Em nove anos confirmaram-se 111 vítimas de exploração sexual em Portugal

https://www.publico.pt/2018/02/24/socie ... al-1804295

https://www.publico.pt/2018/09/21/socie ... ce-1844745

Acho muito bem que se ouçam as prostitutas, mas já agora que se ouça também os putanheiros.
É que se um gajo for lá "às cegas" (só porque vê umas belas fotos num qualquer site "certificado" em Photoshop) o mais provável é sair do encontro decepcionado.
A grande maioria quer é sacar guito ao cliente (umas não têm jeito para a arte outras são mercenárias mal formadas). Muitas delas ao telefone têm um paleio, que depois, ao vivo e a cores é tudo treta. Mas tenho cá um pressentimento que esta parte da equação não vai ser tida em conta na discussão do tema, caso a coisa chegue à AR...

"... criminaliza os clientes"

Isso, pós-legalização, será da competência da ASAE. E/ou da DECO.



É o "modelo nórdico". https://en.wikipedia.org/wiki/Prostitut ... gal_status

Mas qual ASAE Tinoni? Se um dia se fizer alguma Lei por cá será (evidentemente a coberto de um desígnio irrefutável) com o objetivo de sacar mais dinheiro para o Estado ou/e açambarcar o mercado de modo a subir os preços e a fazer ganhar muito dinheiro a uns quantos previamente selecionados. Os políticos (infelizmente quase todos) parecem burros, mas não são!

A prostituição faz parte da natureza humana e é escusado tentar contrariar isso!
Podem vir paladinos religiosos (judeus, cristãos, muçulmanos, etc.) censurar a sua prática que isso não altera em nada o "bichinho" que nos está no ADN. A carne é fraca e ponto final!
Agora, acho correctíssimo que se proteja a mulher no sentido de ela ser prostituta voluntariamente e sem que haja terceiros a tirar vantagem dessa situação.
Sinceramente não consigo descortinar qual é o problema para a Sociedade, quando dois adultos possuindo o seu livre arbítrio intacto, decidem dar uma queca a troco de dinheiro. Receio que vou esperar, em vão, até ao dia em que desapareça, que alguém me faça ver "essa luz"...

A ASAE aplica multas.

Pois, se o manípulo do chuveiro não tiver a dimensão legalmente estabelecida no Anexo do Decreto-Lei...

Haverá que legislar para enquadrar as novas circunstâncias. Por exemplo, caso as durações legalmente estipuladas para o fellatio, o cunnilingus, e a penetração vaginal/anal não sejam respeitadas, haverá lugar à aplicação de coimas a definir.

Pensava que a regra número do putanheiro é "YOU DO NOT TALK ABOUT FIGHT CLUB".

Vou discordar , confrade ! O unico sitio onde se deve falar sobre o FIGHT é precisamente aqui , no CLUB!!!

Também concordo que deve ser deixado estar como está.
Mas eles andem sempre a inventar serviço!

A realidade é que é para que qualquer serviço funcione bem é preciso total transparência. Ora o que os clientes (e a maioria das GPs) querem é total discrição, e penso que ninguém quer que o governo registe as transacções feitas (através de facturas e queixas à ASAE), ou regule o que duas ou mais pessoas adultas fazem por sua livre iniciativa.

E por isso, este tipo de serviço terá sempre o risco de encontrarmos uma mercenária. E não há nada a fazer - a não ser avisar aqui no fórum quando é para avisar, e seguir em frente.

O que não quer dizer que o governo não possa fazer algo. Para começar: punir fortemente quem explora terceiros, dar condições económicas, educacionais e de trabalho à mulheres para terem outras opções para além da prostituição (especialmente quem tem filhos), e mesmo dar apoio específico (saúde, segurança, ...) a quem se dedica a prostituição.

Concordo com tudo o que escreveste acima, excepto com a frase abaixo porque dá a ideia que, para ti, é uma coisa rara:

Quando lá vou às cegas (só porque vejo uma belas fotos num dos sites "certificados" em Photoshop e não há informação no Tasco) é mais as vezes que saio defraudado do que as vezes que saio satisfeito.
A minha experiência diz-me que a percentagem de moças mercenárias/não têm jeito para o métier, é bem superior a 50% (e algumas vezes até limito os estragos, saindo antes da tentativa de fazer convívio).
Portanto, só tenho é de alterar a estratégia porque devo ser um esquisito/azarado do carvalho...

Desculpem entrar aqui no tasco novamente (ja me devem achar uma chata do caraças).

Quanto a profissão, como diz o jonny é algo normal, sempre houve desde os tempos primórdios, e se formos ver bem, muitas das religiões que são contra a prostituição, actualmente ou no passado, defendiam a venda das mulheres aos maridos. Se isso não é prostituição involuntária não sei que lhe chamar. Logo não entendo porquê das igrejas protestarem contra uma coisa e não se importarem com outra. Felizmente algumas mudaram mas mesmo assim ainda há certas tendências em achar que os maridos são donos das mulheres e elas existem para os servir.
Nos tempos que correm não se entende a discriminação e não aceitação do trabalho de prostituição e no entanto valoriza-se tanto o da pornografia. Há muitas contradições na nossa sociedade.
Seria muito bom as profissionais de sexo terem formação, especialmente na parte psicológica, já tinha dito antes, tanto para se conseguirem manter bem a elas próprias como a lidar com os outros. O trabalho devia ser visto com respeito e ter sim uma legislação, não para chular a profissional ou o cliente, porque muitas delas já fazem este trabalho por não terem tido outra alternativa, e seria injusto de alguma forma caírem na miséria de novo só para ficarem legais.

Quanto as mercenárias, não sei propriamente onde começa a ser distinguido o trabalho de mercenária, mas acredtio que muitas oferecem um mau serviço porque assim foram ensinadas, ou porque trabalham com ordens que as obrigam a isso, outras porque simplesmente não gostam do que fazem.
Agora também tenho apanhado clientes que se deitam de papo para o ar e dizer, vá começa já aqui em cima que assim despachas me mais depressa...
Portanto, eu sigo um determinado protocolo, levo o meu tempo se fizer as coisas como as tenho organizadas, ao pedirem me para lhes fazer uma descompressão mal entram na sala, até eu me irrito, e detesto quando me dizem, faz me assim que me despachas mais depressa...
Isto para dizer o quê... depois se for preciso saiem pra rua e dizem, "ah, paguei x para a gaja me bater uma e 5 min depois tava na rua."

Depois admiram-se que as mulheres prestem maus serviços.
Outro ex, um cliente que quando eu fazia acompanhamento, queria apenas sexo. Sempre tentei fazer lhe massagem e ele nunca me deixava, mal começava a mexer nas pernas já se estava a querer virar pra cima e agarrar etc. Certo dia diz me que fulana A ou B faziam umas massagens com o corpo que era muito bom, e que eu devia aprender. Quando esse era o meu trabalho e ele nunca me tinha deixado fazer. "ah mas tu fazes?", Claro que fazia, era preciso era ele deixar.
Ou seja, por vezes nós também só somos o que nos deixam ser, e são este tipo de clientes que muitas vezes dão uma ideia errada do que a generalidade realmente procura.