Joana de Sá - www.apartadox.com - * - HL
Loving Joanna Escreveu:
E pronto... Lá vai mais um dos meus devaneios aka "a inventar os ses do futuro desde 1974"
https://lovingjoanna.blogspot.com/2018/ ... e.html?m=1Olá doce
,
A tua entrada no blog fez-me lembrar uma conversa que tive com uma GP e que me abriu um bocado os olhos. Estava no meio de uma massagem a conversar com ela,
e estava-lhe a contar sobre o meu restaurante favorito. E ela parou e disse-me que era também o restaurante favorito do namorado...
Achei que para me dizer uma coisa dessas naquele
momento é porque queria falar disso, e portanto perguntei.... "Ai é, tens um namorado?"
E pronto, acabou a sessão, e esteve a desabafar um bom bocado sobre as relações que teve e que nunca deram certo. Disse-lhe para não se preocupar, que o mais certo era que ela estava a tentar
conciliar a sua vida como GP com a vida privada, e era isso que tornava a vida dela difícil. E então ela me lançou essa, que 90% dos clientes dela eram casados ou tinham namoradas,
e isso fazia com que ela não conseguisse confiar nos homens, pois sabia que um dia a iriam trair. E depois, olhou para mim e disse "desculpa, sem ofensa". E nessa altura fiquei sem palavras
, dei-me conta que
era a prova viva da razão por ela não confiar nos homens. Foi um balde de água fria, pois honestamente nunca senti que estivesse a fazer mal a ninguém - mas neste caso, não tive e não tenho qualquer argumento a meu favor.
Na minha opinião, o formato de qualquer relação é o respeito e o compromisso de fazer a outra pessoa feliz. Tudo o resto constrói-se a partir daí, e de acordo com os nossos parâmetros e da outra pessoa. Sei que parece uma mensagem do tromba*book ou do instagram, mas diria que é o oxigénio de qualquer relação. Quando deixa de haver respeito e esse compromisso com a outra pessoa, não há absolutamente nada que se pode construir apartir daí. Em relação à outra questão que pões, na minha vida tenho muitos episódios e vivências que me marcaram
profundamente e que nunca contei a minha mulher. A razão pela qual nunca lhe contei é porque é difícil explicar as coisas de uma forma que a outra pessoa perceba verdadeiramente a nossa viagem e aquilo que significou para nós.
Beijo grande para ti.