para irmos mais rapidamente às GPs do país vizinho sem ter que ser de avião...

brincadeiras à parte, isto está dramático mesmo! Para que tem paciência de ler isto tudo, repasso um mail muito interessante que recebi ontem:

- Um português recebeu de um seu amigo nova-iorquino, que conhece bem Portugal a seguinte resposta, quando lhe disse: Sabes, nós os portugueses, somos pobres ... Esta foi a sua resposta: "Como podes tu dizer que sois pobres, quando sois capazes de pagar por um litro de gasolina, mais do triplo do que pago eu?

Quando vos dais ao luxo de pagar tarifas de electricidade e de telemóvel 80 % mais caras do que nos custam a nós nos EUA?

Como podes tu dizer que sois pobres quando pagais comissões bancárias por serviços e por cartas de crédito ao triplo que nós pagamos nos EUA?

Ou quando podem pagar por um carro que a mim me custa 12.000 US Dólares (8.320 EUROS) e vocês pagam mais de 20.000 EUROS, pelo mesmo carro? Podem dar mais de 11.640 EUROS de presente ao vosso governo do que nós ao nosso.

Nós é que somos pobres: por exemplo em New York o Governo Estatal, tendo em conta a precária situação financeira dos seus habitantes cobra somente 2 % de IVA, mais 4% que é o imposto Federal, isto é 6%, nada comparado com os 23% dos ricos que vivem em Portugal. E contentes com estes 23%, pagais ainda impostos municipais.

Um Banco privado vai à falência e vocês que não têm nada com isso pagam, outro, uma espécie de casino, o vosso Banco Privado quebra, e vocês protegem-no com o dinheiro que enviam para o Estado.*
*E vocês pagam ao vosso Governador do Banco de Portugal, um vencimento anual que é quase 3 vezes mais que o do Governador do Banco Federal dos EUA...

Um país que é capaz de cobrar o Imposto sobre Ganhos por adiantado e Bens pessoais mediante retenções, necessariamente tem de nadar na abundância, porque considera que os negócios da Nação e de todos os seus habitantes sempre terão ganhos apesar dos assaltos, do saque fiscal, da corrupção dos seus governantes e dos seus autarcas. Um país capaz de pagar salários irreais aos seus funcionários de estado e da iniciativa privada.

Os pobres somos nós, os que vivemos nos USA e que não pagamos impostos sobre o ordenados e ganhamos menos de 3.000 dólares ao mês por pessoa, isto é mais ou os vossos 2.080 €uros. Vocês podem pagar impostos do lixo, sobre o consumo da água, do gás e da electricidade. Aí pagam segurança privada nos Bancos, urbanizações, municipais, enquanto nós como somos pobres nos conformamos com a segurança pública.

Vocês enviam os filhos para colégios privados, financiados pelo estado (nós) enquanto nós aqui nos EUA as escolas públicas emprestam os livros aos nossos filhos prevendo que não os podemos comprar.

Vocês não são pobres, gastam é muito mal o vosso dinheiro.

Vocês, portugueses, não são pobres, são é muito estúpidos........."


POR MIM, NÃO DEIXAREI DE AVIVAR A MEMÓRIA DOS ESQUECIDOS !...

Um dos Motivos porque o Governo se tornou fiador de 20 mil milhões de euros de transacções intra bancárias......???
Os de hoje, vão estar como gestores de Banca amanhã, pois os de ontem, já estão por lá hoje.
Correcto???? Se pensa que não, vejamos:


Fernando Nogueira:

Antes -Ministro da Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do BCP Angola

José de Oliveira e Costa: (O TAL QUE ESTEVE NA GAIOLA)

Antes -Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora -Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)

Rui Machete: (AGORA NINGUÉM O OUVE)

Antes - Ministro dos Assuntos Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN; (o banco falido, é só gamanço)
Presidente do Conselho Executivo da FLAD


Armando Vara: (AQUELE A QUEM O SUCATEIRO DAVA CAIXAS DE ROBALOS)

Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do BCP (demissionário a seu pedido, antes que levasse um chuto no cú)


Paulo Teixeira Pinto: (o tal que antes de trabalhar já estava reformado)

Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Agora - Presidente do BCP (Ex. - Depois de 3 anos de 'trabalho',
Saiu com 10 milhões de indemnização !!! e mais 35.000EUR x 15 meses por ano até morrer...)

António Vitorino:

Antes -Ministro da Presidência e da Defesa
Agora -Vice-Presidente da PT Internacional;
Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta - (e ainda umas 'patacas' como comentador RTP)

Celeste Cardona: (a tal que só aceitava o lugar na Biblioteca do Porto se tivesse carro e motorista às ordens - mas o vencimento era muito curto)

Antes - Ministra da Justiça
Agora - Vogal do CA da CGD (QUE MARAVILHA - ORDENADO PRINCIPESCO - O ZÉ PAGA)

José Silveira Godinho:

Antes - Secretário de Estado das Finanças
Agora - Administrador do BES (VIVA O LUXO)

João de Deus Pinheiro: (aquele que agora nem se vê)

Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português (O TAL QUE DEU O BERRO).

Elias da Costa:

Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação -
Agora - Vogal do CA do BES (POIS CLARO, AGORA É BANQUEIRO

Ferreira do Amaral: (O ESPERTALHÃO, QUE PREPAROU O TERRENO)

Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora - Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato (POIS CLARO, À TRIPA FORRA).

etc etc etc...


O que é isto ?
Cunha ?
Gamanço ?

É Portugal no seu esplendor .

...e depois até queriam que se declarasse as prendas de casamento e o seu valor.

Sem dúvida que essa forma de ver está no geral correcta.
Mas não devemos descurar que o Estado é governado pelos orgãos de gestão que escolhemos.
Isto é, nós elegemos uma Assembleia da República que por sua vez aprova um Programa de Governo que lhe é proposto por uma equipa governamental escolhida por um Primeiro-Ministro, vindo do partido que melhor desempenho teve nas eleições, que é empossado pelo Presidente da República que, por sua vez, é eleito por todos nós.
Quanto aos orgãos da administração local existe igualmente um processo eleitoral.

O Estado somos nós.

A incompetência do Estado advém das escolhas que colectivamente fazemos.
Não defendo os agentes corruptos que grassam na administração pública.
Mas não posso ignorar que as leis aprovadas no Parlamento ao não serem suficientemente dissuadoras de certas práticas favorecem muitas vezes o peixe-miúdo que se dedica a pairar entre o legal e o ilegal.
E se o ilegal render mais optam por aí já que vêem os seus chefes a não sofrerem sanções.

A incompetência que se atribui ao Estado é colectivamente nossa ao não sabermos escolher quem não alinhe com a manutenção de um edifício legislativo que, na prática, protege a corrupção.

Um funcionário diligente e cumpridor vê-se muitas vezes emaranhado numa teia em que, sabendo-se muito bem ser a sua actuação digna e penalizadora de uma prática por todos conhecida, ele não consegue obter a prova exigida pela legislação existente.
E assiste-se ao incumpridor safar-se por entre as malhas da justiça e o tal funcionário perder credibilidade.

É evidente que não advogo que o Estado penalize trabalhadores do sector privado. Nem do público.
Cabe ao Estado democrático defender ambos.
Já que só ambos, público e privado, contribuem de forma decisiva para o desenvolvimento e enriquecimento de um País.
E a haver diferenças entre renumerações cabe ao Estado aplainar essas diferenças mas nunca em prejuízo de uma parte e sim em benefício de quem é pior renumerado.

Oh Confrade Envolvente...e outros...
na minha opinião o problema não é Estado vs Privado...é uma questão sociológica...civica...o que lhe quiserem chamar...O tuga continua a ser um malandro e onde quer que se apanhe a jeito vai de aproveitar o máximo possível...no Estado reclama-se o direito aos direitos adquiridos mesmo que esses contribuam em muito para a bancarrota do Estado...no Privado foge-se aos impostos o mais que se puder e contribui-se igualmente para a pobreza do país...

Há pouco tempo li uma entrevista de um alto dirigente de um banco alemão em que lhe causava urticária só a leve menção a questões como baixas fraudulentas, quebras na pontualidade, assiduidade...no fundo questões de respeito e de educação. Nós enquanto povo temos muitas qualidades (humanas principalmente) mas enquanto colectivo deixamos muito a desejar (a nivel organizativo).

Só para dar um exemplo (e admito aqui a provocação) na questão do Estado vs Privado...vem hoje a público que os dirigentes da PSP aumentaram em segredo os seus salários. No final vão sair impunes e tudo vai passar em claro...óbvio que vão alegar isto e aquilo e no fim ainda vão ser vítimas...mas uma coisa é certa...em qualquer empresa privada que se preze no dia seguinte estariam no olho da rua!

... no Estado reclama-se o direito aos direitos adquiridos mesmo que esses contribuam em muito para a bancarrota do Estado...

Eu até poderia concordar se tal correspondesse a uma realidade.

Basta pegar nas fortunas à volta dos 1.000 milhões de euros e colocar algumas questões.
Por exemplo, como se acumulou tanto, em pouco mais de 30 anos, já que todos juram a pés juntos que após o 25 de Abril perderam tudo? Á custa de quem? Certamente que tais pessoas não são conhecidas por trabalharem 48 horas por dia. Bem pelo contrário. Por isso, alguém trabalha por eles e para eles. E, evidentemente, como bons patriotas as suas empresas ou pelo menos a empresa mãe nem sequer está sediada em Portugal para não pagar impostos cá.
Pensemos um pouco na GALP, de como foi vendida e por quanto a participação nossa, dita do Estado. E comparemos com a mais valia e rendimentos que foram dados (é o termo certo) a um certo senhor.
Foram os trabalhadores, públicos ou privados, os responsáveis e malandrecos por tal negócio?
E pelos outros negócios feitos em nome do Estado, quem foi responsável?
Não teria sido mais estas negociatas, e muitas outras de menor volume mas que acumuladas não é bom fazer contas, que transferiram grande parte da riqueza, em capital e em rendimentos futuros, do Estado a favor de certos senhores?

Bom...

E agora esses senhores, nem digo quantos são, e outros com fortunas que andam à volta desses tais 1.000 milhões (podemos mesmo descer aos 100 milhões), será que lhes fará alguma diferença no seu dia a dia se de um momento para o outro se vissem com metade da sua fortuna?
Provavelmente não.

Imaginemos que os tais 30% de rendimentos de trabalho que vão ser perdidos nos próximos 2 anos por quem neste país trabalha, público ou privado, fossem aplicados a essas enormes acumulações de capital?

Reunir-se-ia muito mais do que o que se reúne com o esforço só dos que trabalham e evitar-se-ia o empobrecimento e depressão a que querem condenar o País.

Epah ó Envolvente podes ir para politico.
Olha digo te é uma coisa, vou ver se ainda esta semana vou gozar com alguns parvalhões da repartiçao de finanças da minha zona porque há por ali alguns quer merecem o que lhes vai acontecer.

Confrade Envolvente,
tem toda a razão...ainda este mês o Michael Moore numa entrevista na TV disse apresentando alguns números que se os mais ricos pagassem uma Flat Tax de 7%, os EUA estavam garantidos financeiramente por mais uns 70 anos.
Demagogia ou não, o que interessa é que este sistema sem dúvida potencia e favorece uns (muito) poucos à custa de muita promiscuidade entre políticos e privados...As leis construiram-se para os beneficiar e é nesse aspecto que é necessário lutar para forçar o sistema a mudar.

Seja como for, os defeitos endémicos da sociedade portuguesa não podem ser esquecidos...não se pode desculpar os erros de uns apontando os erros de outros. E nesse aspecto acho que o tuga em geral é muito pouco evoluído.
Eu trabalho (praticamente) por conta própria e luto todos os dias contra uma burocracia feita por pessoas diariamente em repartições, conservatórias, etc etc em que parece que a mentalidade vigente é estar sempre contra quem lhe aparece à frente e dificultar em vez de ajudarem a resolver os problemas!!! Não faz sentido...Isto é só um exemplo...
Felizmente existem excepções à regra!

Infelizmente não muitas "Lorde"...

Ontem Manuela Ferreira Leite, propunha que se suspendesse o carácter gratuito da educação e saúde durante um dado espaço de tempo, à semelhança da proposta de suspender a Democracia, também feita por ela há algum tempo, isto para evitar os sacrifícios exigidos a alguns e distribuir por outros que, só por acaso, são os mais desprotegidos.
Bela maneira esta de resolver problemas...

Cá no burgo, só de pensionistas (SS e CGA) são 3,5 milhões.
Agora somem-lhe funcionários público, subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego, RSI, etc.
Tudo junto anda pelos 5 milhões de dependentes do Estado.
Num país com 10 milhões de habitantes, acho que já perceberam o filme...
Podem confirmar estes números no site da PORDATA.
Não se esqueçam também da má gestão (nalguns casos agravados por corrupção) dos investimentos do Estado central, regional e local. E já agora da burocracia e do mau funcionamento da justiça (tempos infinitos para resolver processos de dívidas, despejos, etc.)
Será um milagre se as medidas de austeridade ficarem só por aqui.
A cova começou a ser cavada na 2ª maioria absoluta do Cavaco, já lá vão quase 20 anos e cada PM que veio a seguir (com excepção do Durão Barroso que tentou remar um pouco contra a maré mas apanhou o Sampaio a declarar ao mundo haver mais vida para além do defice) foi sempre cavando com mais força até chegarmos a este lindo serviço.

penso que a situação do México não se compara nem com a da Nigéria, nem com a de Angola, viste que é dos países da América Latina com maior PIB Per Capita. A nível mundial é capaz até de estar no nível médio-alto. Tem uma classe média bastante sólida, o problema é que há uma classe social com poder económico elevadíssimo e esta fica com cada vez mais dinheiro, por isso a classe social indígena, que é a mais discriminada, dificilmente consegue enriquecer, porque não convém aos mais ricos! São os ricos os mais beneficiados.

Não sei se vou tarde mas essa "anedota" entre o português e o americano roça muito a ignorancia. Estados Unidos da America (U.S.A) não têm sistema nacional de saúde, muitos morrem porque não têm seguro de saude e como tal é-lhes negado tratamento.

Sistema de educação nos U.S.A é inexistente 1000 vezes pior do que o nosso pequeno Portugal. Nem sequer têm um curriculum nacional, cada estado ensina o que quer. Chega haver casos em que alunos do highschool (secundario para nós) não capazes de ler o inglês de forma fluente.

Nos U.S.A As universidades são privadas e os alunos pagam propinas por inteiro(governo nao ajuda), chega haver alunos com mais 250 mil dollares de emprestimo so para pagar os 4-5 anos de curso.



Isto é falso, eles pagam cerca de 20% sobre o ordenado. Têm medicare tax, income tax, social security tax e mais uns quantos sobre o que recebem.

Quanto ás falências. Os U.S.A têm uma lista muito longa de bancos e seguradoras privadas que tiveram que salvar. TARP teve que injectar 700 mil milhões de dollars nos "Bailouts" e o FED já vai em 7 Trillion dollars.

E pagar mais impostos não é sinal de riqueza. Países como a Noruega ou Suecia senao me engano retiram uns 50% do ordenado para o governo. E são eles mais ricos que a America? Claro que não, mas têm uma qualidade de vida melhor e é por causa dos impostos que pagam.