Mas relativamente as brasileiras, não sei em que se estão a assumir mais que as portuguesas.

Por cá se nos legalizamos é como tudo menos prostitutas porque nem existe essa actividade, agora acho é que se há estabelecimentos legais onde existe esse trabalho, é mais que sabido que existe, o estado ja podia ter criado essa actividade, mas aí são as competencias do estado a falhar e não a nossa luta pelos nossos direitos.

Até porque acabamos por nos poder legalizar sem ser como prostitutas.

Carla, eu falei em alhos, tu respondeste em bugalhos.

Num era para ti!

Carla, eu falo em alhos e tu respondes em bugalhos.

Acho que o problema na minha opinião nem é o facto das prostitutas se assumirem e se chegarem à frente, porque até já houve em Portugal algumas manif de apoio à legalização da actividade. Grande parte do problema prende se mesmo pelo facto de na minha opinião a nossa sociedade patriarcal não encarar com bons olhos essa profissão.

E provavelmente o maior culpado é mesmo um estado de direito que nem se preocupa nem com as condições de trabalho de um conjunto de cidadãos nem tão pouco com a Proteção sanitária, social e psicológica desses mesmos cidadãos.

compreendo perfeitamente ambos os argoemntos do Marc e da Carla. E creio que estão a falar de perspetivas diferentes.
Concordo 100% no que o Marc diz. alias as prostitutas estão em 2015 onde os gays estavam há 40 anos atrás!!!! não há 2 anos atrás mas há 40 anos atrás!!!!. Seria necessário um grupo enorme onde nos manifestássemos, tivéssemos o ´Pride day' desfile, a legislação moldada (que implica muito bom dinheiro para o estado e segurança social atras das gps com a força toda tal como se legalizassem as drogas). Ou seja existe muitos interesses politico e governamentais neste sentido (tanto na legalização das prostitutas como na legalização das drogas. Desculpem a comparação mas hoje em dia a nível de legalizar um estatuto ou quer que seja implica o lado governamental que apenas vê forma de tirar partido disso. Tal como a Carla não escondo quem sou (tanto que tenho rosto nos sites). Venho de uma família enorme e conservadora mas que felizmente acompanham a realidade e não são pessoas que apontam ou julgam alguém.
Quando vou a algum lado e me perguntam a profissão, digo, 'empresaria em nome individual' pois ainda estou na segurança social como tendo loja e negocio próprio mas seria interessante um dia dizer. Prostituta. Não acompanhante, ou massagista, ou seja lá o nome que damos... mas sim Prostituta, pois é algo que não me envergonho e sei que o diria da mesma forma que dissesse outra profissão.
Resultado, e resumindo. Concordo perfeitamente com o Marc até porque a nível de proteção das mulheres sei que se estivéssemos legalizadas correamos muito menos risco e maior apoio social. E respeito e admiro bastante a Cara por não se esconder por traz de um titulo e ser verdadeira com aquilo que faz como profissão.
o Marsapio acabou de resumir o que o Marc queria dizer. è altura das prostitutas deixarem de viverem como os gays há 40 anos atras é altura de ter estatuto, de ter apoio, de uma profissão (como tantos dizem ser a mais antiga do mundo) mas nunca foi apoiada ou registada como tal. passei e vivi em alguns países onde as coisas são diferentes e acreditem que as mulheres são muito mais respeitadas como prostitutas do que em Portugal e têm o apoio necessário para tal.

bolassssssssssss escrever em Ipads!!!!! nunca mais, !!!!!!! parece eu até gagajooooo nas letras e frases!!!!!

Os gays lutaram contra a discriminação, mas nunca forma ilegais por serem gays. Neste caso estão a misturar duas coisas distintas, a legalização com o assumir a profissão!
Portanto já estão aqui dois exemplos de profissionais que se assumem, e há mais, muitos mais, mas do assumir ao legalizar como prostituta vai uma diferença, que é não existir a actividade prostituta!
No entanto e como temos já o ex da Margarida, muitas prostitutas estão legais, estão a fazer descontos com outra actividade!

Logo não há uma enorme necessidade de lutar pela legalização, assim como não há problemas em nos assumirmos como prostitutas, a questão nisto tudo é então o sistema, o não existir a actividade chamada prostituição, e o facto de existir muita gente que não está legalizada, mas isso acontece em quase todos os trabalhos neste país!

A questão que coloco é a seguinte
Supomos então que se resolve a questão da actividade prostituição, e finalmente ficamos todos satisfeitos com o direito de igualdade , as vossas filhas saiem dos cursos e vão para o centro de emprego, as vossas esposas também estão desempregadas e são chamadas para entrevistas de trabalho!
Eis que lhes apresentam uma proposta para se prostituirem num qualquer estabelecimento, ou para fazer filmes porno ou qualquer outra coisa dentro desta área!
Não podem recursar para não perder o subsideo, ou podem e perdem o subsideo de desemprego e voltamos a injustiça dos direitos de igualdade...
Assumindo ainda que isto de legalizar a prostituição dessa forma vai em frente, os homens também ficariam sujeitos ao mesmo?
Pensem bem qual é mesmo a questao???

Assumir?
Legalizar?
Criar a actividade???

Ou a Belle de Jour/Drª Brooke Magnanti http://www.dailymail.co.uk/news/article ... itute.html

Desliguem a auto-correctão nos "iDevices".
http://pt.wikihow.com/Desativar-a-Correção-Automática

Carla,

A prostituição não é ilegal, apenas não é regulamentada. Os "gays" ainda são penalizados em muitos países, e cá não podiam casar. Até há pouco tempo nem dadores de sangue podiam ser. Conquistaram uma série de direitos.

Quanto à questão do centro de emprego: isso é uma falsa questão. Pode regulamentar-se uma actividade, sem torná-la de aceitação obrigatória para quem esteja desempregado e inscrito num centro de emprego. Assim, de repente, dou-te alguns exemplos de profissões que ninguém poderá ser obrigado a aceitar: coveiro, bombeiro, militar, padre. A lista seria infindável.

Marc
Não são só as GPs que não lutam por aquilo que têm direito. Mas todos nós também pouco ou nada fazemos para lutar pelos nossos direitos.
Algumas GPs fazem-no com sacrifício muitas vezes das suas próprias vidas. Por isso se falamos em legalização da prostituição e o Estado agradecerá pois até pode vir colectar mais impostos etc. Qundo esse dia chegar e elas nos pedirem o NIF para o recibo, o Estado até vai ficar saber quem é putanheiro.
No geral, todas as conquistas sociais e tudo o que evoluímos até hoje como seres humanos se deve a pessoas singulares extraordinárias que fizeram a diferença e lutaram por direitos que hoje são Universais e não em consequência de vontade de grupo.
Há e haverá sempre uma mente superior que domina e influência o grupo.
Atrevo -me a dizer que a evolução do Homem se deve a Pessoas exceptionais, únicas e diferentes, sem as quais o mundo de hoje não sería tal como o que conhecemos.
Pelo que pelo que fizeram essas pessoas singulares nos mais variados domínios esses ficsm na História.
e ja agora o que dizer do exemplo da Carla

Petiz Marsápio, aos anos que leio aqui e noutros espaços de CULTURA discutirem este tema. Volta e meia aparece UMA Cortesã com ideias a dizer que vai fazer isto e aquilo. O problema é que a maior parte das outras não está interessada na legalidade. Não está porque obriga a que os rendimentos sejam colectados, que tenham que fazer descontos para algum sistema social, que sejam vistas por médicos periodicamente e isso não interessa. Já imaginaram o que é uma prostituta que ganha 3000€ por mês passar a descontar 1000€ mesmo sabendo que está a investir no futuro? E então a quantidade de brasileiras que estão aqui de passagem e querem é amealhar dinheiro para transferir para o Brasil.
Peçam a opinião sobre este assunto a todas as meninas que andam por este fórum e garanto-vos que mais de 95% delas prefere estar como está.
Respondendo ao Japonês, ninguém é obrigado a dar o NIF, é sim obrigado a pedir documento depois de pagar

As pessoas singulares e extraordinárias são importantes mas, sozinhas, ficariam sempre a clamar no deserto.

Obrigado Japonês.

Então Marsapio, tendo em conta que prostituição não é ilegal, tendo em conta que qualquer prostituta pode estar legal com qualquer actividade, como prestadora de serviços, etc etc, tendo em conta que todas nós escolhemos se vamos fazer o trabalho na rua ou num local fechado, expliquem me explicadinho qual é a luta que temos de ter além do preconceito e discriminação da prórpia profissão???
Como se combate preconceito e discriminação de uma profissão se as mentes insistem em não mudar, em ser pudicas com esse assunto!
As condições, e a legalidade somos nós empresárias que as temos de criar, e nisso é como qualquer outra empresa, umas são bem geridas outras nem tanto. Nós assumir assumimos, porque se o fazemos já estamos a assumir, a legalização é que por vezes não existe, mas porque as "empresárias" o não querem. Mas quantos negocios ilegais existem?

Agora não acho que seja necessário ir a rua de peito a léu dizer, somos GPs e daí?

Ultimamente não faltam mulheres que se assumem sem terem de ir a rua fazer manifestações. Creio que o preconceito tem vindo a diminuir, mas ainda vamos levar algum tempo para que tudo pareça ser natural.

Os gays lutaram por direitos, mas os preconceitos ainda continuam, as prostitutas têm todos os direiros como qualquer cidadão se os quiserem ter, mas o preconceito continua.