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 Criminalização dos clientes 
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TD's nos últs 90 dias: 3 - Ajudando o Forum a Crescer
Mensagem Criminalização dos clientes
doncorleone Escreveu:
cheguei a ver, na Alemanha, um prédio, de acesso discreto mas público, muito largo e com quatro pisos cheios de janelas numeradas voltadas para a rua, com uma menina em cada janela. Os clientes entravam no prédio tendo já escolhido a menina, de entre as disponíveis e visíveis, e subiam para os quartos orientados pelo/a recepcionista.


O Pascha, em Colónia, é um dos mais famosos: https://en.wikipedia.org/wiki/Pascha_(brothel) Vi-o só de fora e, francamente, não me apeteceu entrar.

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McDonalds da foda não fazem o meu género.

19 Jun 2019

 
 
Moderador
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Mensagem Re: Criminalização dos clientes
Atenção que o "modelo" sueco também está a gerar críticas.

https://brasil.elpais.com/brasil/2017/0 ... 48388.html

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O sexo é sujo? Só se for bem feito ( W. Allen)

19 Jun 2019
Iniciado

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TD's nos últs 90 dias: 0 - Voyeur
Mensagem Re: Criminalização dos clientes
Há muitas opiniões que são fruto de educação moralista e conservadora, vitimista, ou extremamente intolerante com as características da sexualidade masculina. Dizer que "se não há demanda não haverá oferta" é ignorar de forma indesculpável as necessidades sexuais dos homens, e confundir e mistificar a opinião pública; se há medo da repressão das autoridades e da sociedade, por parte dos clientes, vai aumentar o stress, a violência, as violações, as máfias, o sexo inseguro e desprotegido, os estigmas, o segredo, a associação com drogas pesadas, os abusos por parte de clientes, por parte de prostitutas, por parte de madames e seus seguranças, por parte de polícias corruptos, etc. etc.

Por outro lado, penso que devemos, aqui no fórum, ler, analisar, reflectir e debater as visões opostas às nossas... este é um tema em que não há verdades absolutas, nem relações de causa-efeito infalíveis. É mais uma questão de a mente de cada um evoluir em busca da sua própria resposta, e nunca haverá unanimidades, nem pouco mais ou menos.


https://brasil.elpais.com/brasil/2017/0 ... 48388.html

É a receita sueca para lutar contra as redes de tráfico e contra a exploração sexual. Um tipo de abolicionismo, explicou há alguns dias em Madri Asa Regner, ministra da Igualdade da Suécia, que parte da premissa de que se não há demanda não haverá oferta, e que se baseia na ideia de que a prostituição está baseada na desigualdade de gênero e é uma forma de violência contra a mulher — em sua maioria.


Na Irlanda e na França, a lei multava as mulheres que procuravam clientes nas ruas. No entanto, agora a prostituição ali é legal, apesar de pagar por sexo não ser. E o caso desses países reanimou o complexo debate entre os que, como as autoridades da Holanda, consideram a venda de serviços sexuais um trabalho e acreditam que deveria ser legalizado para assim proteger as mulheres, evitar a prostituição coercitiva e erradicar as máfias; e quem afirma que a prostituição nunca é algo escolhido livremente, mas algo a que as mulheres são obrigadas, seja pelas máfias, seja em função da desigualdade e da pobreza. E que os clientes contribuem para essa escravidão. “No mínimo contribuem para enriquecer um negócio criminoso”, afirma o delegado Per Englud, que há mais de duas décadas persegue cafetões e exploradores em Estocolmo. Na Suécia, há cerca de 600 condenações por ano por pagamento por sexo; nenhuma a prisão.

Na França, mais de 800 homens foram advertidos por contratar serviços sexuais desde que há um ano entrou em vigor a lei que dispõe multas de até 3.500 euros (mais de 13.000 reais). E desde então, o debate não parou. Há 10 dias, dezenas de prostitutas saíram às ruas em Paris para exigir a descriminalização dos clientes. Afirmam que a nova regulamentação não lhes dá mais direitos, mas as coloca na clandestinidade e na insegurança. “Não ajuda a combater as redes criminosas e prejudica as mulheres mais marginalizadas”, afirma Kate McGrew, coordenadora da Aliança de Trabalhadoras Sexuais da Irlanda (SWAI), que afirma além disso que a nova regulamentação praticamente não tem efeito na chamada prostituição de alto nível.

19 Jun 2019
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