Ser anti social com os colegas de trabalho e o encarregado poderá dar despedimento?

- Bem, o problema é este, arranjei um emprego novo, a semana nr. 1 correu tudo muito bem, consegui socializar-me depressa,( até depressa de mais), comecei a contar a minha vida de punhateiro ( o meu maior erro ) aos meus colegas de trabalho, na segunda semana, comecei a ser discriminado, devido a minha altura e o facto de ser punhateiro, ameacei os meus colegas que ia sair da zona de refeitorio deles...
... Entretanto até a semana que está a passar, assim aconteceu saí a beira deles, e estou sozinho. Entretanto fui para uma secção que por azar, estou a trabalhar também com um daqueles filhos da .... que ainda está em formação ao mesmo tempo que eu, mas anda a dar demasiada graxa ao chefe de equipa, e o filho de uma grande XXX, já quer mandar em mim.
Como não bastasse, eu trabalho bem... alias... demasiado até e o encarregado geral, olha mais para esse malandro, que é mesmo malandro, ou seja não faz nenhum, do que para mim.... resultado, fiz um corte geral na minha simpatia e comecei a ser murcão e anti social, e agora o encarregado anda em cima de mim constantemente, mas penso que por ser anti social, não queira dizer que seja mal educado.

Será que isso pode afectar o despedimento?

Depende de tanta coisa. O que não falta aí são bestas a trabalhar que por serem competentes naquilo que fazem continuam a ter trabalho. Isso parece-me tudo um bocado de paranóia por teres contado (erradamente, mas isso já tu sabes) detalhes da tua vida que devias ter omitido. É certo que ninguém te devia julgar por isso, pois a tua vida é a tua vida, mas já se sabe que isso não funciona assim no mundo real.

Desde que não estejas a ser mal-educado com as pessoas, não vejo o problema. Se as pessoas são simpáticas contigo, mas tu não és de volta, não é bonito, mas não estou a ver quem te despediria por causa disso, mas o caso pode mudar de figura se estás em competição com alguém por um lugar (X é mais simpático que Y, logo X fica e Y vai).

No teu lugar, faria o meu trabalho, com o menor número de chatices possíveis e aproveitava para mandar uns CVs, já que me parece claro que nunca estarás à vontade no sítio onde estás agora.

Neps, há dias e dias, mas convém não arranjar conflitos... o confrade deve ignorar!

Eu por acaso falo da minha vida de putanheiro e afins a alguns colegas, mas também são colegas com os quais vou pros copos e clubs de strip. Mas é preciso cuidado com os outros pois há sempre "campeões" ou "santinhos" que apontam o dedo e nos julgam. Devemos conhecer primeiro as pessoas.. tem muita gente que não merece a nossa simpatia, apenas um bom dia / boa tarde.

Conflitos e rivalidade no local de trabalho são muito comuns, eu tento dar-me sempre bem com toda a gente (erro pois nem toda a gente merece), mas tenho muitos colega em conflitos, que não se podem ver a frente, com quexinhas, com manias de superioridade, e até grupinhos existem.

Então entre mulheres é mesmo complicado, tenho algumas amigas que sempre que estou com elas se queixam de outras colegas toinas que pensam que mandam e que são muito estúpidas e desagradáveis.

Mais uma nota, nem sempre encontramos o sitio certo para trabalhar, tudo depende das pessoas, a gente tem que se sentir bem no local de trabalho. E sim acho que todos já sentimos discriminação por parte de alguns colegas e muitas vezes por sermos correctos, amigos, diferentes.

É uma realidade!

Pois, o confrade foi tenrrinho e sem querer forneceu munições ao inimigo.

Eu manteria distancia em relação a assuntos privados com essa gente e manteria toda a colaboração e disponibilidade nos assuntos profissionais.

Ao mesmo tempo ia procurando outro poiso para o caso da coisa dar para o torto.

Boa sorte

Partindo principio que o confrade está titulado por um contrato de trabalho (CT), sem periodo experimental (obriga forma escrita) a cessação do mesmo por iniciativa do empregador, vulgo despedimento, pode ocorrer, suncintamente, das seguintes formas:

Se,

- contrato a termo certo: Através da caducidade, com o decorrer do termo e com o envio do respetivo aviso prévio
(15 dias para o empregador, 8 para o trabalhador)
- Contrato a termo incerto: Quando o motivo que fundamentou a celebração desse contrato tiver desaparecido
(ex: substituição de um trabalhador por baixa médica, prolongada, trabalhadora grávida, tarefa ou obra de duração
incerta, etc..) e apenas procede com o respetcivo aviso prévio nos termos do ponto anterior:

Contrato sem termo (efectivo)

- Por extinção do posto de trabalho: Cumprimento de formalidades e dos requisitos da extinção (menor antiguidade no
posto de trabalho, inexistência de contratos a termo para a mesma função et..). Os motivos da extinção, deverão estar
devidamente fundamentados, sendo da competência do empregador justificá-los
- Por justa causa objectiva: Sempre precedido de um Procedimento Discipinar, com nota de culpa para
defesa do trabalhador e decisão do empregador 1 mês após resposta à nota de culpa. Este procedimento também se
pode aplicar no caso o contrato ser a termo (certo ou incerto) existindo matéria do foro disciplinar.

Ainda há a possibilidade de cessação do CT, através de processo de Despedimento Colectivo (envolvendo no minimo 2 trabalhadores e com formalismo semelhante à extinção do posto de trabalho) e Despedimento por Inadaptção, aqui muito dificil de efectuar. Quer uma quer outra, aparentemente não se aplicam à situação do confrade.

Posto isto, só através de um Processo Disciplinar é que poderá ser despedido. Se não recebeu qualquer notificação não tem que se preocupar.

Como refere que é um bom funcionário (atenção aos novos critérios para extinção de posto de trabalho que vão valorar a Avaliação de Desempenho...) não deve se stressar. Acresce que não conheço juridprudência de nenhum Tribunal (quer de 1ª instância quer da Relação) que tenha "validado" uma cessação de um CT por alguém ser anti-social .

Espero ter ajudado

As tipicas ameaças verbais de despedimento... Possivelmente arrependido do meu antigo posto de trabalho... ganhava menos, e era explorado, mas em questão de finalidade de "genica" não era tão ameaçavel

espero que tenhas aprendido a liçao
nunca falar demais
boa sorte

Algumas regras para a selva do dia-a-dia laboral:

1) Nunca dar mais informações pessoais do que aquelas que se recebem

2) Entre ser uma pessoa dada e uma pessoa reservada mas com capacidade de surpreender, mais vale a última. É preferível ser misterioso com um toque de imprevisibilidade, do que saberem o teu baralho completo, e te lerem completamente.

3) Categorizar os colegas de trabalho:

- aqueles que confias (raramente mais do que dois)
- aqueles com os quais tens empatia, mas tens de saber lidar (ouvir mais, puxar por eles na opinião relativamente a terceiros)
- aqueles que necessitas de lidar todos os dias, mas são falsos como tudo (colegas de Depto, colegas de outras estruturas relacionadas, chefes). O trabalho é relembrá-los constantemente que necessitam de ti
- aqueles que se colam a ti e ao teu trabalho. O trabalho é também usá-los em questão que necessitas, criar um quid pro quo, se possível
- os colegas porreiros, que servem para as banalidades e palhaçadas
- os que te deixam indiferente, não te dizem nada, não trabalhas com eles, não te servem para nada. No máximo, conversa de elevador mas tu fazes as perguntas e direccionas a conversa. Nunca se sabe o que podes sacar.

4) Categorizar os teus contactos externos, que lidam contigo enquanto representante da empresa, mais ou menos nas mesmas linhas que acima. Tanto podes ficar a saber mais da tua empresa, como das empresas com quem trabalha, gerindo melhor o teu dia-a-dia, e a médio/longo prazo, a tua carreira.

5) Saber desligar. É importante manter relações profissionais fora do horário mas no âmbito do panorama geral, ou da amizade (aqueles muito poucos contactos). Aqueles 15 assuntos do dia-a-dia que tenho para Segunda 9h, ficam para Segunda 9h. Desligando, estou melhor preparado para os atacar.

6) Des-sexualizar colegas de trabalho. Custa imenso, mas sexo geralmente é poder no âmbito laboral. Se não tens a certeza que o poder está pelo menos equilibrado para os dois lados, podes cair numa situação complicada.


Parece um pouco cínico, mas é o resultado de uma aprendizagem. O mundo laboral pode ser um mundo cão.

Sabendo que esse trabalho deve tar por um fio quer pelo "AUTO-Despedimento", pk n m parece que vas aguentar isso para o resto da vida.. ou pelo "Despedimento Normal" ficam aqui umas dicas a aplicar já no próximo

"5 Topicos de conversa a EVITAR no local de trabalho"

É um facto que passamos mais tempo com os colegas de trabalho do que com a família e os amigos e um estudo recente afirma que numa semana útil composta por 40 horas, três são passadas na conversa… sobre assuntos que pouco ou nada têm a ver com a esfera profissional. Embora seja fácil criarmos amizades e procurarmos apoio no escritório (dado o tempo que lá passamos) existem cinco temas de conversa que são completamente tabu.

Religião e política. A religião e a política podem ser consideradas dois versos da mesma moeda – ambos são temas pessoais, sensíveis e controversos. Precisamente por serem tudo isto é que devemos ser discretos na sua abordagem: ninguém gosta de ouvir que a sua crença ou o seu partido é, para os outros, uma grande farsa; ou então, sentir que alguém está a tentar impingir-lhe determinada fé ou um conjunto de princípios políticos. O respeito é o melhor caminho, mas manter estes assuntos fora do escritório é mesmo o ideal (incluindo manifestações dos mesmos através de imagens, estátuas ou outros objectos). Discussões religiosas e políticas podem incendiar um ambiente de trabalho e, pior, criar divisões do género “nós” e “eles”… é por isso mesmo que não são para aqui chamadas.

Dinheiro. Por mais apaixonados que estivermos pelo nosso emprego, o salário é uma das nossas principais motivações profissionais e aquilo que nos dá um sentido de satisfação (ou não) no final do mês. No meio de tudo isto, subsiste uma enorme curiosidade em saber quanto ganham todos os outros colegas e tenta-se descobrir a todo o custo o valor desse vencimento. Evite esse tipo de estratégia porque quando souber, ou vai sentir-se injustiçado e com ciúmes, ou então superior e convencido. Adicionalmente, deve evitar gabar-se sobre o que comprou, as férias paradisíacas que vai fazer, quantos carros tem na garagem e a promoção do marido… as pessoas querem saber e podem usar este tipo de informação contra si – na hora de pedir um aumento por exemplo.

Sexo e relacionamentos. Zangou-se com o namorado, não dormiu nada e é a primeira coisa que desabafa com os colegas mal se senta ao computador. Certo? Errado! Embora possa não parecer, as pessoas não estão realmente interessadas e se fizer um hábito de revelar todo o tipo de pormenor acerca da sua relação podem acontecer duas coisas: os seus colegas vão fazer de tudo para o evitar e está a dar-lhes lenha para atiçar a fogueira da fofoquice. A relação com o seu namorado ou a sua mulher é privada e deve mantê-la assim; caso contrário, corre o risco de expô-la a todo o escritório. O mesmo aplica-se àquilo que acontece (ou não) debaixo dos seus lençóis – nunca se esqueça que está num ambiente sério e profissional, e não num jantar de mulheres ou num bar com os amigos a relatar as suas noites de amor louco.

Problemas pessoais. A tentação de desabafar com um colega de trabalho extremamente simpático sobre as suas dívidas, a doença da sua mãe ou o seu divórcio é sempre muito grande, especialmente naqueles dias “não”. No entanto, é preciso relembrar que a maioria dos colegas de escritório é apenas isso… colegas. Num ambiente profissional as pessoas não têm tempo, nem paciência para estar a ouvir as queixas constantes do colega do lado – afinal, todos nós temos os nossos próprios problemas. Para além do mais, este tipo de conversa pode distraí-lo do trabalho (a si e aos outros), colocar em dúvida as suas capacidades profissionais e até prejudicar a sua reputação. Em momentos mais difíceis, é preferível ter uma conversa séria com o director, expor a situação e tirar uns dias para resolver os seus assuntos… antes que lhe chegue aos ouvidos de outra forma.


Fofoquices profissionais. A tentação é enorme, a pressão que o rodeia não ajuda, nem o facto de estarem todos no mesmo barco – o que é que acontece? Fofoquice colectiva sobre a discussão entre a secretária da administração e a directora de recursos humanos que alguém ouviu, o vestido horroroso da rapariga que trabalha no departamento comercial ou o facto de alguém ter visto o director a almoçar com uma mulher muito atraente, que não a sua esposa. É muito fácil deixarmo-nos levar por este tipo de conversa – afinal todos estão a alinhar – mas as fofoquices no local de trabalho são viciantes, perigosas e reflectem-se negativamente na produtividade. Para além disso, as paredes têm ouvidos e mesmo que as suas sejam à prova de som, há sempre alguém que, mais cedo ou mais tarde, de forma consciente ou inconsciente, deixe escapar algumas das palavras proferidas nesse dia.

este tópico recorda a "história" do fulano que foi despedido por ser "anti-social"

já desempregado, certo dia foi convocado para se apresentar no centro de emprego para fazer uma entrevista
depois de apresentar o currículo e contar a vida profissional, perguntaram-lhe o que gostaria no novo emprego
respondeu que gostaria de um emprego onde passasse muito dinheiro e tivesse um gabinete com boas vistas

passados quinze dias estava a trabalhar ! onde ? como portageiro em Alverca

"Algumas regras para a selva do dia-a-dia laboral:

1) Nunca dar mais informações pessoais do que aquelas que se recebem

2) Entre ser uma pessoa dada e uma pessoa reservada mas com capacidade de surpreender, mais vale a última. É preferível ser misterioso com um toque de imprevisibilidade, do que saberem o teu baralho completo, e te lerem completamente.

3) Categorizar os colegas de trabalho:

- aqueles que confias (raramente mais do que dois)
- aqueles com os quais tens empatia, mas tens de saber lidar (ouvir mais, puxar por eles na opinião relativamente a terceiros)
- aqueles que necessitas de lidar todos os dias, mas são falsos como tudo (colegas de Depto, colegas de outras estruturas relacionadas, chefes). O trabalho é relembrá-los constantemente que necessitam de ti
- aqueles que se colam a ti e ao teu trabalho. O trabalho é também usá-los em questão que necessitas, criar um quid pro quo, se possível
- os colegas porreiros, que servem para as banalidades e palhaçadas
- os que te deixam indiferente, não te dizem nada, não trabalhas com eles, não te servem para nada. No máximo, conversa de elevador mas tu fazes as perguntas e direccionas a conversa. Nunca se sabe o que podes sacar.

4) Categorizar os teus contactos externos, que lidam contigo enquanto representante da empresa, mais ou menos nas mesmas linhas que acima. Tanto podes ficar a saber mais da tua empresa, como das empresas com quem trabalha, gerindo melhor o teu dia-a-dia, e a médio/longo prazo, a tua carreira.

5) Saber desligar. É importante manter relações profissionais fora do horário mas no âmbito do panorama geral, ou da amizade (aqueles muito poucos contactos). Aqueles 15 assuntos do dia-a-dia que tenho para Segunda 9h, ficam para Segunda 9h. Desligando, estou melhor preparado para os atacar.

6) Des-sexualizar colegas de trabalho. Custa imenso, mas sexo geralmente é poder no âmbito laboral. Se não tens a certeza que o poder está pelo menos equilibrado para os dois lados, podes cair numa situação complicada.


Parece um pouco cínico, mas é o resultado de uma aprendizagem. O mundo laboral pode ser um mundo cão."

nem mais confrade savalas e com a crise k vivemos cada vez temos de saber lutar pela nossa segurança já não há mais empregos á nossa espera no caso de perdermos o k temos como havia há 15-20 anos atrás quando me o iniciei no mercado de trabalho , as pessoas são cada vez mais sofisticadamente falsas do k eram. a camaradagem no emprego nessa altura gerava boas amizades, amigos com quem iamos ás meninas, beber uns copos etc
regra nº 1 do clube de luta(emprego) nunca confiar em ninguém

Savalas, essa sistematização foi superiormente elaborada.
Eu somente retirava "aqueles que confias" da equação.
Eu não confio em ninguém que trabalhe comigo, e jamais confiaria a informação de ser putanheiro a qualquer pessoa da empresa onde eu trabalho/venha a trabalhar.

O que se passou contigo é a célebre dor de corno, ou o medo que vás lá a casa desentupir a canalização. Mas não há inconveniência legal em ser Anti-Social em contexto profissional. Até porque hoje em dia o mundo está cheio de lambe botas, malta que trabalha na horizontal e pessoas pelas quais, quem faz as coisas acontecer e as faz bem, está-se positivamente a cagar para as incoveniências que gera esse alheamento. Eu considero-me um desses, e até faço por criar distanciamento com o meu próprio patrão, mas dou sempre uma no cravo e outra na ferradura só para não fechar a porta definitivamente a oportunidades futuras.

Também não é líquido que essa estratégia tenha vantagens para além do gene egoísta que a usa para se proteger de ameaças externas.
Ou tu serás uma pessoa muito profissional e com uma personalidade muito forte, ou, a prazo, também te irás cansar dessa situação de isolamento.

Por vezes, mostrar alguma vulnerabilidade tem as suas vantagens.
Especialmente no âmbito do ponto 4) que o Savalas expõe.

Mete um sorriso nos lábios e segue em frente.
Mas nunca deixes de ter um sorriso nos lábios.
Quando tu deixares de o apresentar, é sinal que o outro lado conseguiu incomodar-te.

boa sorte.

o confrade erosman parece ser sábio nesta matéria, concordo em pleno com o diz, o local de trabalho é mesmo isso e apenas isso, devemos guardar o melhor para nós, porque acreditem que qq colega de trabalho é capaz de nos fazer a cova para poder subir no poleiro
estejam sempre alerta mas de forma sociável sem entrar em conflitos
a nossa vida privada é mesmo assim que deve continuar,