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 Comportamentos/Práticas, Linguagem ofensiva nos TDs e o ponto 14-a) das Regras. 
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Confrade

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Mensagem Comportamentos/Práticas, Linguagem ofensiva nos TDs e o ponto 14-a) das Regras.
Sarah Sweet Escreveu:
james_tuga Escreveu:
Tinoni Escreveu:
Gostas do meu sorriso maroto? Nunca tiveste uns olhos bonitos assim pois não? Aproveita esse sorriso maroto todo! Ninguém te sorri assim pois não?...


Desculpe caro confrade, mas acho que ela estava a falar dos meus bonitos olhos verdes! [bigsmile] [bigsmile] [bigsmile] [bigsmile]



São verdes??? :wink:


Pronto. Vou retirar-me.... JAMES OUT!

07 Nov 2017

 
 
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TD's nos últs 90 dias: 4 - Ajudando o Forum a Crescer
Mensagem Re: Comportamentos/Práticas, Linguagem ofensiva nos TDs e o ponto 14-a) das Regras.
Sarah Sweet Escreveu:
Tinoni Escreveu:
Sarah Sweet Escreveu:

Transmuta lá esta : (do mesmo personagem) "Quero encher o fundo da tua con* de leite!"


"Quero encher o fundo da tua alm* com o meu sorriso bonito!"



:smt007 :smt007 :smt007 ainda te peço em casamento... :smt007


Dizes isso a todos/as.

07 Nov 2017
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Mensagem Re: Comportamentos/Práticas, Linguagem ofensiva nos TDs e o ponto 14-a) das Regras.
Não é verdade Tinoni, a mim nunca disse... :smt022 :smt022

_________________
Bons carroceis...

07 Nov 2017
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TD's nos últs 90 dias: 0 - Voyeur
Mensagem Re: Comportamentos/Práticas, Linguagem ofensiva nos TDs e o ponto 14-a) das Regras.
Antes de mais quero pedir desculpas a todos por ter estado ausente de um tópico que me diz tanto e mais ainda por ter a distinta lata de tentar responder a tudo o que foi dito num único post.

Comecemos então:
doncorleone Escreveu:
Na verdade, na esmagadora maioria dos relatórios que leio por aqui, (com a devida ressalva a excelentes excepções) desagrada-me profundamente a forma como descrevem os embates, e não vejo utilidade informativa nenhuma nessas descrições, a não ser para quem se queira excitar com isso. Por outro lado muitas vezes narram de forma humilhante ou rebaixante para as meninas, e isso para mim é intolerável...

Com esta pico-me. Como o confrade DonCorleone vem a referir mais tarde, o problema não consiste tanto na forma como se descrevem ou na linguagem usada para descrever os embates, como na atitude manifestada nestas descrições.
Quando reagimos a um mau-atendimento, falta de respeito ou profissionalismo de uma profissional com comentários derrogatórios não vejo nisso qualquer mal, use-se a linguagem que se usar, quando por outro lado reagimos (e incluo-me) com um comportamento qualquer que visa ferir ou humilhar a prestadora do serviço e depois vimos até aqui descrever essa acção, isto parece-me completamente errado, a condenar por todos os demais. É que se contam com a minha aprovação para o acto de magoar fisicamente uma mulher estão a bater à porta errada. Agora tratar nas palminhas quem me trata como um sabujo, desculpem mas também não acontecerá, o respeito ganha-se.
Admito que pertenço áqueles que de facto se excitam a escrever os seus TDs, embora me tente coibir um pouco dos arroubos literários desde que constatei que eu próprio dificilmente me excito ao ler os de outros. Também eu pertenço aos que apreciam mais ler os maus TDs, mesmo os que acabam por denegrir um ser humano para gaúdio de outros.
Não penso ter o menor jeito para a poesia mas este meu estilo vão ter de continuar a levar com ele.

dicksteel Escreveu:
A titulo de exemplo, para algumas mulheres, fazer anal ou CIM/CIF é simplesmente, intolerável, inadequado e atentador à sua (delas) moral e costumes, sendo um exemplo de rebaixamento do sexo feminino. Há que respeitar. Mas a mulher que o pratica, está a ser humilhada ou rebaixada?

Não, tudo depende da atitude de quem o faz e de quem a isso se sujeita. Já o fiz, a pedido, mas aqui seria eu quem teria de se rebaixar, se me obrigasse a fazê-lo sempre que penso que isso poderá agradar a outra parte, não tenho espírito de pornógrafo mesmo com prostitutas a minha imaginação nunca vai nesse sentido.

dicksteel Escreveu:
Por fim pergunto: quem numa roda de amigos, entre-copos, não se extravassou (esticou) na descrição do embate com uma determinada colega/amiga?

Eu! Uma das razões porque adiei por tanto tempo a minha entrada no fórum é que acho esse tipo de conversa detestável e dificilmente voltarei a estar com alguém que a teve. Não pensei que gostasse tanto de escrever sobre isso.

dicksteel Escreveu:
E quando não gosto da conversa (ou da companhia), simplesmente, e discretamente, retiro-me e vou para outro ponto da sala, onde as conversas e as pessoas) tenham mais em comum comigo.

Então à que continuar a insistir.

dicksteel Escreveu:
Note que aquilo que todos os TD's "expressam", resultam do que se passa, entre 4 paredes e entre duas pessoas: uma paga para ter sexo outra dispõe-se a oferecer um serviço. Se este não é satisfatório, todos nós exprimimos de formas diversas essa "pisada na bola", sendo que deverá ser expressa, de forma urbana e, idealmente, pincelada a Marques de Sade, Henry Miller ou Anais Nin. Mas isso não é para todos.

Aqui estou inteiramente de acordo, embora Sade me relembre do que disse acima, são os actos e as atitudes na prática dos mesmos que são relevantes, não a forma como estes são descritos. Se eu não faltar ao respeito à mulher que me presta um mau serviço e me limitar a ser assertivo na crítica que lhe faço a ela pessoalmente, posso aqui dar largas à minha verve, por vezes com o objectivo expresso de lhe prejudicar o negócio, como fiz a certa queridinha cá do fórum.

dicksteel Escreveu:
Quando o confrade é mal servido, por vezes, e em certas e determinadas circunstâncias, também não se excede em atos e/ou palavras? Ora é isso o que ocorre aqui: pontualmente, há excessos, mas na minha opinião, que não passam de "coisa de gajos para gajos". Nada mais.

Existe uma imensa diferença entre atos e palavras, nas segundas (e aqui) concordo integralmente consigo, nas primeiras se o testemunhasse chamava imediatamente a polícia (e no entanto admito que eu próprio já tive comportamentos que acho condenáveis, nestas situações).

doncorleone Escreveu:
As palavras são sementes de ideias e reflexões , ou, até, de preconceitos e equívocos. Por vezes as mesmas palavras são usadas com efeitos e intenções completamente diferentes, não é novidade para ninguém. Por vezes com subtis cargas de sentido, por vezes nem por isso.

Sim, é muito importante ter em atenção que conceitos queremos ver propagados neste fórum e na sociedade em geral. Como grande adepto da "GPs" desejo ver a profissão elevada e as profissionais respeitadas e acredito que a presença neste fórum me tem ajudado a rever comportamentos e clarificar ideias (por exemplo, que convidar uma profissional para se drogar durante o atendimento pode não ser encarado como um acto de generosidade). Por outro lado, sinto haver ainda muita gente por aqui que, não se respeitando a si mesmo o suficiente, tem a necessidade de descarregar as frustrações na prestadora de serviços, seja pela prática de actos menos edificantes, seja pelo uso de linguagem nos TDs e comentários que apenas visa rebaixar ou mesmo fazendo afirmações sobre o valor do tempo que alguém nos dedica. Se não querem pagar não paguem, mas não venham ensinar-me (nos) a escolher com comentários como "para mim nenhuma vale isso" que até podem ser lidos como referindo-se ao valor dum ser humano mais do que à qualidade da prestação dum serviço.

doncorleone Escreveu:
Defendo que as mulheres que trabalham como prostitutas, mesmo quando as chamam de "GPs", merecem o nosso respeito, como todas as mulheres. Mais ainda, consciente de todas as dificuldades inerentes à vida que muitas levam, um respeito redobrado. Porque quando saem do trabalho, vão cuidar dos filhos. Os filhos das GPs. E todas, no seu trabalho, têm de aturar muitos filhos da put*.

Por mim, defendo que todos os seres humanos merecem à cabeça igual respeito, por o serem, mas alguns são mesmo umas GPs e uns filhos da put* que o perdem quando agem ou falam, da mesma forma que outros o vão ganhando. O caríssimo e a Joanna são bons exemplos do segundo.

dicksteel Escreveu:
Os "outros", que afinal, não são assim tantos, como reconhece., são uns míseros misógenos, que merecem, no mínimo ser açoitados e usar em, permanência, o cilício, apenas e só, porque num forum de putanheiros para putanheiros, exacerbam, em ... palavras. Note que num forum deste tipo, e com esta temática, haverá sempre, TD's com a linguagem que o confrade renega. Cabe a nós todos, simplesmente não (re)ler, ou valorar, quem e o que foi postado. Simples. Se as regras forem ultrapassadas, está aí a Adm/Mod para actuar.

Quanto a um aspecto convergimos: as mulheres que trabalham como prostitutas, mesmo quando as chamam de "GPs", merecem o nosso respeito, como todas as mulheres. No que divergimos, é no que o confrade, entende ser "desrepeitoso", "humilhação", "rebaixamento" e falta de educação e dei exemplos no meu post anterior. Mas eu sou um confesso hedionista ...
E no caso particular, do TD que originou esta troca de pontos de vista, aqueles conceitos, na minha opinião /e da Adm/Mod) não foram ultrapassados. Por isso a minha estranheza quanto ao que escreveu.

Eu respeito o seu Hedonismo embora por vezes discorde da sua prática, é que avaliar um ser humano pelo número de siglas que preenche numa check-list deixa de lado muito do que considero realmente importante e aqui antevejo uma certa atitude de rebaixamento, de desumanização. No caso referido e como já disse, não são as palavras mas as ações descritas e o espírito com que são descritas que me parecem condenáveis. Não creio no entanto que deva caber à administração censurar estas atitudes, é o nosso repúdio enquanto pares que deve ajudar cada um de nós a tomar consciência dos momentos em que agiu erradamente e a procurar melhorar o seu comportamento.

Tinoni Escreveu:
Não preciso de ter nenhuma "familiar, ou amiga, ou ex-mulher e mãe do filho de um amigo, ou ex-namorada, ou futura namorada, no meio da prostituição" para ter pelas GPs incondicional respeito e admiração. E para o dizer clara e publicamente.

Como quase sempre, subscrevo-te inteiramente.

R Salvatore Escreveu:
ErwinRommel Escreveu:
acho que não... e cabrona? :-k cabrona não é um palavrão...


Eu acho que a situação que originou este topico não se reduz a palavrões.
E a meu ver os Confrades Don Corleone e Dicksteel estão a falar de assuntos diferentes.
O que o Confrade Don Corleone evidenciou foi um caso que ele considerou (e nem vou dizer se concordo ou não) como sendo de "violencia verbal" , algo que na minha opinião pessoal é condenavel.
O que o Confrade Dicksteel defende é o direito de usar "linguagem forte" na escrita de TD´s , o que num forum como este , de GPs e putanheiros (palavras usadas ao longo de todo o forum , até para descrever topicos) nem destoa muito , e em alguns casos , quando bem aplicada até lhes confere (aos TD´s) uma certa graça.
Acho que são assuntos paralelos porque até eu , que sou um "menino de coro" consigo escrever um TD de uma violencia verbal extrema sem nele incluir um unico palavrão.

A si também.

doncorleone Escreveu:
O EIXO CENTRAL DO DEBATE NÃO DEVE SER QUAIS AS PALAVRAS QUE NÃO PODEM SER USADAS, MAS QUAIS AS IDEIAS TRANSMITIDAS QUE NÃO PODEM SER ACEITES.


doncorleone Escreveu:
Rebentei aquele cu com raiva, lembrei o facto de ela me ter feito esperar. Enquanto ela fazia caretas e o caralho, eu : "Nunca mais fazes -me esperar" Kkkkkk kkkkk ... ...


doncorleone Escreveu:
No caso em questão, há uma situação em que o narrador fica injuriado por o fazerem esperar sem atender o telefone, e, nos termos que lá estão, expressa o seu prazer pela dor provocada como vingança, e gargalha até.

Não faço juízos de valor sobre a pessoa, mas sobre a situação... uma situação de um sentimento de poder e de vingança profundamente ilusório cuja moral é o prazer de provocar a dor e a humilhação correspondente.
É disso que se trata, e dos termos em que é narrado.

É isso mesmo, a violência física ou psicológica é de condenar assim como o incentivo à mesma na linguagem, bem como a propagação de ideologia que rebaixe as mulheres como um todo ou as profissionais em particular. Parece-me no entanto completamente irrelevante e até duma certa castração literária limitarmo-nos a um vernáculo family-friendly num site para maiores de 18 anos, apologistas do sexo pago.

Loving Joanna Escreveu:
Escondido atrás de um nick e de um ecrã vem à tona, muitas vezes, o pior de nós.

E por vezes ajuda a revelar o que temos de melhor. Destaquei esta frase mas subscrevo o teu post na integra, mesmo onde me sinto atingido.
SpongeBob Escreveu:
Quando numa conversa o tema prostituição vem à baila, invariavelmente duas ideias feitas dominam:
- a acompanhante, que recebe casacos de peles e viagens e fuma cigarros finos com o cliente;
- a desgraçada, toxicodependente e doente.

Não saímos disto. A maioria das pessoas vê esta realidade por uns óculos estranhos que distorcem.

Como a maioria não tem acesso à acompanhante, ele lida com a Gp como se ela fosse a desgraçada, alguém infrahumano, no limite alguém que se pode e até convém tratar mal.

Uma Gp uma vez disse-me que muitos, mas mesmo muitos, clientes chegam, instalam-se e dizem "Chupa". E não é uma desgraçada.

Também subscrevo esta inteiramente, aliás vou permitir-me uma pequena publicidade e revelar a biografia de uma das personagens do meu famoso mapa: The half-brid daughter of a vietnamit prostitute working in Macau and some unknowed white client, Damacona recieved her name from an expression her mother heard often from the portuguese sailors and she took for greetings. She was hoping it would help her daughter mixing within the white folks, IT DIDN'T." Às vezes gostava que não tivesse tanto de verdade.

chicoanzois Escreveu:
doncorleone Escreveu:
O EIXO CENTRAL DO DEBATE NÃO DEVE SER QUAIS AS PALAVRAS QUE NÃO PODEM SER USADAS, MAS QUAIS AS IDEIAS TRANSMITIDAS QUE NÃO PODEM SER ACEITES.

Não quero promover aqui a censura ou auto-censura, ou filtros na escolha de palavras... Isso nem tem nada a ver com a minha maneira de ser...


A solução não pode passar por proibir ou censurar.
A História demonstra que esse caminho não resulta e não ataca a raiz do problema.

A raiz do problema é a falta de respeito pelas pessoas, e isso é educação e é cultural. Ainda existe muito na sociedade a ideia que o cirurgião vale mais como Pessoa do que o pedreiro, a cabeleireira, o empregado de mesa, o taxista ou a acompanhante, só pela profissão que exerce. De facto a sua actividade pode ser mais valiosa por necessitar de mais preparação, formação, disponibilidade ou mesmo jeito. Isso paga-se no serviço. A Pessoa em si vale o mesmo à partida. São os seus actos, a forma como trata e respeita os outros que a definem como pessoa e que merecem (ou não) o nosso respeito como tal. Já tive o privilégio de conhecer excelentes Pessoas que são acompanhantes e o desprazer de ter que lidar com alguns animais que exercem a medicina. Os contrários também aconteceram. Quanto ao desempenho como profissionais isso é outra história e outra avaliação, e também aqui já encontrei muito bom e muito mau em todos os ramos de actividade. E aqui ou se reclama e não se repete ou se continua a recorrer aos serviços.

Reconheço que nesta nossa/delas actividade é difícil, até pela carga cultural, social e psicológica, separar com clareza a Pessoa da prestadora de serviço e isso reflecte-se por vezes nos TD's.
Outra coisa é a demonstração básica de falta de respeito pela Pessoa e o exercício de algum poder bacoco e efémero, porém por vezes degradante e humilhante. E isso não deve ser aceite, por uma questão de principio. Sem proibir, mas sem incentivar; sem censurar, mas criticando.

É o principio do respeito básico pela Pessoa, independentemente da sua formação, sexo, religião, idade, actividade ou outras que tem que se cultivar, discutir e transmitir. Este tópico e a discussão que gerou é talvez, neste âmbito, a melhor forma originar alguma reflexão e educar....


Certo, já que todos tivemos mãe, talvez fosse boa ideia lembrarmo-nos que quem temos à nossa frente é um ser humano do mesmo sexo que ela e que, enquanto ser humano nos merece igual respeito.

Freddo Escreveu:
quando temos a cozinha inundada damos mais valor a um canalizador do que a um cirurgião. Acho que é perfeitamente natural atribuirmos diferentes "valores" às pessoas.

O que para mim é mais interessante é o que leva alguém a querer humilhar um ser humano - por ter uma determinada ocupação, por ser uma mulher, por ser um homosexual, por ser de uma religião ou de uma determinada etnia. Sem dúvida que com a internet as pessoas sentem-se livres de escrever o que quiserem sem repercussões. Essa necessidade de humilhar, na minha opinião, é fruto de frustração. Talvez humilhar e rebaixar alguém é uma forma de se sentir superior e esconder certas inseguranças?

Subscrevo. Digo mais, eu entendo essa necessidade de se sentir superior mas por favor, não o façam a quem pagam. Entrem num ringue de boxe ou MMA e provem-se superiores, por exemplo.

doncorleone Escreveu:
Freddo Escreveu:
O que para mim é mais interessante é o que leva alguém a querer humilhar um ser humano - por ter uma determinada ocupação, por ser uma mulher, por ser um homosexual, por ser de uma religião ou de uma determinada etnia. Sem dúvida que com a internet as pessoas sentem-se livres de escrever o que quiserem sem repercussões. Essa necessidade de humilhar, na minha opinião, é fruto de frustração. Talvez humilhar e rebaixar alguém é uma forma de se sentir superior e esconder certas inseguranças?


Acredito que sim, em muitos casos., e que muitas vezes há mimetismo, imitação de experiências, vivências e atitudes presenciadas na infância.

Também acredito que muitas vezes a forma de expressar e narrar exagera ou extrapola as cenas. Não conseguimos saber nem controlar o que realmente se passa por todo o lado entre quatro paredes. Mas todos nós vamos sabendo e ouvindo histórias de humilhações e por vezes violências.
Aqui pode-se contribuir para aumentar essa realidade, escrevendo.
E pode-se contribuir para combater essa realidade, escrevendo.
E o que está em causa aqui é justamente a forma de cada um de nós, indivíduo, nos comunicar, nós, grupo com quem se partilham as experiências.
Se o grupo elogiar, continua e amplia.
Se o grupo repudiar, reduz ou desaparece.
Se o grupo é indiferente, simplesmente permanece.

Estou completamente de acordo e esta é a principal razão porque tenho tanta pena de não ter acompanhado o debate desde o início. A importância do grupo de pares como facilitador ou inibidor de certos comportamentos é imensorável, além de por vezes surgirem ideias que nunca nos tinham ocorrido (por exemplo, que apesar de ter acabado de tomar banho em casa, tomar banho à frente da mulher com quem me pretendo deitar pode ajudá-la a confiar na minha higiene).

doncorleone Escreveu:
E gostaria muito de ler aqui mais depoimentos e opiniões de quem vive estas coisas na primeira pessoa: na minha vivência pessoal dos últimos oito anos ouvi muitas histórias, feias e bonitas, da voz de quem as viveu. Talvez por isso, esta é uma bandeira que seguro com orgulho e convicção. E, aqui, com a consciência de que , mais do que a qualquer forista, é importante dar a voz e a vez às Mulheres que trabalham como gp's.

Também eu, embora pelo que sei saia um pouco dos objectivos primevos do fórum. O que também acho é que talvez esteja na altura de estes serem ligeiramente revistos, há cada vez mais mulheres que querem participar e algumas (que eu conheço) nem são prostitutas. A sexualidade é um tema maior que GPs e putanheiros.

JonnyBigode Escreveu:
Excelente tópico!
Na vida tento sempre colocar-me no lugar do outro.
Quanto ao tema subjacente a este tópico penso que, obviamente separando o trigo do joio (que é em quantidade abundante), nós putanheiros, devemos defender e até de certa forma acarinhar as mulheres que escolheram esta atividade para ganhar a vida. Quanto mais não seja porque usamos os seus serviços e, obviamente, queremos que os desempenhem da melhor forma possível para o bem do nosso prazer.
Ser uma prostituta competente é algo extremamente difícil. Pode ser "dinheiro rápido" mas não é, de modo nenhum, "dinheiro fácil". Penso que qualquer um de nós com alguma experiência compreende facilmente que o desgaste físico e mental a que estão sujeitas é enorme.
Diria mesmo que sendo nós conhecedores do que "isto" é, temos mais obrigação do que o resto da Sociedade em procurar que sejam respeitadas, a começar por maioria de razão neste fórum.
Devemos escrever que é mau quando é mau e que é bom quando é bom, isso nunca poderá estar em causa. Mas sempre respeitando a parte mais fraca, que neste "equação" é claramente a prostituta e não o cliente. Mesmo quando alguma delas não revela respeito por nós, temos sempre a opção simples de vir aqui denunciar a situação e de não voltar a meter lá os cotos.

Obrigado por este excelente post que subscrevo inteiramente mas donde destaco o facto de como putanheiros sermos quem mais deve procurar que as prostitutas sejam respeitadas, por cada um de nós e pela sociedade em geral e que este deve ser o local da denúncia, quando o serviço prestado é deficiente, tanto quanto do elogio quando é excelente.

Loving Joanna Escreveu:
Poderia ser um tópico espinhoso se não se estivesse a escrever sobre algo que é delicado mas é uma questão básica da humanidade. Respeito e igualdade.
Há quem ache que se perde clientes se a mulher se respeitar nesta profissão. Pessoalmente não perdi clientes. Talvez porque o respeito seja recíproco.
É verdade que a mudança de mentalidades sempre foi um assunto delicado.... mas nem fui eu que iniciei o tema. Felizmente foi um homem. Mas confesso que seria interessante ler as opiniões e experiências de outras mulheres neste tema.
A grande maioria das mulheres entra nesta profissão por necessidade. Já têm que lidar com as suas próprias questões. Ser maltratada por clientes ou ler como os clientes as maltratam online é degradante para todos.
Como alguém por aí escreveu: pode se dizer tudo, mas dito ou escrito com assertividade é "ouvido" por todos. Até pelas mulheres visadas que, em vez de se sentirem humilhadas e degradadas, têm a oportunidade de ler as críticas como atitudes a melhorar.


Eu sinto que resumes bem o que está aqui em questão: se nos lembrarmos que lidamos com seres humanos, que merecem apriori o nosso respeito, por isso mesmo, e que para além disso são pessoas que partinham connosco momentos que podem ser de grande intimidade (é pena que por vezes não o sejam), as relações podem ser enriquecedoras e edificantes, como tem acontecido comigo na relação contigo e podemos trabalhar no sentido de nos melhorarmos a todos, como amantes, profissionais e até como seres humanos e essa seria a atitude que gostaria de ver promovida neste fórum. Bem hajas.

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07 Nov 2017
Aprendiz

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Mensagem Re: Comportamentos/Práticas, Linguagem ofensiva nos TDs e o ponto 14-a) das Regras.
Que testamento do kuarálho :smt107 ca pariu.... :shock: [bigsmile]

08 Nov 2017
Prata
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Mensagem Re: Comportamentos/Práticas, Linguagem ofensiva nos TDs e o ponto 14-a) das Regras.
Eu pedi desculpa por ter chegado atrasado. Era isto ou vinte posts seguidos, achei que assim era mais correcto, embora menos legível.

Resumindo: acho que a linguagem não é o problema, a atitude sim. Se se mantiver o respeito, se se conseguir ser assertivo ao confrontar a moça que faz um mau serviço, temos a liberdade de chegar aqui e arrear com quanta força temos.
É Ok arrasar-lhe o negócio, como seria denunciar à ASAP uma peixaria que vende peixe podre ou um café onde não se lavam as chavenas.
Não é Ok maltratá-la fisica ou verbalmente e não é Ok vir aqui e esperar a solidariedade dos pares para com esses maus tratos.
Enquanto putanheiro quero ver elevado o estatuto da prostituição e respeitadas as profissionais. Também quero que estas entendam que na sua profissão, como em qualquer outra, deve existir brio no trabalho e que os diferentes profissionais devem ser recompensados (nomeadamente na afluência de clientes, que é o que dalguma forma influenciamos) de forma diferenciada.

Já agora, não considero que seja "estragá-la" elogiar uma profissional, mesmo quando isso possa levá-la a subir de escalão. Se estiver abaixo desse escalão, logo voltará ao inferior, senão a qualidade paga-se. São as mesmas regras de mercado que aceitamos quando vamos comprar queijo ou um automóvel. O que não devemos é consentir em comprar gato por lebre (e aqui há muito a dizer. Por exemplo, eu e o DS já acabámos por concordar em discordar do que são os requisitos duma boa profissional).

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08 Nov 2017
Putanheiro3

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Mensagem Re: Comportamentos/Práticas, Linguagem ofensiva nos TDs e o ponto 14-a) das Regras.
Tinoni Escreveu:
Sarah Sweet Escreveu:

Transmuta lá esta : (do mesmo personagem) "Quero encher o fundo da tua con* de leite!"


"Quero encher o fundo da tua alm* com o meu sorriso bonito!"


Ou até mesmo, "Mergulhar na descoberta dos recantos de tua alma deixando marcas de um sorriso, não, muitos sorrisos"

08 Nov 2017
Platina
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Mensagem Re: Comportamentos/Práticas, Linguagem ofensiva nos TDs e o ponto 14-a) das Regras.
punhakiller Escreveu:
Resumindo: acho que a linguagem não é o problema, a atitude sim. Se se mantiver o respeito, se se conseguir ser assertivo ao confrontar a moça que faz um mau serviço, temos a liberdade de chegar aqui e arrear com quanta força temos.
É Ok arrasar-lhe o negócio, como seria denunciar à ASAP uma peixaria que vende peixe podre ou um café onde não se lavam as chavenas.
Não é Ok maltratá-la fisica ou verbalmente e não é Ok vir aqui e esperar a solidariedade dos pares para com esses maus tratos.
Enquanto putanheiro quero ver elevado o estatuto da prostituição e respeitadas as profissionais. Também quero que estas entendam que na sua profissão, como em qualquer outra, deve existir brio no trabalho e que os diferentes profissionais devem ser recompensados (nomeadamente na afluência de clientes, que é o que dalguma forma influenciamos) de forma diferenciada.

Já agora, não considero que seja "estragá-la" elogiar uma profissional, mesmo quando isso possa levá-la a subir de escalão. Se estiver abaixo desse escalão, logo voltará ao inferior, senão a qualidade paga-se. São as mesmas regras de mercado que aceitamos quando vamos comprar queijo ou um automóvel. O que não devemos é consentir em comprar gato por lebre (e aqui há muito a dizer. Por exemplo, eu e o DS já acabámos por concordar em discordar do que são os requisitos duma boa profissional).

Fodasse PK, até "parece mal" [bigsmile] mas... Subscrevo na íntegra :smt023

É "isso" tudo: totalmente de acordo, Na "muche" :smt023

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08 Nov 2017
Confrade

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Mensagem Re: Comportamentos/Práticas, Linguagem ofensiva nos TDs e o ponto 14-a) das Regras.
gb_lespaul Escreveu:
Tinoni Escreveu:
Sarah Sweet Escreveu:

Transmuta lá esta : (do mesmo personagem) "Quero encher o fundo da tua con* de leite!"


"Quero encher o fundo da tua alm* com o meu sorriso bonito!"


Ou até mesmo, "Mergulhar na descoberta dos recantos de tua alma deixando marcas de um sorriso, não, muitos sorrisos"


Isso é um eufemismo de "Quero encher o fundo da tua con* de leite" ? :-k

08 Nov 2017
Platina
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Mensagem Re: Comportamentos/Práticas, Linguagem ofensiva nos TDs e o ponto 14-a) das Regras.
Imagem

[bigsmile] [bigsmile] [bigsmile] [bigsmile] [bigsmile] [bigsmile]

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09 Nov 2017
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Mensagem Re: Comportamentos/Práticas, Linguagem ofensiva nos TDs e o ponto 14-a) das Regras.
:smt005 :smt005 :smt005 :smt005

Muito bom :smt023

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10 Nov 2017
Confrade

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Mensagem Re: Comportamentos/Práticas, Linguagem ofensiva nos TDs e o ponto 14-a) das Regras.
dicksteel Escreveu:
E quando não gosto da conversa (ou da companhia), simplesmente, e discretamente, retiro-me e vou para outro ponto da sala, onde as conversas e as pessoas) tenham mais em comum comigo.

Pois, mas isso é algo que a maioria de nós faz pois requer uma coragem do caralho não confrontar quem pisa linhas vermelhas. Felizmente existem pessoas como o doncorleone.

11 Nov 2017
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Mensagem Re: Comportamentos/Práticas, Linguagem ofensiva nos TDs e o ponto 14-a) das Regras.
Freddo Escreveu:
Pois, mas isso é algo que a maioria de nós faz pois requer uma coragem do caralho não confrontar quem pisa linhas vermelhas. Felizmente existem pessoas como o doncorleone.


Carissímo, creio que queria dizer uma coisa completamente diferente do que na realidade disse e não creio que estivesse a tentar ser irónico.

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As más línguas falam, as boas dão orgasmos.

11 Nov 2017
Confrade

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Mensagem Re: Comportamentos/Práticas, Linguagem ofensiva nos TDs e o ponto 14-a) das Regras.
punhakiller Escreveu:
Freddo Escreveu:
Pois, mas isso é algo que a maioria de nós faz pois requer uma coragem do caralho não confrontar quem pisa linhas vermelhas. Felizmente existem pessoas como o doncorleone.


Carissímo, creio que queria dizer uma coisa completamente diferente do que na realidade disse e não creio que estivesse a tentar ser irónico.


Estava a ser irónico.

11 Nov 2017
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Mensagem Re: Comportamentos/Práticas, Linguagem ofensiva nos TDs e o ponto 14-a) das Regras.
Mickey Escreveu:
Tive ainda oportunidade de lho tirar da peida, enfiar na rata, e depois mete-lo na peida novamente.


:-k


TD original anterior à discussão.

11 Jan 2018
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