Não tenho nada contra os muçulmanos pacíficos mas gostei da resposta da Brigitte Gabriel a esta estudante muçulmana:

a intervenção desta senhora retrata de alguma forma a forma de estar dos americanos. enquanto na Europa nos entretemos com discursos redondos, conciliadores, politicamente corretos mas hipócritas e inconsequentes...eles conseguem ser mais pragmáticos (como em quase tudo), realistas e eficazes. Aprenderam com 11/09 e não têm medo de dizer as verdades. É evidente que ninguém defende um mentecapto com o Trump para presidente mas também é hora da Europa deixar de se armar em defensora dos oprimidos, guardiã do espirito iluminista e começar a ver as coisas como elas são.

Décadas de politicas de imigração irresponsáveis conduziram-nos ao ponto em que estamos. Guetos de radicais bem no coração da europa que, sendo MONORITÁRIOS, conseguem minar a nossa forma de vida. E como disse a senhora, a MAIORIA islâmica foi irrelevante, tanto lá, como cá...

Na religião, como em tudo, deve haver respeito. Se eu for a casa de alguém almoçar deve respeitar os costumes dessa casa. Se os muçulmanos veem para a europa devem respeitar os costumes dos europeus. Se não gostam de andar com a cara destapada .... que não venham para cá. Por isso a Burca e outros costumes não deviam ser autorizados na europa.
Se os cristãos não podem construir igrejas e fazer o culto nos países fundamentalistas religiosos, também na europa não deviam deixar construir mesquitas para o culto... e muito menos subsidiar a sua construção, como acontece em Portugal e noutros países. Por este andar a europa, tal como a conhecemos, acabará nos próximos cem anos, se nada se alterar nas politicas de integração.

Devíamos aprender com alguns Países de fora da Europa onde, quem entra, sabe as linhas com que se cose. Ou aceitam os costumes e tradições locais ou então vão de vela. Na Europa os islamitas até impoem mudança das ementas das escolas, não referência ao holocausto nos manuais escolares, ofendem e agridem jovens por andarem de mini-saia ou com tops curtos, enfim, são os donos do pedaço.

Sei que a Europa está a passar pela expiação de algumas barbaridades que protagonizou durante as colonizações e o cristianismo está a sofrer as consequências das violências que praticou para catequisar povos com culturas diferentes. Mas, que diabo, tudo tem limites e há que acautelar o futuro.

http://observador.pt/2016/03/31/70-mil-clerigos-muculmanos-da-india-declaram-fatwa-ao-estado-islamico-outros-extremistas/
70 mil clérigos muçulmanos da Índia declaram fatwa ao Estado Islâmico e outros extremistas
31/3/2016, 15:16252 PARTILHAS
A fatwa foi declarada por 70 mil clérigos islamitas de todo o mundo e foi assinada por 1,5 milhões de fiéis. O decreto religioso defende que Estado Islâmico e outros grupos não são muçulmanos.


Um total de 70 mil clérigos de todo o mundo assinou uma fatwa coordenada pelo culto de Dargah Aala Hazrat, na Índia, onde declara que organizações terroristas — entre elas o Estado Islâmico, a al-Qaeda e os talibã — não fazem parte do Islão. Associada a esta iniciativa está uma petição que foi assinada por 1,5 milhões de fiéis daquele culto, com centro na cidade indiana de Bareilly, no norte da Índia.

“Desde domingo, quando começou o Urs [ritual anual que assinala a morte de um santo sufi], os membros da Dargah Aala Hazrat têm feito circular um abaixo-assinado entre os fiéis, para estes assinarem e demonstrarem que estão contra o terrorismo. Cerca de 1,5 milhões de muçulmanos demonstraram o seu repúdio. Cerca de 70 mil clérigos de todo o mundo, que participaram no evento, aprovaram a fatwa“, disse Mufti Mohammed Saleem Noori, um dos clérigos que é responsável por esta fatwa.

Noori pediu ainda aos jornalistas que parassem de dizer que os grupos terroristas são “organizações islâmicas”.

“Está escrito no Corão que matar uma pessoa inocente é igual a matar a humanidade inteira”, sublinhou Mohammed Ehsan Raza Khan, o número dois daquele culto na Índia.

Muito oportuno, Carla!

Um erro que se comete todos os dias, até jornalistas e TV, é dizer que .... O estado islâmico... ! Estado Islâmico não existe!! Quando muito existe o auto proclamado estado islâmico. Que se saiba este estado não foi reconhecido por nenhuma organização mundial, incluindo ONU, nem nunca foi pedido o seu reconhecimento.
Ao dizermos ...Estado Islâmico... estamos a cometer o erro de o aceitarmos ou reconhecer. Erro enorme!!! Pode parecer um pormenor, mas o seu significado e repercussão pode ser catastrófico.

Conciso e Preciso ! Sempre actual !

No dia 4 de Fevereiro de 2013, Vladimir Putin, o Presidente Russo, falando à DUMA ( Parlamento Russo ) fez o seguinte discurso sobre as situações de tensão que se dão com as minorias na Rússia:

"Na Rússia vivem Russos.

Qualquer minoria, seja ela donde for ,que queira viver, trabalhar e viver na Rússia, tem que respeitar as Leis que governam a Rússia.

Se preferirem a Lei Sharia, então avisamo-los para irem para os países onde essa seja a lei estatal.

A Rússia não tem necessidade de minorias.

As minorias é que necessitam da Rússia, e nós não lhes concederemos privilégios especiais, nem tencionamos mudar as nossas leis para ir ao encontro dos seus desejos, não importando quão alto gritarem "discriminação".

Será melhor que aprendamos com os suicídios da América, Inglaterra, Holanda e França, se quisermos sobreviver como nação.

Os costumes e tradições Russas não são compatíveis com a falta de cultura ou os modos primitivos da maior parte das minorias.

Quando este honorável corpo legislativo pensar em criar novas leis, deverá ter em mente em primeiro lugar os interesses nacionais, atendendo que as minorias não são Russas."

Os políticos na DUMA prestaram a Putin uma estrondosa ovação, de pé, durante 5 minutos.

Quando é que o " Resto " da Europa " aprende " que os Muçulmanos estão a " Minar " a cultura europeia, e já se estão a preparar para serem eles a governar os paises europeus, salvo as raras excepções acima apontadas.

Senhores ministros europeus, tenham coragem e imponham as leis dos vossos países, não deixando que os muçulmanos imponham as suas Leis e Religião, sem contra-partidas nos seus países de origem...

Não queiram ser governados por fanáticos que odeiam tudo o que é ocidental e usam a selvajaria como doutrina punitiva.

Não queiram ser muçulmanizados ...."

Os regimes com instituições frágeis e onde não vigoram democracias plenas têm efectivamente algumas virtudes entre. Com um líder absoluto e incontestado, pode dar-se ao luxo de não ser um politico comum com discursos vazios, redondos e politicamente correctos. Diz o que pensa que é muitas vezes aquilo que o povo real também sente. Por isso continua no poder e tem a aceitação da maioria da nação Russa. No fundo, como líder sólido, sente-se livre para não ter que agradar a terceiros e dizer o que pensa. Os Russos agradecem...

Sim, reconheço que as democracias europeias enfermam de muito pouca solidez. A merda de trabalharem sempre com as eleições na mira dá cabo de tudo, até da nossa própria identidade como povos.

Não tem nada a ver com o facto de serem democracias ocidentais ou coisa semelhante. Tem sim a ver com a história de cada país e região da Europa.
Fazer uma comparação entre a Europa de Leste e a Europa Ocidental em matérias de religião, etnias, história e cultura é como dizer que a estrada da Beira é a mesma coisa que a beira da estrada.

A religião muçulmana vigorou na Europa Ocidental apenas na Península Ibérica, na Sicília e em Malta, zonas que antes já eram cristianizadas, e foram reconquistadas. No caso da Península Ibérica, tivemos o Califado de Córdoba que, no seu auge, era o centro de civilização mais avançado da Europa. É graças aos árabes e intelectuais muçulmanos da Idade Média que preservaram as obras dos filósofos, escritores, historiadores gregos e latinos, que os europeus ocidentais não são uma cambada de trogloditas (apesar de que alguns... ). Mas com a conquista de Granada e a reconversão à força das pequenas comunidades muçulmanas ao cristianismo, desapareceu.
Se os povos muçulmanos não conseguiram manter o nível civilizacional dos Séc. XI e XII, isso tem a ver com a sua própria História.

Quanto à Europa de Leste, é a parte da Europa onde se mantiveram comunidades islâmicas, em parte por via do domínio durante séculos do Império Otomano como no caso da Albânia e da Bósnia onde uma parte da etnia eslava é muçulmana xiita (os outros eslavos como os sérvios são cristãos ortodoxos e os croatas são cristãos católicos), e de povos que já eram muçulmanos ( no caso da Rússia em que temos as regiões do Cáucaso cuja população é na sua esmagadora maioria muçulmana, à excepção dos cossacos de Terek, e ainda em regiões do interior russo como a Tartária, e a Crimeia onde existe, julgo, uma comunidade tártara, já para não falar das regiões da Ásia Central do antigo Império Russo que depois se tornaram em repúblicas na extinta URSS, e que hoje são países soberanos, como o Cazaquistão, Azerbeijão, Quirguistão, Turquemenistão, Tadjiquistão, Uzbequistão, e de pequenas regiões autónomas como a Abecázia e a Ossétia do Sul incorporadas erradamente na Geórgia).

Por isso, para países como a Rússa, a convivência com comunidades muçulmanas é uma rotina de séculos, onde há um equilíbrio entre a autoridade central e as tradições religiosas locais. Moscovo permite liberdades em certos aspectos, desde que não seja posta em causa a sua autoridade. E quando é posta em causa, a reacção muitas vezes é violenta, veja-se o caso das duas guerras na Chechénia.

O discurso de Putin é um discurso típico de um líder russo, de um país que conhece bem essa realidade.

Sinceramente, quanto à religião muçulmana, tem tanto a ver com a Europa como o cristianismo originário, que é diferente do actual cristianismo europeu (um cristianismo que só existe porque teve de adoptar as matrizes culturais europeias como a grega, a latina, a céltica, a germânica e a eslava, caso contrário não duraria muito).

Caro MNVB,

Começo por agradecer o enquadramento histórico que fez. Conhecimento nunca é demais e o caro amigo contribuiu para um melhor esclarecimento da temática em causa.

Dito isto, não percebi a sua posição em relação ao essencial. Devemos ou não permitir que se instalem no Ocidente comportamentos ligados ao Islão que confrontam directamente com a nossa forma de estar? Devemos ou não ceder e permitir que as mulheres andem de burka, inclusive nas escolas? Devemos ou não financiar a construção de templos religiosos dessas minorias? Temos que nos adaptar a esta realidade ou são as minorias que têm que se adaptar?

Curioso é que ao mesmo tempo que vejo a defesa intransigente dessas minorias e dos seus costumes, com constantes apelos à tolerância do Ocidente, vejo essas mesmas pessoas defenderem e exigirem, por ex., a retirada de crucifixos ou de qualquer simbologia cristã das escolas, ao abrigo do principio da laicidade do Estado. Curioso.

Que comportamentos ligados ao Islão estamos a falar? Da submissão da mulher ao homem? Meu caro, esse comportamento patriarcal é próprio das culturas mediterrânicas, independentemente da religião, porque no judaísmo e no cristianismo, que têm a mesma origem do islamismo (por isso se chamam às três as religiões do Livro), esse comportamento existe, assim como existia nas duas grandes civilizações europeias clássicas, a romana e a grega que eram politeístas. As mulheres andam como bem entenderem, quem não gosta, tape os olhos ou se ponha no car*, portuensemente falando. Se quiserem andar de shadoo, niqab, lenço na cabeça, chapéu de abas largas, cada um é como é.

Devemos financiar tanto a construção de mesquitas, como de igrejas, conventos ou mosteiros, ou seja, nem um tostão furado. As dioceses que as paguem. Nunca pagaram nada, ou julga que as Sés que existem em Portugal e grande parte das igrejas foram financiadas pela Igreja Católica Apostólica Romana? Uma ova que foram, foi dinheiro do Estado, na altura dos monarcas, e dinheiro da aristocracia que era sugado do povo.

As minorias têm o direito a manter as suas matrizes culturais desde que estas não violem as leis civis. Um inglês do Séc. XVII, chamado John Locke, filósofo, disse uma coisa muito interessante que foi mais ou menos isto: o que é proibido pela sociedade civil também o é na sociedade religiosa. Isto está na obra "Carta sobre a Tolerância". Se não respeitarem este princípio, sofrem as sanções legais. E é a partir desta ideia que se constrói a separação entre Estado e Religião.
Sabia que em França o único casamento que é reconhecido por lei é o casamento civil? Se o casal não celebrar casamento perante as autoridades civis, não adianta se foi celebrado perante um padre, um pastor, um rabi ou um íman, não tem valor nenhum.
E por força de uma reforma de 77, aqui em Portugal o divórcio passou a dissolver tanto os casamentos civis como os religiosos, mesmo que o divórcio não seja aceite pelo Catolicismo.

E quanto aos crucifixos nas escolas e edifícios públicos, já deveriam ter sido todos retirados, inclusive eliminadas as aulas de Religião e Moral. Se os pais querem que os filhos tenham uma educação religiosa, existem as catequeses, que são locais mais apropriados para leccionar essas matérias.
E muitos dos que se manifestam contra a islamização, quando se lhes apontam também certos aspectos do cristianismo, aqui d'el rei que estão a destruir a cultura europeia. Meu caro, o Cristianismo não é uma religião europeia, é uma religião asiática tal como a muçulmana e a judaica, da qual é uma cisão.