Tenho andado pelo low-cost. Não sei bem se a coisa aconteceu para revisitar locais onde já fui feliz há duas décadas atrás, se foi por estar cansado de procurar nos sites ou se foi porque os riscos dos desbravamentos são cada vez maiores - e assim há que cortar na exposição a potenciais barretes. Se calhar até foi um pouco de tudo ou foi obra do acaso. O certo é que achei a experiência curiosa e até tive surpresas agradáveis.

Encontrei ofertas low-cost de senhoras que há algum tempo atrás estariam em apartamento. Continuam a cuidar-se e arranjar-se, mas agora andam no passeio. Talvez procurem o putanheiro à moda antiga, aquele que espera no passeio com as mãos nos bolsos e não lê os anúncios de jornal, e assim compensem a diminuição de fregueses mais urbanos e modernos (e sempre se poupa o anúncio no jornal).

Estão neste caso as colombianas boas que andam por Coelho Neto, a rua para putanheiros com nervos de aço, capazes de andar pelo passeio entre donas de casa e aguentar os olhares que vêm dos automóveis e dos autocarros. A pensão do meio da rua está muito melhorada e quase merece o nome de "pensão"; a velha lá usa o balde para subir o dinheiro e descer a chave do quarto (nunca a vi mas deve ser muito velha mesmo). Parece que a outra pensão tem melhores instalções; já por lá passei, mas confesso que não me recordo. A rua continua assim a ser uma rua de GPs, uma verdadeira rua de GPs. Seria até interessante que suprimissem o tráfego automóvel, para que as profissionais e os clientes se sentissem mais à vontade, e a rua se transformasse gradualmente numa atracção turísitica, cheia de casas de luz vermelha.

Andei por apartamentos, tipo casa da Tima e outros. Neles fui atendido com conforto e total privacidade. Também aqui notei evolução e conheci umas meninas interessantes. Uma única coisa me perturba um pouco: low-cost rima com 20 minutos. Entendo que tenha que haver restrições, mas isso não me agrada, talvez por estar a envelhecer e o motor demorar mais tempo a aquecer.

Acima deste patamar está um outro, o das minhas queridas, aquelas que nunca deixo de visitar: Natacha, Irina, Júlia Atrevida e - claro - Mrs. Handjob (Bárbara Oliveira). Uma delas desapareceu do radar, para grande pena minha: a Ana "Butt" Atrevida.

A vida continua a ter coisas boas, mesmo em tempo de crise. Que patamar se segue? O dos 100 Euros? Sei lá, um dia destes penso nisso.

De vez em quando também desço um patamar (sempre me mantive na tabela 50€/hora) e por 20 ou 30 já encontrei algumas coisas aceitáveis. Há muitos anos que deixem as GP's de rua mas no fundo á quase o mesmo - uma rapidinha nos tais 20 mn.
Só que se apanham muitas desilusões e acabo por não insistir. Agora até frequento uma GP a quem paguei durante anos os 50 mas agora cobra 30 embora tenha começado a despachar. Como mantém alguma qualidade no atendimento vou alternando com as habituais, que sendo 2 delas ucranianas no Verão vão de férias por 2 ou 3 meses.

Eu no low-coast 90% das vezes é uma m€rd@ só apanhei duas que valia a pena, na maioria das vezes é abrirem
a porta não gosto do que vejo e adeus.

Então sou eu que tenho tido azar ou sou esquisito.

É low-cost o caraças...30€ por 20minutos(+-) fazendo as contas 1 hora são 110€, houve uma gp que atacava á beira da estrada(Romena boa) que para ir para um hotel uma hora pediu 150€ e eu tinha que pagar o hotel..

O patamar dos 100€ é a minha onda, sem pressas e com tudo no sitio.

Iniciei este tópico com a ideia de fazer uma reflexão sobre o low-cost, só que escolhi mal a ocasião. Ontem foi dia de confusão e a escrita acabou por sair apressada e incompleta. Acho que vou voltar aqui um dia destes, mas com mais tempo, que o tema até tem o seu interesse.