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Poema https://gp-pt.net/forum/viewtopic.php?f=34&t=54030 |
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Autor: | Atrásderabos [ 14 Mai 2016 ] |
Assunto da Mensagem: | Poema |
E para começar bem este fim-de-semana cá vai um poema de Carlos Drummond de Andrade: A bunda, que engraçada A bunda, que engraçada. Está sempre sorrindo, nunca é trágica. Não lhe importa o que vai pela frente do corpo. A bunda basta-se. Existe algo mais? Talvez os seios. Ora — murmura a bunda — esses garotos ainda lhes falta muito que estudar. A bunda são duas luas gêmeas em rotundo meneio. Anda por si na cadência mimosa, no milagre de ser duas em uma, plenamente. A bunda se diverte por conta própria. E ama. Na cama agita-se. Montanhas avolumam-se, descem. Ondas batendo numa praia infinita. Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz na carícia de ser e balançar Esferas harmoniosas sobre o caos. A bunda é a bunda redunda. |
Autor: | Real Stallion [ 14 Mai 2016 ] |
Assunto da Mensagem: | Re: Poema |
Este é mais fofinho! ![]() Cú, Porteira redonda Cercada de fios de cabelo Por onde passa o sinuelo Das tropas que vem do bucho Pra conservar as tuas pregas Não precisa muito luxo É só limpar com macegas No velho estilo gaúcho Te saúdo cu de índio xucro Sovado de tanta bosta Por que coragem tu mostra Quando a merda vem a trote E se ela é meio dura Devagar tu não te apura Pra evitar que te maltrate Velho cu miserável Sempre de boca pra baixo Pois sendo cu de índio macho Desses que caga em tarugo E nunca deixa refugo Se alguma merda carregas É só limpar com macegas Ou mesmo usando um sabugo Mártir do corpo Malquisto e desprestigiado No mais das vezes cagado E enferrujado na rosca Teu destino é coisa tosca Pois enquanto a vida passa A boca bebe cachaça E tu sempre a juntar mosca.. Ary Toledo. |
Autor: | Atrásderabos [ 14 Mai 2016 ] |
Assunto da Mensagem: | Re: Poema |
Real Stallion Escreveu: Este é mais fofinho! ![]() Cú, Porteira redonda Cercada de fios de cabelo Por onde passa o sinuelo Das tropas que vem do bucho Pra conservar as tuas pregas Não precisa muito luxo É só limpar com macegas No velho estilo gaúcho Te saúdo cu de índio xucro Sovado de tanta bosta Por que coragem tu mostra Quando a merda vem a trote E se ela é meio dura Devagar tu não te apura Pra evitar que te maltrate Velho cu miserável Sempre de boca pra baixo Pois sendo cu de índio macho Desses que caga em tarugo E nunca deixa refugo Se alguma merda carregas É só limpar com macegas Ou mesmo usando um sabugo Mártir do corpo Malquisto e desprestigiado No mais das vezes cagado E enferrujado na rosca Teu destino é coisa tosca Pois enquanto a vida passa A boca bebe cachaça E tu sempre a juntar mosca.. Ary Toledo. O Outro é mais kinky |
Autor: | erosman [ 14 Mai 2016 ] |
Assunto da Mensagem: | Re: Poema |
continuando para cu... de Manuel Maria du Bocage Piolhos cria o cabelo mais dourado; Branca remela o olho mais vistoso; Pelo nariz do rosto mais formoso O monco se divisa pendurado: Pela boca do rosto mais corado Hálito sai, às vezes bem asqueroso; A mais nevada mão sempre é forçoso; Que de sua dona o cu tenha tocado: Ao pé dele a melhor natura mora, Que deitando no mês pode gordura, Féitdo mijo lança a qualquer hora: Caga o cu mais alvo merda pura; Pois se é isto o que tanto se namora, Em ti mijo, em ti cago, ó formosura! outro do mesmo génio Vai cagar o mestiço e não vai só; Convida a algum, que esteja no Gará, E com as longas calças na mão já Pede ao cafre canudo e tambió: Destapa o banco, atira o seu fuscó, Depois que ao liso cu assento dá, Diz ao outro: "Oh amigo, como está A Rita? O que é feito da Nhonhó?" "Vieste do Palmar? Foste a Pangin? Não me darás notícias da Russu, Que desde o outro dia inda a não vi?" Assim prossegue, e farto já de gu, O branco, e respeitável canarim Deita fora o cachimbo, e lava o cu. |
Autor: | putiele [ 15 Mai 2016 ] |
Assunto da Mensagem: | Re: Poema |
meu gg. A cada passo que dou fico a imginarte. Como será meu gg |
Autor: | Atrásderabos [ 15 Mai 2016 ] |
Assunto da Mensagem: | Re: Poema |
erosman Escreveu: continuando para cu... de Manuel Maria du Bocage Piolhos cria o cabelo mais dourado; Branca remela o olho mais vistoso; Pelo nariz do rosto mais formoso O monco se divisa pendurado: Pela boca do rosto mais corado Hálito sai, às vezes bem asqueroso; A mais nevada mão sempre é forçoso; Que de sua dona o cu tenha tocado: Ao pé dele a melhor natura mora, Que deitando no mês pode gordura, Féitdo mijo lança a qualquer hora: Caga o cu mais alvo merda pura; Pois se é isto o que tanto se namora, Em ti mijo, em ti cago, ó formosura! outro do mesmo génio Vai cagar o mestiço e não vai só; Convida a algum, que esteja no Gará, E com as longas calças na mão já Pede ao cafre canudo e tambió: Destapa o banco, atira o seu fuscó, Depois que ao liso cu assento dá, Diz ao outro: "Oh amigo, como está A Rita? O que é feito da Nhonhó?" "Vieste do Palmar? Foste a Pangin? Não me darás notícias da Russu, Que desde o outro dia inda a não vi?" Assim prossegue, e farto já de gu, O branco, e respeitável canarim Deita fora o cachimbo, e lava o cu. Não é bem um poema de homenagem ao cagueiro. |
Autor: | erosman [ 16 Mai 2016 ] |
Assunto da Mensagem: | Re: Poema |
mas é um alerta para o k pode sair dele ![]() |
Autor: | Atrásderabos [ 16 Mai 2016 ] |
Assunto da Mensagem: | Re: Poema |
erosman Escreveu: mas é um alerta para o k pode sair dele ![]() E que por vezes nos pode proporcionar surpresas desagradáveis (não que seja isso que me detenha de partir uma bilha mas pronto) |
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