Carla Felício, antas de mais, prostituição não é trabalho, tu não vais ao IEFP procurar emprego como prostituta, em segundo, o dinheiro que tu cobras por uma relação sexual mal realizada ou insatisfatória não dá para ser reclamado legalmente, já num restaurante podes reclamar no livro, terceiro, exigir dinheiro a um homem que entrou no apartamento de uma gp mas não gostou do que viu ou sentiu e quer ir embora chama se extorsão...crime

Se você entrou no apartamento dela foi porque quis.

Se o serviço que você idealizou não se está a concretizar. Tem o direito de educadamente dar a situação por terminada. Deixar o valor que foi acordado previamente e ir-se embora.

E se só vai a quem já conhece, porquê esta celeuma toda?

Nos países em que está legalizada e regulamentada, é.

Exactamente. E está como oferta no centro de emprego...

Cara Sarah Sweet, se você contratasse um homem para satisfazer os seus desejos ou até simplesmente dar lhe um pouco de carinho e pagasse por isso e fosse enganada, como se sentiria?E se isso fosse uma experiência recorrente! Pense nisso...

Acho que estás a confundir as coisas. O facto de estares a pagar por um serviço é porque há um trabalho envolvido, não me parece que precisamos de debater sobre isso. É verdade que a prostituição não é regulada pelo Estado, mas isso não deixa de ser trabalho.

E todos sabemos que, ao contrário dos serviços de restauração, não há quaisquer protecções de defesa de consumidor. É portanto um risco - e quem não estiver preparado a assumir esse risco não devia visitar as GPs.

Há portanto precauções a tomar e ninguém pode esperar que todas as experiências sejam positivas. As más experiências fazem parte do jogo e nem todas as experiências podem ser memoráveis. E com o tempo, aprendemos também a minimizar o risco tomando certas precauções, e a maximizar as boas experiências sabendo como aquecer convenientemente uma mulher (se ela estiver para aí virada ).

Falas só por ti.

Faz parte! Se eu vou ter sexo com um desconhecido como posso ter a garantia de correr bem????
Ele até pode ser o Rei dos Minetes e eu não ter criado conexão com ele, por qualquer motivo, e não atingir o clímax.
Vou culpá-lo de incompetência? Não! Quando muito vou rever as expectativas que criei em torno da pessoa e da situação em questão. A auto-avaliação é algo que deveríamos fazer mais vezes.

Exemplo prático: um destes dias apareceu um cliente que não via à canos... Chegou antes da hora... Ligou-me duzentas vezes... Quando entrou parecia um tornado e quase me atropela! Pergunta onde fica o WC. Indiquei. Ainda mal eu tinha terminado a frase já estava a urinar de porta aberta! (Quem me conhece deve estar a rebolar de rir...) Esbugalhei os olhos e remeti-me à segurança do gabinete. Lá volta... em modo tornado... E comecei eu a levantar um pézinho de vento... Fiz questão de realçar a falta de chá! Enfim... Despe..Toma lá toalha..Acompanho ao WC e... pronto...fiquei uma hárpia... o tampo estava para cimaaaaaa....... Não disse nada... Mas fiquei com a energia toda arruinada... Resultado: a massagem foi uma merda!!! Não que ele tenha reparado, mas eu sei que foi!
Óbvio que no fim levou na cabeça por causa da tampa. E por me ter enervado.

A questão é: a culpa de EU me ter enervado foi SÓ minha. EU permiti que aquela energia tempestuosa me destabilizasse! A falha foi minha! Se ele esteve errado? Sim! Mas eu principalmente, pois em vez de o trazer para a minha energia deixei-me levar pela dele.

Faça consciencialmente uma auto-análise...a situação é recorrente...referido por si...

Antes de mais ninguém vende o corpo ao prostituir-se. Quanto mais, aluga, mas não há aqui ninguém que trabalhe seja no que for que não use uma parte do corpo para trabalhar, qual é a diferença se é usada a cabeça ou as mãos ou se é o corpo todo que usa para trabalhar? Certo é que Prostituição é um trabalho sim!
Ninguém lá está a fazer o frete de graça, logo se é em troco de dinheiro é trabalho como outro qualquer. Não há uma regulamentação mas uma prostituta pode estar legal como prestadora de serviços. E pode haver livro de reclamações, não há é lei nenhuma que aceite a reclamação. Mas eu até achava importante que existisse regulamentação, não só para defesa do consumidor mas para que o mesmo também entendesse o papel da prestadora. Além de que as falcatruas que possam existir de parte a parte, podiam começar a deixar de existir, e também haveria separação de tipo de serviço, pois agora mistura-se tudo.

Existem países onde no centro de emprego se oferecem serviços de prostituição, e por acaso não há muito tempo houve uma noticia polémica justamente por causa disso, em que uma desempregada se recusou aceitar ir para uma casa da noite quando foi chamada pelo centro de emprego. Lá está, se calhar nenhum marido gostaria de ver a esposa a ser chamada pelo C.E para ir para um serviço de prostituição. Há sempre dois lados da moeda, mas que há realmente um mercado e um trabalho explicito nesta área, há!

Quanto a relação sexual mal realizada, depende muito do que se procura, uma pessoa pode não agradar a um confrade com a sua prestação, e pode com a mesma prestação estar inteiramente de acordo com a procura de um outro. Uma pessoa que vai para ter sexo com outra em troco de dinheiro, também não poderia argumentar que não gostou da pessoa fisicamente, afinal só pagou pelo sexo, não pagou pela imagem da pessoa. Claro que se a pessoa usar fotos falsas e tentar enganar o cliente, isso eu já acho que é diferente. Ou se a pessoa pede o dinheiro e não faz o que foi acordado, também acho mal.
Agora, seja o sexo mau ou bom, se ela o fez, se é mais ou menos bonita aos olhos do cliente, isso não é culpa dela. Ela só tem de fazer o que anuncia e ponto final, se o cliente não gostar, só não tem de voltar. Como se for a um restaurante comer e não gostar, não volta lá. A comida até pode ser boa mas não gosta do serviço, também só volta se quiser.
Enfim...
talvez se existisse uma regulamentação, se conseguisse entender o que é o dever e quais os direitos de cada parte. Como não há, vamos falando nisso.

Uma coisa é a gp não ter uma fisionomia que agrade ao cliente, outra é não ter uma fisionomia que corresponda às fotos e/ou ao que ela própria descreveu ao cliente. No primeiro caso e estando o cliente ciente do que o espera tem mais é que pagar, no segundo sim, a saída do cliente porta fora estará mais do que justificada.
No entanto, com ou sem justificação plausível, qualquer um tem o direito de recusar o convívio e sair sem qualquer tipo de pagamento.

Uma coisa é ser educado e ir embora.
Outra é comer e querer pagar menos porque não ficou satisfeito!

Em todas as profissões existem pessoas incompetentes.

Só que algumas, sabem e trocam de profissão.

Depois temos as que até são competentes, mas preguiçosas, e quando orientadas até chegam lá!

Depois temos as mentirosas, e essas é que são o problema!

bla bla nanal... bla bla beijos... bla bla oral sem...

No fim, é grosso, tenho aftas, bla bla bla...

Para mim, ser bonita, ser toda boa, resulta ao olhar, mas nunca virei a cara por isso, e passei boas horas com elas!

O que detesto mesmo é que mintam ao ?

E isso meninas, não tem perdão!

Se reclamo? No meio de uma ela diz anal não, e eu vou estar ali a fazer uma fita!?!

Eu não escrevi comer e pagar menos, escrevi recusar o convívio.

Há gajos que fazem disso profissão...

Eu sei...não te estava a colocar em causa...mas há quem tenha problemas de dislexia...