Leonidas, acabado de chegar do planeta Júpiter...



Alguém o obrigou a ser idiota?...

Nunca senti qualquer fascínio pelo "espetáculo taurino".Depois não considero, que o primitivismo, a selvajaria, a tortura e a barbárie, tenham algo a ver, com ``arte´´ ou ``cultura´´.


Há quem esgrima argumentos contrários, como faz este conhecido jornalista da nossa praça, e embora não esteja de acordo com ele,faz algum sentido, quando diz, que se acabassem com as touradas, isso culminaria com a mais que provável, extinção deste animal. No entanto, não retiro uma única virgula, ao que disse acima.

P.S.Mas do que gostei mesmo na entrevista, foi quando ele se referiu à casa dos segredos.Aí, tiro-lhe o meu chapéu.

http://www.youtube.com/watch?v=ixvrncQHvJs

Tenho um amigo meu que era forcado e acho que nao ha osso nenhum que o homem nao tenha partido... mas todas as fracturas foram devidamente anestesiadas a Super Bock... por isso




Isto vai uma grande confusao neste topico: ò meus caros... lá por haver uns gajos com uns enfeites que fazem inveja a qualquer charoles e umas gajas mais bardajonas que umas vacas nao quer dizer que a raça humana se equipare à raça bovina...


E isto dos direitos tem muito que se diga ate porque vivemos num sistema politico em que os estados sao entidade de má-fé Provavelmente se os bois votassem teriam ate direito ao RSI
Tomara muito boa gente que neste momento esta na Siria que "apenas" os metessem numa arena e espessem meia duzia de farpas


prosiguei com a discussao mas sem extremismos

Acho que não tem comparação. Um animal não faz as coisas por maldade. As pessoas, muitas vezes sim. O touro não fez mal a ninguém para ser condenado a esse destino. O cão que fica amarrado ao sol sem abrigo nem água nem comida também não. Pela maldade de algumas pessoas defendo sim a pena de morte.

Pedófilos e agressores sexuais por mim não teriam perdão. Já está mais do que estudado que é uma condição sem cura e que acaba por destruir as vidas de muita gente sem culpa. Perpétua é mais humano? Depende. Não morre mas é privado de tudo. Sem contar que é quem está cá fora que paga pelo tecto, a comida e a saúde. Pelo menos que trabalhassem lá dentro e devolvessem qualquer coisa à comunidade que os sustenta. Sem qualquer contributo da parte deles a perpétua não faz qualquer sentido.

Desculpem o off-topic....

Nuca fui a uma tourada mas sou totalmente a favor. Faz parte das nossas tradições e da nossa cultura bem como muitas outras coisas do género como as pegas e lutas de bois por esse Portugal fora herança de tantos anos de tradições.
Num País que esta a perder a identidade não percebo como se é contra a nossa própria cultura.
Os touros têm de certeza uma vida muito melhor que qualquer animal da sua espécie. Vivem em completa liberdade e muitos nem são abatidos depois das touradas.
È melhor concerteza do que ser uma qualquer va ca que é engordada com ração para ir para o matadouro com 1 ano de vida ou menos.
A não ser que também sejam contra se comer carne..qualquer dia ate isso e eu gosto tanto de bife.
Acabar com as touradas é acabar e eliminar e matar de vez o touro bravo

Enviesado. Porque reconhecer o funcionamento de um sistema nervoso (responsável pela dor) é uma coisa, saber até que ponto essa dor é ou não excruciante sem testes in casu, - coisa que até hoje não foi analisada e documentada comme il faut - é outra. Por isso vou continuar a abster-me...

Só aflorei o tema, Confrade Smashrel. Não desflorei.
Muito mais havia a dizer mas, com Vossa licença, também me abstenho de o fazer.

... mas é absoluta e indispensavelmente necessário que seja... excruciante?... e um mamífero superior, não assim tão, tão, tão diferente anatómica e fisiologicamente de nós (se estiver a dizer um grande disparate, shoot), apesar de ter a pele mais grossa , não te parece que, mesmo que sofra só "um bocadinho", era coisa que, para divertimento de humanos podia facilmente dispensar-se?

Hombre, não me vais arrancar uma tomada de posição.

Maricas...

Não, não estou a gozar. Embora esta frase lida assim, como uma afirmação definitiva, me coloque ao nível do melhor grunho cá do tasco...

Explicando: não reconheço nenhum direito a animais e o mesmo se aplica a seres humanos (que também são animais).
Isto porque não percebo qual a fonte desses direitos. Eu presumo que haverá quem os remeta ao criador, ao poder real, a constituições redigidas por maiorias conjunturais, ou para declarações mais ou menos panfletárias. Mas não conheço nenhum poder efectivo que possa criar esses direitos, e muito menos os garantir.
Acredito no entanto nos deveres e obrigações, que desde que nos conheçemos enquanto sociedade sempre estiveram presentes, e que podem ser efectivamente exercidos, difundidos e penalizados no seu incumprimento.
Por exemplo:
Ao direito à vida, que não pode ser garantido por poder nenhum (ilegalizar a morte?), corresponde o muito mais eficaz dever de não matar.
não vou colocar mais exemplo nenhum (tinha por aqui uma lista extensa), pois isso iria desviar a discussão para outras questões que em nada estão relacionadas com este tema.

Esta moda dos direitos é recente (menos de 2 séculos), e julgo que têm pervertido a forma como todos nos relacionamos em sociedade e, mais importante ainda, na forma como nos relacionamos com o Estado (e vice-versa).
Na minha opinião, uma sociedade que valoriza, promove e multiplica direitos (para humanos, animais, vegetais e minerais) evolui para uma sociedade pedinchona, dependente e facilmente dominada por um Estado a quem tudo é pedido e a quem, em contrapartida, tudo é permitido.
Sociedades em que os deveres e obrigações são cultivados, valorizados e fiscalizados, serão sempre sociedades mais autónomas, empreendedoras e independentes do Estado que, embora eventualmente seja necessário, apenas poderá agir de forma restrita.

dito isto, e não querendo agora desviar a coisa para outros campos, não reconheço nenhum direito a animais, mas reconheço o dever do Homem não ser cruel, violento ou exultar com a crueldade e violência alheia (com minerais, vegetais, animais e humanos, que também o são)

espero ter tranquilizado, pelo menos moderadamente, a delicada sensibilidade da Nikita...

A analogia eu percebi, o caro Aspen é que não percebeu a ironia...
E meu caro, continuo a não entender essa sua obsessão em analogias com mulheres e animais. Há por aí alguma coisa mal resolvida com o género feminino?

Sabes aquelas expressão "Água vaiiii..."
Refere-se à tradição portuguesa de atirar baldes de mijo e fezes pela janela, e assim avisa-se quem ia a passar, para caso entendessem, se desviarem e não levarem com aquilo em cima. É uma tradição secular do nosso pais. No entanto, algures no tempo, foi-se perdendo

E eu acredito que tu sabes muito melhor do que eu que, embora isso possa ser defendido e argumentado até à náusea, é, basicamente, jogo de palavras.

Eu adorei esta tourada


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