Lembrei-me de criar este tópico - pertinente, com certeza – para que nos possamos pronunciar sobre a problemática que o afluxo de centenas de milhar de refugiados ou migrantes poderá acarretar para a Europa a médio/longo prazo.

Para que não restem quaisquer dúvidas sou a favor que a Europa deve acolher esses refugiados, resgatá-los do sofrimento da guerra que está a dilacerar os seus países, da fome, da miséria, certamente da condenação à morte; deve apoiá-los e prestar-lhes todo o auxílio, fazer com que vivam com dignidade. Enfim, sermos solidários neste momento de autêntica desgraça que os consome!

Porém, há um enorme problema que poderá surgir num futuro próximo e que tem a ver com a sua integração na nossa cultura, aceitação dos nossos valores de liberdade, igualdade, tolerância, respeito pela diversidade. Uma grande maioria desses refugiados (ou migrantes) professam o islamismo, religião intolerante que entra em choque permanente com os valores cristãos dominantes por cá. A cartilha por que se regem – Alcorão – incita à violência e morte aos infiéis (todos nós, afinal!). Até agora e apesar de coabitarem connosco muitos judeus, hindus, budistas para além de agnósticos, ateus ou muitíssimos não confessionais, temos vivido sempre com alguma harmonia e em paz.

Será que não corremos sérios riscos de sermos islamizados....à força?

À vossa consideração

Já se dizia isso quando grandes aglomerados de africanos foram habitar nos arredores de Lisboa.
Ainda hoje há zonas que quando passamos por lá, até parece que entramos em Africa...

Mas em Paris ou Londres são inúmeras as comunidades árabes, chinesas ou árabes e não noto que nada de mais se esteja a passar...

Digamos que os valores civilizacionais do Ocidente são prenes, bem profundos, Bem entendiveis...

O problema não é a religião A ou B. O problema é a religião. Tudo o resto é acessório.

(sobre a "religião intolerante que entra em choque permanente com os valores cristãos dominantes por cá" é obrigatório dizer-se que a "tolerância ocidental" foi conquistada - e, para isso, muito sangue correu - exactamente contra a intolerância da igreja cristã)

politicamente ... eu sou um cínico inveterado
cedo aprendi a mentir ... tarde aprendi a ler

dizem-me que o mar está agitado ... parece que sim
ao longe ... oiço as ondas a rebentar como trovões
o que faço ... vou consultar a tabela das marés

quando mandamos incendiar a floresta do vizinho ... mandamos chamar os bombeiros quando o fogo chega ao nosso pomar ?

a religião é instrumental ... é um modelo de agregação e construção de força ... o verdadeiro problema é político

receios ? são tardios e cínicos ... ninguém teve receio de deitar abaixo os ditadores e destruir a nossa "muralha defensiva"

disseram os políticos ocidentais ... "foi em nome da liberdade e democracia desses povos"

e os povos ocidentais ... na sua maioria ... aceitou com entusiasmo a tal de "primavera árabe"

já tínhamos feito o mesmo com Saddam no Iraque

o problema fulcral é o seguinte ... nós não podemos destruir um equilíbrio de forças sem o substituir por outro

o mundo ocidental tem vindo de forma sistemática a destruir os equilíbrios antigos argumentando que eram injustos

o que temos feito ... é substituir injustiças por outras injustiças ... crueldades por outras crueldades

a diferença é que estas últimas ocorrem nas praias europeias (a tal pomar que falei a princípio)

não sejamos ingénuos

O colega deve estar esquecido das manifestações violentas em frança quando entrou a lei da burca em vigor.
ou do ataque ao jornal satirico

Eu só tenho receio que atrás dos refugiados que merecem efectivamente ajuda para se erguerem, venham tambem algumas maçãs podres que gostam de ver coisas a rebentar

Como já disse antes, sou a favor da ajuda!
Sei que atrás disso teremos que enfrentar problemas!
Sei que isto vai destabilizar ainda mais a economia europeia e que os tempos são de mudança!
A questão que coloco é simples...

TEMOS ESCOLHA???

Vale a pena dizer que não os vamos ajudar no sentido de os fazer voltar pra lá de livre vontade?
Claro que não, eles irão continuar a procura de ajuda e de um porto seguro é um problema eminente e que só ajudando terá uma solução melhor!
Não podemos espera-los na costa para os matar da mesma forma que morriam do outro lado.
Agora é certo o que disse o Tinoni e o Kwacha, são as duas coisas mais certas.

Sabemos que a Inglaterra está a fazer todos os possíveis para barrar a entrada de refugiados e tem montada uma operação logística assertiva com as autoridades francesas em Calais. Será isto que eles querem evitar?

https://www.youtube.com/watch?v=AVoaL2UWyng

Mais um exemplo do fanatismo e da intolerância apregoada por alguns líderes islâmicos:

https://video-mrs1-1.xx.fbcdn.net/hvideo-xft1/v/t42.1790-2/11828175_888373521240959_578486104_n.mp4?efg=eyJybHIiOjMwMCwicmxhIjo5Mjl9&rl=300&vabr=114&oh=8932d0badd726547b1efd9e3ac3630ab&oe=55EACD10

E os diretos universais das crianças onde estão?

https://video-mrs1-1.xx.fbcdn.net/hvideo-xaf1/v/t42.1790-2/11077164_1556999524549687_319423952_n.mp4?efg=eyJybHIiOjQxNywicmxhIjo1MTJ9&rl=417&vabr=232&oh=1fbb4b27967494bf638de0cdaaf99706&oe=55EAD7A9

sim ... podemos escolher ...

com os ideais da revolução francesa e com a capacidade inerente à revolução industrial ... nós ocidentais ... sempre escolhemos o destino dos outros

é por isso que não entendo este súbito mal estar ... sejamos sérios e adultos

nós temos fortes responsabilidades em todos os conflitos ... nós fomos sempre parte interessada
nunca se esqueçam que uma parte do nosso conforto comum resulta da transferência de riqueza

a religião é instrumental ... para eles como para nós ... a questão é política ... é o poder decidir

Tu entendeste a minha pergunta!
Eu entendo o que estás a dizer, mas temos escolha? Nós podemos escolher se podem ou não entrar cá? Eles entram de qualquer forma!
Podemos sim, arranjar soluções, mas a escolha é outra coisa. Pelo menos de momento!
Agora é de lamentar esse video que vi em Inglaterra, é de lamentar como é que eles simplesmente estão a começar a dominar a Europa. Não é por causa da entrada de refugiados, é sim porque nós nunca nos oposemos que eles intervenham na nossa lei, na nossa cultura, nas nossas regras, mas se fores comparar com os povos de cá que foram para lá, vais ver que igrejas cristãs são menos frequentes por lá e já foram destruidas algumas. Eles ladram e o mundo esconde-se... Claro que eles vão continuar a ladrar e morder, e a questão é religiosa e politica porque desde sempre as duas coisas andam de mãos dadas, seja lá de que forma for.

Já estava mais que na hora de acabar com radicalismos.

Estão com tanta fome... e já reclamam uma cruz vermelha numa caixa, e não são radicais...só são pessoas à procura de um futuro melhor e a fugir da guerra,...

Se eles se recusam a ajuda, aí não temos de nos sentir culpados se morrem ou não a fome, isso é como os jeovás que recusam transfusões de sangue, claro que a culpa de alguem morrer não vai ser dos médicos....

Se eles não gostam, podem sempre regressar a casa... lá não têm cruzes. Mas pelo menos não nos podemos culpabilizar de sermos desumanos e não ajudar quem precisa.

Descobri como impedir que eles entrem na europa, é simples, encher as fronteiras com cruzes !
Isto dá vontade de rir e chorar ao mesmo tempo...

com tanta gente haverá sempre episódios mais ou menos folclóricos
mas que não representam a esmagadora maioria destes refugiados

***

o factor religioso enquanto vector de caracterização

... individual ... é sinónimo de diferença ... não implica antagonismo ou segregação
... colectiva ... pode ser instrumentalizada ... então pode implicar ruptura e conflito

Esta notícia está no tromba*book e o autor é João Costa Reis
Só não consegui colocar uma foto que ilustra bem este texto

Sabem quantos refugiados "migrantes" são acolhidos nos países muçulmanos ricos (e moderados), como a Arábia Saudita, o Bahrain, o Qatar, o Kuwait ou a Jordânia????

ZERO!!! Nem um!!!

Não seria normal os países vizinhos, que falam a mesma língua, professam a mesma religião e até gastam rios de dinheiro em construções faraónicas aproveitarem para fazer caridade e, mais do que isso, onde têm tanta necessidade de mão-de-obra estrangeira acolherem estes "migrantes"???

Mas não o fazem!!!

Pensem nos motivos, mas avanço com um...

O mesmo que me leva a escrever há vários meses, que os dirigentes (políticos e religiosos) dos países muçulmanos não estão a fazer tudo o que seria exigível para acabarem com os radicais islâmicos.

Ser-se temido tem vantagens e o Estado Islâmico, os Talibãs, a AlQaeda, o Hamas, o Hezbollah, as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, o Boko Haram, a Fatah al Islam, a Irmandade Muçulmana e outros que tais, são alimentados por poderosos do Médio Oriente.

Enquanto a comunidade internacional se subjugar aos petrodólares e não quiser cortar o mal pela raiz, acusando os terroristas de fato e gravata, vamos continuar a ver "doidos" a cortar cabeças, inocentes a morrerem na fuga e a Europa a ser "invadida" por muitos desgraçados e alguns radicais que tentarão impor aqui as suas "regras" (uso de burka, restringir o acesso à educação de mulheres, entre outros mimos que de vez em quando as televisões nos mostram).