
Whiskas saquetas e Milan Kundera
Milan Kundera (o gajo que escreveu “A Insustentável Leveza do Ser”) tem um livro/ensaio pouco divulgado chamado “A arte do romance” que trata sobretudo das aventuras, e desventuras, de ser escritor numa Checoslováquia comunista (tem piada agora o país já não se chama Checoslováquia e já não é comunista).
Nesse ensaio Kundera apresenta uma atitude menos favorável face à ironia e às meias palavras pois, segundo ele, “a ironia irrita. Não que ela zombe ou ataque, mas porque nos priva das certezas, desvendando o mundo como ambiguidade".
Não concordando 100% com Kundera (eu em muitas situações aprecio a ironia e os
innuendos de meias palavras) por vezes, no contexto do

, tendo a concordar com ele.
PS – Gosto muito das contribuições da Nikita. Para mim seria uma perda se ela deixasse de escrever fora da hotline. Se calhar esta reflexão é mais adequada para o tópico “Pois pois ora pois pois” em que apenas um conjunto de “iniciados” deve entender o filme todo. Apesar de tudo penso que o GP-pt tem, neste momento, muito menos dessas conversas “cifradas” do que tinha antes.
PPS – O facto de chamar o Milan Kundera para o

não pretende transformar este fórum numa filial do “Le Magazine Literaire”, fi-lo tão-só porque para qualquer leitor do

é sempre bom lembrar a pátria de onde vêm algumas das melhores
pornstars (
http://www.freeones.com/html/index_prof_p_50.shtml).