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 Produtos de Divida Publica 
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Confrade

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Mensagem Produtos de Divida Publica
e para começar ...

PRODUTOS DE DÍVIDA PÚBLICA: DESCUBRA AS DIFERENÇAS

Certificados de Aforro, Certificados do Tesouro Poupança Mais e Obrigações do Tesouro são as três portas abertas aos particulares para aplicar em dívida do Estado.

Três portas, três soluções

São vários os produtos de dívida pública através das quais o Estado se financia. Uns mais dirigidos, na emissão, a investidores institucionais, como os Bilhetes do Tesouro (BT) e as Obrigações do Tesouro (OT); e outros para os particulares, como os Certificados de Aforro (CA) e Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM).

Contudo, ao contrário dos Bilhetes do Tesouro, as Obrigações do Tesouro também podem ser adquiridas por particulares. O investimento em OT não é tão simples como aplicar em Certificados de Aforro, contudo, é mais rentável, especialmente se estivermos a falar de aplicações a longo prazo. Para os investidores particulares existem três opções, apenas os Bilhetes do Tesouro estão fora do seu alcance:

- os Certificados de Aforro são indicados a quem pretenda investir por prazos curtos (recomendamos até dois anos) ou para fazer entregas regulares de pequenos montantes;
- os Certificados do Tesouro Poupança Mais para quem pretenda aplicar entre três e cinco anos, sem risco e com rendimento anual crescente (entre 2,75 e 5% brutas);
- as Obrigações do Tesouro são particularmente interessantes para o longo prazo (mais de cinco anos).

Vale a pena transferir?

Quem já tem Certificados de Aforro deve resgatar e aplicar o montante em Certificados do Tesouro?
Depende do horizonte de investimento. Como os CTPM são um produto de taxa anual crescente, se o seu horizonte de investimento for apenas um ou dois anos, então não são para si. Deve manter os Certificados de Aforro que, este mês mantêm a taxa de 2,3% líquida e uma aplicação em CTPM por dois anos rende precisamente o mesmo, mas com menor liquidez. Mas, se tiver a certeza de que não vai necessitar do dinheiro por mais de três anos, então pode resgatar os CA e aplicar esse montante em CTPM. Se aplicar durante cinco anos, obtém, pelo menos, 3% ao ano.

E os anteriores Certificados do Tesouro?
Estes novos Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) nada têm a ver com os Certificados do Tesouro que estiveram em comercialização entre 2010 e 2012. Esses tinham um rendimento fixo mais interessante, equiparado às taxas da dívida pública de longo prazo com capital garantido e elevada liquidez. Mas esses já não podem ser subscritos. Por isso, quem tem esses títulos, deve mantê-los, preferencialmente até à maturidade (10 anos), de forma a conseguir as taxas de juro brutas superiores a 7%. Para prazos entre 5 a 9 anos chegam a proporcionar 6,8% brutos.

Fonte : Proteste Investe

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11 Fev 2014

 
 
Confrade

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Mensagem Re: Produtos de Divida Publica
TAXAS DOS CERTIFICADOS DE AFORRO E TESOURO POUPANÇA MAIS PODERÃO DESCER hummm

Com a descida do rendimento da dívida pública de longo prazo, poderá estar para breve um corte na taxa dos Certificados do Tesouro Poupança Mais :!:

Se até há pouco tempo as Obrigações do Tesouro apresentavam bom rendimento a médio e longo prazo, o cenário parece estar a mudar. As yields têm descido significativamente, de tal forma que para o prazo de cinco anos rendem apenas 2,5% líquidos (OT Junho 2019).

Apenas a OT Abril 2021 iguala o rendimento fixo dos Certificados do Tesouro Poupança Mais (3%). Ou seja, só os títulos com maturidade igual ou superior a 7 anos são mais rentáveis do que os Certificados do Tesouro. Ainda assim, a diferença é pouco significativa. No máximo consegue 3,9% líquidos, com a OT Abril 2039, mas para uma maturidade aproximada de 25 anos.

Com esta descida do rendimento da dívida pública de longo prazo, poderá estar para breve um corte na taxa dos Certificados do Tesouro Poupança Mais, de forma a aproximar o seu rendimento das alternativas de dívida pública. Mas é inegável o sucesso desta aplicação junto dos portugueses. Depois de captarem 610 milhões de euros nos últimos dois meses de 2013, em janeiro conseguiram captar mais 213 milhões.

:smt023

07 Mar 2014
Confrade

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Mensagem Re: Produtos de Divida Publica
OT DEIXARAM DE BRILHAR

Há cerca de dois anos, algumas Obrigações do Tesouro registavam yields de quase 20%. Hoje, o melhor que consegue é 3,7%, mas para 23 anos.

Emprestar dinheiro ao Estado é uma forma de rentabilizar as suas poupanças a médio e longo prazo, com capital garantido e baixo risco. A emissão de Obrigações do Tesouro é a principal fonte de receitas do Estado, sendo a sua comercialização feita primeiro no mercado primário, onde apenas os investidores institucionais podem aceder e, depois, em mercado secundário (bolsa), onde todos podem adquirir estes títulos à cotação de mercado. Contudo, o rendimento já foi mais interessante.

Rendimento entre -0,5 e 3,7%

Se até há bem pouco tempo as Obrigações do Tesouro eram a aplicação de capital garantido e baixo risco mais rentável do mercado, hoje o cenário é bem diferente. Nos últimos meses, o preço destes títulos aumentou devido à estabilização dos mercados. As cotações subiram e as yields, ou seja, o rendimento, desceram. De tal forma que, nos títulos com maturidades mais curtas têm mesmo negativos. Isto acontece porque, se adquirir agora esses títulos, a cotação está muito acima do valor nominal e não consegue recuperar em juros líquidos essa diferença, pois na maturidade apenas recebe o valor nominal do título acrescido do juro.
Por exemplo, na OT Outubro 2014 faltam cerca de 7 meses para a maturidade; se a adquirir agora paga 101,780 (cotação) por um título, mas irá receber apenas 100 (valor nominal) acrescido de um cupão à taxa de 2,59%, mas referente a 7 meses. O que iria receber, no final, não compensa o que pagou à cotação atual. Geralmente, acontece em maturidades curtas.
Existem Obrigações do Tesouro com maturidade até 23 anos. É neste prazo que consegue o melhor rendimento que, actualmente, não vai além dos 3,7% líquidos.

Ainda vale a pena investir?

Comparámos o investimento a cinco e dez anos nos três produtos de dívida pública: Certificados de Aforro (CA), Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) e Obrigações do Tesouro (OT). Lembramos que a maturidade dos CTPM é de 5 anos, razão pela qual não é incluído na comparação dos 10 anos. Para uma aplicação a 5 anos, os CTPM levam vantagem (3%), como se pode ver no gráfico.
Contudo, poderá render mais caso seja atribuído o bónus de 80% da taxa de crescimento do PIB, no quarto e quinto ano, se esta for positiva. A OT para uma maturidade de 5 anos fica-se pelos 2,4%. Investir em Obrigações do Tesouro por prazos inferiores a 10 anos é agora pouco rentável, face aos CTPM.

Se tem OT em carteira a vencer nos próximos anos, pode vendê-las e aplicar o montante nos CTPM, porque o rendimento é superior.

Rendimento das aplicações de dívida pública a 5 e 10 anos (TAEL, %)
Imagem

Para o prazo de 5 anos são os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) que se destacam, com um rendimento mínimo de 3% líquido ao ano. A Obrigação do Tesouro supera ligeiramente o rendimento (3,1%), mas apenas em prazos superiores a 9 anos.

Fonte : Proteste Investe

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17 Mar 2014
Confrade

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Mensagem Re: Produtos de Divida Publica
RESTRUTURAÇÃO DA DÍVIDA

"Tem sido recorrente falar-se de uma eventual restruturação da dívida nacional. Na prática, em que consistiria essa operação?"

Uma restruturação da dívida significa que as condições de um determinado empréstimo, definidas à partida entre os credores e devedores, não são cumpridas. Essa quebra das condições pode ser unilateral ou feita através de uma negociação com os investidores que detêm a dívida.
Em termos práticos, a restruturação pode assumir várias formas. A menos lesiva para os credores implica que estes receberão os juros e o capital que emprestaram, mas mais tarde do que o previsto inicialmente. Por exemplo, Portugal, e os outros países sob resgate, conseguiram um adiamento dos prazos para pagar os empréstimos concedidos pela União Europeia. Contudo, não houve alterações na dívida detida por credores privados.
Uma restruturação pode também passar pela redução ou supressão do pagamento dos juros. A solução mais negativa para os investidores implicaria que parte do capital nunca fosse reembolsado. Foi o que aconteceu aos detentores privados de dívida da Grécia.

Vantagens e desvantagens

Um Estado que opte, ou seja forçado, a restruturar a dívida beneficia de um alívio sobre as finanças públicas, porque não terá de gastar tanto dinheiro com juros e reembolsos. Contudo, enfrentará muitas dificuldades para conseguir novos financiamentos pois os investidores estarão reticentes em emprestar a quem não assumiu os seus compromissos. A economia grega, por exemplo, continua em crise e dependente do financiamento da UE e do FMI. A forma como a sua dívida foi restruturada continua a ser alvo de polémica.

Fonte : Proteste Investe

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18 Mar 2014
Confrade

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Mensagem Re: Produtos de Divida Publica
INVESTIR EM DÍVIDA PÚBLICA ACTUALMENTE

O prazo especial dos Certificados de Aforro está a ficar curto termina em 2016 . As Obrigações do Tesouro rendem menos de 4% por ano. Os Certificados do Tesouro Mais estão mais atractivos.

Mas atenção, ao contrário do que deveria acontecer, o Estado não poderá ser considerada uma pessoa de bem em muitas situações e nos produtos financeiros também acontece para não fugir à regra. Quem ganhará com isso, como abaixo se verá, é de difícil explicação e não está ao alcance do comum dos mortais.

Está à vista de todos que o Estado criou produtos de poupança, através de emissão de dívida pública, bem mais interessantes do que a oferta da banca e não obedece às mesmas regras a que estão sujeitos os produtos bancários. Por exemplo, os Certificados do Tesouro Poupança Mais replicam o esquema de rendimento de um depósito de taxa crescente. Contudo, o folheto publicitário dos Certificados de Tesouro Poupança Mais apresenta 5% em letras bem grandes, que é a taxa-base dos últimos 2 anos. Se fosse um depósito de taxa crescente não o poderia fazer, segundo as regras do Banco de Portugal: apenas poderia publicitar a taxa de juro média. Este tipo de concorrência é desleal.

Os produtos de aforro do Estado deveriam ser supervisionados e regulados por uma entidade autónoma, que acompanhe os mercados, controle a informação prestada e vigie o comportamento das entidades que os comercializam. Além disso, também deveriam ter uma ficha técnica, com a informação detalhada e comparável aos restantes produtos de aforro do mercado.

Até agora tem sido o Governo quem dita as regras e tem o poder para manter ou alterar a remuneração de forma arbitrária, distorcendo as regras da concorrência.

Além disso, as Obrigações do Tesouro deveriam estar acessíveis aos pequenos investidores logo na emissão. Actualmente, apenas podem adquirir através de transacções no mercado. Seria vantajoso para todos: o pequeno investidor teria acesso às taxas de juro superiores de longo prazo e o Estado receberia mais impostos sobre o rendimento, pois actualmente os investidores estrangeiros estão isentos de tributação.

Esta é uma exigência já antiga, mas que continua por atender pelos Executivos.

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19 Mar 2014
Confrade

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Mensagem Re: Produtos de Divida Publica
Para os mais conservadores , mas atenção à data :smt045

CERTIFICADOS DE AFORRO A SUBIR

A taxa dos Certificados de Aforro (série C) subiu ligeiramente, no mês de abril, para 2,4%, devido a uma pequena subida da Euribor (2,3% em março).

Actualmente, e até final de 2016, a remuneração bruta dos Certificados de Aforro resulta da soma da taxa base com um prémio fixo de 2,75%.

A taxa base é calculada com base nos valores da Euribor a três meses (E3) da seguinte forma: 0,85 x E3 + 0,25, onde E3 é a média dos valores da Euribor a três meses observados nos dez dias úteis anteriores, sendo o resultado arredondado à terceira casa decimal. A esta taxa base é acrescido um prémio de 2,75%, o qual manter-se-á em vigor até 31 de dezembro de 2016, não podendo resultar deste mecanismo uma remuneração superior a 5%. Esta taxa é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil do mês, para vigorar durante o mês seguinte.

Recomendados para quem pretenda uma aplicação de capital garantido e baixo risco, para prazos inferiores a três anos.

:smt023

09 Abr 2014
Confrade

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Mensagem Re: Produtos de Divida Publica
Se puder e quiser aproveite enquanto é tempo ... :smt045

CERTIFICADOS DO TESOURO: DÍVIDA PÚBLICA ESTÁ EM CONTRARRELÓGIO

Aproveite o rendimento mínimo de 3% a 5 anos nos Certificados do Tesouro Poupança Mais antes que as taxas desçam. É o melhor investimento de baixo risco que pode fazer agora.

Em outubro de 2013, quando foram lançados os Certificados de Tesouro Poupança Mais (CTPM), a situação das finanças públicas nacionais era muito diferente: o fim do plano de assistência financeira da troika ainda estava distante e as possibilidades de financiamento directo do Estado nos mercados eram muito limitadas. Com os CTPM, o Governo quis captar as poupanças dos pequenos investidores, conseguindo ao mesmo tempo uma alternativa para aqueles que resgataram os Certificados de Aforro desiludidos com o seu fraco rendimento.

Para poder captar mais interessados, os CTPM surgiram com taxas de juro atractivas, embora na época ficassem aquém do rendimento oferecido pelas Obrigações do Tesouro. Agora, o cenário é bem diferente: o Estado já vendeu títulos de dívida a taxas de juro mais baixas. Portanto, para o Governo, os CTPM, nas condições actuais, estão a tornar-se cada vez menos atractivos como forma de financiamento.

Rendimento crescente

Os CTPM são um produto de taxa crescente, à semelhança de alguns depósitos bancários, com um prazo máximo de 5 anos. As taxas de juro em cada ano são, respetivamente, 2%, 2,7%, 3,4%, 3,6% e 3,6%. Com um mínimo de 1000 euros, podem ser subscritos nos Correios ou no portal da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, em aforronet.igcp.pt. Se mantiver durante os 5 anos, obtém uma taxa anual efetiva líquida (TAEL) de 3%. No entanto, nos últimos 2 anos, os juros têm um bónus em função do crescimento económico de Portugal e que nunca poderá ser inferior a zero. Se assumirmos a previsão de 1,8% do Fundo Monetário Internacional para 2017 e 2018, a TAEL sobe de 3% para 3,4%.

O dinheiro investido não pode ser movimentado no primeiro ano. Nos anos seguintes, se levantar antes da data de pagamento dos juros, perderá o rendimento acumulado nesse ano. Por exemplo, se resgatar após 2 anos e 6 meses, não terá nenhuma remuneração referente ao último semestre.

A dívida certa para si

Nas atuais condições, os Certificados de Aforro são a opção mais rentável se quiser investir até um prazo de 2 anos. Se o seu horizonte é superior mas até 5 anos, os CTPM são a melhor opção. Só uma subida anual de cerca de 1 ponto percentual da Euribor a 3 meses permitiria aos Certificados de Aforro atingir a rentabilidade mínima dos CTPM. É um cenário altamente improvável nos próximos 5 anos. Dada a débil recuperação económica e o perigo de deflação na zona euro, o Banco Central Europeu deverá manter a taxa diretora em mínimos históricos durante um período prolongado. Por fim, o mercado das Obrigações do Tesouro está cada vez menos atrativo e este tipo de dívida pública só é interessante em casos pontuais para horizontes a mais de 5 anos.

Mudam-se os tempos

A persistente descida dos juros nas Obrigações do Tesouro ao longo dos últimos meses tornou os CTPM comparativamente mais atrativos. Com a intenção de se financiar novamente em pleno junto dos mercados, é provável que o Governo decida ajustar em baixa as taxas actuais dos CTPM pois deixam de lhe ser favoráveis.

Recorde-se que as emissões da primeira série de Certificados do Tesouro foram suspensas porque o Governo, na altura, considerou que o mercado estava disfuncional e não estava disposto a pagar os elevados juros inerentes à fórmula de cálculo destes títulos. Quem os subscreveu, manteve as condições, mas a torneira foi fechada a novos investimentos. Os atuais CTPM correm um risco semelhante. Embora nos pareça inconcebível uma mudança nas regras dos CTPM já emitidos, não se pode descartar a hipótese de as condições atuais terminarem. Pode, por exemplo, ser lançada uma nova série com juros mais baixos. Por isso, se tem um horizonte de investimento de 3 a 5 anos e quer uma aplicação de capital garantido, aproveite para subscrever a actual série dos CTPM antes que as emissões possam vir a ser suspensas.

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21 Mai 2014
Confrade

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Mensagem Re: Produtos de Divida Publica
[i]Já aqui referenciados várias vezes neste tópico mas é sempre útil relembrar uma vez que capital garantido e para os mais conservadores é difícil encontrar melhor ... :!: :smt045

O REINADO DOS CERTIFICADOS DO TESOURO

Estão aplicados cerca de três mil milhões de euros em Certificados do Tesouro. Garantem um rendimento líquido de 3% ao ano, se aplicar durante os cinco anos.


São vários os produtos de dívida pública através das quais o Estado se financia. Uns mais dirigidos, na emissão, a investidores institucionais, como os Bilhetes do Tesouro (BT) e as Obrigações do Tesouro (OT), e outros para os particulares, como os Certificados de Aforro (CA) e os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM).

Contudo, ao contrário dos Bilhetes do Tesouro, as Obrigações do Tesouro também podem ser adquiridas por particulares. Todavia, o investimento em OT não é tão simples como aplicar em Certificados de Aforro.

Assim, são três os produtos de dívida pública disponíveis para particulares, mas cada um deles é indicado para um horizonte temporal distinto.
Por exemplo, os Certificados de Aforro são indicados a quem pretenda investir por prazos relativamente curtos (recomendados até dois anos) ou para fazer entregas regulares de pequenos montantes. Subscrevem-se nos Correios e actualmente rendem 2,4% líquidos e pagam juros trimestrais.

Já os Certificados do Tesouro Poupança Mais, também subscritos nos Correios, são indicados para quem pretenda aplicar entre três e cinco anos, ou seja, a médio prazo, sem risco e com rendimento anual crescente (entre 2,75 e 5% brutas). Em termos efectivos, rende, pelo menos, 3% líquidos. Contudo, poderá proporcionar um rendimento um pouco superior, caso se verifiquem as previsões do FMI para a taxa de crescimento, pois nos últimos dois anos o rendimento é majorado por um prémio correspondente a 80% do crescimento médio real do PIB.

Por último, as Obrigações do Tesouro, apenas possíveis de adquirir em bolsa, são mais interessantes no longo prazo. Contudo, nos últimos meses têm visto as cotações subir e, consequentemente, as yields desceram, de tal forma que a longo prazo não ultrapassam os CTPM, perdendo o interesse (2,1% a 10 anos).

Três mil milhões em Certificados do Tesouro

Os Certificados do Tesouro Poupança Mais, lançados a 31 de outubro de 2013, cativaram desde o início a atenção dos portugueses. Segundo dados apresentados no Boletim Mensal do IGCP, estão aplicados cerca de 2,94 mil milhões de euros em Certificados do Tesouro.

No entanto, uma parte desse montante (cerca de 1,4 mil milhões) refere-se aos anteriores Certificados do Tesouro, cujas taxas eram bem mais interessantes. Os actuais Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) nada têm a ver com os Certificados do Tesouro que estiveram em comercialização entre 2010 e 2012. Esses tinham um rendimento fixo mais interessante, equiparado às taxas da dívida pública de longo prazo com capital garantido e elevada liquidez.

Mas esses já não podem ser subscritos. Por isso, quem tem esses títulos, deve mante-los, preferencialmente até à maturidade (10 anos), de forma a conseguir as taxas de juro brutas superiores a 7%. Para prazos entre 5 a 9 anos chegam a proporcionar 6,8% brutos.

Como pode ver no gráfico, os Certificados do Tesouro Poupança Mais captaram, em apenas sete meses, cerca de 1,6 mil milhões de euros.

Montantes aplicados em CTPM
(em milhões de euros)
Imagem

Em maio foram aplicados 208 milhões de euros nos Certificados do Tesouro Poupança Mais. Desde o seu lançamento, no final de Outubro de 2013, que este produto de dívida pública tem cativado a poupança dos portugueses.

Vale a pena transferir?

Quem tem Certificados de Aforro deve resgatar e aplicar o montante em Certificados do Tesouro Poupança Mais?

Depende do horizonte de investimento. Como os CTPM são um produto de taxa anual crescente, se o seu horizonte de investimento for apenas um ou dois anos, então não são para si. Nesse caso, deve manter os Certificados de Aforro que, este mês mantêm a taxa de 2,4% líquida e uma aplicação em CTPM por dois anos rende praticamente o mesmo, mas com menor liquidez, pois só pode resgatar após o primeiro ano.

Se tiver a certeza de que não vai necessitar do dinheiro por mais de três anos, então pode resgatar os CA e aplicar esse montante em CTPM. Se aplicar durante cinco anos, obtém, pelo menos, 3% ao ano.

Fontes: Boletim mensal do IGCP e Proteste Investe

:smt023

30 Jun 2014
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CERTIFICADOS DE AFORRO SÃO ALTERNATIVA

A taxa dos Certificados de Aforro (série C) desceu de 2,4 para 2,3%, no mês de Julho.

Actualmente, e até final de 2016 , a remuneração bruta dos Certificados de Aforro resulta da soma da taxa base com um prémio fixo de 2,75%. A taxa base é calculada com base nos valores da Euribor a três meses (E3) da seguinte forma: 0,85 x E3 + 0,25, onde E3 é a média dos valores da Euribor a três meses observados nos dez dias úteis anteriores, sendo o resultado arredondado à terceira casa decimal.

A esta taxa base é acrescido um prémio de 2,75%, o qual manter-se-á em vigor até 31 de Dezembro de 2016, não podendo resultar deste mecanismo uma remuneração superior a 5%.

Esta taxa é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil do mês, para vigorar durante o trimestre.

Certificados de Aforro são recomendados para quem pretenda uma aplicação de capital garantido e baixo risco, para prazos inferiores a três anos. e até à data indicada, depois ver novas regras :smt045

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07 Jul 2014
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