Tema difícil este.

À conta deste tópico sobre a inglesa, belle de jour à noite, estudante de PhD durante o dia, dei por mim a filosofar sobre a multiplicidade dos heterónimos que clientes e prestadores de serviço assumem nesta vida de GPs...

Pegando em alguns estereótipos: temos a gp 3 em 1, que encarna o papel de femme fatale com os clientes, que passa uma cortina sobre a vida profissional para família e amigos e que ainda desenvolve um outro alter-ego para algumas situações sociais.

Imagino, portanto, que no meio deste contínuo role play, não seja nada fácil mudar de personagem, saber qual é a do momento...é como viver 3 vidas.

Do lado dos clientes a coisa, continuando nos estereótipos, também não é fácil: extremoso pai de família, misturado com o agente secreto putanheiro durante o dia, que ainda encarna outra personagem - divertido, flamboyant no estilo, sem amarras - junto às doces profissionais do sexo e para os colegas da net.

Uma vez mais, o jogo de agente secreto e a contínua alteração de mindset é coisa para dar trabalho...

Obviamente, não pretendo - vade retro!- fazer qualquer tipo de juízo de valores, até porque todos, mais ou menos sem excepção, encarnamos um qualquer papel deste tipo.

Além do óbvio - não são só as GP's a mimetizarem o Fernando Pessoa -, acresce aqui este jogo de várias personagens, que a GPs também desenvolve, feliz ou infelizmente, à vida dos clientes.

Confrades, confradesas e acompanhantes (a ordem é arbitrária...): algo a declarar?

lendo o teu texto... tracei um pouco um paralelo do meu caso particular para o de um serial killer psicopata...


Quem não me conhece acha que não parto um prato... quem me conhece mais ou menos sabe que parto mesmo a loiça toda... e depois só 1 ou 2 amigos mais chegados sabem todas as depravações...

No fundo tal como um serial killer, aparento alguma normalidade quando na realidade sou um degenerado por GPs



No caso das meninas penso que as personagem GP e relativamente facil de esconder pois a mudanca de comportamento apenas ocorre na cama, talvez o mais complicado seja a ter 2 identidades... as tantas deve ser uma confusão ter 2 nomes e ja assisti a episódios hilariantes e algumas saias justas a conta disso

es verdad, Safado.

A adrenalina proveniente desta existência paralela, como tu referes, é sem dúvida um dos extras (besides sex, for sure... ) da vida de putanheiro. É o super-heroi de rosto desconhecido, que habita dentro de cada um.

E não falo do putanheiro ocasional, que aproveita a viagem de trabalho para conhecer uma gp. Falo do praticante regular da actividade, que vai aos treinos, aos jogos e ainda representa a selecção.

Dizia-me um confrade, grande putanheiro da nossa praça, que ninguém no seu metro quadrado intímo de família e amigos, sonha sequer com o seu hobby privado. Apesar de se dedicar regularmente a ele desde há vários anos. Os amigos nem sonham...

Os meus amigos não sabem mas desconfiam ....

Mas compreendo perfeitamente o que quiseste dizer , é um pouco complicado conciliar a vida civil da de putanheiro incorrígivel .

Abraço

e se ainda tivermos umas amigas Benetton pelo meio, mais dificil fica. Às vezes sinto-me um agente secreto ocidental do tempo da guerra fria em plena RDA.

E por vezes, estamos quase a ser descobertos e postos perante um pelotão de fuzilamento, não é fácil.
Mas tb a vida sem um bocadinho de sal...

Trata-se de facto não de um tópico mas sim de uma TEMA.
Aplicável, e devendo esta intervenção ser lida, tanto no masculino como no feminino.
A utilização da expressão dupla personalidade tem de ser vista num contexto de uma só que assume uma outra e/ou umas outras.
Mas, exceptuando casos patológicos, trata-se de uma só que se assume e age de acordo com os seus interesses, anseios, desejos.
Poder-se-ia, assim, estipular para os casos aqui trazidos que não há nenhuma dupla personalidade. E que a expressão utilizada, dupla personalidade, mais não é do que uma forma simpática de não utilizar uma outra palavra como aldrabão, trapaceiro, fingido, enganador…
Existem os simplórios que levam uma existência estabelecida pelos ditames sociais/religiosos/morais existentes e que “não mijam fora do penico” que lhe foi posto à frente.
Outros mostram-no ser mas, logo na primeira oportunidade, ei-los a dar largas à sua imaginação e ao desejo de conhecer e experimentar mais para além do que lhes é servido na bandeja. Mostram respeitar os bons usos e costumes impostos estando-se marimbando para eles.
Não se pode dizer por essa razão que a personalidade deles é dupla, tripla ou inconstante.
São pessoas. Humanas. E se usam a hipocrisia, a falsidade, a aldrabice talvez não seja porque eles não seriam capazes de assumir os seus actos mas sim pela reprovação que sofreriam se os trouxessem para a luz do dia.
E ao assumirem tais comportamentos, vivenciando a experiência do “proibido”, conseguem, alguns, obter um prazer acrescido pela clandestinidade dos seus actos.
Torna-se pitoresco quando encontramos um casal, estabelecido pelos padrões sociais vigentes, em que ambos, sem um saber do outro, têm esse comportamento clandestino. Aí podemos observar atentamente quais as manhas que cada um usa para esconder a sua libertinagem. Dá gozo, garanto!
Deixemo-nos, por isso, de duplas personalidades e chamemos os bois pelos nomes!

"São pessoas. Humanas. E se usam a hipocrisia, a falsidade, a aldrabice talvez não seja porque eles não seriam capazes de assumir os seus actos mas sim pela reprovação que sofreriam se os trouxessem para a luz do dia.
E ao assumirem tais comportamentos, vivenciando a experiência do “proibido”, conseguem, alguns, obter um prazer acrescido pela clandestinidade dos seus actos." by Envolvente



Fazendo minhas as palavras do confrade, quanto a mim ( no meu caso) esta tudo dito..

Resta me acrescentar que poucas pessoas me conhecem por inteiro

para a familia sou aquela "menina bem " que nao parte um prato, alguns Amigos sabem que sou capaz de partir os pratos todos e um grupo restrito
é conhecedor que eu fui mais alem e que vivo "uma vida proibida"..

Portanto enquadro me nas "triplas"

Este tópico é deveras interessante

Bem dito e melhor escrito!

Por acaso andam por aqui uns pratos a precisarem de alguém que os parta!
(Eu estou ligado sentimentalmente a eles e não consigo fazê-lo. )
Como não há triplas sem quadruplas...

Um bom tópico este

Para mim isto das vidas duplas, triplas... tem 2 vertentes:

1) Criação de identidades falsas;
2) Diferenças de comportamento durante o tempo de pecado.

In my humble opinion, a 1ª serve para nos proteger das GPs. (não tenham dúvidas)

Em teoria, se existisse ética neste mercado nem seria preciso recorrer a nomes falsos. Claro que seria sempre necessário ter cuidado para não ser apanhado em flagrante mas elas guardariam sigilo da identidade dos clientes. (claro que isto sou eu a sonhar )

No entanto, como todos sabemos, a palavra ética não entra no vocabulário do mundo das “meninas bem”. Assim, o princípio mais básico de qualquer cliente da má vida é: nunca facultar, de forma propositada ou casual, qualquer informação que possa permitir à “menina” o seu posterior contacto ou identificação. Isto é, nunca se deve revelar a identidade verdadeira sob pena de vir a dar chatices grandes!

Como problemas é uma coisa que todos queremos evitar, é necessário arranjar um telemóvel diferente e… uma identidade secreta (vida dupla)!


É um processo em tudo semelhante ao alter-ego de um super herói de BD dos anos 80. No entanto, estas personalidades fictícias não se destinam a salvar o mundo mas, simplesmente, a manter em segurança o nosso modo de vida. Mais vale prevenir que remediar e, antes que apareça alguma menina mais "carente" (tenho uma maneira tão fofinha de dizer as coisas ), uma identidade secreta dá sempre muito jeito. Deixo aos novatos o melhor conselho que me deram, se ainda não tiverem um alter-ego, é bom que o façam e rápido pois estão a brincar com o fogo! Apenas por uma vez, baixei a guarda e deu chatices, chatices e mais chatices… Nunca mais me voltam a apanhar na tramóia vulgarmente conhecida como: “Eu sou muito diferente das outras todas, tenho ética e princípios” (deves ter deves ) ou “é como se fosses família” (É verídico , estes “joguinhos” não têm mesmo limites )! Aposto que a sensação de deja vú é geral! Estas traiçoeiras emboscadas à nossa humanidade e consciência são bastante frequentes, mas há que perceber que 90% do que elas dizem é lixo e não deve ser levado a sério. Por muito que, de forma sorrateira, nos tentem emboscar é preciso ter consciência que se trata de uma guerra (metaforicamente falando, claro… ou não ) e nunca, nunca baixar a guarda! É obvio que todos somos seres humanos mas não se esqueçam que é mesmo por aí que elas atacam! Evitar misturas entre a nossa vida e as “meninas bem” é muito mais que um luxo, é uma necessidade básica para quem anda na má vida, uma identidade secreta é a maneira mais fácil e limpa de o fazer. Acredito que algumas das profissionais deste ramo até sejam de confiança (claro que acredito ) mas a probabilidade de as encontram é tão baixa que é mais fácil ganhar o primeiro prémio do Euromilhões.


Agora respondendo ao tópico... Pessoalmente gosto de criar várias identidades e até as elaboro um bocadinho (dou 2 nomes... prestigio ). Eu sei que nomes simples costumam chegar perfeitamente mas, por alguma razão que ainda não consegui compreender , costumam fazer-me quase sempre perguntas pessoais (Curiosidade: Isto acontece com todos?).


Relativamente às diferenças de comportamento, eu acho que têm sobretudo a ver com o facto de sabermos que não podemos baixar a guarda e, por isso, sermos muito mais frio e cautelosos.
GPs são sempre GPs e até nem convém tratar muito bem senão elas não largam...
[uma vez li aqui a teoria da pastilha elástica - escolher, pagar, comer, deitar fora, escolher outra e... recomeçar. Estamos a falar de serviços como um corte de cabelo ou uma massagem terapeutica (mentes pecaminosas não estou a falar daquelas que acabam com a "massagista" a cantar o fado ) pelo que nem convém dar confiança. Pronto eu não dou nomes falsos quando vou cortar o cabelo mas também não conto a minha vida!]


Lembrei-me agora de outra coisa, já repararam que a maioria das GPs são drogadas, alcoolicas ou fumadoras compulsivas? Sabemos lá nos se tão ca moca ou merda do genero (não é gente em quem se possa confiar um nico que seja )


No tópico também havia pergunta: porque elas também criam várias identidades? Simples, para nos poderem burlar e fugir para enganar outro!
Por acaso até sei o nome verdadeiro de algumas gp's (ou se calhar sou eu que penso que é o verdadeiro e ainda têm outro! )

O confrade envolvente toca algo no 1º post que me faz bastante sentido:

" se usam a hipocrisia, a falsidade, a aldrabice talvez não seja porque eles não seriam capazes de assumir os seus actos mas sim pela reprovação que sofreriam se os trouxessem para a luz do dia."

Acho que é por isto que me sinto bem neste forum, para alem dos amigos aqui posso ser que eu sou e dizer aquilo que faço sem problemas... e acho que todos nos no fundo gostamos de poder falar com outras pessoas que partilham o gosto por este Hobbie, que são como nós e que nos entendem

um dia em Cienfuegos conheci um punhareiro do Canada que já estava na casa dos 50 e contou-me durante umas 2 ou 3 horas as aventuras e desventuras dele ali fruto de mais de 20 viagens que ja tinha feito à ilha somente para "mongering"... as tantas falamos da dificuldade de contar aquilo que fazemos a outros e ele disse-me que ja tinha sido despedido pois tinha uma colega e um dia contou-lhe alguns promenores e mostrou fotos das viagens e passado pouco tempo foi despedido por assedio sexual pois a colega que segundo ele ela uma "vac* gorda e velha" ficou chocada com o que ouviu levou o assunto à administração da empresa.
Ele nao teve problemas em arranjar outro emprego pois era IT manager, contudo ficou-lhe e emenda e comprou um papagaio a quem ele me disse era a unica pessoa quem contava as historias.




A "bluntly no-nonsense approach" do Jimmy acho que deve ser algo a reter pelos confrades com menos experiencia nestas lides...

Apesar de muitas GPs saberem o meu nome e alguns pormenores da minha vida e nunca ter tido problemas com isso (o que iriam fazer? chatagem por ter usados os seus servicos?! so what?) é totalmente desaconselhável se tiverem o rabo preso com casamentos, namoradas, funcoes profissionais publicas, etc darem grandes detalhes sobre a vossa vida

As vezes algo feito com a melhor das intenções, poder correr mal e convém não esquecer que as GPs raramente tem algo a perder e na sua personalidades desenvolveram um instinto de defesa bastante primários e que se movem num sub-mundo onde abundam conhecimentos com pessoas das mais variadas areas e estratos sociais e que o que nao falta sao tótós que se derretem por fazer um favorzinho.


Claro que elas perguntam tudo e mais alguma coisa sobre nos, as vezes ate quando estão com a boca na botija ou a apanhar com ele... mas um gajo só reponde se quiser e aquilo que quiser...

E as vezes dizer que se é casado é melhor mesmo que não o seja pois assim elas ficam logo a perceber que não estamos interessados nem disponíveis... acho que afinal ainda vou comprar a aliança ao Jm

O post ja vai longo...

Do melhor que já li neste fórum!
No fundo, nós homens somos uns faceis (devem ser vestigios da cultura do cavaleiro ) e pensamos sempre que quando se faz o amor com alguém se estabelece uma relação (eu, se as encontrasse, falo com todas as civis com quem fiz o amor ). A verdade é que as gp's não funcionam assim e aproveitam-se destas fraquezas provocadas pelo cavalheirismo. Atacam da maneira mais traiçoeira possível!


A minha opinião pessoal, é que ir às GPs de vez em quando faz bem para destruir a ideia das princesas encantadas com que somos incutidos desde pequeninos. A cultura do cavalheiro não vai prevalecer no século XXI e esta é a maneira mais rápida de tomar consciência disso... (Atenção, apesar de tudo acho que não pode comparar uma put* a uma civil... há muita diferença a começar pela seriedade )

Já viram como é o proprio genero feminino que nos ajuda a superar o nosso padrão de comportamento (tratar uma mulher bem por defeito)? Há coisas curiosas

Save the Bitches porque afinal elas até têm alguma utilidade para além do obvio!




Isto tudo para dizer que recorro à identidade para me proteger das GPs... (para me proteger dos outros vou sorrateiro )

Provavelmente entendi mal o que li no início.
Não me pareceu que se deveria fazer o ataque a quem assim tem de viver.
Que também se aplica a quem tem de se defender de quem assim tem de viver.
E sublinho o tem. Que se aplica a ambos os lados da barricada.
Mas sim de enquadrar o porquê.
E aí surgiu-me a primeira dificuldade. A de saber porque se tem de assumir outra e/ou outras identidades. E é evidente que me pareceu ser uma forma de protecção ou de despiste de outras actividades de forma a não possibilitar a tal reprovação familiar, social ou outra.

Posto isto, estava num impasse e lá me desenrasquei como pude na minha anterior intervenção.

E isto porque de ataques e defesas todos sabemos um pouco.
Só que esbarramos na velha estória de quem é o primeiro a surgir, o ovo ou a galinha?

Se não tivesse havido os constrangimentos sociais em que as acompanhantes pobres foram sendo perseguidas ao longo do tempo e foram sobrevivendo as cortesãs “ricas” talvez não tivesse havido necessidade de encetar mecanismos de defesa.
Convenhamos que neste assunto quem foi perseguido e sofreu as consequências foram sempre elas. Pobres e ricas. Mas algumas destas últimas conseguiram beneficiar de uma protecção e de uma certa permissividade social.
Os hipócritas que se serviam delas, “apertados” quando identificados como utentes dos seus serviços, não hesitaram em as expulsar ou mesmo em as condenar ao degredo. E não só.
Vejo, por isso, com naturalidade que elas se defendam e que desconfiem sempre de quem lhes surge pela frente. E a melhor forma de se defenderem é a de atacarem se forem postas em causa. Daí, em parte, a curiosidade que revelam em estarem informadas.
O mesmo se passa com muitos de nós que, de beicinho feito, queremos saber tudo acerca delas de forma a podermos mais facilmente obter favores. E como elas são o que são, e assim as classificamos, há quem não hesite, em proveito próprio, em impor o conhecimento que delas têm obrigando-as muitas vezes a se degradarem.
Tudo isto é, provavelmente, mais velho que o …. !
Seria uma boa prática se tantos uns como outros dessem por terminada o relacionamento dentro dos moldes acordado. Isto é, contrato de prestação de serviço, serviço efectuado e pode voltar se precisar. Entretanto ninguém sabe de ninguém. Nem tenta saber.

Temos então a tal pescadinha de rabo na boca!

Caríssimos,

Eis um tópico que daria pano para mangas, alias... já deu!

Os confrades acima... já disseram tudinho, e não posso estar mais de acordo!

Todos nós temos uma privacidade, que devemos manter, que esta vida no minimo dupla... pode trazer muitas complicações.
Qual a dificuldade de mantermos uma identidade dupla... nos dias de hoje? Eu acho que quase nenhuma, e é do mais elementar bom senso... manter as aparências
Nós temos este hobby, elas têm uma segunda identidade por vergonha, mas... se acharem que lhes é benéfico, muitas GPs, podem tirar partido da situação.
Quantos de nós já não ouviram que fulano e sicrano... gostam disto ou daquilo, algumas GPs depois de terem mais confiança... contam histórias do arco da velha.
Já viram se nos acontece a nós? Uma bronca... e das grandes!

O seguro morreu de velho!

Um abraço a todos

Confrade Jimmy, gostei do post, concordo e e quanto ao verdadeiro nome das Gp s, para além do artístico, têm um 2º nome falso e para além desse ainda tem um outro e geralmente o verdadeiro não é aquele que se pensa é ..............outro !

Embora tenha o cuidado de deixar o carro afastado do puteiro, já aconteceu, pelo modo como dão as informações, "procura a loja x e me liga ....."(por ex), estacionar mesmo em frente da casa. Aí pela janela a gp não só vê o cliente como a matricula do carro.
E de acordo com aquilo que o confrade safado disse, haverá um totó que lhe vai fazer o favorzinho de neste caso, identificar pela matricula o proprietário do carro.....