Se não houvesse estigma social de ser acompanhante, a vida delas era uma maravilha. Essa é q é essa.

E as que tiverem cabecinha e souberem gerir a carreira, talvez se reformem aos 40 anos, objectivo já por mim falhado, passou para os 50 anos

O estigma social sempre existiu, existe e continuará a existir. Não vale a pena entrar em retóricas, sobre o conservadorismo da sociedade, mentalidades retrógadas e blá, blá, blá. As coisas são como são e continuarão a sê-lo. Nunca chegaremos a um ponto em que um homem, dizer à mulher que vai estar com uma GP é igual a dizer-lhe que vai ao ginásio. Nem nunca acontecerá, o filho da GP, dizer na escola, qual a profissão da mãe, e isso ser encarado com normalidade. Na sociedade, há muita coisa que muda, há outras que nunca irão mudar.

E vamos ver as coisas como elas são: Alguém deseja realmente uma mudança de pensamento ? Eu da minha parte, vou ser sincero, eu não desejo. Sinto-me feliz e tranquilo como as coisas são. A discrição é uma virtude e é algo de bom para a GP e para o cliente. Prefiro as coisas como elas são, fazer uma marcação, entrar num apartamento de forma discreta e sair da mesma forma e ir à minha vida. Se me estava a ver a ir a um apartamento, que tivesse uma anúncio na porta, a dizer acompanhante, tal como um consultório médico ou um escritório de advogados, concerteza que não.

Aqui no fórum, há putanheiros muito felizes que fazem grandes Td´s e compartilham essas experiências com o resto dos confrades, que depois, os mesmos, vão a essas mesmas Gp´s e têm eles, também grandes fights. E são felizes. E ninguém anda aqui a dizer que é infeliz, uma vez que a vida que leva, tem um grande estigma social. E como tal, talvez seja melhor, as coisas continuarem como são.

Penso que já uma vez abordei esta tema, mas vale a pena retomar, isto é, o estigma social em que as GP's estão envolvidas.
Na nossa sociedade, as acompanhantes já vão sendo toleradas e já não se estranha muito que possamos levar uma delas a um qualquer evento, mesmo que a apresentemos como namorada, toda a gente sabe do que estamos a falar.
Mas, claramente, são sempre conotadas e carregam sempre esse estigma, no entanto, as revistas cor de rosa estão carregadas de garotas que, formalmente, não exercem a profissão, mas que no fundo, não são mais nem menos que GP's encapuçadas.
Este fim de semana, o meu filho comentava, lendo uma dessas revistas, que a apresentadora "X", tinha já uma colecção de 15 ou 16 namorados, que a actriz "Y" também já ia no vigésimo, e estes factos são apresentados como troféus, fazendo até, algumas delas, gala desse palmarés.
Estão a ver as diferenças entre figuras públicas e privadas? Umas são heroínas outras são prostitutas.

Ora era +/- aqui que eu queria chegar!! Essa "qualquer coisa de detectável" que fica nas mulheres que foram GPs... o que será?
-Tendência para resolver tudo com sexo?
-Tendência para manipular os outros?
-Tendência para pagar em dinheiro e não em cheque ou cartão?
As GPs que não andam a dormir, ficamcom uma grande bagagem, disso não duvido! Não precisam de tirar psicologia para ficarem especialistas em psicologia humana.

Agora será que são pessoas integras, companheiras e confiáveis!? Ou será que são isso tudo e ainda super-mulheres que para além de terem capacidades extra para avaliação da psicologia humana ainda fazem tudo para sobreviver a um casamento e uma vida normal para não ter de voltar a fazer broches a estranhos ? Não pode ser só o saudosismo de ser desejada, também hão-de haver más memorias de situações dificeis!!

Realmente, encarar os atendimentos como "jogos sexuais" é uma forma de "sobreviver à vida" de uma forma talvez menos traumatizante!

Uma outra coisa comum entre as GPs e as modelos/actrizes é a dependência!! A "GP B" no exemplo que dei ao iniciar o tópico confessou-me que já andou agarrada, depois por motivos que não interessam prá conversa largou o vício e agora está bem, quando está mais nervosa toma uns comprimidos para dormir e isso passa...

NO COMENT

Onde é que quero chegar com isto? Simples: estarão as GPs mais susceptíveis a entrar em "mundos mais alternativos" (álcool, drogas, etc, etc) para aguentar a pressão da fama que têm, a pressão de ter a conta bancária a transbordar, para ajudar a esquecer certos TDs, certos clientes... para em certos dias simplesmente esquecer que existem!??

Em minha opinião, pela lógica não estariam, porquanto, deveriam ser controladas em todos os aspectos, no entanto, penso que são susceptíveis às más influências que alguns de nós poderão exercer sobre elas. Por acaso não conheço nenhuma que tenha tomado esse caminho, no entanto, há alguns relatos.

Conheço vários casos de GPs que assumem no Brasil a vida que levam cá e sem serem recriminadas... normal porque a família lá vive toda à custa delas!!

E ficaram essas mulheres "normais" depois se serem assim anos a fio exploradas por opção própria!? Não me parece!!

conheçi algumas que seguiram esses caminhos....
Motivos ....dinheiro a mais e companhias pouco fiáveis , mas que após baterem no fundo deixaram isso e agora estão melhor do que nunca.

Algumas - não a maioria - não tenho a menor dúvida que são. Com "tomates" muito maiores do que quase todos nós (podem evitar a piadinha dos travecas sff... ).

Se não houvesse um estigma social, havia mais oferta e o preço descia significativamente...
Não ha almoços grátis...

Falta discutir os efeitos que as nossas escapadelas provocam nas nossas Marias.
Mesmo que elas não saibam, escapadelas e desculpas acabam por as afectar de algum modo.
Uma mulher tem um instinto animalem relação ao seu macho que não se deve subestimar.

Meninas, não tem nada a dizer de vossa justiça?
Algumas andam cá só a fazer marketing, mas outras fazem mais do que isso.
Laura Gordinha andas por aí?

Alfa disse:
"Uma mulher tem um instinto animal em relação ao seu macho que não se deve subestimar"

Esta é uma verdade irrefutável. Elas até podem não saber de nada, nem ter certezas, mas têm um "feeling" de que há mouro na costa e o pior é que guardam para elas e aos poucos vão tentar puxar fios soltos que nós vamos deixando sem reparar.
Nunca minimizem, nem abrandem os cuidados, senão estão lixados.

já pensaste que pode não nos apetecer pensar muito sobre esse assunto? ...
há quem vá bebendo uns copitos (já conheci uma menina que só atendia e tivesse bebido o seu whisky/cola), quem vá fumando uns "cigarrinhos" (daqueles de fazer rir), há quem se vá auto-iludindo... mas qualquer uma delas se parar para pensar muito no assunto provavelmente entra em depressão...

deixa-nos viver na ilusão...é mais saudável...

Sarah, meu anjo, a vida para todos não é fácil. Provavelmente, muitos nós brincam por aqui, para aliviar a dureza do dia a dia, e não estou a brincar.
Como em todas as coisas da vida, não podemos olhar sempre pelo lado mais escuro, também não compensa meter a cabeça na areia ou ser ajudados a isso por meios externos, mas, já que fomos empurrados para isto, deveremos encarar da melhor forma possível e extrair de tudo o que nos acontece o melhor, ou as melhores partes.
Havia alguém que dizia: "tudo o que acontece na vida é tudo para bem de nós"
Eu sempre utilizei este lema, acredita, e vou vivendo...

Só pelo que escreveste merecias um beijo.