Lol...já o referi antes...isso é indiferente...

Se faz parte do menu...ou não faz e até estava num dia em que lhe apetecia...desde que o cliente saia satisfeito é o que interessa...

Lembrei-me agora daqueles dias em que as meninas fodem por raiva...há por aí um relato do jpescador que o descreve tão bem...

Já apanhei uma que me disse "Hoje não me apetece foder; fazes-me um minete?"


Uma outra disse, depois de pedir e receber a nota, "Hoje não posso foder, que estou com o período".

Se me fizeres um bico...

Também não estava em dia de fazer um bico.

Portanto, beberam um chazinho e conversaram sobre literatura checa?

Nem uma coisa nem outra. Foi simplesmente um dos pontos muito baixos da minha carreira.

Vim mais tarde a saber que a única coisa de que a senhora gosta é de fumar - fumar cigarros, para ser preciso.

Foder por raiva?

Bem, há um pouco de verdade nisso, as vezes acontece.
Eu quando comecei no meu trabalho de acompanhante, foi porque estava com raiva e revoltada.
Andava a ficar completamente enojada de homens. Passo a explicar, eu queria um namorado, um porto seguro, alguém para me acompanhar na vida, acontece que as vezes que me fui envolvendo com alguém, acabava sempre por descobrir mais tarde que eram casados e me mentiam. Cheguei ao ponto de sentir nojo de mim e raiva de mim por não entender logo que me mentiam. Mas também sabia tão pouco de homens, só tinha tido um na vida. Então um dia a minha raiva contra mim virou-se contra "eles". E foi quando pensei, se é pra ser uma put* que me paguem, pelo menos não crio expectativas, é um jogo limpo, querem foder e eu preciso de comprar comida para casa, por isso fodem mas pagam.

Realmente comecei a fazer trabalho de acompanhante por raiva mesmo!
Só que surpreendentemente fiquei abismada com a forma com que me comecei a ver tratada pelos novos "eles".
Os clientes eram mais atenciosos que os ex relacionamentos, no fim de terem sexo ficavam um pouco a falar comigo, não tinham de sair a correr para uma reunião qualquer. Os clientes desabafavam comigo problemas e segredos que não falavam com mais ninguém, levavam me a almoçar ou jantar, levavam-se a passear, ofereciam-me coisas. E eu comecei a entender que afinal haviam "pessoas" em corpos de homens.
Comecei a perder a raiva e a sentir vontade de dar o que de melhor tinha para dar, "amor", eu queria uma pessoa especial, alguém para dar os montes de amor que eu tinha para dar e ninguém parecia querer, então eu comecei a imaginar que todos os clientes eram aquela pessoa especial e comecei a dar.
A nivel emocional o trabalho de acompanhante fez me imensamente bem pelo simples facto de, ser um trabalho e um jogo limpo, eu cuidava em trabalho e sem expectativas. A nivel de conhecimento também foi muito importante porque aprendi muito sobre um mundo masculino que eu desconhecia.
Mas ao fim de dois anos comecei a ficar um pouco esgotada fisicamente e também emocionalmente, porque por vezes também somos vistas apenas como umas bonecas de diversão, e eu senti algumas vezes essa desvalorização da minha pessoa e senti que isso me fazia mal. Por isso meti fim ao trabalho, continuo a tentar ajudar quem precisa, e a dar amor, carinho e afecto, só não quero voltar a sentir raiva como já senti, nem de mim nem dos outros.

Não sei se a motivação da Juliana é a melhor, o tom seguramente não é. Mas deixando de lado motivações e tons, facto é que tive a grata oportunidade de privar com um par de profissionais que estavam na mais velha profissão do mundo por gostar, num dos casos tratando-se de uma mulher com dinheiro suficiente para fazer da vida qualquer coisa que quisesse. Não me incomoda de todo ver quem gosta do que faz, muito pelo contrário.

Este tópico fez-me lembrar um caso : Conheci e bem uma ex-GP que enquanto nisto andou nunca tal encarou como profissão,pela simples razão de que adorava ( e claro que ainda adora ) fazer bom sexo. Ela tinha uma particularidade : Esteve apenas em duas conhecidas casas,que já não existem,e que tinham câmara de vídeo no local da recepção e apresentação. Então ela,como as restantes,antes de passar à apresentação via as imagens com atenção,e se o cliente não lhe agradava,não ia. Isto não era bem aceite pela " administração" de qualquer das "casas",e tambem por isto acabou por deixar de ir. Eu,como tinha o contacto particular,combinava ir com ela prá Brasília. Então me contou estes pormenores. E disse-me que mesmo assim lhe calharam em sorte alguns confrades que eram um autentico "frete". Esta,outra das razões porque deixou. Já há bastante tempo que não estou com ela,e muito concretamente pouco sei dela. Constou-me que se tinha juntado com um colega. Tinha e tem,claro, formação superior. Sempre a apreciei como mulher e como pessoa,e bem me apercebi que ela adorava mesmo sexo,muito, bom e variado sexo. Por isto fez esta "passagem" por estas "casas". Mas ficou bastante desiludida,pois não encontrou o bom sexo que esperava,na maioria dos casos.
Claro que,afinal,ela gostava era de muito,bom e variado sexo,mas não de ser GP. E saíram-lhe as "contas furadas". Mas mesmo assim,ainda teve dias de estar com 3 homens diferentes.
Este caso não está muito de acordo com o título do tópico,mas lembrei-me,e achei de relativo interesse mencioná-lo. Uma curiosidade,pois,mas crei que não deve ser caso único. Há de tudo,e cada caso é um caso. Verdade ?

Essa estória fez me lembrar o filme ninfomaniaca, ela queria muito sexo, de qualquer jeito, mas quando foi prostituta ficou frustrada.
Parece um contra-censo, criam se ideias de uma coisa que depois não são bem aquilo que se imagina.

Não é mesmo.

Ser prostituta por gostar de sexo é como ser motorista da carris por gostar de conduzir...

E os dois recebem pelos serviços prestados

Inteiramente de acordo ! Como também disse atràs,por isso lhe saíram as contas furadas . . .