Aqui transcrevo o link de um texto que encontrei na Internet, que parece ter sido escrito pela acompanhante Butterfly sobre a realidade dos fóruns de relatos de acompanhantes em Portugal.


http://www.freewebs.com/boxbox/anexoifora.htm

li atentamente e atento estou a este estudo, é mesmo um estudo?..inquiriu 20 foristas?? ui tantos...e deu para saber isso tudo? e tudo é mesmo assim como ela relata?.., nao creio..

Imparável Butterfly.Mesmo boa para escrever . A Isa devia,seriamente, pensar a editar um livro ( em 4 línguas) ou criar um site para testar os clientes com notas que vão dos “Clintons aos Marroquinos” , ou/e fazer entrevistas no lugar da Julía Pinheiro .
Concordo em 99 % com ela mas fiquei preocupado porque tenho um bom caro (entre Maybach e Clio), uma TV de Plasma (107 cm), uma mulher bonita, crianças numa boa escola, não tenho cão mas um peixe vermelho e duas tartarugas....
Afinal como uma pessoa tão culta e perfeita acabou put* (Só lhe faltava o corpo ,da fresca, de Lorena ,ver o PP) em vez de psicóloga freudiana ?
Avec mes salutations distingués et sans rancune j’éspère…My dear.

Interessante.......
Vou esperar pela continuação para tecer o meu comentário!

pelos vistos anda por aqui undercover.... Quem sera ela??

Vaidosa como ela é... ou é o Pedrassi ou o foulaam, os dois primeiros opinion leaders...

Porque no artigo em causa é focado com algum destaque este nosso fórum, não quero deixar de dizer alguma coisa. Só está disponível uma primeira parte do ensaio, pelo que estas observações só a ela se referem, reservando uma eventual opinião global para altura mais adequada, independentemente da anunciada análise s.w.o.t. - strengths, weaknesses, opportunities, and threats - e comportamental dos foristas referidos expressamente, que venha a ser feita pela autora. Assim:

• Ao apresentar o objectivo motivador dos fóruns não é referido o facto significativo de a maioria esmagadora dos escritos não serem de facto os TDs, mas diversão.

• A vanglória das intromissões duplamente encapotadas, é sobretudo no caso do nosso fórum uma glória vã e temo que revele um parti pris.

• O número referido de cerca de meia centena de profissionais citadas pelos foristas e que se repetem de fórum para fórum, não está nem perto da verdade. Só aqui estão referenciadas cerca de quatro centenas, entre elas a própria autora.

• “Geram assim um universo perfeitamente artificial, sem relevância para o próprio objectivo que devia animá-los de informação credível sobre prostitutas, e arrastam os falsos clientes/foristas, que por razões de inclusão no sub-grupo social; na tribo, procuram cativar maior destaque perante os seus pares, e marcam opinião como se houvessem mesmo vivido esperiências.” – quero presumir que não se refere ao nosso fórum…

• “Uma parte substantiva destes relatos é falsa, outra é tendenciosa, uma outra é dada por profissionais ligados à indústria de uma ou outra forma” – idem.

• No que respeita às práticas de risco, é ignorado ostensivamente o facto de existirem aqui vários tópicos sobre o assunto.

É muito interessante o tema em estudo, e por isso cumprimento a autora que se lança a tamanha tarefa, penso no entanto que este objecto em análise – os fóruns – deve ser tomado como uma manifestação de um divertimento, sem exagerar a seriedade científica de eventuais conclusões, que têm por base uma amostra confessadamente diminuta. Fico interessado na continuação.

Este texto já tem alguns meses. E até agora não teve continuação (nem terá provavelmente). É mais um dos muitos sites com a marca B. que vão sendo sucessivamente abandonados ou reformulados, sendo impressionante a produtividade de conteúdos na Internet da autora, que eu vou tentando acompanhar, com pouco sucesso.

Dificilmente será possível chamar a este artigo um "estudo", nem ela se propôs a realizá-lo. Para além de estar bem escrito (o que só poderá admirar quem não conhece a produção da autora), o texto, ou inicio de ensaio, parte de uma posição naturalmente contrária à existência de foruns deste tipo.
Digo naturalmente, porque é natural que uma acompanhante (qualquer acompanhante) esteja, por principio, contra a existência de sítios onde a informação sobre o mercado de prostituição seja partilhada entre clientes.

A partilha de experiências pode também ser resultado da necessidade de falar sobre uma actividade que muitos de nós realizamos em segredo, e isso em si nada tem de anormal, ao contrário do que B. insinua nas "breves notas". Mas a partilha de experiências e opiniões sobre serviços prestados (no mercado da prostituição ou qualquer outro) resultará sempre numa diminuição da assimetria de informação que existe entre clientes e fornecedores, e isso irá sempre "criar valor" para o cliente: remunerando melhor as melhores prestadoras, penalizando as piores; colocando pressão sobre as acompanhantes em relação aos custos e tipo de serviços prestados; e, principalmente, homogeneizando os preços praticados.

As estimativas que B. apresenta sobre uma suposta representatividade dos fóruns de prostituição, são contas grosseiras assentes sobres estimativas governamentais ainda mais grosseiras. É absolutamente impossível determinar o número real de clientes num mercado que, não sendo ilegal, não possui o mínimo controlo estatístico. Qualquer número será atirado a olhómetro, dependendo naturalmente do olho de quem o atira.

Mas ainda que a estimativa que menos de 1% dos clientes teriam acesso a este tipo de informação fosse correcta (o que duvido) a questão da "criação de valor" existente neste tipo de fóruns ainda seria válida. Dado que o universo de acompanhantes é muito inferior ao de clientes, e estando naturalmente todas elas (ou a maior parte, como a B.) atentas à pouca informação existente sobre este mercado, é aqui que elas realizam os seus pequenos "estudos de mercado", ou as suas comparações de valor (que por aí dizem ser bench-qualquer-coisa). Não deixa de ser curioso acompanhar a evolução de preços (para cima e para baixo) que vai existindo em acompanhantes (ou bordeis) referenciadas nos principais fóruns, bem como dos serviços que disponibilizam. Isso por si só indica que esta partilha de informação cria valor.
A "sondagem" que B. terá realizado junto de colegas será sempre, no mínimo, duvidosa.

Infelizmente para B. a tendência de mercado não é a que ela mais gostaria, tanto em termos de preço (que não julgo que a afecte significativamente) mas principalmente em termos de práticas, que ela não está disposta a realizar.

E aqui está uma irritação de B. que até será compreensível - a questão do sexo seguro. Embora o sexo em si nunca seja realmente seguro (a não ser com a nossa mão, fora o risco de cegueira...), os níveis de risco que estamos dispostos a correr (não falo apenas por mim, mas em termos gerais) são consideráveis. Ora quando indicamos isso mesmo em todas as avaliações que fazemos, estamos a pressionar o mercado (as fornecedoras) a correrem esses riscos, o que poderá potenciar o aumento de DST.
Mas o mercado é assim, a racionalidade da "mão invisível" é limitada, e não vale a pena tentarmos parar a onda com a mão. Aparentemente os clientes deste mercado estão dispostos a por em risco a sua saúde por minutos de prazer, e diversas prestadoras proporcionam tal infâmia. A médio prazo este é um rumo suicida? talvez seja. Mas seguramente não é a "bater" nos fóruns, ou insinuando a censura que se muda esta situação.
Eu também sei que a cada cigarro aumento o risco de doenças pulmonares, mas não estou a pensar viver para sempre...

A parte mais interessante do artigo está no último ponto - "um caso interessante", em que um ensaio da tal s.w.o.t. (como esta sigla me irrita!) prometida se esboça. Para além da massagem ao ego (merecida) a alguns camaradas foristas, ela levanta uma questão interessante que é a relação entre fóruns e a promoção de acompanhantes, porque estão naturalmente ligados.
Tenho apreciado o clima de liberdade que por aqui se vive, com acompanhantes em alegre cavaqueira (e natural promoção) com usuários do fórum. Mas o que irá acontecer no dia em que alguma, no seu pleno direito de usuária, criticar um forista (merecidamente ou não, não interessa) por uma avaliação negativa. Isto já aconteceu no "outro lado", e a resposta foi a brutidade normal (rua). Eu defendo que, dentro da urbanidade normal, o direito de resposta é imprescindível. E vocês?

Uma curiosidade:
Foi por causa deste texto que descobri o gp-pt, que já andava à procura à alguns meses, após as vagas de expulsões estranhas no gp-guia.