— Afinal a vida não é um mar de solidão, Confrade Man Gentle.
— Então?
— Então!? Não viu a simpatia da Miana? Arrefinfou-nos com a gama Ajax.
— O Ajax de Tróia, Confrade Gentle Man?
— Não sei se é feito em Tróia, mas limpa qualquer vidro fosco.
— Será que também têm uma linha oftalmológica?
— Duvido. Mas é uma questão de apanhar-mos o barco e irmos a Tróia falar com eles.
— Acho que agora aquilo está nas mãos do Heitor, do Aquiles e do Paris.
— E o Golfe é gerido pelo Confrade Prov1.
— Acho que está na altura de pedirmos à Miana um Ajax neurológico.
— De acordo. Mas antes disso, e a conselho da própria, vamos beber mais um copo… de groselha! E a seguir… desligamos.

groselha com que confrade gentle_man ?

— Com o Man Gentle, amigo Vlad. Eu sei que é uma tristeza mas era o único que estava à mão.
— E vou continuar porque sou seu amigo. E como seu amigo digo-lhe que está a ficar atrasado para um compromisso, Confrade Gentle Man.
— Xiiiiii! Pois é! Vamos lá ver se a noite vai ser especial. Se for, nem sei se terei forças para voltar aqui hoje.
— Nem eu…!

— Acho que o Confrade Vlad digitou a pergunta à pressa. O que ele queria saber era o que é que juntamos à groselha.
— Água bem fresca, não é Gentle Man?
— …
— Gentle Man?
— …
— Gentle Man?
— Estou todo partido. Quase que não consigo digitar.
— Foram três horas, Confrade! Aguentou-se à bronca?
— Não fui malzito!
— E conseguiu a experiência final… a derradeira?
— Não, ainda não foi desta! E, mesmo assim, estou todo partido.
— Pois! Há quem tenha mais olhos que barriga!
— No meu caso é mesmo o contrário. Alias, até ando preocupado.
— Porquê, Gentle Man?
— Acho que a minha barriga engoliu o meu cérebro.
— Mas isso até é bom.
— É bom… se visse do tamanho que ela está.
— Não se preocupe que vai passar. Com o cérebro na barriga vai, finalmente, poder fazer uma alimentação racional.
— Que gracinha frouxa, Man Gentle. Vou mas é deitar-me. Boa noite.
— Noite!

Abraços a todos.......

— Tem piada virmos encontrar aqui o amigo Cyber.
— Porquê, Gentle Man?
— Ora, porque acabámos de falar dele no Acho Piada!
— Ah, pois foi. E já agora, obrigado pelos abraços.
— Mas lamento informá-lo que, devido ao adiantado da hora, já só nos colhem a nós, caro Cyber.
— E apanhou-nos de raspão.
— Um abraço, Cyber.
— Abraço.

— Fogo! Estou a sentir calor a mais!
— Isso não é normal, Confrade Gentle Man. A noite até está agradável.
— Só se for para si. E, além disso, a quem é que está a chamar anormal?
— Mas eu…!
— O Confrade… nada! Cada um sente o calor que sente. Ou agora também temos todos de estar afinados pelo mesmo termóstato?
— Mas não foi isso que eu…!
— Julga-se o rei dos termóstatos? Nunca teve uma febre? Uma febricula?
— Não!
— Pois. Já me esquecia! O Man Gentle não passa do produto da imaginação de um nick. Não sente nada.
— Bem… na realidade, outro dia senti-me um pouco mais quente, nos braços de uma morena pequenina.
— Nos braços de uma morena pequenina? Não quer dizer…?
— Não! Morenas pequeninas há muitas. Esta é Mini!
— Ok, já percebi. Continuamos no mundo virtual. E o Man Gentle deliciou-se com a Polegarzinha.
— Não seja assim, Gentle Man. É melhor isso do que imaginar como seria.
— E qual é a diferença?
— A diferença é que quando se fala de algo esse algo acontece (ou aconteceu, para a cabeça de quem nos ouve).
— Então, comeu mesmo a Polegarzinha?
— Não… que disparate! Comi a barriguda, pouco higiénica e ressabiada avó do Capuchinho Vermelho.
— Dirty sex, ein!?
— Só sex, se faz favor. A mulher é velha mas conhece as propriedades da Dodot. Embora esqueça as propriedades de uma boa tosquiadela.
— Blarrrrgh!
— Err… blarrrrgh!

confrade gentle man, de vez em quando acho piada a comer uma peludina, desde que seja boa

— Confrade Vlad, eu também sou puxado por vezes para faltas de rapadelas de três dias, desenhos pilosos mais ou menos geométricos e matinhas arejáveis pelo vento matinal.
— É como eu. Não gostamos é de nos perder no meio da selva, daquela tão densa que nunca vê o sol e na qual, de tanta escuridão, até o solo é infértil. Não é Gentle Man?
— É. Não há nada como a emoção do pelo preso na garganta; daquele gole de água milagroso ou de fazermos boquinhas e levarmos os dedos aos lábios para tirar o pelinho.
— Dessa parte, por acaso, não tenho saudades.
— Eu também não, Man Gentle. Estava só a brincar. Por brincar… gosto mesmo é de uma boa amêijoa, meia grogue, incondicionalmente entregue à minha língua.
— Julguei que não fosse adepto de moluscos bivalves!?
— E não sou!
— Mas então… as amêijoas…? Ok! Já percebi! mas sabe o que se diz… quem dá muito à língua…!
— Deixemo-nos de tretas! É bom tentar agradar e levar sempre com resposta. E o resto demonstra-se depois.
— Ai o Confrade gosta de levar com a resposta?
— É do que gosto mais. Permite contra-responder!
— E porque é que tem de ser contra?
— Quem disse que sou do contra?
— O Confrade. Disse que é contra responder!
— Atenção ao hífen!
— Aonde? Aonde?
— Na contra-resposta.
— Não percebo!
— O que eu gosto é de dar resposta à resposta.
— E o que é que isso tem a ver com as amêijoas?
— Vá perguntar-lhes!

Agora xonar

— Ó Man Gentle, já viu a mensagem do Confrade Marco PTX?
— Deve ter sido uma grande noite!
— E matou a Insónia.
— Parece que sim.
— Eu acho piada é a esta possibilidade de se comunicar através de uma chusma de pequenos sóis.
— Depende, Confrade Gentle Man!
— Depende do quê?
— Dos dons de oratória de cada confrade.
— Como assim, Man Gentle?
— Suponha que lhe envio a seguinte mensagem: O que acha que significa?
— É fácil: "Feliz da vida, não hesitei, comi a sereia porreira e saí de lá morto!"
— Completamente errado. Os pequenos sóis servem para exercitar a arte do insulto. O que lhe disse foi o seguinte: "A tua mãezinha, feia como um leão marinho, rebentei-a hoje!"
— Que perigo… os pequenos sóis!

Uiiiiiiiiiiiiiii,que insónia boaaaaaaaaaaaa...

ola manu!

Eu já estou a contar!

UIiiiiiiiiiiiiiiii ,nem imaginas...

Vlad, esta não é a Manu, é a Mini-Manu. Olá Mini-Manu.

Vlad, com esses carneiros a olharem desse maneira vai ser dificil adormeceres. Eu acho que vais ter pesadelos.