Escrevo este post pois gostava de discutir este tema com uns amigos sobre as etenicas que cada vez sao mais diversas em Portugal e consequentemente como são vistos potenciais clientes pelas GPs de portugal.
Eu já tinha ouvido falar que as GPs em geral não atendiam homens africanos (por as mais derivadas razões) e até um antigo colega africano me tinha referido tal coisa mas não acreditei e decidi testar.

Mandei mensagem a umas 20 gps diferentes a perguntar se atendem africanos. 100% disseram que sim. Deve ser dos poucos setores da sociedade com menos antipatia (nao digo racismo pois neste ramo acho que tem o direito de poder escolher o cliente) a outras etnias. Basicamente ouvi sobretudo dizerem "desde que seja cavalheiro" o que é um requisito para todas a raças.

Vdd seja dita, é uma amostra populacional reduzida (n=20) mas também nao me apeteceu continuar até encontrar uma que dissesse não.

Se os Mods acharem que este tema/topico é demasiado politicamente incorreto ou desnecessario, podem apagar.
Boas fodas

O tópico tem muito para correr mal, mas até descambar fica aberto. Siga.

No passado talvez tenha existido algum preconceito com pessoas de ascendência africana, mas não julgo que se mantenha. No entanto, mais recentemente, tive com uma GP que disse que não atendia indianos por temas de higiene (aparentemente teve algumas experiências mais salgadas).

Estas generalizações por etnias, raças, nacionalidades, idade, estão sempre viciadas à partida. Se dissermos que "os belgas", "os coreanos", "os hindustãnicos" ou "os subsaarianos" são todos "a", "b", "c" ou "d" logo aí temos o ponto de partida para a asneira.

A maioria das GPs que conheci não atende (ou evita) africanos e indianos, os motivos:

- Higiene ou mesmo nojo
- Tentam fazer sexo desprotegido
- Chatos e sempre a tentar algo mais
- Sempre a pedir descontos ou não querem pagar o total
- Roubo ou violência
- Elas ficarem fisicamente magoadas pelo tamanho ou brutalidade / abuso

Curiosamente há brasileiras que nem os próprios brasileiros querem atender. Mas penso que agora exista uma geração de brasileiras tatuadas e gordinhas que aceita tudo e um par de botas.

Do lado de quem oferece os serviços, é natural que haja um profilling dos consumidores, ou porque tem um histórico sobre o qual já toma decisões, ou porque foi aconselhada a "não atendes este ou aquele" baseando-se em experiências afastadas em mais do que um grau de separação.

Normalmente, tentam fazer a diferenciação pelo preço de entrada, mas nem todas o conseguem.

E a questão é mesmo dinheiro. Posso estar enganado, mas parece me que as profissões de colarinho branco já não dão tanta disponibilidade financeira para ir às GPs como antes. Vejo por mim, que a área onde me tornei especialista desvalorizou nos últimos anos em termos salariais, e não dá para manter tudo. Hoje em dia, vejo que a atividade do meu pai (operário fabril, especialista em mecânica e eletricidade) depois de desvalorizar na minha altura, está agora em subida vertiginosa.

O meu ponto é que se calhar já não há proporcionalmente ao total tantos confrades "limpinhos, de banho tomado e educados" como havia. E uma rapariga tem de trabalhar.