Confrades retirei esta citação da área dos TDs, porque é exactamente isso que tb acontece comigo e possívelmente com mts confrades.



E por estar farto deste tipo de secas, além de ser frequente entrar e depois aviado à pressa ou mal atendido ou até entrar e saír de imediato, prefiro pagar um pouco mais, mesmo indo menos vezes, mas ser atendido em melhores condições, por gps de outro campeonato, com outro nível.

E porque um dos propósitos deste forúm é contribuir para a qualidade do atendimento aqui fica o tópico. O barato saí caro.

Muitas gps continuam a atender como se aquilo fosse uma linha de montagem, como se estivessemos na primeira revolução industrial.
Elas é que conhecem o mercado e lá arranjaram o esquema que lhes permite ganhar mais dinheiro. Atender em série. Uns a seguir aos outros. Se o cliente fez 10 ou 20 Km, se´ficou à espera 20, 30 ou mais minutos, azar o dele. Atendeu outros.
São as mercenárias. Na próxima semana estão noutro lugar. Novidade, 1ª vez, etc.
E o que é certo é que muitas com este esquema, mesmo para gps que não são grande coisa e prestam serviços de fraca qualidade, acabam por ganhar tanto quanto as gp s topo de gama.
Nem todas podem jogar no mesmo campeonato, mas as que não atendem por marcação, podem, ter outro tipo de atenção para com o cliente. Conheço uma casa onde, estão 2 ou 3 gp s, quando já estou perto, ligo e a resposta é vou-te abrir a porta ou espera por aí um pouco quando puder mando-te um toque. E assim um gajo não corre o risco de estar alí à espera e depois se calhar telefona outro entretanto e entra á nossa frente.
A essa casa ainda vou e tem valido a pena até porque o atendimento tem tido alguma qualidade.
Agora andar por aí a apanhar barretes fiquei farto. De tal modo que optei por uma short list, as minhas 6 preferidas e que visito para aí cerca de 80% das vezes. Sou bem atendido, convívio simpático, gp s de quem eu gosto, com marcação, estabeleceu-se um relação de confiança e saío de lá sempre satisfeito. Gasta-se o dinheiro mas desse modo vale a pena.

E ainda esta semana escrevi acerca de algo muito chato: umas têm o telefone sempre desligado, outras deixam tocar e tocar e não atendem. Confesso: segunda-feira fiquei exasperado e com vontade de gastar dinheiro noutras coisas. Acho que me vou afastar destas lides até ao fim do verão - com o dinheiro que poupo, vou ver a fórmula 1 a Nurburgring e a Monza. Entretanto, vou lendo aquilo que os confrades escrevem.

Está visto: com a crise, os preços baixam um bocado e a qualidade cai a pique.

É por isto mesmo que ultimamente nao tenho feito TDs em apartamentos...

Tenho muito pouco tempo disponível por causa da minha vida profissional... desde o momento em que se pega no telefone para tentar fazer marcação com uma GP ate ao momento de começar o atendimento perdi muitas vezes mais do que 1h ou 1h30 horas.

Ou seja em tempo de trabalho que perco o TD custa-me muito mais em tempo de trabalho perdido do que em valor pago pelo atendimento


Obviamente que historia nao faltam... desde ter ido de lisboa a Cascais e a GP ter o triplo do peso que tinha descrito como ir de lisboa a Massama em hora de ponta e a GP nao atender o telefone se bem que o problema mais frequente é sempre o nao atende o telefone ou quando se chega fica no "espera so um bocadinho".

Infelizmente calculo que os culpados tambem sejamos um pouco nós putanheiros pois muita gente liga,marca a hora e depois nao aparece

Concordo que somos culpados e não é só por marcar e não aparecer, é por pagarmos por um serviço e não o exigirmos.
Quando vão a um restaurante e pedem um fillet mignon, reclamam se lhes trouxerem um bitoque...certo?
Pois é, eu de inicio tb era assim, agora exijo o que quero, e julgo que se forem mais como eu e as atitundem tendem em mudar.
Tb não tenho receio de, chegar a um TD e a GP não me agradar, venho-me embora... claro que tento ser educado o que não impede por vezes de ouvir a porta a bater com mais força, paciencia.

O problema é que a grande maioria vai lá só para despejar e vai directo na acção. Preocupa-se apenas que seja barato - caso contrário não tem dinheiro.

Concordo a 100%, e aliás, até tem sido a minha técnica de sobrevivência ultimamente.

Não concordo em parte com este post...e porquê?
Já tive experiências com gp's aqui do forum com algum destaque e também fiquei a secar à espera de ser recebido, telefonemas e mais telefonemas e nada...como se dizia antes pisada na bola.
Em outros casos tive que ter pachorra e muitas «paletes» de paciência para realizar o convivio, pois as mininas deram-me seca de meia hora e até uma hora...é claro que valeu a pena...mas isso é outra história.
Com outras gp's de baixo custo...tem sido na hora ...ligar e ir ao encontro com ela ...mas as perfomances em alguns casos uma m****.
Por isso o "barato sai caro" e por vezes também o caro sai muito dispendioso.
O Respeito por elas e elas por nós é que é significativo quanto ao barato e caro...e claro as perfomances desenvolvidas.

É que uma gp que leva 30 e despacha o mais rápido possível, 15 - 20 min e depois disso já começam a bater à porta, não é de baixo custo. E acrescentando a isso o tempo que se gasta enquanto se é ou não atendido o custo começa a ser elevado.
Há bem pouco tempo liguei para uma ukra no Porto Alto. Quando já estava perto voltei a ligar. Deu-me o nome da rua e a porta. 2 ou 3 min depois voltei a ligar e nada. Esperei mais um pouco, voltei a ligar e nada. Mais 5 min voltei a ligar e respondeu que estava no supermercado e ainda demorava mais de meia hora.
Este é mais um caso onde é preferivel gastar o dinheiro noutra coisa qualquer (um bom choco frito por exemplo), do que andar a perder tempo com estas GPs mercenárias.
Pelo contrário, regra quase geral, com as que atendem com marcação, a pontualidade tem sido bastante boa, as gps também e o serviço também. Aí gasta-se o dinheiro, mas vale a pena.
Claro que só se deve gastar dentro das possibilidades e controlar bem o entusiasmo para que o vício não nos prejudique em coisa nenhuma, mas esse é um outro conceito.

Tem razão o confrade quando diz que os preços baixam e a qualidade cai a pique. Mas isso deve-se a dois motivos: falta de carácter e falta de inteligência. As coisas poderiam ser diferentes. Se falamos em crise, em baixa de preços, deixe-me dar-lhe um exemplo, ilustrativo daquilo que pretendo dizer:

- Perto do local onde trabalho, há uma série de cafés, que à hora do almoço têm o chamado "prato do dia", que por norma custa um pouco acima dos 5 euros. Com a crise, o negócio, ressentiu-se e houve um café que passou a ter o prato do dia a 3,25 euros com direito a bebida. Certamente que se o confrade lá for, não vai comer caviar ou lagosta nem beber um barca velha, mas também não vai comer restos e beber água da torneira. O café soube manter um minimo de qualidade, e com isso, à hora de almoço é dificl arranjar mesa, as pessoas que almoçavam noutros locais passaram a ir lá, bem como aquelas que traziam uma sandes de casa, passaram também a ir lá, pois compensa. Os cafés vizinhos(que mantiveram os preços) passaram a estar vazios à hora de almoço.

Com as Gp´s a lógica é a mesma. Aquelas que não baixam os preços, começarão a ter menos clientes, por outro lado, uma GP com carácter e minimamente inteligente que baixe os preços, mas assegure a qualidade do serviço, terá mais clientes, não só terá os clientes que frequentam outras Gp´s, como terá a possibilidade de fidelizar esses mesmos clientes.

Claro está, há um limite minimo de preço que assegura a qualidade, abaixo desse limite não poderá haver qualidade. Todos os dias vejo anúncios no jornal com gp´s a 15 euros, e como é óbvio por muito apelativo que seja o preço, não me passa pela cabeça ir a essas gp´s, já que qualidade não deve existir(pelo menos um mínimo), da mesma forma, que não me passa pela cabeça ir almoçar a um café em que o prato do dia seja a 1 euros, pois igualmente, e por esse preço, não pode existir um minimo de qualidade.

A análise do confrade morpheus é sensata e estou globalmente bem de acordo com ela. No entanto, acho que isto de oferta e procura tem que se lhe diga e o equilíbrio é, por vezes, difícil de encontrar.

Na semana passada estive com uma gp que aprecio (Júlia Atrevida), que considero bem sexy e coloca entusiasmo naquilo que faz. Optou (ou teve que o fazer) por um preço de ataque (25 Euros) e continua a colocar empenho naquilo que faz, mas pareceu-me que o ritmo dos atendimentos provoca desgaste físico e emocional. Porque não sobe 5 Euros? Porque talvez o número de atendimentos caísse para metade - e aí já não ganharia dinheiro. Eu preferiria ter mais tempo e descontração - e pagaria de bom grado, digamos, 40 Euros. Se ela praticasse esse preço, ficaria horas parada e a facturação caía ainda mais. É esse o problema: chegámos a um nível de preços em que a qualidade começa a sofrer. Para além disso, a gp, devido às limitações de horário que impõe a vida familiar, não tem hipótese de fazer uma saída à noite, a um motel, para um programa bem interessante e mais lucrativo.

(Esta análise, que refere a Júlia Atrevida, não pretende - longe disso - colocar em questão a seriedade dela ou a qualidade do atendimento. Usei-a apenas para ilustrar a análise.)

Há inúmeros trabalhadores dependentes em Portugal, que de um momento para o outro se viram em situações de lay-off, e em situações em que têm de fazer horas extraordinárias sem as mesmas serem pagas, o que naturalmente provoca grande instabilidade emocional, mas o mais importante é que os mesmos continuam a ser profissionais a 100%, e quando vão trabalhar "suam a camisola", mesmo sabendo que esse trabalho não vai ser remunerado. Estas é que são, na, minha opnião as verdadeiras situações dramáticas.

No caso das Gp´s, há muitas, que como já foi referido, estão a ser obrigadas a baixar o preço, mas infelizmente esta baixa de preços está e irá condicionar os seus desempenhos, muito por culpa da mentalidade delas, que não sabem "baixar a crista" ou seja, veêm-se numa situação em que praticamente, são obrigadas a baixar os preços, mas baixando-os, consideram tal humilhante, e vivem muito à custa das memórias do género "nos bons velhos tempos é que era bom" e acham que antigamente, por exemplo levavam 40 euros e prestavam um determinado serviço, e que agora se levam 25 euros, por que a crise a isso obrigou, nem pensar prestar o mesmo serviço que prestavam antigamente, e como tal, 40 euros dava direito a um serviço e 25 a outro de menor qualidade.

Esta semana liguei para uma GP de Famalicão(não estive com ela) para saber preços e ela disse-me que os preço era 25 euros ou 30 euros, eu, como é óbvio, perguntei-lhe qual a diferença, e ela disse-me que 25 euros era uma relação "normal" e 30 Euros era uma relação "nas calmas", por outras palavras, o que ela me quis dizer é que 25 Euros era para "despejar" e que 30 euros era uma relação normal. Ora, eu não estive com esta GP, não posso atestar a qualidade(ou falta dela) do serviço prestado, mas achei, que era uma boa ideia, desde logo, existir essa diferença de preços. Eu pessoalmente não gosto de estar com uma GP para "despejar", mas na vida não podemos gostar todos do mesmo, e há muitos confrades que gostam, mas de forma a não misturar tudo no mesmo saco, eu desde logo não me importo de pagar uma pequena diferença por algo que eu gosto mais, e entendo ser qualidade de atendimento, e como tal não me importava nada que a "moda pegasse", e como tal, para além da diferença entre a tradicional relação normal e a acrescida com anal, que grosso modo, são os dois tipos de preços praticados pelas Gp´s, existisse um terceiro tipo de preços, que fizesse a dsitinção entre o "despejar" e o fazer nas calmas.

Claro está, que isso só seria aplicável, a essas gp´s que eu falei atrás, aquelas que acham que autoomáticamente por baixarem os preços têm de baixar a qualidade do serviço(pelo menos para mim) e assim, entre o preço original e o agora praticado, arranjavasse também um preço intermédio, que contemplasse o atendimento atrás mencionado. Assim, quando marcasse com uma GP, optava pelo preço ligeiramente mais elevado, mas sabia que não ia lá para "despejar", ia para um atendimento "tradicional".

Pois tenho de dar inteira razão ao confrade Wolfgang.É exactamente aquilo que faço há muito tempo e evita-se seguramente situações como as que são descritas aqui neste tópico.Realmente a melhor solução é fazer-se uma listinha de meia dúzia de GP's que conhecemos bem e assim não haverá problemas.èvidente que volta e meia pode-se e deve-se experimentar algo novo mas fica-se sempre com a certeza de que ao engano só se vai essa vez, pois se correr mal elimina-se pura e simplesmente.