Interessante...

http://www.cmjornal.xl.pt/mundo/detalhe/sexo_a_preco_de_sandes.html

(Assim vai o mundo...)

Sinais da crise

Dass... impressiona. É miséria mesmo. Devia ser tão proibido como pagar abaixo do salário mínimo. Não sei como um gajo consegue levantar a piroca depois de ter pago o valor de "sobrevivência". Cada um na sua, mas eu não me atreveria, apesar de normalmente procurar as low cost da faixa 30-50...

Por muito que goste de pinar com preços em conta, jamais desejaria semelhante condição para as nossas amigas GP`s!

é triste

é desumano uma mulher chegar a esta situação claro k os clientes também não terão mais para dar do k isso e também eles não terão muitas vezes dinheiro para uma sandes, num país berço da civilização e k agora é um Bangladesh da Europa

Há dias li algures sobre um homem que estava a vender um olho, e já teria vendido um rim, simplesmente para conseguir dinheiro para sustentar a familia mais uns tempos.
Não era na Grécia, era no Iraque, mas tanto faz, é o limite da desumanidade. Para interesses de uns quantos que vivem acima do que realmente precisam, outros sobrevivem desta forma com a total indiferença dos outros.

Eu pura e simplesmente dava-lhe o dinheiro e nunca aceitaria nada em troca

Isto é muito chocante. Trata-se de pessoas que passam por uma situação muito abaixo dos mínimos no que toca à dignidade humana. É muito triste, mas certas coisas não acontecem apenas na Grécia e com prostitutas.

Há umas semanas, uma fulana abordou-me na estação do Metro da Alameda. Disse-me que estava com fome e pediu-me se lhe pagava uma sanduíche e uma meia de leite. Entrei na cafetaria e fiz o pedido à empregada; eram 2,30 Euros, se bem me lembro. Entreguei o dinheiro à empregada, guardei a carteira e quando dei conta, a fulana já estava a sair pela porta fora com o dinheiro. Fiquei furioso e a pensar se a empregada estaria ou não envolvida no esquema. É por cenas destas que deixamos de acreditar nas pessoas.

Cada um acredita no que quer ... ... ...

A Grécia está a atravessar uma crise un pouco pior do que a nossa ...
Sem esquecer que o ordenado mínimo deles é superior ao nosso.

Daí a acreditar que há mulheres a prostituir em se por 5 euros
Acredita quem quer

Vocês têm aqui o nosso exemplo ...
Viram o preço da meia hora descer dos 50-60 euros?
Não pois não. ...
Às de 30 euros também não baixaram ...

Ainda há muita gente que acredita no PN

Pegando nas palavras do Jolinho- e desde já é de louvar a tua acção- á uns anos atrás estava eu num Macdonald`s em Iracema-Fortaleza- quando duas crianças 8/9 anos me vêm pedir um hamburguer pois távam com fome. De imediato mandei vir e dei-lhes. Houve qq coisa k achei estranho pois não as levaram á boca e sairam na hora com alguma rapidez. Resolvi seguir-lhes e reparei que foram ter com adultos- possivelmente pais- e entregaram-lhes. Fiquei passado.

Há dias passei por um daqueles estrangeiros que andam por essas ruas fora com um cão que segura um balde na boca enquanto eles tocam uma musiqueta numa treta qualquer. Olhei aquilo e pensei ; A malta que anda sempre aí a falar de legalizar a prostituição e já é legal, que reclamam se as prostitutas não pagam impostos ou não declaram rendimentos etc, tendo em conta que grande parte delas até fazem descontos ou estão de alguma forma legais, olhei aquele "pedinte profissional" e pensei nas dezenas que costumo ver por todo o lado, que fazem do pedir uma profissão, do arrumar carros e coisas do género, ganham por vezes mais que uma prostituta a trabalhar como escrava para algum chulo, e realmente nunca ouvi ninguém em falar em legalizar a profissão de pedinte.
É que de facto existe essa profissão, eles até são pequenas organizações, trabalham como uma empresa, vivem fora de qualquer lei e por vezes ainde que a "trabalhar" nessas profissões, conseguem ir buscar rendimentos a SS.

Concordo plenamente com a Carla, muitos deles até têm bom corpo para trabalhar mas ganham mais na rua a pedir do que a trabalhar

É triste mesmo... Mas até já tenho medo de oferecer/comprar comida.
Aconteceu-me uma vez no Colombo, um pedinte vir ter comigo e pedir dinheiro para comer e eu respondi: "Dinheiro não te dou, mas se quiseres pago-te uma refeição."
Lá fomos. Pediu o menu que quis; eu paguei na caixa; ele agradeceu e lá fui eu à minha vida, contente por ter ajudado alguém... Fui comer também, pelo o que voltei para trás.
Quando reparei estava o tabuleiro com a comida que eu lhe tinha pago intacto e o mendigo por lá continuava a cravar dinheiro às pessoas.
Fiquei tão triste e com tanta raiva!
A partir daí decidi que só dou dinheiro/comida na rua a pessoas que estejam a trabalhar - cantar, tocar, estátuas, dançar, etc.