Vê-se mesmo que és o catedrático de História da Cultura Medieval da F.L.U.L.…

Xi, devo ser mesmo burro para não ter percebido o que Sean Connery explicou de forma tão clara ao Christian Slater, porque o pobre coitado perguntou explicitamente porque é que o livro era tão importante.

Pois…!

Por vezes (muitas!), nos filmes as coisas saem simplificadas demais.

Óbvio... para todos perceberem.

Só eu é que não percebi. Sou o gajo que até sabe as trivialidadezecas como a origem do nome Baskerville, mas não percebi o livro, nem sequer o filme. O meu neurónio solitário não dá para tudo...

Já agora, para ter a Força do Star Wars tem de se passar quantas horas no ginásio?

Mas a grande discussão teológica retratada nesse filme referia-se à controvérsia entre as ordens mendicantes e as ordens monásticas sobre se o carpinteiro da Galileia chamado Jesus possuía bens materiais ou não e, por conseguinte, se a Igreja deveria possuir bens materiais.

Muito bom!

Mas lá que é um filme de mão cheia, ai isso é.
E o desempenho do Ron Perlman como monge corcunda, é de

Olhe que não doutor, olhe que não................

Há que dizê-lo que a mim, ajudou-me e muito, um pequeno livro que li após o romance, chamado "Porquê o Nome da Rosa". Durante a leitura do "Nome da Rosa" senti-me totalmente perdido com a quantidade e qualidade da informação, senti que estava a perder, à vontadinha, metade do que me estavam a dizer. É por causa, também, desse livrozinho, que percebi melhor o romance.

a propósito do enredo de "O Nome da Rosa"

a vida está cheia de estranhas coincidências

o livro foi escrito em 1978, por um italiano

também em 1978 que foi eleito João Paulo II

no livro, as mortes ocorreram numa abadia Beneditina (Bento) fria, suja, longínqua, isolada e pecadora
foram investigadas e esclarecidas por um Franciscano (Francisco) simples, pragmático e bem humorado

é terrível esta comparação entre o livro e a actualidade

***

PS: se puderem do mesmo autor "O Pêndulo de Foucault"

Muitas vezes nem é para todos perceberem mas para que o filme tenha uma certa cadência, ritmo e, assim, tenha a possibilidade de atingir uma maior audiência.

Já o nome Baskerville obriga à associação automática para quem tenha lido Conan Doyle e a sua série do Sherlock Holmes ou tenha visto as inúmeras versões cinematográficas do Cão dos Baskerville.

Quanto à Força da Guerra das Estrelas, não será tanto uma questão de ginásio mas uma questão interior. Eu ainda não cheguei a Jedi mas sou um bom Padawan.

Soaram como letras de música, algo confirmado lá para o fim do livro.

A oficina dos livros proibidos de Eduardo Roca, quase a acabar, faltam cerca de 100 páginas e estou a gostar bastante. Recomendo.

"Eu_Fodi_me_bem_fodido_E_Cada_Vez_Sou_mais_Bem_Fodido"

Actor:Eu_Amo_Você

autor:Eu_Amo_Você

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(A 1 Janeiro na livrarias Bertrand)