A Consciência social fica na carteira delas... é por causa de esses motivos todos que o confrade referiu, que é das profissões mais bem pagas, muitas gps em 5h de trabalho recebem o ordenado minimo nacional... que muitos pais de familia recebem por mes... e tem de dar para tudo pagar a casa, comida, escola dos putos, etc...

É verdade tem as suas coisas boas e as suas coisas más, mas isso em qualquer profissão é assim, e estas meninas se forem espertas e souberem organizar a sua vida, em 4, 5 anos no maximo, conseguem arranjar uma reforma para não se chatearem mais com empregos e despesas de casa, carro, etc...o que na maioria não é isso que acontece, estoiram a massa toda...roupas...fóró...relogios...jóias...jantares...coca...mandam para o brasil e a familia estoira o dinheiro...arranjam uma cara metade que lhes dá cabo da massa...enfim existem histórias e episódios do arco da velha e depois vão permanecendo por cá a dar o pito anos a fiu...

Á que ter cabeça e ser inteligente para conseguir os seus objéctivos, só cair em graça muitas vezes não chega.

Muitas gp´s ganham verdadeiras fortunas durante alguns anos e estouram tudo, tal como muitos desportistas, empresários, profissionais liberais, etc. Não podemos esquecer que o dinheiro é fácil de gastar e, para piorar, fácil de gastar depressa.

É difícil ganhar dinheiro depressa e guardá-lo ou gastá-lo devagar - isto em qualquer idade. Ainda por cima, muitas gp´s são jovens. Estão naquela idade em que as pessoas acham que vão ser sempre jovens e belas. Quarentas? Quem tem essa idade são os pais.

confrade esbugalhado disse:

«Com todos estes motivos ainda se fala mal "desta gente" das GP's eu acho que não existe pior profissão, e graças a ela todos nós sempre vamos dando mais uma quequinha e vejamos a quantidade de homens e mulheres que estas Gp's ajudam, Onde fica a consciência social no meio disto tudo ???»

resposta- fica nos valores inflacionaddissimos que lhes pagam. a questão não é ser mais bem pago-20-30-50€ do q a população em geral por hora de trabalho; a questão é pagar 100-200-300€ apenas isso. N Não é mais justo um cirurgião ganhar mais do q uma put* fina? só concordaria com essa situação se o sistema fiscal fosse como nos EUA-elas pagariam impostos compatíveis com os rendimentos declarados. claro q a prostituição tinha e devia ser legalizada como na Holanda-ficávamos todos a ganhar.seria deduzido para nós em irs como gastos de saude primários

Era, e a gente metia o recibo no IRS. Até podia trocar umas informações com o contabilista.

Meus Caros

Vivemos em economia de mercado, em que o preço se forma pelo encontro entre a oferta e a procura. É um sistema justo. Se uma gp conseguir cobrar 1.000 Euros por uma queca, que vamos nós fazer? Não vamos fazer nada. Ainda outro dia vi um Ferrari 458 Italia na Santogal. Eu gosto do carro, mas não tenho recursos para o comprar. Deveria ser proibida a venda? Não.

A prostituição em Portugal já é legal em Portugal desde 1982. O que é ilegal e é crime é o lenocínio. Se uma mulher se prostitui, e fica com todo o rendimento da actividade para ela, não está a cometer qualquer crime. Agora, se dá a totalidade ou parte do rendimento a terceiro, então esse terceiro está a cometer um crime.

Uma GP na "teoria" pode e deve passar recibos verdes sobre os serviços prestados. É óbvio na "teoria" ! Já que na prática, ninguém nunca lhe pediria. Curiosamente, na semana passada, num apartamento de uma GP, ela tinha em cima da mesa o livro de recibos, e eu ainda perguntei na brincadeira, se ela me passava um !

Se uma mulher se prostitui, e fica com todo o rendimento da actividade para ela, não está a cometer qualquer crime.

Essa agora não percebi... qualquer actividade, empresa, etc, que envolva ganhos monetários e rendimentos tem de estar devidamente declarada nas finanças...o confrade sabe o que significa fraude fiscal...não me diga que é legal o que elas fazem, já fez contas aos milhares de euros que correm de mão em mão todos os meses cada uma delas tem um saco azul...já ouviu falar...muitas firmas principalmente as de sub-contratação a terceiros declarão só o minimo porque o resto vai para o saco azul, já trabalhei numa e sei como funciona...agora elas nem o minimo declarão é 100% lucro

Beeeemmm... este tópico tá kente ta... vai lá vai

A profissão mais antiga do mundo não é má nem de longe a pior de todas.
É uma profissão como as outras, que não é dedutivel no IRS e por isso as GP's não pagam recibo. Mas mesmo que os passem, que é que os quer? e pra quê?
Os valores praticados são força do mercado, ou seja, se todos os consumidores (nós os putanheiros) decidirmos não pagar mais que 50 aerius por um fight de certeza que as GP's que cobram 100 e + aerius teriam de baixar os preços.
Da mesma forma que se todas elas (as GP's) colocarem um valor minimo de 500 brasas, das duas uma: ou nós pagamos porque queremos muito dar 1 keka ou então não e lá jogamos 5 contra 1
Nenhuma das situações dadas como exemplo é praticavel pq haveria sempre alguem a tentar furar o esquema.
Assim sendo a "tabela de preços" dos serviços praticados tem muito a ver, principalmente com a aparencia e desempenho das GP's. Por isso aqui no forum lemos mtas vezes coisas do género: "acho que estava melhor no campeonato da 2ª liga" ou "há bem melhores pelo mesmo valor".
Posto isto, aqui fica uma dica para a nossa confreira lmonte no caso de realmente decidir enveredar por esta linda actividade: fixa o teu preço, aquele que achas que vales e ao fim de alguns fights vais perceber se esse é teu valor. Podes não ser um avião mas o teu desempenho pode merecer valores na casa dos 100 aerius
E por aqui me fico...

beijos e abraços

Como eu disse num post anterior e agora completo, para se cobrar determinados valores, não é para quem quer é para quem sabe. E para se ter esse "saber", é preciso ter uma série de qualidade pessoais que transcendem as qualidades fisicas, tais como experiência, maturidade, e muita, mas muita diplomacia, entre outras qualidades.

É que uma coisa é uma GP Low Cost, receber um cliente especialmente chato, perder a paciência e ao fim de 5 minutos corrê-lo do apartamento. Provavelmente o cliente não gosta, mas também não reclama muito, uma vez que pelo preço que pagou o estrago não é muito. Para a GP, mesmo na eventualidade, de perder um potencial cliente fidelizado, o estrago também não é elevado, e como tal, para ambos os lados as coisas passam-se com tranquilidade. Agora, se for uma GP que cobre 100 ou 150 euros por fight, clientes chatos, irão aparecer muitos, mas aqui, as coisas já não são, o de perder a paciência e expulsá-lo ao fim de 5 minutos. Pelo menos não devem ser. É que o cliente pelo valor que está a pagar, certamente, que não se irá ficar, irá reclamar, barafustar, irá eventualmente, colocar a GP numa situação delicada. Por outro lado, para a GP se esse for um potencial cliente fidelizado, o estrago já é grande se ele não voltar a por lá os pés. E situações destas estão sempre a acontecer, e quando acontecem, para se lidar bem com elas e encontrar uma solução que agrade ambas as partes, não basta ser bonita, ter mamas grandes ou um rabo jeitoso , é preciso, toda aquelas qualidades que eu atrás referi, porque se as não possui, em breve a vida da GP vai começar a correr mal e ela mais tarde ou mais cedo, vai acabar por "actuar" numa divisão uns furos abaixo daquela que actuava.

É por estas e por outras que a troca de informações é importante.

Quando vou a uma GP de tarifa superior venho sempre investigar primeiro os relatos dos confrades para tomar uma decisão e quando não existem relatos ou estes são insuficientes, mas a vontade é muita, acabo sempre por optar pela meia hora... Ou então peço a GP para pagar no fim para ver como as coisas correm e ver se quero ficar a hora completa e acho que essa deveria ser a prática corrente por parte de todas as GP's, efectuar o pagamento no fim.

O confrade James referiu a parte do incumprimento de declarar rendimentos. Lembro-me quando o estado disse que as GP's poderiam passar recibos verdes, isto foi uma maneira das mesmas declarem e terem os mesmos direitos que os outros contribuintes, ou seja, terem direito no fim a reforma. Contudo há que ver o reverso da medalha nesta situação, visto que ao fazerem-no teriam de pagar não só à segurança social como também IVA... coisa que era bem capaz de inflaccionar os seus preços pois o rendimento seria consideravelmente mais baixo.

Outra situação que falam aqui tem a ver com os valores reais que deveriam ser cobrados... ora bem, este é um assunto que para mim dá pano para mangas com fartura. Cada um sabe o que pode gastar e como deve repartir o dinheiro disponível para TD's. Por exemplo eu gosto de ir duas vezes por mês a uma GP superior e uma vez por semana (se possível), a uma GP low cost porque gosto de andar com eles vazios e gosto de variar. Assim isto torna-me mais "chato" no que toca a escolher as high-end, tendo estas que cumprir uma série de requisitos que para mim são obrigatórios. Claro que corro sempre o risco de chegar lá e ficar desapontado, mas talvez por isso evito tanto fazer desbravamentos e acabar por escolher moças que estão já referenciadas positivamente aqui no fórum.

A verdade é que tudo depende de cada confrade e do que ele acha que é a GP deve cumprir. Claro que os preços em geral estão inflaccionados... principalmente os 70€ por 30 minutos... ou mesmo casos que já vi de 100€ por meia hora. Mas aí das duas uma, ou vai ou não vai... e talvez se não fossem os preços baixassem, porque se não baixam é porque há muita gente que continua a pagar.

Mas o próprio fórum é uma espada de dois gumes, pois acredito que haja GP's que inflaccionam depois de terem uma data de confrades a dizerem maravilhas delas.

Enfim... não sei se estou a fazer sentido, se me estou a expressar como queria, mas espero que os confrades entendam o que eu quero dizer.

Abraço a todos!

Isso é uma boa verdade meu caro Boafebra.

Na verdade, elas podem e aproveitam-se disso, mas por outro lado, o dinheiro apesar de ser muito é bem dado!

Abraços

Eu não sei se é possível uma pessoa colectar-se como trabalhadora do sexo. Estou absolutamente convencido de que não é. Claro que pode colectar-se por uma outra actividade - e, se calhar, até passa uns recibos por aí. Eu estou colectado; não tive que apresentar nenhum certificado de habilitações para o fazer. Podem ser organizadoras de eventos, consultoras de imagem, etc, e conseguem manter-se dentro do limite de isenção do IVA, que penso ser da ordem dos 10.000 Euros anuais. Já dá para fazer uns descontos para a reforma, ter declaração de rendimentos, poder alugar um apartamento e, às tantas, ter autorização de residência e, até, naturalizar-se se o quiser fazer.

No fundo, as GP´s são como todos nós: trabalham para quem lhes paga e trabalham melhor se forem bem pagas e bem tratadas. Trabalham com gosto? Trabalham como nós: há fases melhores, fases piores, mais motivação, menos motivação, mais talento, menos talento. Gostam daquilo que fazem? É como connosco.

Agora de uma coisa tenho a certeza: se esta actividade vier a ser regulamentada, vamos ter funcionárias, trabalhadoras com horário, regulamentos a cumprir, tabelas de honorários mais complexas e sei lá mais o quê. Vai ser uma seca.

Em relação ao seu último parágrafo... teremos também direito a Livro de Reclamações... o que por vezes não seria nada mau!

O livro de reclamções é aqui no fórum !

Nesse caso temos de montar uma equipa ao género da ASAE e ir fazer inspecções às GP's que não andam a cumprir!

A questão das Gp´s não é a de "se um dia vier uma lei que as mande ser colectadas", a lei já existe, e elas devem estar colectadas, não como trabalhadoras do sexo, mas penso eu, salvo erro, enquanto "outras actividades". É lógico que nenhuma está colectada, nem ninguém pede recibos, mas cada vez mais, e no actual contexto a Administração tributária, está a acordar de um longo sono, e anda cada vez mais no terreno, à caça de irregularidades. É claro, a situação está longe de ser perfeita, há ainda por aí muita evasão fiscal, mas também há cada vez maior controlo. Muitas situações que antigamente passavam impunes, hoje começam a ser controladas e penalizadas e cada vez há um maior cruzamento de dados. É que se todos ouvimos falar em cortes na administração pública, e que neste momento não entra ninguém, só sai, não é inteiramente verdade, ainda recentemente abriu um concurso para novos inspectores tributários, e candidatos não faltam. É que num momento de grave crise que atravessamos, o Estado está a apostar como nunca apostou no combate à fraude e evasão fiscal, desde logo, como uma forma de recuperar receita.

Há o caso das Gp´s estrangeiras, provenientes de países fora da União Europeia. Durante muito tempo houve um regabofe total no que diz respeito às legalizações. As Gp´s legalizavam-se recorrendo a casamentos simulados com portugueses ou através da celebração de contratos de trabalho ficticios. Até que há 4, 5 anos, as autoridades começaram as cair sobre estas situações, e desarticularam autênticas organizações criminosas, que envolviam advogados, empresas, agentes corruptos do SEF, e muitas destas pessoas foram para a cadeia, e milhares de processos de legalização foram re-analisados e foram expulsas muitas Gp´s. Hoje em dia, com a lei de reorganização familiar( de há 2, 3 anos), que permite que um estrangeiro em situação legal traga a sua familia, o esquema, é o de casamentos fictícios entre estrangeiros, ou seja, uma GP estrangeira, procura um compatriota legal, casa com ele, e obtem a sua residência em território nacional. Mas as autoridades, já começam a estar atentas a este fenómeno, e também a administração fiscal, pois começa a existir um grande cruzamento de dados. E apesar, de como é óbvio, a prioridade no combate aos crimes fiscais não se centrar nas Gp´s, como as coisas estão, não me admirava nada, que mais tarde ou mais cedo, se chegue às Gp´s.

Uma GP estrangeira, ainda que legalizada e ainda não se levantem dúvidas quanto ao processo de legalização, um dia, arrisca-se a que lhe bata à porta não um cliente, mas um inspector tributário, munido com os dados todos do SEF sobre a pessoa em causa e com todo o histórico sobre as suas contribuições fiscais (ou a falta delas) e que basicamente que lhe diga: " Cara amiga, tenho aqui todos os seus dados do SEF, no qual é dito que exerce uma profissão que manifestamente não a exerce, no seu histórico de contribuições, nada há a registar, a menina vive numa apartamento, paga a renda, tem uma vida confortável, pelo que, parece-me que há algo de muito errado aqui".