É só catedráticos aqui...
Já nem compro o jornal

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O mal é que é caro e elas não gostam de foder..
No meio lá uma ou outra se safa.
Prefiro aquelas nos 30as e portuguesas de preferência... Mas gostos cada um tem o seu

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Mais alguém notou que desde que a pandemia começou há menos novidades no mercado, principalmente teens nacionais? Pelo menos cá no Norte há menos opções

Apenas para pôr alguns pontos nos i's sobre a deriva da ditadura sanitária que vivemos.

É verdade que estes dias anda a morrer muita gente e bastava que morresse uma pessoa para ser algo inadmissível porque é uma vida humana que se perde.

Mas relativizemos as coisas e pensemos nos anos anteriores a 2020 e nas outras doenças.

1. Nos invernos passados sempre houve muitas vítimas de gripe e pneumonia. Aos milhares, basta pesquisar no Google para ver quantas pessoas morreram. Folgo em saber que agora já não morre ninguém de gripe e pneumonia, só se morre de covid. Dos dados que me chegaram de 2019, morreram de Pneumonia 5900, Gripe 3331, de Frio 397 e Doenças respiratórias 12999.
Eis um excerto do jornal Público de 29 de Janeiro do ano passado só sobre a pneumonia: https://www.publico.pt/2020/01/29/socie ... al-1902159

2. Quantos aos médicos que dizem que andam muito ocupados, acredito que os pneumologistas, os intensivistas, os cardiologistas e neurologistas andem porque estão na zona covid do hospital a dar apoio aos pacientes covid. Mas pergunto, será que os profissionais das restantes especialidades que nada têm a ver com as doenças respiratórias, também andam ocupados? Gostava de saber o que andam a fazer os gastroenterologistas, os urologistas, os ginecologistas, os ortopedistas, os dermatologistas, os oftalmologistas, os cirurgiões, etc, etc... Se as pessoas que não tem covid têm medo de ir ao hospital, gostava de saber o que é que esses senhores andam a fazer e se andam todos muito ocupados como se diz por aí.

3. Eu não bato palmas aos profissionais de saúde porque acho que cada um tem que fazer o seu trabalho. Alguns até passam o dia a dar entrevistas na televisão quando deviam estar a trabalhar. E até falam mal do sistema nacional de saúde e do governo. Ou seja falam mal da instituição que lhes dá de comer. É preciso ter lata… Engraçado que os médicos dos hospitais privados não abrem o bico. Ali nem há liberdade de expressão porque é privado. Quem fala mal de alguma coisa é posto logo a andar.

4. Faz-me impressão ouvi-los dizer de há uma semana para cá que o sistema vai colapsar, vai colapsar e até agora nada. Se calhar faz parte do programa de terror em curso com o apoio da comunicação social. Não sou indiferente às filas de ambulâncias às portas dos hospitais, mas note-se que estamos a falar de uma área de actividade onde tudo funciona devagar, devagarinho. Se as triagens fossem rápidas os doentes davam logo entrada no serviço. Mais uma vez é responsabilidade deles resolverem o problema.

5. A média de mortes diárias em Portugal sempre andou à volta de 400. Agora com o covid dizem que chegou aos 600-700. Será que podiam informar quais as doenças relacionadas com as 400 mortes diárias? Se calhar a maioria são o cancro, a diabetes e os ataques cardíacos… É preciso conhecer os números e relativiza-los com os números do covid.

No meio disto tudo vem a parte que me deixa mais lixado e que é a parte económica de que ninguém fala porque agora anda tudo louco com a pandemia e acham que os subsídios e layoffs resolvem o problema. Agora toda a gente quer ficar em casa, querem que a economia páre e quando passar a pandemia e estivermos em pleno desastre económico (que já estamos desde o Verão) e tivermos mais de um milhão de desempregados e centenas de milhares de empresas/negócios falidos, os defensores do confinamento 100% vão ser os primeiros a culpar o governo e toda a gente da sua situação pessoal.

Relembro apenas que antes da pandemia já havia um dívida pública na casa dos 130% do PIB. No fim da pandemia deverá ficar nos 250% ou mais e nessa altura as empresas de rating irão colocar o país no lixo e ter-se-á que chamar a troika novamente. Desengane-se quem pensa que o dinheiro da bazuca será suficiente para tapar o buraco financeiro criado por esta pandemia aonde se irão somar o BES, a TAP e outras sanguessugas financeiras.

Por último, as minhas desculpas aos confrades que são funcionários públicos, por dizer o seguinte: a maioria das pessoas que conheço que trabalham para o Estado defende o confinamento porque têm empregos e ordenados garantidos. O Estado nunca falha o pagamento dos ordenados e por isso percebo porque a maioria é a favor do confinamento. Além disso os funcionários públicos não podem ser despedidos porque a lei impede. Que belo emprego!!! Para quem como eu que trabalha no privado e tem que ter negócio com clientes para viver fica tudo muito complicado….

Termino só dizendo que a indústria da saúde é responsável por esta crise mundial que vivemos porque não esteve à altura das suas responsabilidades e não conseguiu em pouco tempo encontrar uma solução para este problema. É inadmissível que em pleno século XXI, cem anos depois da última pandemia ainda estejamos a usar métodos arcaicos que foram usados na pandemia de 1918: distanciamento social, lavagem das mãos e máscaras.
O mundo evoluiu, caraças….
Fosse isto um problema de informática, electrónica ou telecomunicações haveria solução em tempo recorde.
E o mais extraordinário no meio disto tudo, é que as pessoas que deveriam resolver o problema, não conseguem resolvê-lo e deitam as culpas em cima de nós dizendo que não cumprimos as regras.

P.S.: As minhas desculpas a quem possa ter ficado ferido com as minhas posições mas verdadeiramente é o que penso.

Assino cada sílaba.

Para que não diga que não comento sem ser a economia - onde lhe dei razão, que conveniente -, passo a analisar ponto por ponto a sua boçalidade:
1 - Consegue compreender a diferença entre um planeta que confinou, no mínimo, 2 meses em 2020 (alguns países nunca chegaram a desconfinar!) e um Inverno "normal"?
2 - Neste momento os covidários estão cheios de médicos que nada têm a ver com a área. Estamos na fase do vale tudo. Com uma diferença em relação aos anos "normais": nos anos "normais" os gripanários estavam cheios de médicos de variadas áreas, normalmente médicos mais jovens, e o sistema tinha elasticidade suficiente para, suspendendo parte da actividade assistencial normal, não entrar em ruptura. Havia 2/3 semanas críticas por ano, em 2 a 3 meses de maior fluxo, e assunto resolvido. Ah, num planeta que não confinou.
3 - Concordo, discordando. É legítimo que os profissionais, perante a catástrofe, clamem por meios. Claro que depois há muito corporativismo e agendas políticas, nomeadamente na parte das Ordens. Quanto às palmas, os profissionais dispensam-nas: preferem que a malta não se infecte.
4 - O sistema já colapsou companheiro. Há duas semanas atrás. Neste momento é o caos. Ainda a semana passada uma amiga teve um parto sem epidural. A anestesia tinha mais que fazer que estar a assistir partos. Afinal foram milénios a nascer naturalmente, aguente-se. As filas de ambulâncias às quais não é indiferente ficam bem nas imagens do caos, mas na verdade não são um reflexo directo: nos outros invernos sempre houve filas, o problema é que já hiperdimensionámos o sistema e o problema mantém-se. Com a agravante de que só nas próximas semanas é que os que se infectam agora, ou que chegam agora ao hospital, começam a ir para UCI e morrer. Mas o amigo acha que o problema está na triagem... companheiro, não é uma questão de triagem, é uma questão de não haver espaço nem meios, é ter de estar permanentemente a inventar meios e desdobrar pessoal. Se fosse só a triagem estavamos nós bem. Até porque não há grande triagem a fazer, infelizmente.
5 - Uma dica: cancro, diabetes e ataques cardíacos não são infecciosos. Quando perceber esta ligeiríssima diferença, pode começar a perceber melhor a tempestade que o envolve. E como usar este argumento chega para qualquer tipo com a 4ª classe tirada com cuspo olhar para si e lhe dizer que está a ser básico.

Por fim, esta não é a 1ª pandemia dos últimos 100 anos. Nem a 2ª. Nem a 3ª. Nem a 4ª. Nem a 5ª. É, isso sim, a mais grave. Quanto aos métodos que diz arcaicos, são a base de prevenção de qualquer doença infecciosa. Há 100 anos, hoje ou daqui a 1.000 anos. A indústria não deu resposta? Tem uma vacina em menos de 1 ano... A indústria deu a única resposta possível - na verdade, há duas, a vacina e o combate, por isso hoje é-se muito mais eficaz a tratar a doença do que há 10 meses atrás, mas isso decorre da experiência - em tempo record.

Vá para dentro, que ainda se constipa. E depois tem de ir para um desses hospitais vazios!

Tou curioso, os confrades que já tiveram covid ou foram vacinados já estão imunizados né?
Então já podem ir às GPs sem preocupação de serem infectados né?