[smilie=to funny.gif] É sim senhor! Esta está demais ó DC. Podias ter ficado traumatizado para o resto da vida.

Vou visitar uma comadre ali para os lados do leão da estrela. Bem almoçado, melhor bebido, na esperança de uma boa sobremesa lá vou eu a trautear um fado, de charutada na boca ainda mal terminada. Toco a porta, mal, e acerto no andar da vizinha. Como estava com meio copo e bem disposto pela almoçarada digo-lhe que marquei hora para a ir comer à sobremesa, que sou o xis das 3 da tarde. Ela diz-me que devo estar enganado e que sobremesas é mais no andar de cima se não estiver por lá outro compadre meu ainda a acabar de almoçar. Foda-se, penso eu para comigo, já comecei fodido e ainda nem sequer me despi.

Avanço sem medos, e lá vem a moçoila receber-me à porta, mais ou menos vestida ou mais ou menos despida, nunca sei muito bem. Explico-lhe o que aconteceu, e ela diz-me que não há problema porque já toda a gente do prédio sabe o que ela faz como profissão. Quanto a discrição fiquei logo conversado. Começamos o corpo a corpo. Ela abocanha-me o confrade menor, e começa a aplicar um incrível poder de sucção. De repente sinto um rasgo. Era o preservativo? Não, qual o quê! Era o meu pequeno frade, abocanhado em modo apressado, que se feriu por confusão. Resultado, um lanho de lado a lado, ferido em combate, quase morto. Ia morrendo, enquanto ela me pede desculpas pelo sucedido.

Casa de banho com eles, eu e o meu pequeno abade e vai de meter agua oxigenada depois de lavar. Por engano ela passou-me álcool, e lá deitei aquela merda por cima da pila... Já sabia das habilidades dos malabaristas de circo, e até já conheci um cavalo que falava francês, mas essa é outra história. Pois muito bem, fiz melhor do que todos eles, e dei um berro que se deve ter ouvido no epiranga. No epiranga não sei, mas na casa da vizinha sim. Passado dois minutos, nem tanto, a put* da velha desata a bater à porta a tal ponto que pensei que eram os comandos para resgatar a gaja que tinha ares de pertencer ao SIM a julgar pelo corte de cabelo da con*. Foda-se, pensei eu, saio ou não saio da casa de banho? Na dúvida saí. Lá fui assegurar à velha que estava tudo bem, e que se fosse lá embora. Desata então a idosa a falar-me à moral e a dizer-me que já tenho idade para ter vergonha... Foda-se, os filmes que um tipo aceita sem receber cachet são de facto incríveis.

A put* diz que está tudo bem, que pede desculpa, que eu tive um problema, que não volta a repetir-se. A velha chama-lhe put* enquanto me pede para ter vergonha, e eu estou já preparado para pedir desculpas a todos e me ir embora mas penso que já nada pode correr pior, e espero um break para falar com a put* um minuto antes de sair. Nada pode correr pior? Errado. Chegam mais duas vizinhas e planta-se o comadrio na fronte da porta a dar à lingua e a massacrar a put*, enquanto me desenvolvem a moral... A put* pede desculpa e fecha-lhes a porta no trombil, eu aplaudo, as velhas gritam de fora que aquilo é uma pouca vergonha, eu digo à put* que vou sair daquele filme. Ela diz-me para pagar tudo que na próxima me compensa, eu pago e explico que não quero compensação nenhuma porque não volto.

Ela olha para mim, lança-me um daqueles olhares de put* e pergunta:




PORQUÊ?


Ps - As coisas que um homem sofre, melhoram o seu carácter e desenvolvem-no. É assim, não é?

Passou, mas se queres saber ainda cá conservo a cicatriz para te dar uma ideia da leveza da coisa.

Uma antepassada da Patty Borel então...

Para um gajo casado deve ser um bico de obra, penso eu.

A put* vai dar uma ao marido enquanto se despede dele, e ele sai finalmente dali.