Re: O Minete Como Uma Das Belas Artes
sarasouza Escreveu:
... "Se eu gostar de mim, quem não gostará?!"
Creio que muito se passará por uma frase desse género.
É certo que conhecemos ao longo da nossa vida pessoas que se têm em baixo conta mas lá muito no íntimo até chegam a gostar delas próprias, muito mesmo.
A questão do tópico torna-se interessante porque só mesmo se gostando de si mesmo é que se pode aceitar que outro ou outra, consoante os casos já que me refiro ao sexo oral no geral, nos toque e sobretudo nos beije e nos acaricie oralmente.
E nesse sentido, por gostarmos de nós próprios criamos a expectativa de outros gostarem de nós a esse ponto.
Li um pouco atrás acerca de clitóris e anexos secos. E de barba rijas e de outras façanhas mais ou menos invasivas, que aleijam a umas e a outras não.
Bom bom...
uma abordagem é a acompanhante sem interesse algum aceder a que seja beijada e nesse caso a expectativa dela anterior é de que o não deseja. Não pode por isso ficar excitada com a ideia e é, digamos, "empurrada" para ficar excitada à medida que algumas partes do seu corpo vão reagindo a estímulos. Fica a questão de saber se não o deseja porque não gosta de si mesma, particularmente por estar a desempenhar uma função que não é do seu agrado mas que se vê compelida a fazer, ou porque tem namorado e só ele pode afiambrar por ali ou....
A outra, e tanto faz ser acompanhante ou não, é a que está e se sente liberta.
Escrevi em outro post que um indicador para mim de que se pode aceder a um bom momento tem a ver com o calor que sentimos na parceira. Um toque frio é mau sinal, tal não tem falhado.
Em oralidades se esse indicador estiver presente diz-me a experiência, sem excepção, que não há clitóris nem anexos secos.
E diz-me também que quanto mais se prolongar a ida a tais práticas, maior é a intensidade da expectativa, criando mesmo alguma ansiedade e muito maior é a excitação. De tal forma que basta beijar e os movimentos internos e por vezes externos da parceira se revelam e, quase sempre, se predispõe a retribuir.
O engraçado é que o mesmo se passa comigo. Se houver abocanhanço "imediato" o meu desinteresse, embora excitado, é pouco em retribuir.
A entrega a tais práticas implica para mim o primeiro explorar sensibilidades, cheiros, calor, gostos, sabores e corpos. Depois tudo fica húmido, desinibido e pronto a partilhar e descambar intensamente.
Quanto a posições é bom que ambos possam aceder ao outro e quanto a técnica, como em quase tudo, a suavidade facilita.