenas do turismo! Há muitos outros sectores na economia. Não podemos ter o país de bandeja na mão a viver das esmolas dos turistas. Já estamos há 20/30 anos nisto, vamos continuar mais outros 20/30 anos a andar para trás??

O exemplo que eu dei foi para ilustrar bem as brutais diferenças entre 2 países ditos europeus! 1050€ são tostões para cidadãos de um desse país europeu, 1050€ não chega a ser o salário mínimo, nem sequer o médio, do outro país europeu. Brutais diferenças insanáveis desta Europa!

Boas quecas tb para si!

17 Ago 2022
Confrade

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Mensagem Re: “Incongruências, inconsistências e incoerências no gp-pt.”
O aumento dos preços do arrendamento para as GP's em zonas como Benfica, Odivelas , Reboleira, etc não foi culpa dos estrangeiros.
E o turismo representa cerca de 15% do PIB semelhante a outros países subdesenvolvidos como a Grécia, Espanha, Austria, Itália, Reino Unido, etc.
Os preços das GP´s aumentaram muito devido a 3 fatores principais : diminuição do desemprego, dificuldade no arrendamento e quebra dos mercados "fornecedores" Leste e sobretudo o Brasil.

18 Ago 2022
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Mensagem Re: “Incongruências, inconsistências e incoerências no gp-pt.”
Mas esses países "subdesenvolvidos" não estão há 20/30 anos a empobrecer de ano para ano como nós, porque ainda têm indústria, ao contrário de nós. O resultado está à vista, são já 30 anos a empobrecer e a ser ultrapassado por países de leste que entraram recentemente na UE! Mais uma vez repito, são os números, as estatísticas que o dizem, não sou eu. Factos são factos, estados de alma são estados de alma!
É interessante ver como esta questão é contornada com argumentos e explicações de outra ordem, mas não é apresentada nenhuma explicação elucidativa do empobrecimento do país, bem como explicação para as causas do aumento dos preços.

18 Ago 2022
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Mensagem Re: “Incongruências, inconsistências e incoerências no gp-pt.”
´”O que eu digo é que as causas que despoletaram o brutal aumento da especulação imobiliária são as mesmas que despoletaram a especulação das "quecas"!”

Caríssimo, pode afirmar o que entender, mas se quiser dar consistência e coerência às suas afirmações deverá fazer algo mais do que por pontos de exclamação no final das frases… fundamente as suas afirmações.
Eu não tenho a intenção de dedicar este tópico a estudos económicos, e nem tenho formação para isso, mas há coisas que qualquer pessoa com o nível de ensino secundário, como eu, e com acesso a sites e estudos que analisam e expõem factos, pode concluir sem grande esforço. É só querer. De qualquer forma, onde eu estiver equivocado na exposição de factos, agradeço que me digam, e demonstrem, e se for caso disso, reconhecerei com humildade. Mas argumentar com meras exclamações empoladas revela uma argumentação com base emocional, não racional.
1. Já lhe demonstrei, com dados do gp-pt, e não me importo de repetir, que em 2007 a generalidade dos frequentadores de meninas do apartadox e similares pagava 100 rosas/hora, e ninguém se queixava de especulação, e sim, quando caso disso, da qualidade do serviço, do corpo ou da atitude. Pela comparação com o salário mínimo, que alguns fizeram, (e que eu pessoalmente acho descabida, mas vamos lá…) que era de 403 e agora é de 705, agora uma hora de apartadox estaria em cerca de 175…
2. Se não lhe agradar o salário mínimo como termo de comparação (como não me agrada a mim), tem aqui
https://www.in2013dollars.com/europe/inflation/2007
um calculador que estima que 100 euros em 2007 valem agora 133. Não é portanto uma variação descabida, se for 150 que lhe pedem atualmente.



3. Ao afirmar que “as causas que despoletaram o brutal aumento da especulação imobiliária são as mesmas que despoletaram a especulação das quecas” está a pretender comparar realidades que não são comparáveis… as meninas de cujo valor dos serviços se queixa tão amargamente pedem o que pedem simplesmente porque estão a anunciar através de determinados sites. Há centenas ou milhares de outras meninas que anunciam em outros sites, a outros valores. O valor do serviço é conferido simplesmente pela fonte de origem da publicidade, o site insiste com as meninas nesse sentido. Qualquer questão relacionada com a qualidade estética da menina ou da qualidade do atendimento será subjetiva e tem imensas variações, incluindo até o cumprimento do tempo acordado. E por vezes as mesmas meninas têm anúncios noutros sites, com outros nomes, números, fotos e valores… Isso vi eu, em anos que já lá vão, e não há de ser muito diferente agora. Depois de fazer algumas visitas através desses sites passei a investigar por conta própria em outros lados e posso dizer que não me arrependi…
Já o imobiliário, que sem dúvida está com uma valorização enorme e muito difícil de explicar, porque não há dados sobre as origens dos capitais nas transações, funciona com base em critérios de avaliação muito sérios, ninguém compra um apartamento porque gostou das fotos cheias de Photoshop. Nos bairros históricos de Lisboa houve um efeito muito rápido por conta do alojamento local, ma foi uma valorização com base em estudos sobre a expetativa de rentabilização, os vistos gold contribuíram num certo segmento, com dinheiros vindos sabe-se lá de aonde, o interesse de reformados, europeus e não só, em comprar casa cá, também ajudou a valorizar, até a legalização de israelitas influenciou, há um conjunto grande de fatores, mas tudo isso junto não chega para explicar o que se está a passar. E quando a explicação não está em cima da mesa, está por debaixo da mesa… Lavagem e branqueamento, etc. A em tempos proclamada vigilância aos fluxos de capitais, até ver, não tem funcionado. E depois, claro, sabendo que uns vendem a certo valor, os outros querem também vender a esse valor. Mas ao fim de algum tempo esses valores provavelmente vão oscilar para baixo (avalio eu, que não sou do ramo, mas acompanhei durante algum tempo).
Mas não há que comparar alhos com bugalhos… imobiliário é imobiliário, meninas são meninas. E passo agora ao ponto mais importante do que escrevo agora.
4. Se uma menina pede 20, 30, 40, 50 ,100, 150 , 200, 500, isso deve ser decisão dela, e quem vai estar com ela é porque quer, ninguém o obriga. Se acha caro não vá. Há mais onde ir. Se não vai a outra porque acha barato demais, o problema é seu. Se tem receios sobre questões de higiene, aspeto, ou outros, vá ver com os seus próprios olhos, ou leia o que outros escreveram, e depois decida ir ou não. O que não pode é julgar o que não conhece, falar sobre o que não sabe, descrever o que não viu, reclamar sobre o que não sentiu. E muito menos criticar as meninas que estão num esquema que já era assim antes dessas meninas entrarem no mercado.
5. O facto de um site determinar os valores que as meninas devem pedir já é uma interferência que não deveria ocorrer. Não sou jurista, mas, hipóteses de lenocínio à parte, isso já pode ser interferência na formação de preços , ou cartelização, essas coisas… Gostaria de saber o que acontece se uma menina não respeita as tabelas determinadas pelo site… Sabendo que isso ocorre, quem vai procurar meninas através desse site, e sabe dessa realidade, está a ser conivente com ela.
6. Comparar o custo das meninas desses sites, com o aumento do custo de vida nos bens essenciais é um ato que parece revelar desdém pela realidade vivida por uma enorme quantidade de gente: de um lado, muitas pessoas que não têm dinheiro para pagar rendas de casa, prestações ao banco, comida, despesas com filhos ou pais, medicamentos, etc., despesas mais do que essenciais; do outro, alguns clientes inflamados por um sentimento de inconformismo e pretendendo até instigar um sentimento de revolta nos outros, porque as meninas que costumavam cobrar 100 rosas por hora estão a aumentar os preços… isso é o que eu chamo de incongruência…
7. “nenhum país civilizado vive e depende apenas do turismo! Há muitos outros sectores na economia. Não podemos ter o país de bandeja na mão a viver das esmolas dos turistas. Já estamos há 20/30 anos nisto, vamos continuar mais outros 20/30 anos a andar para trás??”

Uma vez que referiu sites e factos…pode ver que isso do turismo não é só cá. Aliás, não sei se costuma viajar, mas de vez em quando faz bem, para abrir os horizontes... E já agora, a propósito de bandeja na mão a viver das esmolas dos turistas:, quando você vai a um restaurante, vai você mesmo à cozinha buscar a comida ou permite que lha tragam? E vem como, a sua comida, numa panela, ou numa bandeja? E quando acaba de comer, paga a conta ou dá esmola?

https://www.dinheirovivo.pt/economia/tu ... 62909.html

https://exame.com/negocios/apos-2-anos- ... -pandemia/

Caríssimo, eu sei melhor que muita gente que a quantidade de turistas afeta a qualidade do turismo, mas quem é que vai dizer quem pode e não pode vir cá fazer turismo? E quem, tendo possibilidade disso, vai querer prescindir de auferir rendimentos do turismo? É preciso alternativas? Sem dúvida. Eu próprio vivi do turismo, trabalhando muitos anos, de segunda a segunda, consegui fazer umas economias (mesmo tendo pinocado bastante, e graças a não frequentar as meninas dos sites caros) e estou a construir uma alternativa, cuja ideia fui amadurecendo ao longo de anos. Outras pessoas estarão a fazer o mesmo, ninguém quer viver nisso toda a vida. Mas este país é vocacionado para o turismo, e vá dizer a quem trabalha nisso que estão a fazer mal…preocupe-se em VOCÊ construir alternativas, em vez de dizer aos outros que estão errados… e já agora, se não levar a mal, uma sugestão: se em vez de gastar 100 rosas numa menina do apx for dar duas quecas por 40 com meninas do clx e gastar 20 rosas num restaurante pelo meio, faz mais gente contente e você fica com matéria de reflexão para os dois tomates e para o estômago… não leve a mal as minhas sugestões, são fruto de anos de amadurecimento

“O exemplo que eu dei foi para ilustrar bem as brutais diferenças entre 2 países ditos europeus! 1050€ são tostões para cidadãos de um desse país europeu, 1050€ não chega a ser o salário mínimo, nem sequer o médio, do outro país europeu. Brutais diferenças insanáveis desta Europa!”

“nos últimos 20/30 anos Portugal está a empobrecer com o PIB a cair de ano para ano, e a ser ultrapassado pelos países de leste!!!! Factos são factos! Não sou eu que o digo, são os números! Pode procurar no sites e vê os gráficos com a queda de Portugal e a subida dos outros países.”

https://pt.countryeconomy.com/mercado-l ... ario-medio

Eu desejo muita prosperidade aos povos de outros países. E já passei muitas vezes a trabalho por vários países da Europa Ocidental: ganha-se mais, mas as coisas também são mais caras e as pessoas não são necessariamente mais felizes na sociedade em que vivem. Eu vi e vivi, e compreendo que eles sempre que possam queiram dar uma esticada até cá. E muitos ficam sem pinocar o ano inteiro (porque lá é mais caro e o ambiente é pior) e nas férias desforram-se aqui. Não os posso censurar…Ainda este mês veio um amigo meu da Holanda, querendo estar com uma portuguesa. Levei-o e ficou feliz (40 rosas).

Conforme pode ver na tabela, os nossos salários MÉDIOS são muito inferiores aos da Europa Ocidental, mas um pouco superiores a quase todos os da Europa de Leste. Espero que a Europa de Leste melhore as suas economias, o mesmo que desejo para Portugal. Mas isso passa, mais do que subir o salário médio, por melhorar a distribuição de riqueza. Uns têm muito e outros muito pouco. Os que têm muito acabam por perder a noção do que é a vida para os outros.

As diferenças entre Portugal e os outros países da Europa Ocidental são bem marcadas desde o tempo do Plano Marshall, depois da segunda guerra, de que Portugal não fez parte. Depois de séculos a beneficiar da exploração de colónias ultramarinas (que depois passaram a “províncias”), nos anos setenta Portugal auferia um terço dos seus rendimentos das exportações, outro terço do turismo, e o outro terço das remessas dos emigrantes que tinham saído nos anos cinquenta, sessenta e princípio de setenta. Depois, a partir de 86, veio a época dos subsídios europeus. De lá para cá muita coisa foi mudando, mas há uma herança estrutural que ainda se nota, de cumplicidades e compadrios, de proteção mútua dos poderosos, de passagem geracional do poder económico e político, e de oportunismo de gente que se agrupa em torno de bandeiras, quando sente a possibilidade de vantagens. Por vezes em posições radicais. Mas não é com radicalismos que se melhoram realmente as coisas. É com visão, inteligência, honestidade, trabalho, perseverança e integridade. E transparência, a começar pela informação e comunicação.


"É interessante ver como esta questão é contornada com argumentos e explicações de outra ordem, mas não é apresentada nenhuma explicação elucidativa do empobrecimento do país, bem como explicação para as causas do aumento dos preços."

Vá pesquisar quanto está a inflação por exemplo no Reino Unido, Espanha , França ou EUA agora, caríssimo...

https://www.dicionarioinformal.com.br/t ... 20peneira/

Tapar o sol com a peneira

Em Portugal a expressão significa tentar enganar a si próprio, mascarar a realidade.

'francês: «couvrir le soleil avec le blutoir»; inglês: «cover the sun with the bolter»; italiano: «per coprire il sole di bullonatore»;
Saliente-se ainda que em latim expressões semelhantes, com o mesmo significado: ‘Cribro aquam haurire’ ou ‘Lympham cribro infundere’; '

18 Ago 2022
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Mensagem Re: “Incongruências, inconsistências e incoerências no gp-pt.”
Faz alguns anos, talvez a fazer 10, numa das minhas visitas na altura frequentes num apartamento ao cimo da duque de Loulé, uma GP contou me a história de um homem, talvez nos 50 anos, um pouco a tocar o ser indigente, que tocou para o apartamento, lhe deram entrada a presumir que fosse um cliente a subir, que entrou energicamente no apartamento, a entrar em toda a divisão que lhe aparecia a frente, a procura de algo, de alguém, dele próprio, sem nexo no discurso, até ser levado para fora, quando perdeu a energia da busca, ou se apercebeu que aquilo que buscava faz muito se havia evaporado.

Os pormenores do relato não se cristalizaram na memória, mas o sentimento que formulei na altura não. Interpretei aquilo como alguém, que anos anos antes, talvez 10, estava muito bem de vida e que regularmente frequentava aquele apartamento. A carreira e a vida não se manteve em linha recta, e passado algum tempo, num contexto socioeconómico bem mais baixo, e sem conjecturar sobre doença mental, algo o impeliu a voltar onde era um senhor, e se isso correspondia a sua ideia de felicidade, voltar onde foi feliz.


O moral da história? Nenhum. A importância que dei a esta história é excessiva ao característico avolumar de coisas que acontecem na vida de uma pessoa. Procurei significado onde não existe.

O único facto é que, hoje, estou numa situação sócio económica pior do que 10 anos atrás. E se tinha poucas hesitações em gastar 100 EUR na altura, hoje ir aos 60 é um exercício muito bem calculado. Creio que de onde eu falo, a queixa é eu não ter navegado bem nesta última crise e estar desvalorizado em rendimentos comparativamente há 10 anos, e não queixar me do que as GPs cobram. Ou seja, queixo me de mim e não dos preços praticados.

Bem, ao menos, não ando a tocar campanhas de sítios que frequentava há 10 anos atrás. Mas adquiri o gosto pelo estilo "indigente".

Este post serve para provar que ainda por cá ando

19 Ago 2022
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Mensagem Re: “Incongruências, inconsistências e incoerências no gp-pt.”
"hoje, estou numa situação sócio económica pior do que 10 anos atrás. E se tinha poucas hesitações em gastar 100 EUR na altura, hoje ir aos 60 é um exercício muito bem calculado. Creio que de onde eu falo, a queixa é eu não ter navegado bem nesta última crise e estar desvalorizado em rendimentos comparativamente há 10 anos, e não queixar me do que as GPs cobram. Ou seja, queixo me de mim e não dos preços praticados."


Acho que fazer esse tipo de depoimento é muito importante e pedagógico para todos nós, aqui. Aplaudo a sua iniciativa e a sua atitude franca em relação a um assunto melindroso como é a baixa do poder aquisitivo, e pelo menos a mim faz lembrar que certos gastos podem não ser sentidos no momento como excessos, sobretudo quando são experiências importantes para acalmar a líbido e estabilizar as ideias, mas podemos ficar com alguma sensação de arrependimento mais tarde. Foi o meu caso, no início, num pequeno período, quando gastei com a líbido de forma demasiado descontraída. Recuperei o controle rapidamente e foi a melhor coisa que fiz. E algumas coisas que li no gp na época, há 12 anos, ajudaram nesse sentido.

Tenho uma recordação muito marcante, lá por 2012, de ver uma senhora que estava a ver se aproveitava algo nas caixas à porta de uma mercearia, de restos de frutas e verduras que iriam ser deitados fora. Ninguém a incomodou enquanto procurava, mas ela própria discutia e protestava falando alto, sozinha. A menina da mercearia, que já a conhecia bem, disse-me "ela mostra ser uma pessoa que já teve posses, e agora está nesta situação. E prefere andar assim do que ir à igreja (a cem metros de distância) comer as refeições que servem lá." Talvez por orgulho, ou não se querer aproximar das outras pessoas, ou outro motivo. Essa cena cristalizou no meu hipocampo. E ajudou-me aqui e ali a manter o foco.


E fica assim um aviso à navegação: nas decisões de hoje lembrem do dia de amanhã... Não temos que recriminar as meninas pelos valores que pedem, mas sim, quando for caso disso, da atitude, fotos falsas, etc. Elas é que sabem quanto pedem, e nós é que decidimos onde e quando ir. E, por vezes, quando isto se começa a tornar um vício, como me aconteceu em certa época, decidir não ir, e fazer outra coisa, pode ser uma difícil vitória psicológica.

19 Ago 2022
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Mensagem Re: “Incongruências, inconsistências e incoerências no gp-pt.”
Caríssimo doncorleone

O seus longos posts-testamentos fazem-me lembrar aquele sketch dos Gato Fedorento: escreve, escreve e escreve, e tudo bem espremido, não sai nada!

Explicações sobre o empobrecimento de Portugal nos últimos 20/30 anos? ZERO! Explicaçoes sobre o aumento dos preços? ZERO! Na sua opinião Portugal está bem e no bom caminho, só porque sim! :smt038 Deduzo que tenha algum negócio na área do turismo. Não interprete as minhas palavras como estando contra o seu negócio, longe de mim querer prejudicar o negócio dos confrades.

Aconselho-o a reler os meus posts novamente e a não colocar lá coisas que eu não escrevi! Aconselho-o também a não tirar conlusões e/ou a fazer divagações sobre a minha vida, dado que não nos conhecemos de lado nenhum. Restrinja-se ao debate que lançou e não teça comentários sobre a vida da pessoa cujas opiniões são diversas da sua, porque isso revela falta de argumentos.

E por aqui me fico.

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Mensagem Re: “Incongruências, inconsistências e incoerências no gp-pt.”
Zé Tolas Escreveu:
Caríssimo doncorleone

O seus longos posts-testamentos fazem-me lembrar aquele sketch dos Gato Fedorento: escreve, escreve e escreve, e tudo bem espremido, não sai nada!

Explicações sobre o empobrecimento de Portugal nos últimos 20/30 anos? ZERO! Explicaçoes sobre o aumento dos preços? ZERO! Na sua opinião Portugal está bem e no bom caminho, só porque sim! :smt038 [/u]



=D>

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Mensagem Re: “Incongruências, inconsistências e incoerências no gp-pt.”
"Caríssimo doncorleone
O seus longos posts-testamentos fazem-me lembrar aquele sketch dos Gato Fedorento: escreve, escreve e escreve, e tudo bem espremido, não sai nada!


Quando não se quer ver nada, nada se vê, caríssimo. 8)

Explicações sobre o empobrecimento de Portugal nos últimos 20/30 anos? ZERO! Explicaçoes sobre o aumento dos preços? ZERO!

Como eu disse, não me proponho focar este tópico em esmiuçar questões de economia. Nem tenho formação para isso, nem pretensões de dominar assuntos complexos, que nunca poderão ter abordagens simplistas [-X , como as que constam em frases que reproduzi e comentei. E as palavras e ideias ficam aqui registadas. .. :smt045
.
Na sua opinião Portugal está bem e no bom caminho, só porque sim! Deduzo que tenha algum negócio na área do turismo. Não interprete as minhas palavras como estando contra o seu negócio, longe de mim querer prejudicar o negócio dos confrades.

Não só me atribui uma afirmação que não está nem nas linhas nem nas entrelinhas :? dos meus posts-testamentos, pelo contrário...; como deduziu mal, mostra que não deu atenção ao que leu... como eu disse, eu trabalhei com o turismo, muitos anos, de forma autónoma, e sem fins de semana. Agora estou ligado à agricultura. :smt049 Alternativas, para um país que precisa delas, :smt045 sem dúvida, mais do que de :shock: palavras incendiárias.
(Mas olhe que, aqui para nós, o tipo de posição que apregoou, repetidamente e em vários tópicos, sobre o turismo, não lhe vai angariar muitas simpatias no pessoal que trabalha no ramo, não...) :-k

"Aconselho-o a reler os meus posts novamente e a não colocar lá coisas que eu não escrevi! Aconselho-o também a não tirar conclusões e/ou a fazer divagações sobre a minha vida, dado que não nos conhecemos de lado nenhum.

Obrigado pelos conselhos. :smt023 Mas eu não escrevi para si, caríssimo. Eu escrevi para todo o fórum. :smt045 Lamento se o levei a pensar que era só consigo. Se reparar bem, as minhas palavras servem a você, servem a mim, servem a qualquer um que as leia aqui neste fórum. 8) 8) 8) Somos todos clientes de gp's, que cobram o valor que entenderem, e quem não estiver satisfeito com esses valores :( pode ir procurar outras, com outros valores, [phone] em vez de escrever (lá estou eu outra vez) :shock: palavras incendiárias.

"Restrinja-se ao debate que lançou e não teça comentários sobre a vida da pessoa cujas opiniões são diversas da sua, porque isso revela falta de argumentos.
E por aqui me fico."


Eu estou sempre disposto :smt045 a ouvir opiniões, informadas, estruturadas, fundamentadas... desde que não sejam apenas (bolas, de novo...) :shock: palavras incendiárias...

Tomei a iniciativa de abrir este tópico ao deparar em vários outros tópicos com frases :smt087 e ideias :smt009 que me motivam a comentar também. Há mais por aí, muitas :no: , já. Várias serão comentadas aqui. :smt045 :smt045 :smt045 , (se obtiverem a prévia permissão da Administração) :| ... A quem não interessar, tudo bem, não leia , não escreva, não se preocupe, que ninguém leva a mal. Mas a quem escrever, preste atenção, que, por vezes, certo tipo de frases, concluídas com um ponto de exclamação, ficam a parecer :shock: p------s i----------s). :smt023

19 Ago 2022
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Mensagem Re: “Incongruências, inconsistências e incoerências no gp-pt.”
doncorleone, mais uma vez demonstra que não percebe nada do que eu escrevi, continuar a discussão deste tópico é inútil e uma perda de tempo.

Não se preocupe com os meus pontos de exclamação, leia e perceba as ideias e factos que eu exponho. Da mesma forma lhe digo que o facto de doncorleone colocar a negrito algumas das suas frases, isso não lhes "pinta" nenhuma ideia ou facto ou trás a essas frases maior substância argumentativa. O seu discurso, com ou sem negrito, é um redondo ZERO!!!!!! (leve com mais uns pontos de exclamação em cima [bigsmile] )

O discurso de doncorleone é apenas um estado de alma porque, claro, vive do turismo e dos turistas e nega-se a ver o quadro amplo e mais geral. Nem sequer quer ver os números e as estatística. Finge que estes números não existem. É por isso que está a fazer esta afincada defesa da turistificação do país, porque, claro, vai-lhe ao bolso. doncorleone vive assim num mundo de fantasia virtual, de unicórnios a voar de mão dada com os turistas.... Ainda bem para si. Mas penso que esta discussão já serviu a sua utilidade, para esclarecer e abrir a pestana a muitos do que lêem este fórum e se interessam por estes assuntos, e que vivem no mundo real.

20 Ago 2022
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