Deixem-me meter tambem a minha colherada!
Em relação a este assunto e pelas experiencias que me tem sido relatadas pelas "ditas" parece-me que as que trabalham em bares tem um pouco mais de sentido de logevidade do que as que estao em casa!
Talvez isto seja so uma coincidencia em relação as pessoas que tenho encontrado em estabelecimentos "comercias" e "não comerciais" mas é a sensação que tenho!
mas é claro que tambem conheço, pelo menos 3 casos, em que voltaram para casa como cá chegaram!

Talvez por se tratar de um trabalho mais proximo do normal (que é acordar cedo para ir trabalhar sem poder escolher dias para nao se trabalhar) nao querendo dizer que o trabalho de uma GP das que estão em casa é um trabalho anormal. Mas estando em casa não se terá tanta noção do que é ter de aturar os patrões todos os dias...

Agora é que reparei... normalmente faço-me cobrar - e bem - pelos meus "conselhos", mas... ontem foi feriado... acho que foi a minha boa acção do dia...

Voltando ao assunto em aberto, mais um ponto de vista - a privacidade.



Tens toda a razão Piotr... Mas esta preocupação não acaba com o fim da carreira... Já reparaste que mesmo alguns anos passados, poderá dar de caras com ex-clientes, numa reunião de país, num consultório médico, numa entrevista de emprego, num casamento !!
Estás a imaginar, num dado casamento: "caro colega, tenho o prazer de lhe apresentar a minha filha" GLUUPPP !! FDX, que bronca !!

É que Portugal é pequeno, e o Porto então é uma aldeia...
Enquanto que nos EUA, basta mudar-se de costa e fica-se a 4 fusos horários, aqui a coisa é mais complicada... Uma forte desvantagem para elas...
Obviamente que as isto não se aplica às zucas...

Fico satisfeito de, pelo menos por aqui, poder fazer qualquer coisita, por lhes proporcionar essa privacidade, que em outros fóruns não existe / é respeitada.

Já agora, no exílio, eu vivi a antítese desta situação... Todos os boys eram solteiros e expats (só queríamos mesmo era festa, da grossa) e as miúdas (as profissionais) entravam em HK com vistos de turista de 90 dias... Era cá uma rotação... Resultado: rebaldaria total...

Mantenho contacto razoavelmente assíduo com duas GPs reconvertidas muito antes dos 40 – que me alegram alguns dos meus momentos de ócio - e tenho podido observar a forma como têm gerido as respectivas vidas.

Acabo por ser um “confidente” privilegiado das evoluções diferentes que têm ambas têm tido desde que deixaram a GPs, e verifico que têm conseguido um sucesso diferente mas considerável.

Não sou provavelmente o único antigo cliente com contrato de assistência renovado, mas é seguro que cada uma tem a sua profissão, vivem dela razoavelmente satisfeitas com a vida, sem o menor complexo de terem sido GPs.