
Re: Historia de um lanche, Maria e joaquimm
Hoje aconteceu-me uma coisa muito engraçada. Estava eu no ginásio de manhã, como outro dia qualquer, e tem lá um senhor, mais velho do que eu que até achava uma certa graça, não agora, mas se eu tivesse mais 20 anos ainda lhe piscava o olho, não o conhecia pesoalmente mas dava sempre os bons dias.
Quando saí da máquina onde estava, o dito senhor vem ter comogo e fala: - Não leve a mal mas queria fazer-lhe uma pergunta, não quero que interprete como uma indelicadeza ou com 2ªs intenções mas nem sei como tive coragem de vir aborda-la que nunca fiz isto antes
(a primeira coisa que me passou pela cabeça foi que ele me viesse perguntar se eu era a Maria do forum

)
Ele continuou meio nervoso, e disse que se calhar eu até deveria ser casada mas que não era para levar a mal o que ele me ia perguntar, eu respondi que por acaso até era e ele já muito nervoso e a tremer disse: -esqueça, não deveria ter vindo falar consigo, e vai para o balneário
Ora como eu não sou de meias conversas, fiquei ali nas máquinas perto da passagem e mal ele saiu, fui ter com ele e disse: - agora vai ter que me dizer o que queria que deixou-me curiosa
Quase a ferros mas lá consegui arrancar as palavras da boca dele, contou-me que tinha acabado uma relação à pouco tempo e andava meio perdido e precisava de fazer novas amizades blá blá blá, apenas para conversar um pouco e se eu queria ir almoçar um dia destes
ainda lhe perguntei porque é que ele veio falar comigo dado que tem tanta mulher ali que só vai para a conversa e pavonear-se e foi logo escolher a unica pessoa que nunca fala com ninguém.
Ele falou: - então, se algum dia quiser almoçar, este é o meu telefone
E porque não hoje disse eu? tou com tempo e outro dia já se torna mais complicado ter tempo livre
E assim foi, combinamos almoçar, e como fui eu a escolher o restaurante, fomos a um bem porreiro e caro (supus logo que não deveria ser eu a pagar a conta)
Como não queria nada, ia apenas ouvi-lo, lembrei-me de uma amiga minha que tinha o perfil certo para ele, liguei á minha amiga e disse para ela aparecer no restaurante a fingir que era por acaso.
Lá fomos almoçar, começou a contar as desgraças todas dele (devo ter cara de padre ou psicóloga) a relação que tinha tido, como era a mulher, que já tinha pensado em suicidio,etc...
Foi então que "por acaso" apareceu a minha amiga, foi à mesa cumprimentar-me e eu disse: - Fica aqui conosco e toma um cafézinho
Blá blá blá, blá blá blá, e lá se entenderam os 2 e trocaram numeros de telefone
Conclusão:
- Por vezes não custa nada dar uma forcinha mesmo a alguém que não conheçemos, um pequeno gesto pode ser muito gratificante para alguém e um acto que não tenha valor para nós, pode ter um grande valor e ser uma grande ajuda para outra pessoa...hoje acho que ajudei alguém e sinto-me bem com isso
Marc e Eduardo, quando quiserem marcar um lanchinho, embora perfira almoço, digam
