Estado pode ir buscar 500 milhões à prostituição

Negócio movimenta cerca de 1,1 mil milhões


O negócio da prostituição em Portugal movimenta cerca de 1,1 mil milhões de euros por ano, ou seja, 0,6% do PIB o que, em caso de legalização, poderia render ao Estado mais de 500 milhões de euros, de acordo com o Correio da Manhã.

O INE vai esta quarta-feira esclarecer em conferência de imprensa a forma de incluir no cálculo do PIB as estimativas de receitas de atividades paralelas, como o tráfico de droga ou a prostituição, à semelhança do que acontece em países como Itália ou Irlanda.

Em caso de legalização, o negócio da prostituição poderia render ao Estado 280 milhões de euros. Juntando outros impostos, como IRS e IRC, o valor poderia superar os 500 milhões.


in TVI24

Será que depois podemos pedir fatura? E pagar com cartão?

Queres pedir fatura para ganhar o audi?

Se forem legalizadas logico que nem sequer devem procurar se queres fatura, tem que passar fatura... eles andam aí e como diz o velho ditado não fumo sem fogo.

Com cartão já tivemos cá na praça talvez 3-4 anos atrás 2 pikenas que tinham terminal ATM em casa... Claro que não usei estas despesas são sempre guito vivo... por enquanto este não tem cor.

Já estou a imaginar a ASE á porta do GPs, a questionar os clientes então trás fatura? não apenas vim tirar as medidas para colocar um varão num quarto e fazer o orçamento

Finalmente vamos ter livro de reclamação
Quando levar uma barrete chamo o ASAE

Eu estou já a espera de pedir factura simplificada com listagem dos serviços detalhada

há muitos países que já usam esta habilidade contabilística para subir o PIB: Espanha, Reino Unido, Itália, Estónia, Áustria, Eslovénia, Finlândia, Suécia e Noruega.
Gostava de saber é como estimam o valor do negócio, será que os homens dos sensos vão fazer inquéritos às meninas!
Se calhar vão é ler aqui o forum

Ai! não me digam que o mod dos TDs é uma forma encapotada de sacar dados organizados para o INE

Nao postar TDs ainda vai passar a ser considerado sonegação fiscal

O cliente vai à GP e diz: "Ó menina, depois do serviço quero a factura."
Entra em casa, tira a factura, entrega à mulher e diz: "Ó mulher, guarda que é para depois meter como despesa no IRS".

Querem ver que vai virar dedução à colecta?

E qual vai ser a taxa de IVA?

6,13 ou 23%?

É que se pode enquadrar como "artes e espectáculos", logo aplica-se a intermédia..

Eu acho particular graça à noticia, por 2 motivos...


uma tem a ver com o estado finalmente revelar-se e tomar o lugar daquilo que realmente é: um chulo



a outra tem a ver com as contas: a industria da GPs mexe com 1,1 mil milhões e o estado quer chupar à cabeça ( ) logo 500 milhões, ora isto sao só 45% do volume total de facturação da área.

Já há muito que defendo a regulamentação das artes fodengas, fundamentalmente porque é uma forma de o estado arrecadar mais alguns cobres e depois de ler tanta tonteria retrógrada, que se escandaliza com aquilo que apelida de degradação moral, uma actividade que não prejudica ninguém e nos dias actuais, uma forma de sem grande chatices, ter uns momentos bem passados e se isso ajuda o estado, ainda melhor!

E já agora, porquer não, ser um gasto dedutível no IRS?

Parecia-me lindamente!

Caros Confrades


se me permitem algumas notas sobre a "notícia"

1) esta questão insere-se em algo mais vasto, que é conhecido por economia paralela
2) os métodos e análises estatísticas e referenciação da actividade económica não são perfeitos
3) porém os mecanismos de controlo encontram discrepâncias entre rendimentos, consumos e poupanças

4) a referida notícia, consoante as fontes, oscila o valor entre os 650 milhões aos 1.100 milhões de euros
5) em qualquer dos casos, salientam que as verbas dizem respeito ao tráfico de droga, prostituição, e tabaco ilegal

6) a palavra "legalizar", foi usada de forma abusiva pelos meios de comunicação social
7) o que a UE pretende, é ajustar as análises macroeconómicas à realidade no terreno

reconhecer que existe uma actividade ilegal ou ilícita não significa legalizar a mesma


voltando ao tema do tópico

pelo menos até 2017, o consumo interno irá continuar deprimido ou anémico
a média das estimativas indica para um crescimento acumulado entre 7% a 8%
assim sendo não existem condições para uma retoma dos preços e das margens

do meu ponto de vista, o preço dos serviços das GPs irá se manter inalterado

mas o mercado vai permitir o surgimento de nichos de excepção
a) GPs topo de gama para a classe média-alta
b) GPs a trabalhar com clientes estrangeiros

Caors forenses, eu não sou de direito mas algum confrade que o seja por favor ajude-me aqui:

Este não é um passo importante em direcção á legalização da prostituição? (Finalmente)