Fala-se no dinheiro como o principal motivo para a mulher ser GP e não deixar essa vida. Sem dúvida que o dinheiro é principal razão, mas não se esqueçam, não é a única: há todo um conjunto de circunstacionalismos adjacentes, que juntamente com o dinheiro, desmotivam uma GP, a mudar de vida. Dou exemplo de uma GP que conheço e acredito que seja o estereótipo da maioria dos casos: Essa GP, faz as coisas bem, e como tal, tem muitos clientes, fixos e esporádicos, uns dias tem mais movimento, outros dias menos. E portanto, o dinheiro, que ela ganha, é o principal motivo, para ela andar nessa vida, já que noutra vida, teria de se contentar com muito menos, o mais provável, com o salários minimo ou até o subsidio de desemprego. Mas para lá do dinheiro, a GP já arrendou dois apartamentos e se o fez, foi porque um cliente foi seu fiador em ambos os contratos; depois a GP tem um problema qualquer da vida quotidiana, e telefona ao cliente A ou B, aquela pessoa, que ela sabe, que pela sua profissão, é a pessoa idónea a resolver o problema. E depois ainda há os clientes que oferecem roupas caras e perfumes e outros que oferecem LCD´s e computadores portáteis.

Deixar esta vida, o que é que significa para ela ? Significa viver com muito menos do que vivia e ter de prescindir de muito; significa, querer arrendar um apartamento, e não puder, pois não tem um fiador; significa, ter um problema na vida e não ter ninguém a quem possa ligar para o resolver, e ter de recorrer a um profissional, a quem provavelmente, ela não vai ter dinheiro para pagar os seus honorários; significa, querer comprar uma roupa cara, e não ter dinheiro para isso, nem ninguém para oferecer. Conclusão: A GP encontra-se numa situação de "cliente-dependente". Há o dinheiro, e depois há todo o circunstacionalismo adjacente À relação de clientela, que juntamente com o dinheiro, lhe dá um conforto e segurança, que ela nunca teve.

É por isso, que tal como eu acima disse, e o confrade little house, quando chega a altura de "sair", esse "sair", nunca é ou quase nunca é, literalmente, fechar o tasco e iniciar uma nova vida. É sempre ou quase sempre uma "semi-saida": Há os tais biscates, o tal leuqe restrito de clientes que ela vai continuar a atender, e que ela vai escolher a dedo e procurar juntar o útil ao agradável, ou seja, ganhar dinheiro e ter junto de si, aquelas pessoas que lhe podem ser úteis em muitas situações do quotidiano.

Há uns anos atrás conheci uma GP e no desenrolar da conversa, perguntei-lhe: "olha lá, não queres que eu te arranje um trabalho?" Ela respondeu em tom sarcástico: " Eu tenho um livro de cheques no meio das pernas e achas que vou trabalhar"
Eu disse para mim... "tá bem abelha"
É complicado depois de começarem, largarem aquilo. Mesmo que lhe apareçam gajos fedorentos e rudes, eu deduzo que aquilo fica-lhe no sangue para eternamente. podem deixar um pouco, mas voltam a ter recaídas. Reafirmo, put* UMA VEZ, put* SEMPRE!!
Se há exepções, só mesmo aquelas que confirmam a regra. Eu tive um caso em que fui a Moncorvo(longe pra caralho!) ter com uma que tinha abandonado a "vida" para lhe matar saudades, ela até já tinha um filho dele tb parece que o marido não dava conta do recado!
Cumprimentos

Eu vou escrever uma banalidade: passa-se com as Gp´s um pouco aquilo que se passa com quase todos nós. A maioria de nós começa a dizer, uns anos antes da reforma, que vai fazer isto e aquilo e que um dia se vai retirar, mas, vai manter um ou outro cliente (falo de profissionais liberais), ou que vai abrir um escritório (falo também de profissionais liberais). Tenho colegas que se aposentaram e andam que nem uns cães a tentar fazer profissão liberal, num clima adverso e que os clientes, se aparecem, vão ter dificuldade de pagar (ou pouca vontade de o fazer). Isto tem a ver com a dificuldade que a maioria das pessoas têm de assumir novas etapas.

Claro que a Gp sabe que se retirar em definitivo vai começar a cuidar-se menos, a baixar de forma, a sentir solidão e a passar sem aqueles Euros saborosos e livres de encargos. Ainda por cima o dinheiro entra em contínuo: 1 cliente, X Euros, 2 clientes, 2X Euros.

Mas indo agora directo no tópico, a Gp pode continuar a ser Gp e ser séria; ela pode mesmo ter sido séria durante toda a vida - quase todos nós conhecemos umas quantas que o são. Eu, pelo menos, conheço.

Vamos imaginar, que temos uma profissão na qual ganhamos 5000 euros por mês, mas não no faz feliz, não nos realiza profissionalmente. Entretanto, surge a hipótese, de ter aquele trabalho, aquela profissão, que nos deixa inteiramente feliz e nos realiza profissionalmente. O único problema é que o salário, dessa profissão é de 700 euros. Eu pergunto: quem é que trocava um salário de 5000 euros, por outro de 700 euros, indo atrás da realização profissional ?

Uma mulher séria pode tornar-se numa GP.

Mas uma GP tornar-se numa mulher séria

Só se ficar sem clientes..........e logo sem

Por mais que me custe ... "Uma vez put*...put* para a toda a vida!"

Respondo a esta questão com outra. Até que ponto um putanheiro se pode tornar um homem sério?

Eu sei quando é que uma GP se pode tornar numa mulher séria: É quando não se ri!

Definam seriedade.

Fonte:http://www.lexico.pt


Agora falando sério: Uma pessoa séria o é, independente da profissão,género,raça ou religião.Há Gp muito mais sérios que muitas mulheres que conheço.
No tópico o sentido é mais de deixar esta "Vida".E respondendo tanto para elas como para nós,é dificil,mas é certamente possível.

Abraços

Mulher séria?
O confrade nasceu em que século?
Conheço GP mais sérias que muitas mulheres ditas sérias.
Este conceito não tem qualquer sentido e mostra que o confrade não sabe respeitar uma GP e, portanto, não merece respeito. Uma GP é antes de tudo uma mulher assim como o confrade é um homem.
Ou será que o confrade por frequentar mulheres não "sérias" também não é um homem sério?

Séria?possivelmente se não perceber a anedota.Agora mais sério,em que sentido,honestidade? Sériedade no sentido de fidelidade ao companheiro?
Séria,honesta,pessoa fiável? sinceramente neste meio passados uns tempos acho que será mui dificil de haver.Algumas até têem uma conversa interessante mas daí até terem acesso ao faqueiro da minha cozinha vai um longo caminho.

Concordo com o amigo(a) mflc, as GP's são tão sérias e honestas como outras mulheres quaisqueres. Quando vamos ter com elas sabemos bem ao que vamos e para o que vamos e elas todas tem as suas vidas privadas e familias. No meu caso só dispenso mas respeito quando elas nos dizem que tem muita saudade nossa, poderiam ser um pouco mais sinceras e especificas e dizerem logo que tem é saudade do nosso €€€€€€€. Mas considero-as pessoas credíveis e até hoje acho que nunca me mentiram muito, excepto a questão das saudades que até poderá ser verdade mas eu nunca acredito. Com algumas até ja confidenciei questões que nem os meus amigos mais chegados e alguns familiares sabem por isso eu acredito em toda a gente até prova em contrário.

Curioso que comigo acontece o mesmo. Só mesmo com GP's falo de experiências com outras GP's. Nem com amigos mais próximos falo destes assuntos. Claro que tambem aqui no Forum tambem desabafo, mas aqui é no anonimato e não cara a cara.

Bem, partindo do principio que uma GP é uma Profissional do Sexo e presta um serviço, nao entendo o tópico ..poderia também perguntar até que ponto é que uma Médica urologista que vê e toca em torpedos e tomatada todos os dias se poderá tornar séria..ou um Ginecologista que mete a mão em dezenas de grutas e mamas por mês e posteriormente mete também na da mulher em casa..nao é sério por estar a executar o seu trabalho?

Atenção à distinção entre Profissionais do Sexo e Mulheres de Engate.

O que seria correcto perguntar seria até que ponto é que uma GP depois de deixar a vida se consegue manter de pernas fechadas para um só homem..aí a questão já é outra!!!