Generalizando, existe uma loja aberta e um chatinho(a) decide todos os dias passar por lá e "Ó Evaristo tens cá disto?". O dono chateado fecha a loja? Trata mal todos os clientes? Ou não dá troco à provocação?

Uma acompanhante pode ter alguns clientes muito chatos, invasivos, aborrecidos, pessoas até com que elas simpatizam tanto que nem os querem receber, mas maioria não é assim. E se dentro dessa maioria elas entendem que não devem receber um deles, então nada as impede de serem sinceras. Não o sendo, tratam esses como sendo como os piores, tendo assim por norma que todos os que as procuram são incorrectos. E se essa é a bitola delas, então além de sacanas são mesmo GPs na pior acepção da palavra.

Como tinha dito no que escrevi anteriormente, compreendo o seu ponto de vista apesar de não concordar com a gravidade que dá à situação descrita. Se o confrade acha isso grave, então o que dizer de uma acompanhante que nos "alivia" do valor de uma ida extra que era bem melhor utilizada noutra acompanhante.
Para mim sacanice é com o seu desconhecimento a acompanhante decidir que não o quer mais como cliente porque não gosta de si pela razão A, B ou C "whatever", você até acha que as coisas foram benzinho, por isso vai arriscar ver se melhora com mais algumas visitas e investimento. Chega lá e depara-se com um dos piores atendimentos que já teve e percebe que ela está a comportar-se assim propositadamente, para você nunca lá mais pôr os pés. Assim mau como acabei de descrever já me aconteceu uma vez e cheguei a perguntar o porquê do comportamento tão diferente do anterior sem razão aparente, fez-se de desentendida.
Analisando algumas outras situações friamente, percebi que há umas que pensam assim, vamos sacar mais umas notas a este parvo e ao mesmo tempo fazer com que ele nunca mais queira voltar a marcar. Isto é que é ser sacana.
Não me atenderem o telefone como forma de deixarem de me ter como cliente, é um "favor" que me fazem, além de que assim não desperdiço dinheiro.

O que o "Tinoni" descreve é o que se passa numa primeira marcação, daquelas que percebemos que a mulher que temos à nossa frente não quer estar ali seja com quem for, naquelas circunstâncias, pior ainda, é que apesar de ter escolhido ser acompanhante como forma de ganhar dinheiro, odeia o que faz e olha com desdém qualquer homem que entre no seu quarto, classificando-o como um traste e um "looser", apontando a sua hostilidade para o tipo de homem que paga para ter sexo.

Sabemos que uma pessoa não são todas as pessoas. E que os comportamentos diferem de pessoa para pessoa.
Pelo título não me parece ser essa a questão, mas sim saber se nós queremos estar com quem não quer estar connosco.
Claro que uma troca de opiniões pode levar a outras questões mas para mim o essencial é, se alguém não quer estar comigo eu tenho o direito a que me seja dado conhecimento dessa indisponibilidade.
E é aí que o papel da acompanhante que, por definição e pelos anúncios que divulga tem a "porta" aberta, deveria ter a honestidade de informar que por ali existe "o direito à reserva de admissão". Só que eu para o saber tenho de ser informado e se o não sou estou a ser alvo de uma sacanice, pois perco tempo e energia a querer estar com quem não quer estar comigo.

Outra questão focada é o "alívio" provocado que poderia ser melhor empregue noutro lado. Pois, isso é uma chatice da qual eu nunca me queixo pois o único responsável por tal sou eu mesmo. Daí eu e outros virmos para aqui para alertar certos comportamentos.

E ainda outra questão que me não abandona é eu querer ser nos meus comentários tomar em consideração que uma acompanhante ao sê-lo tem motivações para o ser. Que certamente na maioria dos casos não é o terem optado por uma carreira profissional.

Malta na realidade nenhuma gp. Quer estar com quem quer que seja,pode ser o manoel,pedro,tiago ou o pica das galáxias.
Pelo simples motivo de elas estarem ali simplesmente para desempenhar um trabalho.
Trabalho esse que muitas não quer ter.
Faz porque hoje virou uma opção e qualquer mulher pensa
Que pode ser gp.
Isso de querer esse ou aquele cliente e tratar bem um ou outro é irrelevante pra quem é cliente.
Vamos ser sincero a gp abre a porta pra um desconhecido e vai ser a foda do ano?
Eu como cliente faço do momento um prazer pra mim não fico a pensar que me tratou mal ou ñ quer me atender mais.
Nem perco meu tempo com situação dessa.
Nos atuais sites tens mais 500 gps pra mim ficar a dar importância a isso de gp querer ou não atender.

Concordo plenamente.

Caros confrades,

Após alguma reflexão, e durante o processo de escrita do respectivo TD com a GP em questão (onde me refiro a isso), reparei que já me aconteceu, e devido a esse facto, fiquei um bom tempo a meditar sobre o dilema mental indicado no nome deste tópico, mais precisamente "quererei eu, ou valerá a pena, estar com alguém que não quer estar comigo"?

Sinceramente já desisti de tentar entender ou encontrar o "porquê", mas sintam-se à vontade para deixarem os vossos reparos, caso vejam algo que me tenha escapado, ou de uma perspectiva diferente.

Conheci uma GP em Fevereiro de 2019, com quem fiquei umas 6 vezes no total, sempre muito bom, e com quem mantive o contacto. Adicionou-me com o insta pessoal, deu-me o número civil e chegou inclusive a dar-me o número de casa e telemóvel dela no Brasil, por iniciativa própria. Estive fora uns tempos, ela voltou ao Brasil e acabou por regressar, e eu só voltei a Lisboa em Setembro de 2019, mas durante todo esse "hiatos", mantivemos o contacto quer pelo whats, quer pelo insta.

Após algum tempo ausente por motivos de força maior, ao regressar voltei a tentar marcar um encontro com ela via whats (entretando um número de trabalho novo, após mudar de poiso), mas inocentemente ao mesmo tempo mencionei por DM no insta que estava de volta, e perguntei quando matávamos saudades, ao que ela ao dar-se conta que o eventual cliente que a contactava (via whatsapp) no momento, era eu, muito gentilmente e abertamente me respondeu via insta pessoal que não me poderia atender mais, porque eu tinha virado "brother" dela, e tinha o insta e o número pessoal dela (e tendo ignorado por completo o meu contacto via whats).

Apesar disso, não insisti nem forcei, e a conversa acabou por tomar um rumo e contornos muito pessoais, entre muitas outras coisas, falando sobre a vontade dela de largar esta vida em breve (o que entretanto acho que já chegou a fazer).

Mostrou-se disponível para sair comigo "à civil", mas fiquei tão encaralhado e sem saber o que pensar e/ou fazer, que muito sinceramente acabei por nem sequer dar em cima dela, terei eu sido burro e perdido uma boa oportunidade? Desde cedo que tivemos uma grande empatia, havia uma grande química entre nós, mas mesmo sendo claramente uma amizade em potencial, nunca misturei as coisas e sempre me pus no meu papel de cliente, tendo inclusive chegado a recusar algumas borlas, o que ela retribuiu com ainda mais entrega e carinho...

Cheguei inclusive a ponderar uma visita "surpresa" ao novo local dela, a ver o que acontecia (se não me reconhecesse pela voz ao ligar, ou "passasse" esse 1º teste), mas entretanto achei melhor não o fazer e respeitar a vontade dela.

Entretanto o tempo foi passando, e acabamos por nunca chegar a sair, e hoje em dia limitamos-nos a seguir-nos mutuamente no insta, onde ela me responde se eu falar com ela, mas onde deixei de o fazer de forma gradual por sentir que talvez estivesse a ser apenas simpática, já que se eu não dissesse nada, ela não tomava a iniciativa.

Se o serviço é bem feito não vejo problemas em estarmos aqui com questões existências do tipo "se não fosse a pagar será que seria o mesmo?". Se não fosse a pagar se calhar a tipa dizia que hoje estava com dor de cabeça...

Com mulheres nunca se sabe o que pensam. Podem dizer que só estão com um gajo por dinheiro para salvarem a sua honra ou dizer que o fariam na mesma de borla para agradar ao cliente. O importante é que exista um mínimo de respeito e cordialidade entre as partes.