3) (e era das caras )

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Todas as GPs têm sentimentos, há é clientes que não as sabem levar lá... (estou no gozo, claro)
Partilhei apartamento com uma miúda de Belo Horizonte que trabalhava no Elefante Branco durante cerca de três anos e meio, conheci dezenas de outras (sem ser como cliente, centenas como) nessa altura e posso atestar que as GPs têm uma larga panóplia de sentimentos, sendo o desprezo por nós e a cobiça pelo nosso graveto dois dos mais frequentes.
Com excepções as Gps bem sucedidas tendem a ter sentimentos e a deixar-se envolver quando a ocasião se proporciona. Tendem também a ser pessoas ávidas, de dinheiro, de sexo, de experiências novas, de viajar, de aprender (essa com quem vivi é hoje uma das mais bem-sucedidas advogadas de Belo Horizonte). Tive, tenho e espero vir a ter mais grandes amizades com mulheres que trabalham como acompanhantes, a maior parte destas amizades acartou no entanto a perca da disponibilidade para as foder. Foder os amigos não é coisa que se faça (acho eu, se bem que alguns dos meus não tiveram os mesmos pudores).
Acredito que o amor possa nascer entre um cliente e uma acompanhante mas não é essa a minha experiência pessoal, todas as vezes que me envolvi emocionalmente as coisas correram mal e não porque fui explorado, porque tinha dificuldade em aceitar o que ela fazia e, porque a queria fora disso, acabei por me tornar o seu Sugar Daddy, o que envenenou o relacionamento.
Agora, pessoas a quem convidar para ir ao cinema ou à praia, para vir fumar umas e até para vir desfrutar uns bons momentos na companhia de terceiras (bis e lésbicas) tive algumas, de que a vida me foi apartando sem nunca haver conflito. Neste momento, resta-me uma grande amiga lésbica, comprometida e que já não trabalha, que de tempos a tempos vem fumar umas comigo mas estou a trabalhar noutra relação.
O meu grande problema em envolver-me com prostitutas é basicamente o mesmo que em envolver-me com qualquer outra mulher, eu gosto de relações variadas e superficiais mas ainda não me sinto preparado para uma relação mais exclusiva, afinal ainda só tenho 50 anos, tenho muito tempo para assentar.

Digam o que quiserem, mas uma "gp" não é uma mulher como as outras mulheres: as "gp's" são, na realidade, muito limitadas na capacidade de dar afeto a um homem e de valorizar o afeto dado por um homem.
Têm o "coração" empedernido pela sua atividade profissional.
Uma "gp" não consegue manter uma relação próxima com um homem baseada na troca afetiva. Tende a baseá-la, sim, meramente, na troca sexual!
Uma relação entre um homem e uma mulher centrada apenas na troca sexual pode ser, inicialmente, muito excitante, mas é uma relação sem futuro!

O problema é que, apesar das GPs serem de facto mulheres e pessoas como as outras, não são em parte psicologicamente como as outras. Certos distúrbios psicológicos (bem presentes nesta profissão) tornam as moças materialistas e insensíveis.

Somos nós os homens que fazemos confusão com o serviço que as GPs nos prestam, não são elas que não têm a capacidade. As GPs servem para satisfazer unicamente os prazeres carnais - essas necessidades resolvem-se numa sessão de 30-60 min. Já as carências afetivas requerem mais tempo e uma relação mais profunda, e qualquer homem que vá a uma GP devido a carências afectivas irá com certeza sentir-se insatisfeito. É para isso que servem as namoradas e mulheres. De resto, as GPs prestam um serviço tal como outras profissões, é claro que há um elemento financeiro. Já as carências emocionais não se resolvem pagando a alguém...

Dito isto, as vezes é difícil separar as coisas, e é complicado quando sentimos algo por elas.

Acho que a malta complica muito a coisa, nem elas são seres desprovidos de sentimentos ou mercenárias, mais do que qualquer outra mulher (ou homem), nem nós podemos ser uns idiotas que confundem meia hora bem paga e bem fodida, com amor, paixão e carinho. Elas não confundem, apenas prestam um serviço sexual. E nós temos de o encarar apenas como isso, um serviço sexual.

Quem achar que vai encontrar o amor que lhe falta, ou o carinho, ou o ombro, numa GP, tem seriamente de repensar a sua vida. Eu quando quero saber se a minha saúde está porreira vou ao médico, não vou à farmácia.

O que escrevi refere-se ao relacionamento de uma "gp" fora da sua atividade profissional!

Então não sabe mesmo do que fala....

O que considera ser empedernida, não é nada mais do que ser selectiva. Pode-se dizer que ganhamos uma percepção dos homens diferente...

E só alguém muitíssimo especial nos consegue conquistar...

Já ouvi isto de um homem bem maior que você, a ele dei-lhe a resposta que merecia. E a você(s) também.

E qual foi a resposta que deu?

Ter "coração" empedernido, não ser realmente capaz de dar afeto a um homem nem valorizar o afeto dado por um homem, é ser seletiva?!
Um "pato" cheio de guita será certamente alguém muito especial ...

Cá para mim, parece-me que há uma história por detrás do que diz...

Não, não há nehuma história. Em certas coisas só cai quem é muito distraído ou quem quer!