Este topico está-se a transformar num confessionário... "Ajudem-me a perceber... por que se vai às GP's"

A minha mulher não é nenhum avião , mas dá-me mais envolvencia do que qualquer GP, e tb dispensa o uso de preservativo.
Então porquê ir a GP's?
Simples, a procura de situações diferentes, divertidas , conhecer novas pessoas , corpos muito diferentes , novas técnicas, outras atitudes mais activas .

Enfim, diversão!

Devia era haver subsidios para isto

Ja tive um experiência semelhante com essa, uma das minha primeiras namoradas era manequim e nem era daquele tipo cabide, era uma mulher lindissima que por onde passava virava as caras do homens todos, mas na cama era muito muito fraquinha, tanto que acabou por ser esse o único motivo pelo qual terminamos.


Depois disso já tive milhentas experiências com mulheres que eram lindíssimas mas raramente foram experiências inesquecíveis, inclusive em SP era cliente da Casa W, um clube onde vão montes de modelos e semi-famosas do sul do Brasil e onde um programa custa um horror de dinheiro e nunca foram experiências por ali alem tanto que o Panet conhece o termo pelo qual eu geralmente descrevo este tipo de GPs: Trophy-fucks, gajas podre de boas mas que na cama são medianas



Hoje gosto de mulheres bonitas mas dou mais importância ao desempenho e à envolvencia...

PekadoMortal, cada vez que vamos às GP´s corremos riscos emocionais.
Pagamos a alguém para fazer um serviço que é mais do que sexo.
Às vezes as coisas correm mal. Outras correm bem. Quando corre bem é optimo.
Às vezes saimos de lá só com a nossa auto-estima um degrau abaixo. Já não é bom.
Outras vezes é pior. Um gajo pode ficar meio apaixonado, pode ficar viciado numa GP, nas GP's em geral, etc.
Quem pense um bocado sobre os motivos que o levam a ir às GP´s e discuta um bocado o assunto passa a conhecer-se melhor.
Quem se conhece melhor, corre menos riscos.

Um dia destes posso mudar o meu nick para Doctor Freud?

Cada vez mais, acho que independente dos gostos e das taras de cada um de nós, existe pontos em comum:

- Variedade

- Explorar

-Sexo sem compromisso

E talvez o mais comum:
- Podemos procurar uma GP para o momento de espírito que temos naquele dia.

Não me falta nada em casa, mas a adrenalina não é a mesma do inicio, ao procurar uma Gp existe sempre aquela adrenalina, pode por vezes sair furado, mas essa é que é a pica, a duvida, o desconhecido.

Essa mesma adrenalina pode ser descoberta sem ser com GP`S, mas para comprometidos é um risco, para descomprometidos e também para comprometidos pode ser frustrante pois existe a possibilidade de não terminar em sexo e já não temos a pachorra para o engate que pode sair furado (digo eu).

Cada vez mais entendo que não vale a pena andar a procura dos porquês, temos por cá, casados, solteiros, divorciados, amantizados, viúvos, enamorados, playboys e quiçá,trolhas,advogados,médicos,juízes,empresários,etc todos diferentes mas no fim todos iguais, por este ou por aquele motivo gostamos de GP`S(algumas)

Acredito plenamente que antigamente um homem casado procurava fora aquilo que não tinha em casa, hoje em dia não será bem assim, mas só um questionário é que poderá clarificar tal.

Um dia um psicólogo disse-me: “os porques e os se´s, é que nos afastam da felicidade”
Dito isto, sejamos felizes como somos, estamos e sentimo-nos bem assim há que andar em frente.

Mas indiscutivelmente um tópico deveras muito interessante.

Confradissimos freudianos,

Na sequência de uma explicação ao Cavalga-de-seu-nome, respondi-lhe com esta musica, que diga-se, encaixa como uma luva aqui. Ou não....

http://www.youtube.com/watch?v=Epk5bcmLDns

Como sabe que nunca foi traído?

Subscrevo integralmente...

Ab.

"apesar das reivindicações igualitárias a clivagem persiste entre uma sexualidade feminina maioritariamente pensada num registo de afectividade e de conjugalidade e uma sexualidade masculina pensada no registo das necessidades"

Ou seja, por mais que a cultura suavize, se sobreponha ou tente contrariar os nosso instintos mais básicos, estes transfigurados em necessidades, nunca se afastarão demasiado da matriz fundamental do nosso ADN que consiste em espalhar o património genético de cada um o mais possível. O nosso cérebro recompensa-nos pela diversidade que procuramos através do aumento da adrenalina, da satisfação ou da luxúria que sentimos, mesmo que enganado pela inovação recente que consiste na interposição do latex ou dos contraceptivos.

E se assim é, cada um interpretará à sua maneira, fruto da sua experiência pessoal e da sua cultura, porque anda a comer fora quando a comida em casa é igualmente boa, embora se coíba ferozmente de partilhar qualquer migalha do seu domínio.

Talvez pela multiplicidade dessas interpretações pessoais não seja possível que se defina aqui consensualmente a resposta à questão colocada, consigo imaginar umas quantas respostas que poderei retirar do meu próprio caldo cultural, todas elas concerteza mais ou menos racionais, mais ou menos politicamente correctas, humoradas ou egoístas...

E que tal dar ao menos uma?

E que tal dar ao menos uma?

lê o segundo paragrafo, outra vez.

Primeiro deixa-me felicitar-te pelo tópico. Muito interessante, mas díficil para respostas rápidas e objectivas, até pq mexe com um certo sentimento de culpa, que certamente muitos de nós já sentimos. Nesse sentido não estarás sózinho.
Já coloquei essa questão a mim mesmo muitas vezes, só que tu ainda tens "o material" , mas eu, após 3 anos "perdi-o" ( apesar de estarmos a convergir novamente para o retorno). Efectivamente nem a traí, mas fui denunciado por um talão de pagamento do Clube Bagdad ( apesar de não vir mencionado o nome do clube), que apareceu caído lá por casa. Então, verificou e associou pelo valor (174 EUR) e pela hora, qd eu deveria estar a trabalhar nesse dia, e a essa hora...pensava ela, ainda agravado pelo facto de eu ter ido com um amigo muito ligado a estas lides, e que ela detestava.
Foi difícil demovê-la, não só por eu ter ido num clube de GPS, mas pela mentira implícita e, como é apologia de muitas, rumou para casa da mãe. Não é por ter sido minha companheira, mas é uma portuguesa lindíssima (opinião geral de quem a conhece e do trânsito que eu via parar...rsss), inteligente, culta e, tínhamos muita coisa em comum. Sexualmente, era o vale tudo, com muita sincronicidade física e emocional. Foi o mais completo que senti até hoje ( mesmo incluindo as muito boas GP´S que já conheci), e estávamos sempre a inovar...situação que em relacionamentos anteriores que tive com portuguesas ( incluindo a minha ex.mulher), era coisa muito rara ou inexistente.

Mas como este fórum não é um confessionário existencialista, eu diria que no meu caso específico, esse " porque" têm muito "ão": inovação, variação, compulsão, traição, viciação, diversão e, além disso fomos moralmente induzidos em erro, desde tempos ancestrais, que somos monogâmicos, mas está mais que provado pela genética, que não somos e, por consequência, qd o dever altruísta da preservação da espécie (GP), implícito na procura do prazer “mórbido” do concubinato emerge, torna-se um vício.

E como podemos resolver isso? Uma das formas é tomar consciência de si, e do acto. Se a consciência pesa, encontra tu a solução, se não pesa, deixa-te estar e disfruta que o amanhã é já ali...mas toma cuidado para que ela nunca descubra...rssss

O meu "EC" seguindo a tua solicitação: divorciado à quase 10 anos, após um casamento de 17 anos. Casei com 21 anos. Nos últimos 5 anos de casamento( periodo da decadência) foi qd comecei a utilizar o GPS com frequência. Após o fim do meu casamento, tive 4 relacionamentes ditos "estáveis", mas sempre com o GPS activo e em sã consciência, sem qualquer sentimento de culpa, excepto no caso que citei.

Sinopse : Só serás único, qd fores o único homem à face da terra... que usufrui do prazer "mórbido" do concubinato, retribuindo com o dever €€€ altruísta da preservação da espécie (GP)"

«mas fui denunciado por um talão de pagamento do Clube Bagdad»

os americanos armados até aos dentes, com as melhores e poderosas máquinas de guerra ar-terra-mar, com marines, forças delta, boinas verdes e o caralho a quatro levam no pêlo todos os dias em Bagdad e o confrade acompanhado apenas de um amigo em território hostil e mal afamado queria sair de lá impune?
ao menos podia argumentar á sua esposa q estava com uns clientes árabes e q foi lá para falar de petróleo
e como tal teve q investir essa verba
para a próxima tente a Taberna do Infante..as miudas são do melhor e sempre pode dizer que foi levar o seu amigo a ter um banho de cultura sobre a vida do infante D Henrique, um tripeiro casto que passava o dia a olhar para o mar
boa sorte para a reconciliação e seja mais cuidadoso de futuro para não deixar pistas

Um cow-boy tem de ser insolente...

Confrade Trinita obrigado pela sugestão, mas por agora não necessito de "estratégias militares", pq estou livre .
Conheço bem a Taverna do Infante, desde os tempos em que era um local de tertúlia na cidade do Porto, dos mais badalados e muito frequentado, e com espectáculos ao vivo. Muitos bons grupos vi por lá. Posteriormente mudou para Ziriguidum, e retornou para a nome original, tornando-se uma casa de alterne. Neste modelo já por lá andei, mas não é das minhas favoritas. Tem "gajas do melhor" mas os gostos "vareiam".
Relativamente ao talão como é óbvio, este tipo de espaços não vem mencionado o nome, nem terá sido a causa principal, mas contribui para...mas principalmente o facto de companhia de esse meu amigo... muito ligado a essas lides, até pq é contabilista de 2 casas nocturnas da cidade do Porto, e a namorada com quem coabita, uma ex-GP....pessoas essas que bem conhecia. mas não apreciava. Este foi o "furúnculo" da questão. Quanto à reconciliação, quando tiver que ser será...valeu...