Tenho alguma dificuldade em admitir que o nosso confrade DC, verdadeiro Epicuro do nosso fórum, assuma essa opinião das massagens.

Sendo a exploração dos sentidos um império para o gourmet destes amores profanos, a massagem proporciona ao mais alto grau a exploração do tacto, e eventualmente ao ouvido e ao cheiro, sempre com sensações novas a surgirem em cada gesto da massagista.

E se ela souber o que faz e como já li por aí, nem é preciso que ela agrade ao paladar ou à vista… mas sempre ajuda.

Não é o sucedâneo de um encontro imediato com as Tatianas da nossa vida – refiro-me é claro às massagens verdadeiras – é antes uma coisa para apreciadores, uma espécie de puro depois do repasto pantagruélico. Como a sobremesa conventual. Para degustar.

Como deves saber, sou bastante apreciador desta especialidade e já teci os meus louvores nos respectivos tópicos, pelo que não me vou agora alongar. Só não quero que continues a viver na escuridão monacal limitado a uma freirita de vez em quando… é que os prazeres da carne são um pouco mais que isso.

Já somos dois então piotr.
Mas já agora te digo, que esse prazer divino, nunca o tive com acompanhantes.
A massagem, tal qual como a defines é uma arte que não está ao alcance de quaisquer mãos.
Felizmente já degustei essa sobremesa conventual, e realmente é como dizes: um império dos sentidos, que nos leva ao prazer celestial.

Ainda bem Joma, que tens também este bom gosto. E dizes bem, as boas massagistas não são acompanhantes, não fazem convívios.

O nosso montanheiro dos Hermínios, talvez acostumado à maciez das ovelhinhas, também já se manifestou bom apreciador, e há muitos mais confrades, têm é mantido um low profile.

Parece que a maior parte de nós, quando se decide a gastar uns euricos com meninas, vê a massagem como alternativa à queca, e a massagem mesmo com a eventual “descompressão” final, fica normalmente a perder.
Mas não é em vez de, é também!

Haja capital para tudo! Devia até ser dedutível à colecta do irs! Homens ao poder!

Não senhor! Há aqui um equívoco qualquer. Não só sou adepto da arte como sou utilizador duas a três vezes por semana. Normalmente, ó meus amigos lamento, são dadas por gajos. Tenho vários problemas de coluna, e preciso mesmo de massagistas a sério. Cascais é o meu poiso para essa merda, com o cabrão d'um soviete, que me parte os ossinhos todos e me deixa direito, depois tenho um outro homeopata americano ali ao pé de entre campos, bastante conhecido da malta com probemas iguais ao meu, e uma vez por semana faço acumpuctura com um chinoca no ginásio club de lisboa. Além de coisas como os 'relmus' e 'voltarenes', e em resumo, as massagens fazem parte da minha vida.

Quanto a massagem erótica, também gosto. Se falarmos de massagem thai ou de alguém que a serve decentemente, depois da coisa, tudo bem. Antes da coisa se forem thai. Há duas técnicas a que nem sequer resisto. Corpo oleado por cima do meu, de costas, e os pés por cima do tal costado. Tenho um par de amigas no reiki, mas a coisa é uma parvoíce que envolve as 'energias cósmicas. Como sou pagão não as sinto, preciso mesmo de mão, pé ou corpo em cima. Aquilo a que me referia no post era quanto a entrar numa casa onde não há carga erótica nem ambiente, mas sim um toca a aviar num sitio mais ou menos parecido com uma espécie de consultório clinico, onde uma gaja me deita numa marquesa para me massajar, sem saber, e me fazer vir à mão ou à boca. Essa merda é paganismo. Quando gostamos de 'sueca' ou de 'massagem' parece o Mac Donalds das artes, e são essas que não gasto.

Cruzes canhoto, bate três vezes na mão...

DC

É verdade piotr. Depois daqueles dias cheios de stress, é o melhor remédio. É que além do relaxamento do corpo, ficamos com o espírito limpo.
É isso e fazer amor... Para mim é completamente diferente de fazer sexo (que adoro também, mas noutra perspectiva). Eu sei, eu sei, sou um romântico... Gosto de disfrutar as coisas boas da vida. Chamem-lhe lamechiches, que eu estou-me borrifando...

Lá vem a celebérrima distinção do 'fazer amor'. O problema do 'fazer amor' é que mata a foda, e quando mata a foda mata os casamentos. Façam amor com as GPs, mas fodam sempre as vossas marias, é o que vos digo!

DC

Joma

Não te importes com o que os outros pensam

Esses sentimentos so' te ficam bem

... eu já nem digo nada...

EU VI ESSA MERDA!!!!

Nem mais DC. Aconteceu-me uma única vez. Ela convenceu-me que além de acompanhante era massagista profissional, até tinha página na net a anunciar - não digo o nome já sabem, quando não gosto, ignoro simplesmente. Saí de lá ainda mais stressado do que quando entrei. É que fico possesso quando me enganam. A partir daí, quando uma acompanhante me fala em massagem, vem-me à estampa um sorriso enternecedor, e se eu estiver com espírito benemérito, até a deixo esfregar-me as costas, mas com meiguice, pois não se pode considerar massagem ao que são umas esfregadelas com um óleo qualquer...

Olha lá, e quem foi que disse que eu não fazia amor com as GPs... É que Maria não tenho, sou solteiro inveterado, mermão. Portanto faço amor com quem mais me agrada, e fodo quem me agrada, mai nada. Ora essa...

Ora então, tinha que haver uma explicação lógica! Mas vamos deixar de parte esse detalhe dos homens massagistas ou armados com baterias de bandeirilhas (perdoe-se-me a analogia...), que podem ser necessários mas que não me despertam a sensualidade - nem na Turquia entre os vapores dos banhos.

Tens razão no reiki, é demasiadamente cósmico, pelo menos para não iniciados. Recomendo a geotermal e a ayurvédica entre as menos "musculadas". Têm também uma boa dose de espiritualidade mas não excessivamente.

A massagem "tailandesa" que experimentei em Lisboa tem pouco de parecido com as da Tailândia, que essa sim, é de não perder.

E é claro, como já tenho dito repetidamente, não se pode confundir uma GP a fazer festas nas costas - é sempre nas costas, não tem nada que enganar... - e uma profissional da massagem.

E já agora, meus confrades, amor com GPs é muito raro, mas também já fiz

Estou de acordo com as thai. Em lisboa não há nada parecido. Quanto ao fazer amor com as gps também não me levem à letra. Sou daqueles que acreditam que a foda é uma arte, e que uma das razões que nos levou às nossas mulheres foi essa, e vocês (casados há mais de 10 anos, pelo menos) sabem disso. Quando a coisa se institucionaliza está tudo fodido. Foi por isso que disse, cuidado com os respeitos. As nossas mulheres devem ser respeitadas na vida, mas na cama espera-se que sejam exactamente as mesmas que nos levaram a apaixonar por elas anos atrás.

Jantar à luz da vela, com música, passear à beira mar de noite, com a luz da lua, etc, é bonito. Isso faz-se com as nossas como se faz com outras. A foda deve no entanto ser foda. É um factor animal, a que nem sequer os passarinhos e as passarinhas escapam. Respeitar as nossas marias passa por saber e ter presente que são mulheres. Quando começarmos a olhar para elas como mães, perdemo-nos delas e de nós próprios em muitos sentidos. Isto é uma forma de olhar para as coisas com transparência. Atitudes filosóficas são bonitas, mas não entre lençóis, isso terá que ser na vida enquanto vamos envelhecendo em conjunto.

DC

Sábias palavras.

Completamente de acordo DC. Se eu fosse casado, amigado, junto ou que quiserem, assim era. Mas não sou, portanto...