Re: Oral ao Natural, Sim ou Não?
Tenho 35 anos de
Trottoir... Devo ser um dos mais séniores daqui do fórum. Isto por si só não me dá obviamente autoridade para nada, mas já vi e vivi muita coisa no meio.
E sim, quando tinha 18 anos também não me preocupava com oral protegido no sexo profissional. Na altura nem se pensava nisso sequer! Toda a gente sabia que com os
beijinhos não se apanhava nada!...
E cheguei também a fazer sexo "normal" com profissionais sem protecção.
Mas estávamos no princípio dos gloriosos anos 80! Era tudo mágico, e eu ainda nem tinha 20 anos! E tive sorte. Tive um amigo na altura que levei comigo a uma fantástica Lígia, com quem já tinha estado (era a primeira vez dele), na pensão Granada, que ficava na Estefânea, na Casal Ribeiro (Lisboa), não sei se há por aqui algum confrade que ainda se lembre desta casa... fomos um de cada vez, eu primeiro e não apanhei nada
e ele apanhou um esquentador...
E sim, há 35 anos havia cortesãs na Casal Ribeiro, ao pé do antigo terminal das camionetes! Bons tempos!
Mas a partir de uma determinada altura, quando pensei mais sobre o assunto, passei sempre a ter muito cuidado com o sexo "a sério", mesmo antes mesmo de se falar em Sida.
A liberdade relativamente às opções de cada confrade é inquestionável, mas sou da opinião que esta liberdade deve ser informada e esclarecida. Já não estamos nos gloriosos anos 80. Há por aí coisas más à solta, coisas muito feias, e penso sinceramente que não vale a pena correr riscos enormes por causa de uns minutos de prazer.. só para ter mais um bocadinho de prazer na altura. Eu há para aí há 20 anos que optei por regras que nunca mais infringi desde essa decisão: sexo profissional só com preservativo em tudo. É simples.
E dou razão aos confrades que referem que com companheiras normais se podem correr ainda mais riscos. Mas eu não tenho companheiras "amadoras" há para aí 15 anos. Apercebi-me há muito tempo que acabam por sair muito mais caras do que as profissionais, e dão muito mais chatices.
Voltando à vac* fria (expressão que sempre achei horrível), lembrem-se os confrades mais audazes quando fizerem sexo oral desprotegido com amigas profissionais, que um qualquer outro confrade (possívelmente vários) realizou-se sexualmente (em calão: "veio-se possívelmente como um boi") na bocarra da mulher em causa. Quando os incautos confrades metem lá o vosso dote, estão a meter uma glande desprotegida no meio dos restos do sémen (leia-se nanha, esporra, etc) dos outros confrades. Para mim, é nojento pensar nisso. Além disso, o risco aumenta exponencialmente. Sífilis, gonorreia, HPV, hepatite C, herpes... e sim, HIV também, embora segundo os estudos que li numa probabilidade abaixo neste caso dos 10%.
E depois, poderão dizer?... Jogar à roleta russa com apenas uma bala no tambor também dá "apenas" uma possíbilidade de 1 em 6.. mas viram o que aconteceu no filme "O Caçador", ou não viram?!...
Há realmente menos possibilidades de apanhar algo no sexo oral desprotegido " mas se se apanha, oh amigos meus... é tipo desastre de avião... todos sabemos que é seguríssimo andar de avião e é raríssimo haver um acidente, não é?!... Mas quando há... é o "car****"!, certo?!
Resumindo... respeito todas as opiniões e decisões, mas acho e defendo que as decisões devem ser tomadas em perfeita consciência, e para isso é necessário que quem as toma esteja de preferência bem informado.
Cada um faça o que quiser, arrisque o que quiser, mas defendo que sem pôr em perigo a saúde das companheiras (no caso dos confrades que têm companheira) e a sua própria saúde.
Para mim, é sempre protegido. Sou legionário, mas não sou maluco.