O grupo alemã avançou com uma proposta para comprar a multinacional Qimonda em três semanas. O representante da empresa, cujo nome não foi revelado, reuniu com o autarca de Vila do Conde e com administradores da fábrica e quer apresentar ao Governo o projecto para fabricar paineis solares e microchips.
Este era o cenário há várias semanas.

Hoje é de lay off. Em 14 de Abril, o mais provável, será o de insolvência !

Não é justo que se tenham criado tantas e tão falíveis expectativas aos trabalhadores. E os milhões que o Estado investiu na
multinacional, até há vários meses incensada por Pinto de Sousa em pleno Parlamento, como um caso de empresa de excelência, o resgate desses milhões repete-se, afigura-se como uma tarefa de limitadíssimo sucesso. Aos milhões lá colocados, pertencentes a nós todos, o mais provável, é que lhes venha a suceder o mesmo que aos milhões de Oliveira e Costa e amigos, em Porto Rico! Evaporaram-se!

Infelizmente a situação está cada vez mais complicada. Ouvi hoje num noticiário que os alemães estão a tentar vender a empresa a investidores orientais, viabilizando assim parte dos postos de trabalho - só que os postos de trabalho portugueses são todos sacrificados.

É para nós aprendermos a criar empresas nacionais, em vez de oferecermos incentivos a multinacionais. Os incentivos são uma droga e os estrangeiros vão-se embora quando eles acabam. Infelizmente acontecerá - mais ano menos ano - o mesmo com a Autoeuropa.