Eu estou a falar dos casos dos encontros embaraçosos...!

Não estou a falar de políticas de "overbooking" ou "first come, first served".

Mas é embaraçoso pq? Não conheces o outro gajo de lado nenhum... É embaraçoso é se conheceres!

Quando fui ter com a Nikita apanhei um senhor de idade no R/C, eu sabia lá se era o porteiro, algum vizinho ou algum putanheiro. Disse-lhe "Boa tarde, o elevador está a funcionar?" e o homem lá me responde, "Sim é velho mas ainda anda, assim como eu."

Sinceramente para estas coisas estou-me a cagar, só dou importancia se for malta conhecida.

Sempre há a hipotese de quando se juntarem dois confrades à porta da GP, de fazerem um menage à trois....quem fica a lucrar com o facto é a GP que mata dois coelhos de uma só cajada

Pior foi o que me aconteceu: duas GPs resolveram montar o estaminé delas no mesmo andar do meu e correrem para a porta do elevador cada vez que ouviam a minha campainha tocar...

Eu também suspeito da vizinhança de cima.... Muito salto alto e cama barulhenta pela noite dentro......

Se começarem a tocar à tua campainha e, depois, com frequência, não aparecer ninguém na tua porta, sugiro que verifiques se não ouves vozes nesse andar a chamar "queridoooooooooooooooooooo, é aquiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, meu amoooooooooooooooor"!

Não se conhece o outro gajo, mas podem um dia, virem a conhecer-se, noutras circunstâncias. E aí, as coisas, até podem ser, que, cada um ter muito a perder e como tal, protegerem o segredo, um do outro. Ou o outro fulano, pode ser um tipo que nada tenha a perder, e utilize isso, como arma contra nós.

Faço questão de realçar, que o assunto que aqui se discute, não é algo que me invada a cabeça e atemorize, a partir do momento em que faço uma marcação. Também, não vou disfarçado de trolha ou de canalizador (tal como aqui no fórum já se contaram umas histórias do género), nem vou de de gorro e óculos de sol. Simplesmente sou discreto q.b e gosto que as coisas sejam feitas de forma discreta q,b. E uma Gp, não precisa de ter uma inteligência superior, para conseguir, articular as marcações, de forma a não existirem, tais encontros.

Pelo que me apercebo, há sempre quem aparece sem marcar, há a amiga que tem marcação à mesma hora, há casas com várias acompanhantes e que têm constantemente clientes a entrar e a sair, há marcações que aparecem com uma hora de atraso, etc. Há os imprevistos e os mal previstos, mesmo quando existe cautela. Quantas vezes não fiquei à porta à espera com o material todo às costas... Ossos do oficio!

Mas olha la isso dá para os dois lados, se ele sabe de ti tu tambem sabes dele. E por esse prisma assim tb só fodias GP's vendadas etu tb de olhos vendados, senao um dia mais tarde ainda se encontram e resolvem foder a vida um ao outro.
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Esta também não é uma situação que me atormente. E sobretudo num prédio onde posso estar a ir visitar uma amiga, a avó ou a prima.
Quando me cruzo com alguém, limito-me a sorrir e manter-me discreto, postura que mantenho quando sou "obrigado" a alguma interacção.
Por exemplo, outro dia, quando fui visitar a Nikita (depois de ti, Confrade Camafeu), dei com o elevador de porta escancarada e uma senhora (talvez a porteira) a recolher os lixos. Vira-se para mim e diz simplesmente que tenho de utilizar o outro elevador. Coisa que fiz, depois de lhe agradecer… e não me arrependo nada.
E quando me cruzo com algum confrade digo sempre "boa tarde". Não será mais suspeito enfiar a cara no chão e não dizer nada?

Já aconteceu ver alguns de telemóvel em riste à porta do prédio, assim como já deve ter acontecido verem-me na mesma situação.
Já aconteceu ir a descer as escadas e aperceber-me que ia um putanheiro a entrar no prédio. (Sei que era porque foi a própria GP que me disse que tinha um cliente a chegar). Ainda era meio "verdinho" nisto, subi novamente as escadas para o andar acima do da GP, esperei um pouco e fiz-me à vida. Se for hoje sigo o meu caminho naturalmente. Afinal não tenho de dar satisfações a ninguém e não são essas pessoas que me pagam as minhas "excursões extra curriculares" .
Por outro lado há alguns cromos que se dão ao trabalho de ficarem de vigia no carro ou do outro lado da rua a ver quem entra e quem sai como que a controlar a vida da GP.
Quanto aos vizinhos, porteiros e afins, as meninas que me desculpem, mas tenho as minhas dúvidas que a maioria dos vossos vizinhos não saibam ou desconfiem do que se passa, por mais discretas que possam ser, daí que tentarmos disfarçar é um bocado perda de tempo.
Uma vez ali para os lados do Areeiro, fui interpelado por uma vizinha que queria à força saber para onde eu ia. Inicialmente optei apenas por lhe dar a "Boa tarde" e seguir o meu caminho, mas a senhora teimava e que como administradora do prédio tinha de saber onde eu ia. Eu já estava a ferver e respondi: Fique então a Excelentíssima Senhor Administradora deste Condomínio informada que este cidadão vai dirigir-se ao XXXXX andar para práticas de cariz sexual.

Muito bom

Ainda andava a estudar para Padre, nas Caldas da Rainha, vou a um ap, a porta de entrada ficava ao lado de uma Pharmacia, como a gaja disse era o botão pintado de verde para tocar a campanhia, em frente a porta andava a procura do dito, e um gajo da pharmacia que estava a fumar disse e aquele que tocas e escolhe a raquel que é a melhor.

E eu uma vez ia a uma querida no areeiro, subo ao 1º andar, como ela me disse, e fico à espera que a porta se abra, o 1ºdt.
Nada.
O tempo a passar e dou um toque muito leve com os dedos, julgando que a gp estava ali atrás da porta.
Então a porta abre a aparece uma pensionista mal disposta
Claro que ela percebeu.
Eu estava enganado, era o 1º esq..e só então vi que a gp tinha a porta ligeiramente entreaberta..enfim..lapso meu, queira desculpar, proclamei, perante o legítimo ar de enfado da pensionista e avancei para a menina multiplicando desculpas..

Pois é, Portugal é pequeno mas que acontecem coisas inesperadas...é uma grande verdade. Antes de vir morar para a zona de Lisboa/arredores, aconteceram-me alguns encontros inesperados. Por exemplo: uma vez, indo eu com uma amiga casada para uma swingada, páro num semáforo na Av de Berna e eis que na faixa à minha esquerda pára também um carro com uma colega e marido (por acaso nunca disseram nada à minha mulher)!! Ainda pensei que não tivessem topado a minha amiga mas anos mais tarde soube que tinham visto apesar dela estar um bocado fora da linha de visão!! Outra vez, estava eu em férias com a patroa e estavamos a estacionar na Av da Liberdade quando a filha da minha vizinha (do norte) estacionou ao nosso lado com um marmajo qualquer...nada disse, nem nós...eheh!! Mas mais coisas me aconteceram apesar de estar bem longe de casa e numa grande cidade.