Também penso assim a mim a várias maneiras de fazer para chegar ao ponto ter orgasmo.

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Numa de poesia e de exaltação do sexo e da mulher, cá vai:

O corpo é praia a boca é a nascente
e é na vulva que a areia é mais sedenta
poro a poro vou sendo o curso de água
da tua língua demasiada e lenta
dentes e unhas rebentam como pinhas
de carnívoras plantas é meu ventre
abro-te as coxas e deixo-te crescer
duro e cheiroso como o aloendro.
in "Eros de passagem, Poesia erótica contemporânea", Natália Correia.

Provocar é quase uma tarefa impossível, ela quer ou não quer. Por isso não, a não ser que ela queira.

Talvez o querer dependa da companhia

Ainda recentemente com uma acompanhante após descontraída conversa e embora desconfiado de que o tempo se esgotaria, deixei fluir o momento até que já não longe do tempo limite foi dado início a algo mais íntimo.
Mesmo com a conversa descontraída notei alguma timidez o que me fez com que também eu não tomasse alguma iniciativa que poderia bloquear o ambiente conseguido por ambos.
Foi assim que as carícias mais ousadas foram surgindo naturalmente, os beijos que se não dariam, começaram a surgir espontaneamente, o calor atacou os corpos e após um oral um pouco tímido, dando-me eu conta da limpeza impecável da acompanhante e sendo ela muito atraente, sugeri um oral ao qual ela sorriu e dispõe-se de forma a se abrir totalmente. Mesmo assim ao principio notei alguma retracção mas após uns minutos começo a senti-la vibrar e a contrair e a partir daí já foi ela que quase me não deixou que eu saísse daquela posição enquanto ela não tivesse atingido o pretendido. Só ouvi num dado momento e com fortes contracções, que pareceriam "penosas", um "Foda-se!!". E depois após um pequeno descanso eis uma finalização com numa vagina super-estimulada, a contrair a cada investida a desejar ainda mais e a confissão final "A foda vaginal em si já não me dá assim tanto prazer, a não ser poucas vezes". O que foi para ser 1/2 hora prolongou-se por quase 2 horas. Acontece...

Penso que há duas questões separadas, mas obviamente relacionadas.

A primeira é se devemos dar prazer às GPs. Confesso que isto para mim nunca foi algo a ponderar, mas já vi que há aqui no fórum quem fique confuso por pagarmos e ainda por cima querermos darmos prazer. A resposta é simples: excita-me bastante sentir uma mulher excitada, ainda mais quando utiliza o meu corpo para o seu prazer. E é um perfeito turn-off estar com alguém que só está lá para dar o corpo, com a mente num outro sítio.

Uma mulher que queira estar connosco, nunca diz "dá-me o teu leitinho" ou geme alto como se vê nos filmes pornográficos (que é outra forma de nos virmos depressa). Não há teatros: ela quer-nos dentro dela e fora, com a língua, com as mãos e todo o nosso corpo. Beija-nos sofregamente, e convida-nos para ficar - as vezes - para além do combinado. Pois sim, o prazer e o bem-estar dela sempre.

Já dar orgasmos... depende dela. Mas se tiver a sorte de ser convidado para essa viagem, nunca digo que não!

Nossa Freddo... já tava calor, não era preciso isso kkkk

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Provocado nunca, consensual e desejado acredito que sim. Como em tudo, há que haver sintonia e sim, acredito que mesmo numa relação comercial, pode haver sintonia. Havendo sintonia, tudo é possível. Não obrigatoriamente sempre, porque há muitas mais variáveis envolvidas, mas, como já foi aqui referido várias vezes, há situações e envolvências que levam ao climax do prazer mútuo...


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