Bom, não sei se me insiro nessa "nova geração" ou não, mas a verdade é que desde miúdo que sempre fui atento aos ensinamentos e aos queixumes da minha mãe... e eu só pensava que se queria um dia ter uma mulher feliz não poderia cometer aqueles mesmos erros...
Reconheço que isso fez de mim um homem diferente, para melhor, penso eu, e felizmente sempre recebi muitos elogios, mas também vos digo, a vós homens e a vós mulheres, não sei bem se será esse o caminho certo...
Aliás, em todos os meus namoros sempre comecei por ser rotulado de "o melhor homem do mundo" para passado sensivelmente um ano tudo me ser exigido e tudo me ser cobrado. Sinto que as habituei mal, é certo, mas também sinto que as mulheres não querem o mesmo tipo de homem todos os dias...

Respondendo à pergunta da lolamar, eu não fujo à intimidade, e até posso dizer que recentemente estive com uma GP em que ambos nos abrimos à intimidade mútua e resultou divinamente!
Outra situação é também a de que, por regra (e na vida inteira isso não deve ter acontecido 1 ou 2 vezes), quando tenho sexo, ainda que fortuito (sem ser com GP's), deixo-me levar e há sempre intimidade à mistura, quanto mais não seja, carinho, e entrego sempre muito carinho... o que se há-de fazer?

Se entregas sempre muito carinho só tens que te orgulhar!

Fico feliz k assim o faças Vip.



Em relação às exigências k te fazem ou fizeram, isso tb não axo justo, pq intimidade não é isso, não tem nada a haver com exigências, mas sim compreensão e cooperação.
Digo te tens andado com ninas erradas, essas raparigas são daquelas em k os paizinhos faziam tudo por elas e as ensinaram a arranjar homens ou k lhes desse uma empregada ou então k o homem fizesse tudo em casa.

A nina certa ha-de aparecer te

Concordo. A sociedade tem vindo a evoluir e a perder algum do seu cariz machista. Afinal já não vivemos nas cavernas, em que o homem arrastava a mulher pelos cabelos, também nos estamos a afastar dos tempos em que o homem emotivo "já não podia entrar na tasca".

Acho que os homens estão a perder o medo de mostrar as suas emoções, tanto na intimidade, como em público (à frente da família e amigos), coisa que outrora era motivo de gozo. Aos poucos o tabu está a desvanecer.

Sim mas nem todas as mulheres tem necessidades que mostrar tristeza quando não são concretizadas nesse sentido,desde que a carteira esteja cheia está sempre tudo bem para algumas!

tema interessante .... este do swing
.... kida lolamar fazes parte da equipa das molhadinhas ...

Também passa por aí... mas apesar de eu não gostar de rótulos ou lugares-comuns, foram circunstâncias em que eu comecei a juntar-me ao Freud sem perceber o que as mulheres queriam... a mesma mulher ora queria um cavalheiro como queria um machão à antiga, ora queria quem a tratasse como uma princesa como queria quem mandasse nela como gente grande...

E quando eu associei isso à intimidade foi no sentido de haver entrega, de um homem se despir de uma capa de durão e abrir-se à sua mulher, tentando responder ao teu desafio...

Eu penso que as mulheres. por vezes, pensam que somos aquilo que elas querem. O problema é que, a seguir, querem mais e chegam ao ponto de querer coisas incompatíveis entre si. Complicado? Pode complicar-se ainda mais.

Para além disso, as mulheres tendem a competir entre elas, o que torna as situações mais complexas. É por isso que, mesmo que sejamos bons maridos (ou namorados), se o marido (ou namorado) da amiga é mais bem sucedido do que nós, aí estamos numa fria. Porque então, para além de termos que ser caseiros, bem dispostos e disponíveis e atentos, passamos a ter que ganhar muito dinheiro.

Quanto à intimidade, não sei. Acho que não está na lista de atributos que um homem deve ter. Isso é profundo e as mulheres, essas, ficam mais pela superfície.

Desencantado, eu? Não, adoro mulheres.

caríssimos confrades e confradesas,

não posso estar mais de acordo quanto ao prazer da intimidade e à riqueza de uma relação que se alicerce na cumplicidade de dois seres humanos, quando cada um encontra o maior prazer no prazer do outro, quando a disponibilidade de um rima com a necessidade do outro, quando ambos se juntam formando algo que é mais e maior que cada um por si próprio, e quando cada um cresce, voa e fica mais livre com a liberdade do outro...

no entanto, temo que o debate possa ser enviesado por algumas esteriotipias... a intimidade, tal como se possa expressar numa relação adulta cúmplice, é das tarefas mais difíceis no desenvolvimento do ser humano: está acessível a todos e não depende do sexo, homem e mulher têm, igualmente, esse potencial; mas alcança-lo ou não depende do encontro dos dois, do trabalho que cada qual faz na relação. A questão não está no homem ou na mulher, não está em cada um - ou só em cada um - mas nos dois, na forma com os dois se trabalham mutua e continuamente... É por isso que a intimidade é difícil, porque exige um permanente esforço de leitura do outro, uma permanente aprendizagem da sua linguagem - quer dizer, não é só o outro que não diz, mas também eu que não leio...

Claro está que, por razões que vão desde as fisionomias próprias até a influências culturais, passando pela história pessoal de cada um, homens e mulheres têm formas diferentes de demonstrar, requisitar e disponibilizar intimidade e cumplicidade... ambos têm a mesma possibilidade de o fazer e as mesmas dificuldades em fazê-lo - também estas, as dificuldades, a tomarem expressões diferentes consoante o sexo...

penso eu de que

Caso para dizer que se mudam os tempos mudam-se as vontades.
hoje em dia e cada vez mais o homem vai entendendo mais o lado sentimental da mulher bem como as vai conhecendo melhor tambem noutros aspectos relacionados indirectamente com o estado sentimental, e segundo o que se ve é que cada vez mais o homem entrepreta melhor o facto de o casamento nao ser so sexo, mas deixem-me dizervos uma coisa confrades casameno tem de ter sexo muito sexo, porque sem isso as mulheres e homems começam a procura fora do casamento, e tambem leva as desconfianças entre os dois podendo na maioria dos casos chegar a separação!!!!

Achei excelente a resposta do vinhoverde!



Totalmente de acordo com a lolamar.



Já olho esta questão, mais concreta, como sendo um "trauma" de uma Sociedade voltada para o Macho, atenção que não digo para o Homem!

Tanto a mulher quanto o homem foram estereotipados pela presente Sociedade e hoje apenas nos encontramos a navegar por entre estes... escolhos.

Eu sou Homem, mas sempre senti necessidade de dar carinho às mulheres com quem estou, assim como de receber carinho! À pala de tal situação, não foram poucas as vezes que aqueles que me observam (mas não conhecem) pensaram que eu era homossexual... lol Quem me conhece sabe a "dura" realidade ;)

Mas o engraçado é que apesar de toda esta necessidade de dar e receber carinho e prazer, por vezes algo em mim "dispara" e então gosto de agir durante o sexo sem barreiras, quase como me libertando na íntegra e partir para situações mais... "wild", seja lá o que isto for.

Creio que... compenso as minhas diversas formas de ser e estar sexualmente.

Já o homem padronizado pela sociedade, procura afirmar a sua sexualidade, dizer a todos quanto o escutam que é macho, de precisar de se afirmar falando das suas conquistas e muitas vezes sonhando, pois nada real terá acontecido...

Gosto de me rir particularmente com aqueles que se põem a dizer que os homossexuais lhes metem nojo, mas a seguir dizem quase em sussurro que "...dizem que quem experimenta, não quer outra coisa..." o que para mim apenas demonstra a incerteza do que cada um é e a vontade de, quem sabe, porque não experimentar a bissexualidade!

Eu, como já o disse aqui, sou heterossexual e nunca precisei de me afirmar a ninguém. Sempre gostei de dar prazer, de o receber, de ser carinhoso. Assim acho que os tempos vão mudando, não sei se para melhor ou para pior, uma vez que recomeço a ver algum conservadorismo a regressar após pensar que este não voltaria...

Deixo-vos a vós a resposta a estas questões.

Muthamid

P.S. - Desculpem o testamento.