Boa noite a todos!

Apesar de já estar inscrita no fórum há alguns meses e de o ler quase diariamente, não costumo intervir. Mas já há algum tempo que tenho este assunto a remoer no cérebro…
Cá vai a história. Sentem-se confortavelmente, que a coisa pode demorar.

Fiquei a saber há alguns meses, que o meu namorado após terminar uma relação de vários anos com a sua ex, começou a ir com uma amigo a uma casa da especialidade em Espanha. Foi ao fazer umas pesquisas sobre o dito puticlub (chamemos as coisas pelo nome e este é o nome técnico lá para os lados de nuestros cabrones hermanos), que vim cá parar ao fórum. Ok, se serve a atenuante, a dita casa tem aqui críticas bastante positivas . Adiante! Supostamente foram pela curiosidade e da primeira vez só assistiram aos strips e beberam uns copos, mas nas vezes seguintes resolveram experimentar, tornando-se clientes mais ou menos regulares durante largos meses. Quando lhe perguntei o porquê de ter continuado a lá ir depois de ter saciado a curiosidade a resposta foi que, depois de 2 ou 3 anos atribulados a gramar merdas e mau ambiente por parte da ex, o que menos queria era envolver-se emocionalmente com alguém e aquilo era o ideal: sexo sempre que lhe apetecesse (sem as desculpas das dores de cabeça e afins), a gp não iria passar a vida a ligar-lhe para o controlar ou para discutir por telefone, não havia compromisso nenhum nem obrigatoriedade para com a outra pessoa (apesar de ao fim de algumas experiências ter começado a recorrer sempre aos serviços da mesma gp… supostamente pq sabia que com aquela a coisa corria bem, não havendo o risco de “barrete”), etc. De referir que antes mesmo de ter terminado com a ex (nos últimos meses) já tinha começado a ir a uma casa de strip com alguma regularidade, tendo mesmo chegado a sair com uma das stripper algumas vezes. Supostamente, apesar da intenção ser a de lhe saltar à espinha, nada se passou… “supostamente” (claro, e eu sou a versão portuguesa da madre Teresa de Calcutá! )

Histórias à parte, a verdade é que desde que soube disso (há seis meses… tantos como os que estou inscrita neste fórum ), poucos devem ter sido os dias em que não pensei neste assunto. A moral da história é que ontem terminei esta relação de quase três anos, dois dos quais a viver juntos e com um filho em comum. Sinceramente, não quero viver na incerteza de que à menor discussão, ele retorne aos velhos hábitos. Ok, posso estar a ser um pouco hipócrita, uma vez que vos leio a todos e não vos censuro, (cada um sabe da sua vida e são todos maiores de idade e sabem, ou deveriam saber, o que fazem), mas quando se trata do meu gajo a coisa já muda de figura! (aliás, tanto não vos censuro, que há uns quantos TDs que até a mim deixaram com vontade de experimentar – às tantas sou bi e ainda não descobri – será que as meninas tb atendem sexo feminino?? )

Bem, adiante de novo, que o manuscrito já vai longo! A verdade é que há cerca de 4 anos que não anda nestas vidas (ou pelo menos eu, ingenuamente, acredito que enquanto esteve comigo nunca aconteceu). Posto isto tenho algumas questões que era para já vos ter colocado há alguns meses. Talvez a coisa não tivesse tido este desfecho… ou talvez o tivesse à mesma, quem sabe?

1 – Depois de saciada a curiosidade inicial, que vos fez experimentar pela primeira vez, o que é que fez com que continuassem?

2 - Parece-vos credível o motivo que o meu namorado deu para ter continuado a fazer religiosamente 2h de caminho e um porradão de kms durante largos meses?

3 – Uma vez putanheiro, para sempre putanheiro? Eu sei que há um tópico sobre isso e li-o todinho, mas não me fez chegar a nenhuma conclusão. Assim sendo, talvez faça a questão de outra forma: neste caso, tendo ele recorrido a gp durante largos meses, acham que o vício (sim, eu tb li o tópico “vicio ou não”… eu papo-os todos! loool) pode desaparecer de vez ou fica latente à espera da circunstância que volte a despoletar esse desejo?

4 – Para os casados/União de facto/whatever: Consegue-se facilmente manter este hábito sem "levantar suspeitas" em casa?

Ok, era “só” isto que tinha para vos perguntar. Podem e devem ser sinceros… nada de paninhos quentes, tá?

Desde já obrigada aos resistentes que conseguiram chegar a esta linha sem se terem baldado às restantes

Cara amiga, como diz seá que é bi, se poe essa hipotese é porque é ou sente necessidade de estar envolvida numa situaçao dessas, fica aqui o repto, experimente ir a uma GP duas ou tres vezes,pois elas tb atendem meninas, e depois diga aqui se fica viciada ou nao???

E ainda digo mais será que servia o prato completo ao seu companheiro, pois digo isto porque a minha dama serve-me a refeiçao ate ao fim e quando vamos as GP vamos os dois.

beijos

se precisarem de apoio? digam

Olá cara amiga
Se me permite vou tentar ajuda-la a dissipar essas dúvidas existentes nessa cabecinha lina ( se me permite a simpatia)

Efectivamente o principal motivo para frequencia de GPs, é o DESCOMPROMISSO
Como sabe, todo e qualquer compromisso que se possa ter na nossa vida pessoal ( namorada/mulher ou companheira) com o tempo acaba sempre por perder alguma da magia inicial, e a rotina é TERRIVEL ( no entanto continuamos a ter um enorme respeito e carinho pelas nossas Mulheres/namoradas/companheiras, e os setimentos mais profundos ( amor por ex )continuam a manter-se, mas existe uma necessidade enorme de se viverem momentos de novidade ( e aí é que a porc* torce o rabo).
Financeiramente é sempre preferivel e aconselhavel "consultar" uma GP, a arranjar uma amante, pois se se pretende evitar compromissos pessoais e financeiros a amante ou amiga colorida não é nada aconselhavel.
Relativamente á questão de manter o hábito sem levantar suspeitas, informo que depende da assiduidade com que se frequenta GPs ( eu por ex quando estou saturado de peixe lá vou comer carne - não sei se está a entender) e no final feitas as contas é a mesma coisa que me tivesse masturbado sozinho) , retorno á vida vida normal e aos compromissos que faço questão de assumir até ao fim.
" uma vez putanheiro sempre putanheiro", depende de cada um , e da fase de vida que está a viver , mas para ajudar informo que é a mesma coisa que o fumador que deixou de fumar, naqueles momentos lembra sempre ( espero não estar a enterrar o ouro).
Entretanto gostaria de lhe propor que pensasse na possibilidade de "consultar" uma ou um GP, e ficaria com as dúvidas todas dissipadas ( viver não custa o que custa é saber viver)

Boa tarde,

Em primeiro lugar... Não deverias estar inscrita como Confreira??


Agora vamos às tuas perguntas:




Questões que eu faço à confreira:

Não pensaste nisso na altura em que ele lhe contou?

Quando ele te contou não viste isso como um acto de confiança? Para saber tantos pormenores deve ter sido contado por ele...

Houve alguma coisa que te fizesse levantar suspeitas?


Não sou juiz, não me cabe julgar ninguém, mas se gostas dele, se tens um filho dele, deixas-o só porque tem medo que ele volte a fazer o mesmo. Sem que este o tenha feito (pelo menos com o teu conhecimento...)?

Editado duas vezes para reestrurar o texto (a mania de não fazer prever!)

Isto sem dúvida é uma pergunta interessante e até acho que vou postar uma resposta, agora é que não me apetece mas:

Epá digam lá mesmo, mas mesmo, se isto não parece a secção de aconselhamento da revista Maria .......

1 - O que me motivou a ir é o mesmo que me motiva a regressar e foi mesmo "tesao"... não há outra descrição... sexo é bom, muito sexo é optimo Como simples mortal e bem conscientes das minhas limitações como tal é-me totalmente impossível perseguir todas as mulheres de forma a elas me entregarem o seu corpo de forma gratuita... (tambem sou muito feio e a minha taxa de sucesso com as mulheres é baixíssima pois sou um daqueles gajos que elas fogem a sete pés) pelo que pagar foi a forma que encontrei para adequar o meu apetite sexual à realidade da nossa sociedade. Recuso-me a desperdiçar a minha vida entre sonhos, websites de pornografia e actos de mastrubacão!

O que a confreira tem que entender é que quando um homem sai com uma GP não tem nada a ver com o facto de querer aquela mulher, quer apenas sexo sem compromisso... raramente chegamos a conhecer a mulher por detrás do corpo da GP e muitas vezes quando isso acontece a pessoa geralmente nem é do nosso agrado...

Dou-lhe outro exemplo tosco para tentar me explicar melhor... partindo do principio que o seu companheiro gosta de carros.... uma GP é um topo de gama desportivo: um Ferrari, é impossível não olhar e babar... não desejar e sentir o poder daquele motor e o comportamento desportivo do chassis... . Agora... ter só um Ferrari e mais nenhum carro é que não dá jeito nenhum, nao é nada pratico... porque gasta muito, a manutenção e muito cara e passa a vida a avariar, o total cost of ownership é absurdo.... para o dia-a-dia o ideal é ter um um VW porque é barato, económico, pratico, seguro e ate é engracadito... claro que aquilo não da tesão nenhuma comparado com o Ferrari mas tambem nao da um decimo das despesas e da chatice


2 - tal como disse o confrade... cada maluco tem a sua mania... à uma coisa que também é importante que e a camaradagem com os amigos com que ele frequenta os puticlubs.... as tantas ele so quer mandar umas bocas e beber uns canecos... mesmo sendo GPs o facto de ser abordado por uma mulher que nos tenta seduzir é sempre agradavel.

3 - Depende muito da pessoa... no caso do seu companheiro pode nem ser um vicio. e lá por se comer em casa nao quer dizer que nao se possa ler o cardapio no restaurante
Depois ha outra coisa na cabeca dos homens... saber que gostam de nos apenas pelo dinheiro é deprimente... também gostamos que alguem goste de nos por quem somos e isso nao acontece com as nossas saídas com as GPs

4 - Nao é o meu caso mas penso que sim... que seja perfeitamente possivel

Putanheiro não tem emenda não! Uma vez putanheiro, sempre putanheiro!

Eu diria mais: PORQUÊ deixar de ser putanheiro???

Era o mesmo que o Bill Gates ir morar para a cova da moura e ir pedir esmola para os semaforos

BRUTAL

Ehhh pá vocês fazem a mulher chorar e rir ao mesmo tempo!!!

MUITA BOM!!!!!!

Grande Safado!!!

Querida,
Não ligues a estes safadões e "viciados em prostitutas",, como diz o LPN*. Sim, é verdade, uma vez putanheiro, sempre putanheiro. Mas ainda existem alguns gajos que, por este ou aquele motivo, conseguem controlar o vício. Quem sabe se o teu companheiro é um deles?

Ilustre cronista do Expresso.

Olá, confreira Lima....

As pessoas não são ciências exactas.... Na minha opinião, se 100000 pessoas lhe responderem, vai ter 100000 respostas diferentes a cada uma das suas perguntas....algumas até semelhantes mas sempre com particularidades e nuances relativas a cada pessoa ser única.... O que pode tirar daqui são hipóteses...Juntamente com o seu conhecimento do carácter e personalidade do seu parceiro pode avaliar qual a resposta mais próxima.... Mais importante que tudo, para mim, é o carácter da pessoa com quem partilho a minha existência...Há pessoas com bom carácter que falham, não são perfeitas e há pessoas com mau carácter...é uma visão simplista, talvez até um pouco redutora, mas ajuda quando se tenta procurar compreender o outro e quando se procura respostas...diálogo com o próprio também tem espectaculares efeitos, não se preocupe de parecer pior que a inquisição, se a ama respeitará inseguranças, curiosidades, etc...


Bjssssssssssssssssssss

Cum carago!

Grande post do confrade Safado!!!!

Realmente uma vez "montanheiro" (já que este dicionário do não reconhece a palavra putanheiro ), sempre "montanheiro", mas com interregnos. Esta é a minha opinião. Por incrível que pareça, nunca enfeitei a cabeça de ninguém. Já vivi muita coisa e confesso que apesar do meu ritmo de vida actual ser propício a que faça incursões "à la carte", seria muito difícil disfarçar uma vida paralela de putanhice. Concordo que principalmente o que queremos é sexo pelo sexo. Procurar outra coisa numa GP é pura utopia e caímos num precipício.

Sou um gajo que não consegue disfarçar e rapidamente a minha companheira (que não tenho, actualmente) seria capaz de detectar alguma falha na minha atitude ou descobrir um argumento de discórdia. Por isso, sou adepto dos interregnos. Ainda me lembro da primeira vez que fui a uma GP. Recordo-me que tinha um sonho recorrente que me assolava todas as noites. Nesse sonho ia até um casa abandonada (cercada por uma rede deitada abaixo) e lá dentro só encontrava "puras" (também não aceita a palavra certa) a cada porta que passava. Cada uma mais linda que a outra... só num sonho mesmo. Depois de experimentar uma GP percebi o porquê do sonho. O que queria era gajas... e foi preciso andar a sonhar???? um desejo oculto que veio através dos sonhos...

Ir com os amigos é um bom sinal apesar de tudo. Sozinho é mais complicado. Pode ser um sinal de que anda carente e não quer demonstrar isso em frente dos amigos, logo vai sozinho. Na noite, não encontramos quem substitua o amor e/ou carinho de uma companheira. A sedução nunca fez mal a ninguém, mas para os homens é mais difícil reconhecer essa necessidade na "mais-que-tudo". As mulheres também têm essa necessidade mas não são tão descaradas, na sua maioria. Só é preciso saber é que "botão" carregar, o que se revela sempre uma tarefa titã. Os homens são mais simples só têm 1 interruptor.

Para mim, ir a um bar de alterne ou uma casa de strip é um grande teaser... é como ver a montra de uma loja para as senhoras, mas já fui muitas vezes sozinho e lixei-me. Andava carente, nessa altura, e derreti pequenas fortunas!!!! Mas eu não sou exemplo para ninguém dado que me deixo levar, por vezes, pelo lado emocional. Aprendi que nunca devo ir sozinho pois mais vale gastar, nesses locais, em copos para os amigos ou melhor, guardar o dinheiro e ter juízo. Felizmente essas pequenas fortunas foram sempre provenientes de ganhos extra e nunca provenientes da minha tesouraria líquida (leia-se, base). O que permite não levantar ondas em termos de saldos bancários se for o caso de se ser um homem casado ou whatever.

Ir com uma "mais-que-tudo" é que um dia, se fosse possível, gostaria muito de experimentar. Isso é que era um grande teaser... se ela gostasse de mulheres, claro, escolhermos uma GP/stripper/equiparada de mútuo agrado e apimentar a relação (manias... ).


Ab.