A faculdade é talvez a primeira liberdade que se tem fora da casa dos papas..
Partilha-se um apartamento, novas amizades, novos mundos, muita paródia e novas descobertas....

Quando se vive longe de casa obviamente que a liberdade é outra e criam-se amizades diferentes eu infelizmente desisti por estuidez de estudar mas ainda aproveitei uns anos de muita paródia.

Com a bebida a lingua solta-se e por vezes em horas tardias só se diz disparates e tinha uma colega tamb a viver fora de casa que as vezes comentava connosco situações, hipóteses do género se um "gajo" pagasse x eras capaz de mostrar as mamas?

E se um "gajo" pagasse Y serias capaz de lhe tocar uma??

Lançava estes desafios e uma coisa era responder sóbria outra coisa era responder após a garrafa de vinho estar vazia..
Claro que era apenas brincadeiras mas provocava o pensamento ..seria eu capaz???

Nesta vida há um preço para tudo. É bem conhecido que Fausto vendeu a alma ao Diabo em troca de privilégios pretendidos. Usufruiu em vida das regalias pedidas mas perdeu a alma para sempre.
Não há muito mais a dizer… Never say never again!


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Sim existe, mas nesta altura que isto surgia muitas vezes era apenas por brincaeira mas que acabava por nos fazer pensar até que ponto poderia aceitar ou não.

Normalmente era sempre a mesma pessoa a desafiar só queria festas e nao deixava estudar ninguém..
No primeiro ano de faculdade não consegui ter nenhuma nota superior a 9.....

É uma boa perspectiva da forma como algumas jovens de classe média começam a pensar na possibilidade de experimentar entrar no ramo (e é importante a referência ao álcool como fator de alteração de opiniões...).

Uma outra forma de por a hipótese é: se precisasse desesperadamente de dinheiro para sustentar a casa e os filhos, ou para ajudar a tratar dos avós, ou dos pais, ou mesmo de um companheiro doente, seria capaz?

Ao longo do meu percurso nisto ouvi depoimentos com vários tipos de situações narradas, e que mostravam diferentes formas de estar na profissão, que têm a ver justamente com a forma e os motivos que as levaram a entrar. Muitas das que me contaram que entraram por absoluta necessidade (e que senti sinceras...) foram mais abertas a criar empatia e comunicação.

Precisamente!!!

E depois é numa fase que se tem uma plena e total liberdade...longe de casa dos pais, um apartamento, todas as coisas se conjugam para a pessoa sentir uma liberdade nunca vivida.

Nunca aceitei dinheiro para fazer "algo" mas falava-se disto com uma enorme tranquilidade e claro percebia que quem mais falava era precisamente quem tinha menos problemas em aceitar dinheiro em troca de algo.

Por ex era comum em alguns bares um H estar-se a fazer e numa de brincadeira... ah só se pagares.. e as vezes o H respondia ok e pago.. vamos?

O que a mulher mais faz é ser put* de graça uma vida inteira e á vista de todos (digam o que disserem a mulher é sexualizada/vergada desde que nasce em tudo o que lhe é doutrinado) mas ok está tudo ok... agora para a mulher admitir que seria de fazer exatamente aquilo que já faz mas a troco de dinheiro é preciso uma garrafa de vinho??? Mulheres que saiem a noite e um dia vão para casa de um no outro para casa de outro...outro dia dá gera em três porque foi drogada....tudo de graça! Agora eu que cobro os meus euros para isso tudo é que estou errada? Ahhhhh....acho que nós GPs hoje em dia acabamos por foder menos que as outras para ser sincera

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livinglavidaloca é GP?

Sim.

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Respeito as suas opiniões, mas devo dizer que as minhas impressões, fruto da minha vivência, são bem diferentes...
Explico, usando as suas frases como referência:
1.O que a mulher mais faz é ser put* de graça Devo dizer que, antes de me tornar cliente de gp's, tive contatos com várias mulheres que me faziam compreender que, se quisesse pensar em ter sexo com elas, teria que, para começar, pagar saídas, bebidas, jantares fora, por vezes hotéis, etc. E os etc's dava para perceber que viriam a ser complicados. Eu não sou somítico, mas havendo condições prévias, preferia passar ao lado.

2. a mulher é sexualizada/vergada desde que nasce em tudo o que lhe é doutrinado) concordo que as mulheres foram, ao longo da história, subjugadas, dominadas, exploradas, reprimidas e a sua sexualidade submetida a regras, preconceitos e dogmas, mas na sociedade contemporânea já não é sempre assim. Eu sempre defendi igualdade de direitos e oportunidades, sempre vi e vivi o prazer da mulher como condição obrigatória e até prioritária num encontro sexual, e quase todas as mulheres com quem tive sexo eram emancipadas, tão empoderadas como eu e conscientes dos seus direitos e liberdades. A sociedade exerce sempre pressões, mesmo que só no inconsciente, e provoca repressões e ansiedades, sem dúvida, em mulheres e homens, mas cabe a todos e todas nós fazer face a isso, com mente aberta.

3. a mulher admitir que seria de fazer exatamente aquilo que já faz mas a troco de dinheiro Com todo o respeito, comparar o papel de uma mulher numa relação sexual "civil" com o de uma relação sexual na prostituição a mim soa muito estranho.

Eu procuro tratar cada mulher na prostituição com respeito e pensando também no prazer dela, sempre que ela permita essa forma de estar ( e mesmo que em pouco tempo) , mas a esmagadora maioria das vezes a prostituta, mesmo tendo o seu prazer, quer que o cliente não exceda o tempo previsto e depois estar pronta para outro.

Nas minhas relações "civis" nunca foi assim, com relógio, nem nada que se pareça. Só a ideia dessa comparação faz-me muita confusão, a vários níveis. Mas adiante.

4. Mulheres que saiem a noite e um dia vão para casa de um no outro para casa de outro. Então uma mulher que queira viver a sua liberdade e autodeterminação sexual, ou procurar a sua identidade e vivenciar o seu prazer tem de ser considerada uma p*ta?! Não! Respeitando os outros e a si própria, tem todo o direito de fazer o que lhe apetecer, com quem e com a frequência que ela própria decidir. Isso chama-se emancipação, liberdades e direitos. E mais ninguém tem nada com isso.

5. eu que cobro os meus euros para isso tudo é que estou errada Nenhuma mulher está errada em cobrar, nem isso estava implícito no texto a que respondeu. O problema de uma mulher que decide entrar na prostituição tem a ver com as barreiras e preconceitos sociais, sobretudo familiares, e é por isso que tantas mulheres que vão estudar para fora do seu ambiente familiar começam a encarar essa questão de outra forma.
De novo: não há nada de errado, na minha visão, mas há um peso social imenso. Embora seja um fenómeno em franca evolução, pode sondar, mesmo aqui com os frequentadores e clientes de prostitutas, se gostariam de saber que a sua filha, ou irmã, ou familiar, ou amiga, etc. se está a prostituir. Poucos dirão sinceramente que não se importariam de saber. Mesmo esses diriam "se foi por decisão consciente dela, e não por causa de drogas, ou álcool, ou por necessidade absoluta, ou manipulada por alguém, tudo bem".

Não há nada de errado, repito, mas há um estigma social, que leva a que tenha que haver um sigilo absoluto. Para muitas das mulheres com quem conversei neste meio esse é o maior problema. Não é se o cliente cheira mal, ou se é muito rápido, ou se é muito lento, ou se é muito feio, muito chato ou muito arrogante. Tudo isso é passageiro. Mas o estigma é permanente, e cruel. Mas isso também está em evolução.

As mulheres em quem vi mais tranquilidade em lidar com esse estigma social foram as que não sentem pressão social e familiar, sobretudo as que têm elementos da família que sabem, aceitam e com quem partilham o que quiserem. Para todas as outras tem de haver um fosso entre a vida profissional e familiar, e isso pode ser esmagador psicologicamente. Sem uma garrafa de vinho, nem em conversas dá para encarar de ânimo leve.

6. nós GPs hoje em dia acabamos por foder menos que as outras para ser sincera Permita-me comentar que, se for assim, ou a sua frequência de clientela vai muito mal, ou as mulheres que conhece e usa como referência nessa afirmação têm uma pedalada fora-de-série !

Mais uma vez, com todo respeito pelas suas opiniões, e obrigado por participar do fórum.

Falaste bem. Tu. Acho que as pessoas com quem as GPs menos se preocupam são os clientes frequentes.[ Agora ate virou moda meterem-vos no SPAM se forem bons clientes (por isso vejam) ]Eu sou a própria a dizer tenho cliente de ouro que chegam dao-me as melhores fodas as melhores chupadas que nunca na vida ninguém me deu sem me pagar...juro... poucos foram os namorados que me beijaram ca em baixo por mais de dez minutos e conforme a relação alonga o minete encurta
Mas tens razão em tudo sim. Obrigado por seres esse tipo de pessoa que nos respeita a nós GPs e a todas as mulheres no geral.

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Muita sabedoria

Não percebi bem, pode aprofundar este ponto pf? Se percebi bem as GP's preocupam-se menos com os clientes frequentes porque estes já são clientes fidelizados, é isso?



Muito bom, uma nova frase a juntar às muitas de sabedoria popular!!!

]

Não percebi bem, pode aprofundar este ponto pf? Se percebi bem as GP's preocupam-se menos com os clientes frequentes porque estes já são clientes fidelizados, é isso?

Não, no sentido do estigma, do preconceito etc...não é por parte dos clientes que sentimos essas coisas...os clientes que nos frequentam são os que menos nos "censuram" os que, por assim dizer, "menos nos querem mal" tendo em conta que são bem recebidos claro e bem tratados...
Óbvio que, como em tudo na vida, sempre há clientes de merda assim como acompanhantes de merda ou "mercenárias" como vocês nos chamam quando não se sentem tão bem tratados...isto é como tudo na vida...

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Tem muitas GP's que nem gostam de minete, elas querem é dinheiro kkkk. A maioria das Gps principalmente as mais bonitas são Gps pelo dinheiro e não por gostar muito de sexo. Obviamente que elas gostam de sexo, mas é sexo com homens com uma aparência específica e não o típico cliente comum.

A mulher não é tão carnal como o homem, o sexo para ela é mais psicológico, ela pode estar a fuder com o homem mais pirocudo do mundo que faça minetes de 2 horas e foda bem para caralho se ela não sentir admiração por ele, ela não sente prazer.

As próprias Gp's me falam isso, muitas mulheres quando estão apaixonadas sentem mais prazer em DAR prazer do que receber. Tive com uma GP de 20 e poucos anos, LINDA. E obviamente o tipo de homens que ela se relaciona fora do trabalho são muito diferente dos clientes que ela tem, mas enfim dinheiro é sempre bom e eu concordo, ela disse que quando quer ter prazer vai procurar homens jovens porque são bonitos etc... Essa parte psicológica é muito importante para uma mulher, um homem feio que ela não sente atração nenhuma pode lhe fazer um minete de 30minutos que ela não vai gostar.

Mas há alguma GP que não o faça por dinheiro??