Esta conversa é muito bonita, mas a linha que separa os mundos é muito ténue. Eu, por exemplo, consigo separar as coisas durante os encontros, o que me tem valido epítetos de "reservado", "desconfiado", "observador"... e eu importado com isso.

Agora, há de certeza, confrades que não conseguem separar o trigo do joio e caem nas confidências. Reparem que, a maior parte das perguntas que elas fazem não são inocentes. Nomeadamente sobre a nossa profissão, nomeadamente sobre o fórum...

Parece fácil, mas tem de se ter um distanciamento muito grande para se evitar abrir a boca demais.

E o que se dizer de homens que ligam vezes sem conta, e fazem um milhão de perguntas cada vez que ligam, e querem saber tudo da nossa vida, e falam tudo da vida deles mesmo se nem lhe perguntam nada, e mesmo que deixamos de atender o telf por achar que já é chato demais e cusco demais, e passado meses continua a tocar com frequencia e passado um ano a mesma coisa...
Isto pra dizer que as vezes há mais cusquice da parte de lá do que da parte de cá!
Costumo fazer poucas perguntas, só as faço se realmente a conversa rolar nesse sentido e mesmo assim não sou muito de fazer interrogatórios, mas infelizmente tenho apanhado episódios como o que descrevi, de "clientes" que eu nem nunca quis atender, só mesmo por já achar que são cuscos demais ao telf, ou só os atendi a 1 vez porque não os conhecia!
Agora imaginem pessoas assim apanharem mulheres que possam usar isso contra eles...

Carla, o tópico é mesmo sobre o seu primeiro parágrafo, se é que não entendeu.
Depois dissemos que os homens devem evitar esses interrogatórios e passagem de informações da sua vida privada e de outras pessoas, sem prejuízo de que são clientes e podem e devem perguntar o que quiserem sem se envolverem em cusquices ou inconfidências. Não se esqueça que esses homens são clientes. Daí a s perguntas por muito chatas que sejam. No dia-a-dia, nos nossos empregos, também passamos pelo mesmo. Se não quer responder, faz muito bem não atender o telemóvel. Há mais clientes e há mais acompanhantes. A diferença é que nos nossos empregos não podemos fazer o mesmo...

Agora, se quer saber, apanho imensas meninas que me fazem perguntas pessoais com bastante insistência e, na realidade, não é uma nem duas, são muitas mesmo... que raio de interesse terão em saber se trabalho aqui ou ali, se moro aqui ou sou dacolá... se já estive com esta ou se já fui ter com aquela... Azar o delas porque eu detesto falar de mim e muito menos dos outros.

Sinceramente não consigo perceber qual é o problema em uma GP perguntar qual o tipo de trabalho que fazemos, ou outras banalidades que em nada permitem a identificação da pessoa em causa.
Por exemplo a mim de vez em quando há algumas que me perguntam o que faço. Talvez porque vou sempre de fato e ficam curiosas, mas obviamente que eu posso responder o que quer que seja e normalmente até digo a verdade porque tenho uma profissão banal.
Quando perguntam se moras aqui ou acolá a minha interpretação é que é para fazer conversa e saber se a pessoa veio de perto ou de longe. Há putanheiros que fazem viagens longas para visitar uma gp.
Concerteza que não estão a perguntar a rua e o número da porta. Sinceramente não me parece que seja um bicho de sete cabeças como alguns confrades estão de algum modo a apresentar a questão.

Mas como tudo nesta vida cada cabeça sua sentença. Há quem veja por trás de cada gp um detetive que está permanentemente a tentar descobrir-lhes a careca.

Alguns nunca são clientes, são sempre os chatos que ligam e nunca aparecem, a isso eu não chamo clientes, chamo gente que me ocupa a linha para os verdadeiros clientes!
Quanto a serem clientes, ainda assim, não sei porque motivo insistem em saber o meu real nome, o meu numero pessoal etc. A acredita que até tenho vários clientes que sabem isso tudo, mas não foram eles que mo pediram. Também tal como o confrade não entende essas perguntas das acompanhantes, eu não entendo estes intensivos interrogatórios, entre outro que nada têm a ver com o trabalho.


O que eu descrevi foi mesmo na intenção de dizer que por vezes esse tipo de pessoas acaba por ter problemas na vida, por serem justamente assim! E foi mesmo porque é esse o assunto do tópico.

Grosso007 quanto ao seu ponto de vista também está certo, eu por vezes também questiono se a pessoa é de perto ou de onde é, nem que seja pela pornuncia diferente que me despertou curiosidade. É meramente curiosidade quando o faço e não pretendo grandes pormenores. Por vezes é mesmo e apenas uma forma de manter algum contacto verbal com os clientes.

Acho que cada um deve saber o que pode ou não falar de si.

Isto é como tudo na vida. Imaginemos o nosso colega de trabalho, de quem somos amigos. Ele acaba a saber muito a nosso respeito - e a mulher dele também, naturalmente. Agora imaginemos que a nossa mulher tem um conflito com a mulher dele. Aí tudo o que se sabe pode servir de arma de arremesso, com consequências impossíveis de prever.

Exactamente mais uma vez só posso concordar com a Carla...

Vocês teem noção do que é terem alguém que vos pergunta o nome insistentemente?

"Como te chamas?" - "Carlota! (responde a menina, pensando que o sr viu tantos anúncios que já não se lembra)" - "Não foi isso que eu te perguntei." (Diz o senhor com um sorriso matreiro)

E a partir daqui o convivio torna-se desconfortável (no mínimo!!!), pois por mais que a menina explique ao sr que ele está com a Carlota, ele insiste que quer estar com a "original"...

Há aqueles que querem saber onde moramos exactamente... Ou se temos filhos, quantos e os nomes respectivos...


Há quem venha mais cedo para se plantar à porta para ver o cliente anterior... Por este motivo era muito raro eu dizer a minha agenda...

Nao resisto

Deve ser por isso que existe o ditado

Ha gajos que sao piores do que as gajas

mas muito piores!!!

uma vez um perguntou-me se eu já tinha estado com o confrade X, respondi que não tinha esse conhecimento. poderia ter estado sem saber. o cliente com quem eu estava fez questão de me dizer o 1º e último nome do confrade em questão e até a profissão!

Certo dia um cliente perguntou me no meio do acto, estás a pensar meter a tua filha nisto?

Passei me e mandei o embora!

Eu nunca fiz tal pergunta a nenhum cliente!

shut up cunnilingus & blowjob

Nem pra isso tem jeito!

Dass ganda maluco isso é mesmo fora

É só psicópatas esta merda!! Ó Carla eu dizia-lhe na horinha: "ó corno, a tua mulher tá ali na esquina a dár a pitaça, põe-te nas GPs e já"!