Ultimamente tenho optado por estas miudas nao profissionais da GPs, atraves de uma ex-gp, vezinhas, amigas, por ai fora, como gosto de variar, nem fico com os contactos delas...

Sao jovens, interessantes, fodem razoavelmente e para ja vou-me entretendo com elas...

Para mim o facto de uma pessoa ter estado bem na vida e de ter algum património dessa altura não é razão para menos solidariedade.

Se calhar pelo facto de ter estado bem agora até sofre mais. A felicidade é sobretudo função do ajustamento das espectativas com a realidade. E ele se calhar podia ter uma espectativas legitimas de estar em melhor situação.

Tenho amigos em situações semelhantes e estou solidário com eles.

Viva a solidariedade.

De facto o meu post foi um bocado à padreco. Mas o facto é que há muitos gajos que estavam habituados a um "train de vie" do caraças e agora estão a viver momentos muito fodidos.

E mesmo os que têm algum património por vezes não têm liquidez. Por exemplo uma casa no Algarve é um activo pouco líquido.

Se for mesmo, mesmo à beira mar...

De facto é lamentável constatar que ainda há pessoas que fazem ironia com a situação difícil que vivemos e permitem-se a comentários que são, no mínimo, caricatos.

O caso do Porsche e da casa do Algarve é um exemplo de alguem que já esteve muito bem e agora está na merda. No entanto tambem conheço pesssoas que trabalhavam em pequenas empresas (às vezes o casal), tinham um carrito económico, uma casita a pagar em prestações, filhos pequenos na escola, compromissos que não puderam cumprir e regressaram à casa paterna para se albergarem, acabando por entregar a casa ao banco. Então no Norte estes casos são imensos e afligem!!!

Ainda bem que o confrade Tinoni usufrui garantidamente (?) de rendimentos que lhe permite 'saltar' a crise. Oxalá isso se mantenha para não ser mais um na lista dos "descamisados".

Cpts

In "Correio da Manhã" (Outº2011)

Estas são as tais "Não GPs" !


"Tem, de facto, aumentado muito o número de mulheres casadas na prostituição, que encontram nesta actividade a última e desesperada saída para o pagamento das suas contas e, quantas vezes, para dar de comer aos filhos", disse ao Correio da Manhã Inês Fontinha, presidente da Associação Ninho, sublinhando que "na esmagadora maioria dos casos, os maridos não sabem que as suas mulheres se prostituem". Segundo Inês Fontinha, em causa está "uma situação terrivelmente preocupante", uma vez que "as novas prostitutas são mulheres de classe média que perderam o emprego e que se encontram atoladas em dívidas".

Sem pretender desviar-me do assunto que agora está na mesa,

Pela inha parte estou esclarecido relativamente á questão que coloquei -
sem anuncio publico não há relato / TD/ informação pública.

Não nos podemos esquecer que, se nós devemos ter um teleputas para as nossas aventuras, essas que não são bem GPs decerto que não usarão o seu número pessoal mas sim um teleputa para as suas descidas (ou subidas?) ao mundo das GP´s.

Quanto ao resto, concordo que não se deva divulgar o número sem que esteja acessível a qualquer um, ainda que possa ser de um teleputa. Pensando bem, como é que elas se dão a conhecer ao pessoal? Através de interposta pessoa? Em alguns casos até poderá ser mas...insuficiente, I guess!!

Exacto. Não lhe queria estar na pele mas confesso que essas terríveis tragédias sociais de perder o Porsche e deixar de ser convidado para o golfe não me conseguem comover muito.



Como o próprio Enygma compreende são coisas um bocadinho diferentes (e francamente piores) do que o Porsche e o golfe, não são?



Obrigado pelos seus bons votos. Mas se há coisa garantida é que, hoje, à excepção de muito poucos, ninguém está a salvo.

Caro Tinoni não iremos alimentar uma discussão sobre este tema porque as coisas podem ser vistas de vários angulos e cada um tem o sua própria interpretação da crise. Claro que o caso do Porsche e da casa do Algarve são meras considerações retóricas, digamos figuras de estilo mas, mesmo assim, tambem devem merecer a nossa 'solidariedade'. Salvaguardo se o gajo comprou o "chasso" e a "casota" à custa de esquemas fraudulentos e aí PQP!!!
O 2º caso é muito mais grave, certamente, e eu conheço muitas famílias nessa situação. Então na área textil é um descalabro e há famílias inteiras que ficaram sem emprego.

Felizmente tambem me posso incluir no grupo dos menos penalizados (apesar de...) mas que as coisas estão deveras complicadas para todos nós é um facto.

Cpts

Já tinha abordado este tema, pois o que se fala aqui é de prostituição encoberta


viewtopic.php?f=34&t=31475

Vejo por aqui muito preconceito. Uma senhora decide ter sexo a troco de dinheiro, seja por necessidade, seja para pagar umas boas férias, seja pela excitação; um homem decide pagar. Ok, tudo bem. A coisa até pode ser ao contrário e quem paga é a senhora.

Mal estaremos se acharmos que se pode dar o número e divulgar. Que diabo, temos que acabar com a ideia piegas e bem cristã da "pessoa que caiu na prostituição devido à crise". A senhora faz sexo pago por razões que a ela dizem respeito - e nós temos que a respeitar.

Ou será que temos que nos ir confessar depois da queca?

Na minha modesta opinião o dar, ou não, o número de telefone deverá respeitar aquilo que foi combinado com a lady e que deverá ser escrupulosa e cavalheirescamente cumprido.
Se ela disser "não dês o número a ninguém" fechamo-nos em copas, se disser "podes dar este teleputas à comunidade" aí podemos postar aqui, se disser "podes dar a uns happy few" aí seleccionamos os amigos a quem facultar, se disser "podes dar ao Testarossa que tem fama de foder que nem um leão" aí aproveitando a falsa fama eu peço upgrading para aprendiz e enviam-me o número por MP.

Claro que se, por defeito, nada tiver sido combinado devemos respeitar a intimidade e privacidade de cada um.