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Mais um jantar de tertúlia e desta vez para comer cabeça de garoupa.
A especialidade da casa é o peixe, essencialmente a garoupa. Nunca vi tanta garoupa numa vitrine frigorífica. A recomendação foi de uma pessoa que sabe que sou um grande apreciador de peixe.
A garoupa é servida com os seguintes acompanhamentos: ovo cozido e legumes cozidos como cebola, batata, cenoura e grelos. A cabeça de garoupa tinha uns 20cm de comprimento e ainda havia uma parte com bastante peixe porque o corte foi junto às barbatanas peitorais. O vinho foi uma agradável surpresa, Quinta da Soalheira, de 2010, Douro, uma boa relação qualidade preço. Num grupo de seis esvaziámos três garrafas porque o vinho era mesmo bom. Esta foi a parte mais animada do jantar.
Partes que menos me agradaram. O restaurante é banal, não tem nenhum requinte, as entradas são paupérrimas, basicamente foram pastéis de bacalhau e chamuças acompanhadas com imperiais. O galiteiro é daqueles vulgares com garrafas que acabam por verter o azeite e ficamos com as mãos sujas depois de servir. As sobremesas são muito pobrezinhas, só havia pudim flan, mousse de chocolate e leite creme. O café não é mau, é Delta apesar de lá fora dizer Camelo.
O hall de entrada do restaurante só cheira a peixe e a sala de jantar tem outro cheiro mas ainda assim, muito longe dos restaurantes de nível que normalmente são inodoros. O empregado, apesar de simpático, está ali para garantir os serviços mínimos e não percebe nada do ofício.
O aspecto geral do restaurante é bastante espartano, mas a garoupa é boa e eu fui lá precisamente para isso.
Pagámos 31€ por pessoa com gorjeta incluída.
