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 The pleasure revolution: the sex women really want 
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Mensagem The pleasure revolution: the sex women really want
punhakiller Escreveu:
Loving Joanna Escreveu:
o prazer da mulher não é responsabilidade da pessoa com quem está? Que não é responsabilidade do homem? Se o homem não cheirar mal, não passar o tempo todo com uma atitude de desprezo ou soberba ou não for mal educado, não há razões para atrapalhar o espaço que a mulher precisa para se dedicar à si mesma.

Desculpa mas tenho de discordar do que dizes. Longe de mim pôr a questão de um ser humano ser capaz de ter prazer por si mesmo ou isto requerer uma aprendizagem (é por isso que concordo tanto contigo quanto a esta onda de "a realidade imita o porno", ainda hoje partilhava com uma amiga o quanto o que vejo retratado nos filmes difere tanto da minha experiência como das fantasias que essa experiência me permite) mas por outro lado, no meu caso a presença de outrem de facto afecta a forma como Eu tenho prazer. Tenho algum controle sobre o quanto afecta mas não sou suficientemente senhor de mim mesmo para dizer que toda e qualquer parceira me proporciona um prazer idêntico, o que de alguma forma ajuda a manter o interesse nas parceiras com quem ele é mais intenso, instintivamente me faz repudiar aquelas com quem foi menos e alimenta a curiosidade sobre as pessoas com quem nunca privei. Eu diria que esta presença é o que distingue o sexo da masturbação e eu continuo a achar o sexo melhor (apesar das vezes em que fico com a sensação de que me tinha desenvencilhado melhor se estivesse sozinho).


Lindo... Falei em prazer, não em prazer idêntico... :wink:
Bem sintonizada com o parceiro tenho bastante mais do que um orgasmo.

Não é igual com todos... Claro que não. O que digo é que, mesmo com os que passam imediatamente para a lista negra, faço questão de ter pelo menos um orgasmo.

Não é diferente daquilo que escreves.

Aquilo que digo é que mesmo com pouco jeito ou experiência, desde que o homem não tente diminuir a mulher ou não tiver falta de higiene, não há razão para, uma mulher que aprendeu a conhecer o seu próprio prazer, não poder ter prazer.


Fica me a pergunta...
A intensidade do prazer do homem é maior quando a mulher está absolutamente envolvida e a ter prazer?

É que, por aquilo que leio, os homens têm prazer em tantas circunstâncias alheias ao prazer da mulher.... Podem detestar o que estão a ver, podem estar a querer despachar o assunto. E, tantos têm um orgasmo na mesma. Pode ser fraquinho, mas têm.
Imensas vezes descrevem o "embate" da vida deles...e o prazer da mulher nem sequer é referido....

Vem uma mulher dizer que com ela é semelhante... E já não pode ser... :smt005 :smt005

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Segunda a sexta entre as 10h30 e as 18h30. Lisboa
www.lovingjoannna.blogspot.pt

05 Dez 2018

 
 
Prata
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Mensagem Re: The pleasure revolution: the sex women really want
Loving Joanna Escreveu:
A intensidade do prazer do homem é maior quando a mulher está absolutamente envolvida e a ter prazer?


Sem sequer um átomo de dúvida: SIM, SIM, SIM!

05 Dez 2018
Prata
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Mensagem Re: The pleasure revolution: the sex women really want
Loving Joanna Escreveu:
Fica me a pergunta...
A intensidade do prazer do homem é maior quando a mulher está absolutamente envolvida e a ter prazer?

É que, por aquilo que leio, os homens têm prazer em tantas circunstâncias alheias ao prazer da mulher...


Que posso dizer? Não sou todos os homens. O que te posso garantir é que não há na minha memória um grande orgasmo em que a mulher envolvida (se houve uma mulher envolvida porque recordo alguns em que estava sozinho) não estivesse "envolvida e a ter prazer" ou pelo menos eu estivesse convencido que era o que acontecia.
Claro que estou ciente que existem pessoas que sentem prazer na subjugação ou humilhação do outro mas (um pouco como se refere nas acusações de assédio) considero que isso não tem haver com o prazer sexual em si mesmo mas com a satisfação de outros impulsos (poder, sadismo...). Podia espraiar-me em teorias sobre o assunto mas fiz à tempos uma afirmação que continua verdadeira: eu não sou psicólogo.

Tinoni Escreveu:
Sem sequer um átomo de dúvida: SIM, SIM, SIM!


Pois. :smt023 :smt023 :smt023

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As más línguas falam, as boas dão orgasmos.

05 Dez 2018
Putanheiro3

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Mensagem Re: The pleasure revolution: the sex women really want
Eu não posso falar pelos outros evidentemente. Mas como é lógico dá muito mais prazer se sentirmos que pelo menos algum prazer com ou sem orgasmo, a parceira está a ter.

Para mim, basta que me pareça que a parceira se sente desconfortável, para preferir não ter acontecido.

completo turn off. Acontece e não volto. Ás vezes nem orgasmo tenho, prefiro parar por ali.

Mas Loving Joana, tens que perceber uma coisa que difere as posições de quem solicita e é solicitado.
Quem solicita e está a pagar, é porque de alguma forma sentiu vontade, atracção ou que seja para estar com aquela pessoa.

Quem é solicitado, está receber um pagamento por um serviço e não há nada além disso que a/o tenha feito aceitsar aquele envolvimento a não ser os €.

Claro que se aparecer alguém pela frente, que por uma coisa ou outra possa fazer sentir uma atração, aí é diferente. Mas será essa a regra?

Eu não me vejo desse lado, imaginando-me num cenário em que recebia para prestar um serviço, conseguir ter orgasmos em TODOS os serviços, independetemente da cliente... só por mim....

06 Dez 2018
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Mensagem Re: The pleasure revolution: the sex women really want
,
Loving Joanna Escreveu:
Fica me a pergunta...
A intensidade do prazer do homem é maior quando a mulher está absolutamente envolvida e a ter prazer?
É que, por aquilo que leio, os homens têm prazer em tantas circunstâncias alheias ao prazer da mulher.... Podem detestar o que estão a ver, podem estar a querer despachar o assunto. E, tantos têm um orgasmo na mesma. Pode ser fraquinho, mas têm.


Joanna, tu deves saber a resposta a esta pergunta! :D Não sei se coincide com a minha, mas acho que poderá não andar muito longe. A resposta é: depende do homem. No velhinho "Império dos Sentidos" (Nagisa Oshima) o prazer supremo do protagonista era conseguido com um orgasmo sob asfixia, que o levou mesmo à morte. Para alguns, felizmente poucos, quanto mais a mulher sofrer e for enxovalhada maior o prazer, Para outros, na linha do confrade Cuva, no qual eu também me incluo, sinais sofrimento e mau estar por parte da parceira são turn-offs e tudo poderá ficar por ali, com o "zézinho" a arrumar a tralha e a dizer que, naquele contexto, não está disposto a colaborar. Entre estas duas vertentes há, como sabes, uma inifinidades de "in betweens". Neste último grupo que falei o prazer das mulheres é, seguramente, uma mais-valia importante para que os homens (pelo menos, alguns...) tenham um orgasmo a 100%.

No mundo do sexo a pagar, esperar orgasmos do lado das meninas é um surreal. Não é que elas não tenham, já conheci algumas que têm/tiveram, que se contam quase pelos dedos de uma mão, mas está longe de ser a regra. Com alguma experiência sobre a sexualidade feminina até se pode reconhecer, com uma margem de erro aceitável, quando a menina tem um orgasmo verdadeiro. Mas os orgasmos falsos são, para mim, do mais irritante que há ](*,) ](*,) . Dá vontade de ficar logo por ali. Resumindo nesta parte, claro que é mais que normal que as meninas não tenham orgasmos connosco. Isso, só por si, não é um obstáculo ao nosso - quando digo nosso, refiro-me aos homens que têm um padrão relacional com as mulheres idêntico ao meu - mas, por favor, não façam aqueles barulhinhos fingidos ridículos. É que se querem despachar a coisa, só estão a atrasar e, muito provavelmente, alguns clientes não vão voltar a pôr lá os pés.


Loving Joanna Escreveu:
Imensas vezes descrevem o "embate" da vida deles...e o prazer da mulher nem sequer é referido....


Referes-te ao que é descrito no fórum? Se for esse o caso, com que fundamento podemos referir o prazer da mulher quando, na esmagadora maioria das vezes, duvidamos seriamente que tal coisa tenha existido...
Des gros bisous à toi, cherie *beijoca :smt007

06 Dez 2018
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Mensagem Re: The pleasure revolution: the sex women really want

07 Dez 2018
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Mensagem Re: The pleasure revolution: the sex women really want
"No mundo do sexo a pagar, esperar orgasmos do lado das meninas é um surreal. Não é que elas não tenham, já conheci algumas que têm/tiveram, que se contam quase pelos dedos de uma mão, mas está longe de ser a regra."

Just a minute! :-k

Isso se considerarmos apenas o universo dos orgasmos vaginais...
Em matéria de orgasmos clitoriais a história é completamente diferente: desde que a mulher esteja minimamente predisposta e o homem saiba o que deve fazer para fazer evoluir essa predisposição (desde o que dizer, o que não dizer, mas sugerir, como começar a tocar, e como continuar até chegar lá), o orgasmo é muito mais fácil. É uma questão de clima e técnica.
Modéstia à parte, estou seguro do que afirmo. E, ao contrário do orgasmo vaginal, "de cópula", o orgasmo clitorial deve ser a única coisa que uma mulher não consegue simular de forma convincente...
Mas muitas gp's, e não só, já me disseram que, infelizmente para elas, a grande maioria dos homens não procura desenvolver a aprendizagem.
Por isso, rapaziada, vamos lá a ver se as coisas melhoram...

https://ainanas.com/must-see/10-dicas-p ... -perfeito/

30 Dez 2018
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Mensagem Re: The pleasure revolution: the sex women really want
Estã aqui 17 utilíssimas páginas: viewtopic.php?f=34&t=47890

31 Dez 2018
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Mensagem Re: The pleasure revolution: the sex women really want
Já tinha lido esse tópico, :smt023 ( mas é pena que um tema tão sensível e motivador seja desvirtuado com tanta palha pelo meio...) , realço aqui dois links que ainda estão activos,

link.php?site=http://www.salon.com/2014/10/07/theres_no_such_thing_as_a_vaginal_orgasm/

https://www.theguardian.com/commentisfr ... -sexuality

e este texto, que é realmente fora-de-série:

Do Minete Como Uma Das Belas Artes

Homem que não faz minetes não gosta de mulheres.
Pode gostar de foder, mas não gosta realmente de mulheres.
Tenho pena se isto ofende alguém, terão direito a uma opinião, que são de borla, mas factos são factos e a vida é assim.

As mulheres cheiram a con*? Lá está, homem que não gosta de cheiro a con* não gosta verdadeiramente de mulheres.

Dizer que se gosta de mulheres mas só das partes que não cheiram a con* é como dizer que se gosta de cães excepto da mania deles de ladrarem e lamberem e nos saltarem para o colo e quererem festas. É uma coisa que deviam analisar. Talvez só gostem do conceito, da ideia de ter um cão. Pensem lá nisso. A sério. Não acho que uma pessoa assim deva ter um cão. E também não acho que deva ter uma mulher.

Aproveito e digo que mulher que não gosta que lhe façam minetes também tem qualquer coisa a rever na sua vida. Pode ser um trauma qualquer, e não ser coisa que se resolva só querendo. Pode ter uma questão física que a impeça de ter prazer, e o minete transforma-se num frete. Ou pode apenas não saber o que é um minete bem feito* .

Um minete, para ser bem feito, requer vontade de quem o faz. Requer gosto. Ver o prazer de uma mulher, fazer uma mulher vir-se na boca de um homem, tudo isso, sendo importante, não é a razão pela qual se o faz. O objectivo de um minete é completamente egoísta.

Fazem-se minetes pelo sabor da con*, pelo cheiro da con*, pela dinâmica das contracções e dos fluidos, e pela tesão que isso tudo nos dá. Para o aficionado de minetes, um minete é uma coisa em si, não é substituível nem comparável. E dá tesão. Pode dar quase tanta tesão como um broche – a menos que seja um broche excepcionalmente bem feito, e poucas coisas se comparam a um broche excepcionalmente bem feito.

Um dos encantos do minete é a concentração total no que se está a fazer. O minete proporciona uma intimidade extrema com um conjunto de centros de prazer da mulher, um feedback intenso e pleno. O homem transforma-se no agente do prazer da mulher, e o prazer dela na fonte do seu prazer. O minete é feito com muito mais que a língua, é feito com os lábios e os dedos e o corpo todo, com mãos que percorrem as pernas e as nádegas e a cintura, até às mamas enquanto a língua esfrega o clitoris, percorre os lábios, toca o períneo.

O minete é diferente todos os dias, e é diferente em cada mulher. Não há duas mulheres cuja con* cheire ao mesmo, saiba ao mesmo. Não há duas mulheres que reajam da mesma forma aos mesmos estímulos, nem nos mesmos tempos. Por isso o minete é coisa que evolui e que se aprende em conjunto, é aberto à experimentação e à criatividade, e deve sê-lo.

Tecnicamente, o minete compreende um conjunto pequeno de actividades ao alcance de qualquer um. Pode começar com um simples toque, a mulher de costas, deitada, o homem entre as suas pernas abertas, as mãos dele subindo devagar pelas coxas enquanto observa os lábios dela a pulsar devagar. Um deslizar suave da língua começando na virilha, perto do períneo, subindo pela face externa dos grandes lábios, o esquerdo primeiro, talvez, a língua percorrendo os contornos da carne, até ao monte de vénus, sem lhe abrir ainda os lábios. Voltar a começar de baixo, desta vez do lado direito, entre a virilha e os lábios, e chegado ao cimo descer com a ponta da língua até ao pequeno prepúcio que cobre o clitoris, sem demasiado movimento, pressionando-o apenas. E molhar em saliva o indicador direito, na boca de um dos dois, nem interessa qual, e massajar-lhe o períneo, pressionando em movimentos lentos o espaço entre a vagina e o ânus, enquanto a ponta da língua se move, dura, para cima e para baixo, descobrindo-lhe o clitoris, sentido o seu ligeiro inchar, endurecer. O fundamental é encontrar o que lhe dê prazer, mas sem pressas, sem mudar de movimentos a cada dez segundos, o prazer por vezes começa lento, o corpo precisa de se encontrar, de relaxar, de se entregar. O minete é isto, é um jogo de entrega, é o domar de uma fera que quer ser domada mas não sabe como, que é diferente todos os dias. O minete é o jogo do absoluto controle, de controlar as emoções e o pensamento de uma mulher com a ponta dos dedos e da língua, mas ao mesmo tempo é o jogo da total subserviência, porque as emoções que queremos são frágeis, e há que persegui-las no seu próprio tempo, com as suas próprias regras. O minete é uma arte mais difícil de domina que qualquer um dos passatempos tradicionais dos cavalheiros, requer mais atenção que a caça, mais perseverança que a pesca, mais intuição que as cartas, mais visão de jogo que o xadrez, mais destreza manual que os dardos ou o bilhar. O minete é a Arte Completa do homem contemporâneo, um jogo em que ganham todos ou não ganha nenhum, um jogo onde o triunfo de quem o faz se mede pelo triunfo de quem o recebe, onde o prazer ecoa, de um no outro, até ser ensurdecedor.

Não há arte mais fascinante que a de fazer uma mulher vir-se na tua boca, uma e outra vez. Controlar a tua respiração, caminhar a linha fina entre a tesão que tens e o ritmo dos teus gestos, enquanto te inebrias a ouvi-la, a tocá-la e a sabê-la, a vê-la latejar na tua boca, a sentir o seu esfíncter contrair-se à volta do teu dedo enquanto os espasmos a devoram e te encharca.

Somos homens de respeito, e por isso respeitamos todos. Respeitamos quem não faz minetes, da mesma maneira que os cavalheiros de antanho respeitavam os homens da terra. Compreendemos que há coisas que talvez não sejam, para todos, fáceis de entender e dominar. A arte é beleza mas é também dedicação, uma dedicação prolongada à mulher, que um espírito mais imediatista talvez ache difícil de entender, difícil de compreender porquê uma tão longo trabalho quando há formas mais fáceis de um homem ter tesão e prazer e se vir.

Não concordamos convosco, mas respeitamo-vos porque sois gente. Só não nos peçam, jamais, para namorar com as nossas filhas.

* Não querendo com isto entrar no grupo dos que dizem “não gostas de caracóis? é porque ainda não provaste os que eu faço!” – mas o facto é que parece que há pessoas com muito azar na vida

http://www.meninodesuamae.org/

Um 2019 cheio de boas entradas e melhores saídas para todos e todas...

31 Dez 2018
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Mensagem Re: The pleasure revolution: the sex women really want
Não discordo com a Joana que é fundamental a mulher conhecer o corpo e gostar do próprio corpo para poder sentir prazer. Muitas mulheres até vergonha do corpo sentem (graças as modernices dos conceitos de beleza que se têm vindo a ver um pouco por todo o lado), quanto mais sentirem-se a vontade quando fazem sexo. No entanto há muita coisa que condiciona o prazer da mulher.
Fases hormonais, baixa auto-estima, problemas emocionais, bloqueios de infância até pela educação que lhes dão. E mesmo que comecem a descobrir o corpo e o prazer, libertando-se dessas cordas, basta por vezes uma palavra no meio do acto para que toda essa prisão volte. As palavras também contam. Há mulheres que adoram que lhes chamem nomes porcos, para outras isso pode ser o fim total do prazer. Sexo é algo partilhado, e ambos têm a sua parte de responsabilidade e envolvencia.

Quanto à responsabilidade do homem. Muitos homens ainda hoje, com toda a informação que existe, não sabem o que é um clitóris, acham que chegar perto de uma mulher e meter os dedos sabe-se lá por onde a raspar unhas que mais parecem de gatos, será o suficiente para estas ficarem todas excitadas, assim como os há que pensam que só por ela mexer na pila deles o efeito é o mesmo. Também os há que mal sentem que estão erectos acham que elas têm obrigação de ter a mesma vontade. Enfim, há realmente uma grande falta de conhecimento da parte masculina sobre a genética sexual feminina e sobre o que lhes dá prazer.
A pornografia ainda piora mais as coisas.
Muitos homens acham que pornografia é a realidade, que um homem deve ter pilas de metro pra dar prazer, que deve aguentar meio dia a esfolar buracos para uma mulher ter prazer, que deve bater etc, quando há mais probabilidade de uma mulher ter orgasmo com um roça roça do que propriamente uma penetração.

Por outro lado não há quem ensine os jovens devidamente sobre isto, porque tudo continua um tabu, mesmo quando vivemos numa sociedade onde sexo é tão exibido ao mesmo tempo.

Sobre ter sempre prazer porque conhecemos o corpo e sabemos como nos dar prazer a nós próprias, já tive fases da minha vida em que conseguia ter prazer sempre que me apetecia ter, e fases em que por mais que tentasse, nem sozinha conseguia ter prazer, porque a minha mente não estava bem para tal. Daí que o conhecimento físico nem sempre é tudo, mas é a maior parte, o resto é a mente.

02 Jan 2019
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Mensagem Re: The pleasure revolution: the sex women really want
“O sexo está mais disponível, é mais aceite, mas há muito menos prazer”
https://observador.pt/especiais/o-sexo- ... os-prazer/

15 Jun 2019
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Mensagem Re: The pleasure revolution: the sex women really want
Tinoni Escreveu:
“O sexo está mais disponível, é mais aceite, mas há muito menos prazer”
https://observador.pt/especiais/o-sexo- ... os-prazer/


Gostei de ler o artigo, obrigado Tinoni. :smt023

Acho que essa limitação não vem só da pornografia, mas também do mais fácil acesso às GPs em relação às gerações passadas. Em ambos casos, o objectivo é satisfazer o homem. É claro que cada mulher é diferente, umas precisam de mais tempo para aquecer do que outras, têm diferentes formas de ser excitadas, e tudo o resto, mas é preciso o skill set e a vontade para descobrir isso. Na minha opinião, vale bem a pena! :razz:

16 Jun 2019
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Mensagem Re: The pleasure revolution: the sex women really want
Freddo Escreveu:
Na minha opinião, vale bem a pena!


Oh se vale!... (e não é "pena" nenhuma! :D )

16 Jun 2019
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Mensagem Re: The pleasure revolution: the sex women really want
O tema do artigo é interessante, sempre. Mas está cheio de generalizações nada científicas e afirmações muito apressadas. É claro que é apenas um artigo de jornal, não li o livro.

Afinal, o interesse do artigo é justamente divulgar e promover o livro. E vejam como esta ideia vai ao encontro da primeira frase do artigo:

"Andamos todos mais preocupados com o desempenho do que com o prazer sexual e vivemos numa sociedade comercial que converteu o sexo num bem de consumo, envolto em vários estereótipos. Quem o diz é Mike Lousada e Louise Mazanti, ele sexólogo e ela psicoterapeuta, ambos autores do livro “Sexo Real” (editora Nascente), acabado de chegar ao mercado nacional. Em entrevista, marido e mulher falam da ironia latente em que vivemos: apesar de o sexo estar mais disponível do que nunca, tão livre de tabus, o prazer a ele associado está em linha descendente.

Mike Lousada e Louise Mazanti, que abriram em 2016 uma clínica britânica dedicada ao bem-estar sexual, explicam ao Observador como há mitos que precisam de ser desconstruídos. No livro já citado escrevem, por exemplo, que não existe uma definição do que é sexo, que não há uma maneira correta de fazer sexo e que o orgasmo não é o objetivo do sexo. Mais do que isso, explicam como mulheres em todo o mundo estão a acordar para diferentes necessidades e direitos sexuais, “aborrecidas” e “insatisfeitas” que estão com o sexo que têm tido.

“À medida que as mulheres ficam mais cientes do seu direito ao prazer, do direito a dizer não, vão percebendo que merecem melhor sexo daquele que têm tido, percebem que estão insatisfeitas”, diz a dupla em entrevista. Curiosamente, segundo um estudo recente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, publicado no Diário de Notícias, as mulheres portuguesas preferem ter mais orgasmos do que ter sexo, isto é, para elas é mais importante a frequência com que atingem o orgasmo do que as relações sexuais em si.


Uma coisa de que não tenho a mínima dúvida é de que há um enorme défice no conhecimento dos homens sobre técnicas de proporcionar prazer sexual a uma mulher. Questões tanto a nível psicológico como de conhecimento físico e fisiológico.
Se já tinha noção clara disso há muito, em dez anos no mundo do sexo pago essas questões "vieram-se" [bigsmile] a confirmar e reforçar. Foram muitas mulheres a dizer-me, espontaneamente, que é uma raridade apanhar um homem que lhes saiba dar o prazer clitorial que anseiam e necessitam. E nisso a pornografia poderia ajudar, se ajudasse os homens a aprender. Mas não, pelo contrário, ajuda a estabelecer uma série de equívocos na mente dos homens sobre a sexualidade feminina.

Gostaria de realçar este trecho da entrevista, porque, embora no artigo sejam afirmações apressadas e sem apresentar fundamentação, creio que se aplica, de certa forma, a boa parte do que se escreve neste fórum, digo eu, também sem fundamentação.

Estamos definitivamente mais focados na performance ao invés do prazer?
ML: Sim.

LM: Sim. Acho que temos menos prazer do que há 20 anos.

ML: A ironia é que o sexo está mais disponível, é mais aceite, mas, na verdade, há muito provavelmente menos prazer agora.

É possível que tenhamos menos prazer sexual do que aquilo que afirmamos e que contamos aos outros?
LM: Sim, essa é uma forma muito precisa de pôr as coisas. Penso que muito do desempenho em torno do sexo serve para mostrar como somos cool, que somos capazes de fazer todas estas coisas sexuais, que elas podem ser barulhentas e parecer que estamos a ter imenso prazer, mas, por dentro, as pessoas sentem-se cada vez mais dormentes e mais vazias porque não estão conectadas com elas mesmas, com os seus corpos e com os seus desejos. Estão antes a desempenhar uma espécie de papel.

ML: É um pouco como a geração do Instagram: publicamos fotografias maravilhosas mas será que estamos verdadeiramente felizes? Muitas vezes a resposta é não. Esta geração fá-lo muito mais a pensar na aparência. Os jovens estão mais focados em parecer mais entusiasmados e atraentes para as outras pessoas do que em ter experiências reais. Acho que muito desse estado de espírito estende-se ao sexo, particularmente tendo em conta as gerações mais novas.

17 Jun 2019
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